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História Casamento sob suspeita - Second Season - Dorme comigo?


Escrita por: igabz

Notas do Autor


Desculpem esse lixinho depois de quase dois meses sem atualizar nada, but eu estava sem notebook (mommy ta me deixando mexer no dela agora) e as coisas não tão legais >C
Agradecer pelos comentários e favoritos, seja bem vinda as novas peoples KKK e as velhas tbm u-ú!
Degustem sem moderação!

Capítulo 12 - Dorme comigo?


 

"Point Of View Valentina BIeber"

"A ventania forte, de repente se tornou vento sussurrante".

Meus olhos novamente vaguearam pela mesa encontrando os dele. Sorri ao notar como, desde o dia em que Justin e eu conversamos e nos acertamos, eu sinto meus ombros leves como se uma grande carga tivesse sido retirada dali. Novamente um sorriso surgiu nos meus lábios enquanto levava outra garfada à boca, um típico “jantar em família”, com a diferença de que não está toda a família aqui. Pattie foi passar uma temporada com a Jazmyn, que está para ter um bebê, a Quenzy está se entendendo com o Derek, apesar de ainda não morarem juntos novamente, já a dona Miley está de namoro firme com um Patrick, bem eu não o conheço, mas desejo sempre tudo de bom para a minha doidinha.

— Muito pensativa hoje. – Comentou o Justin me fazendo encará-lo. O clima entre nós dois ainda não está cem por cento, me fazendo ficar um tanto ansiosa quando ele está ao meu redor e ele sempre está ao meu redor. Desde o veredito de “estamos juntos novamente”.

— Pensando na família. – Murmurei dando uma olhadela para a Kyra, que comia tudo muito rapidamente. — Come devagar, Kyra. – Falei, ela apenas sorriu para mim mostrando as covinhas. Ela me tem enrolada no seu dedinho e sabe disso.

— Mmmm. – Murmurou Bieber me fazendo encará-lo e sorrir. Ele está muito cauteloso comigo e isso me deixa mais apreensiva do que o normal.

Ele não tentou me beijar nenhuma vez.

E isso frustra, afinal... Estamos... Casados? Namorando seria uma denominação melhor.

Mas ele não tenta uma intimidade, desde aquele beijo quente na cama dele... Quero dizer, eu deixei claro que não iríamos transar na semana seguinte e nem dormiríamos juntos, ainda. Mas isso não significa que ele tenha que me tratar como uma peça de porcelana sempre me cercando, entretanto nunca realmente tocando.

Com o fim do momento “jantar em família” a Kyra subiu para o quarto dela, brincar com o iPad que o Justin deu a ela, ficamos apenas Justin e eu na sala principal. Nós parecemos àqueles casais adolescentes que vão se apresentar a família e ficam completamente nervosos que nem sabem como agir. Deus! Eu realmente estou me sentindo uma adolescente agora. Mordi o lábio dando uma olhadela para o Justin.

Seus cabelos estavam um tanto bagunçados, o que lhe dar um ar de “sexy” que o normal, eu realmente me senti uma adolescente ficando sozinha com o namorado em casa. Ao menos é o mesmo sentimento que li nos livros. Espalmei a mão no sofá, entre mim e ele.

Olhei a aliança ali, no meu dedo. No seu lugar... Mas logo uma mão maior estava sobre a minha, a mão dele. Levantei os olhos batendo os cílios na sua direção. Seus dedos estavam no meio dos meus, tomando um pouco de fôlego e coragem, aproximei meu corpo do seu com nossas pernas se tocando. Meu vestido acabou subindo um pouco, enquanto a calça dele não saiu do lugar. Sorri de lado para ele. Sentindo um pouco mais de coragem, passei a minha mão livre pela lateral do seu rosto... A barba não estava completamente raspada... Uma sensação que fez minha pele arrepiar. Meu sorriso alargou-se, enquanto eu aproximava meu rosto do dele. Quando enfim, depois de quase uma semana, nossos lábios se tocaram... Mmmm, uma sensação de frenesi atingiu o meu corpo por completo.

Virei meu corpo ficando completamente de frente para ele, com as minhas duas mãos em cada lado do seu rosto, enquanto as dele migraram para a minha cintura, apertando-a. Nosso beijo logo se aprofundou quando o Justin começou a aproveitar assim como eu, Deus que saudades dele... Que sede dele.

Ele me levantou minimamente, fazendo eu me sentar no seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo. Nossos corpos se chocaram ainda com a roupa nos impedindo de um contato ainda mais profundo. Senti meu rosto esquentar com pensamentos quentes que eu comecei a ter, ao sentir a língua do Justin brincando com a minha, e logo após com meus lábios. O beijo não foi assim tão longo, mas foi profundo e cheio de mais promessas. Cheio de amor.

Suas mãos ainda na minha cintura, apertaram-me contra o seu corpo, em um abraço sensual e quente. Meus sentidos se aguçaram, fazendo-me puxar os cabelos da sua nuca. Ele pois fim ao beijo, mordendo meus lábios. Deus ele é tão bom.

Nos olhamos nos olhos e senti meu rosto quente, escarlarte com certeza.

Um dedão dele passeou pela minha bochecha indo em direção ao meu lábio inferior – ainda inchado pós beijo – que ele apertou. Um sorriso sexy se formou nos seus lábios, fazendo seus belos dentes brancos aparecerem.

— Eu achei que nós fossemos ir devagar... – divagou, eu soltei uma risadinha nervosa. Tentando sair do seu colo, daquela posição intima, mas ele segurou firmemente na minha cintura com apenas um dos braços.

— Bom, pelo o que eu saiba namorados compartilham beijos e momentos... Íntimos. – Falei dando graças a Deus por não gaguejar. Ele mordeu o lábio inferior me fazendo fazer o mesmo.

—Não os morda. É uma tentação a mais. – Sentenciou ele. Aproximando nossos rostos e mordendo levemente meu lábio. Extremamente sensual. — E eu irei lembrar sobre os beijos e momentos íntimos. – Confidenciou, eu sorri me acalmando no seu colo. Aproximei meu rosto do seu peito, me aconchegando ali.

De forma errada nos conectamos anos atrás, não foi a maneira mais convencional, mas... Simplesmente nos conectamos, e eu espero que essa conexão dure muitos e muitos anos. Pensei com um sorriso bobo no rosto.

 

***

Na manhã seguinte, acordei mais leve e mais... Feminina? Ai meu Deus, eu realmente não tenho experiência nenhuma em relacionamentos e de novo eu me vejo em um relativamente estranho, mas em aspectos completamente diferentes. Mas como eu prometi a minha mãe, vou deixar o passado onde ele está e seguir com o futuro.

Saí da cama indo fazer a minha higiene matinal, uma longa segunda-feira pela frente.

Já arrumada e organizada, fui ao quarto da Kyra batendo suavemente na porta antes de entrar, a cama estava bagunçada e sem nenhum sinal da menina, ao abrir a porta do banheiro notei que o chuveiro estava ligado e ela banhando.

— Se banhe e vista, vou esperar lá em baixo. – Falei assustando-a, o que quase a fez cair.

— Tudo bem, Tia Valle. – Ela disse depois de se estabilizar. Saí do banheiro deixando-a a vontade.

A senhora Gabriela estava terminando de organizar a mesa de café da manhã, ao olhar o relógio da sala de jantar, notei que eram 07h01, extremamente cedo considerando os outros dias em que acordei mais tarde. Não demorou muito e estávamos todos sentados à mesa prontos para nossa primeira refeição do dia, café da manhã.

 

***

O dia transcorreu bem, tudo como esperado. Disse para o motorista ir pegar a Kyra na escola hoje, porque teríamos à tarde das garotas, Miley, Maquenzy e eu. Sorri ao avistá-las sentadas em uma mesa numa sorveteria, em um shopping.

— Boa tarde pessoas lindas. – Murmurei com um sorriso de felicidade estampado no rosto, o que fez as duas me olhar desconfiadas

— Mmmm, esse sorrisinho de felicidade tem algum significado? – Perguntou a Quenzy, bufei em resposta.

— Ou melhor, um nome? Talvez Justin Bieber. Acertei? – Perguntou a Miley, o que me fez voltar a rir. As duas me acompanharam.

—Muito bem mocinhas, como está a vida de cada uma? Já faz alguns dias que não nos falamos. – Murmurei, enquanto o garçom vinha nos atender, pedimos sorvetes e logo ele se foi.

—Eu e o Derek estamos realmente nos entendendo bem agora, ele é carinhoso, atencioso, mas ainda não acabou com nossas briguinhas que resultam sempre em... – Ela corou.

— Sexo! – Ressaltou a Miley, me fazendo rir. — Patrick e eu fomos a LA e eu fiquei de topless na praia com ele. Foi uma sensação boa. – Informou a Miley me fazendo corar.

—Você ficou de topless com ele? – Perguntei me sentindo extremamente tímida. Ela sorriu notando, e apenas deu de ombros.

— Às vezes vocês duas são muito puritanas. – Falou a Miley.

Começamos a conversar sem fim, falando de tudo, os nossos relacionamentos, enchemos a Miley de perguntas, de como ela conheceu o tal Patrick e quando iremos conhecer o felizardo. E elas não me deixaram escapar, acabei soltando o que rolou entre eu e o Justin, inclusive nosso amasso no sofá da sala. Claro que a Miley soltou uma piadinha falando que tirava o “puritana” e acabamos rindo muito, e conversando sobre bobeiras femininas, também.

A tarde passou muito rápido conosco conversando, os filhos da Quenzy estavam lá em casa, então ao terminarmos nosso passeio pelo shopping fomos para a minha casa... Minha casa, quem diria que eu estaria me sentindo tão feliz e a vontade assim na casa que eu sempre falei apenas como a do Justin. Como a vida é louca. E surpreendente, no meu caso, nem tanto assim. No caminho até a minha casa, fiquei imaginando no que o Justin me falou, sobre o seu “eu te amo”, eu ainda não falei nada sobre isso depois da nossa volta real, quero dizer, eu não expressei em palavras o que eu sinto por ele, apesar de imaginar que o mesmo saiba muito bem os sentimentos que guardo para ele.

Em casa, enquanto as crianças ainda brincavam, ficamos as três tagarelando, e as duas – Miley e Quenzy – querendo me contar em detalhes suas experiências em locais públicos, eu realmente não merecia isso. Elas falavam até do tamanho do... Bem, da intimidade deles. E queriam que eu falasse da minha com a do Justin, claro que a Miley logo fez uma brincadeira de que eu depois de tanto tempo sem sexo tinha voltado a ser virgem e que esperava que o “instrumento” do Justin não fosse tão grande como aparentava, porque eu teria “probleminhas”, ri tanto que chorei.

Afinal eu já o senti dentro de mim, não que realmente seja pequeno, mas... Bem, isso é constrangedor até de pensar.

Já pela noite, sozinha com a Kyra esperando o Justin chegar da empresa, o meu telefone tocou era o detetive que eu contratei para encontrar o meu pai.

Alô? – Falei.

Senhora Bieber?

Sim, ela mesmo. Alguma novidade?

Bem, sim. Tenho. Eu revirei muitos casos e cheguei a pensar que seu pai estivesse morto, por isso eu demorei a retomar o contato, mas essa semana chegou à confirmação sobre um Alexander O’donnel, ele é um homem de 42 anos, casado há dez anos com uma filha de 18 anos. Eu confirmei com alguns informantes que ele nasceu aonde seu pai nasceu, revisei as informações varias vezes e...

Sem enrolações! – Exclamei.

Muito bem. Eu tenho 99% de certeza que ele é seu pai. Eu enviarei um fax para o enredeço que a senhora me disponibilizou, ainda hoje. Informando tudo o que eu descobri sobre ele. Mas como eu disse, tenho quase certeza absoluta que é ele. Um teste de DNA irá apenas comprovar as minhas suspeitas.

Oh. – Exclamei sem saber direito o que falar. Concluí a ligação com o detetive, me sentindo em estado de inercia, como se a minha mente não conseguisse processar direito todas as coisas. Ele está vivo, meu pai, realmente existe. Oh meu Deus!

Como será que irei encontrá-lo? Ele irá se lembrar de mim? Balancei a cabeça, ele não irá se lembrar, nunca me viu segundo a carta da minha mãe, mas talvez ele saiba quem eu sou... Oh droga isso é tão fodido. Meu pai, Alexander O’donnel, sangue do meu sangue.

Ele tem uma filha”. Uma parte do relato do detetive me veio à mente, será que eles iram me aceitar? A esposa e... Filha dele. Será que ele irá me querer na sua vida? De repente uma enxurrada de medos e receios me atingiu. Eu não estou em um conto de fadas, onde irei chegar lá e iremos nos amar eternamente e esquecer o passado. Ele pode não me querer e... Droga! Quando notei eu estava chorando.

— Porque você estava chorando? – Me perguntou a Kyra, se aproximando de mim. Suspirei secando algumas lágrimas, puxando-a para um abraço.

— Não é nada demais, é emoção. – Falei sem ser realmente uma mentira.

Emocionada porque possivelmente encontrei meu pai, ele está casado e com uma filha. Deus, tudo parece um furação louco dentro da minha cabeça. Abracei o corpinho da Kyra, soltando vários suspiros. Ficamos um pouco assim. Ela se afastou de mim apenas quando o Justin chegou. Ele ficou nos encarando, ela foi à direção dele e falou algo no ouvido, que eu não conseguir ouvir. Ela subiu, depois de dar uma última olhada para mim.

O Justin veio na minha direção, deixando a maleta e o blazer sobre um dos sofás. Ainda sentada, ele se ajoelhou na minha frente afagando o meu rosto.

— Poderia me dizer por que estava chorando? – Perguntou delicadamente. Sorri para ele, o puxando para um abraço.

— Você recebeu um fax? – Perguntei enxugando as lágrimas que teimavam em cair. Ele me olhou confuso. — O detetive me ligou a pouco, ele encontrou o meu pai e enviou um fax para o seu fax. – Murmurei apertando as mãos, sentindo meu corpo ficar tenso.

— O endereço é do fax do meu escritório daqui de casa. – Sentenciou, enquanto se levantava e subia as escadas. Apoiei minha cabeça no sofá, tentando controlar as lágrimas que teimavam em vir. O medo de uma possível rejeição não saía de mim.

Não demorou muito e ouvi passos, logo senti as mãos do Justin me acariciando.

— Você sabe que ele pode não ser seu pai, pode ter ocorrido algum erro nas investigações, ele pode...

— Não é exatamente isso que me preocupa no momento. – Sussurrei, me aconchegando nele. – E se ele não me quiser? Ele tem família, ele já tem uma família. Minha mãe poderia estar errada sobre ele, Justin. Ele pode muito bem não me querer... – sussurrei. Justin levantou a minha cabeça, enxugando levemente as lágrimas. Senti os soluços virem.

— Vamos combinar uma coisa. Você não irá sofrer por antecipação, até porque ninguém é louco de não querer você na sua vida, eu fui louco o suficiente por algum tempo, mas voltei a ter sanidade com você comigo. Eu nunca irei deixar ninguém te magoar, esse Alexander pode ser seu pai e pode não ser, vamos primeiro nos preocupar em como iremos entrar em contato com o homem. Um passo de cada vez, eu sei que você deve de estar com medo,principalmente por causa da rejeição que teve durante 18 anos do homem que você considerava seu pai, mas esse Alexander é outro homem, é um ser humano de verdade. Ao menos pelo o que sua mãe relata. Pare de chorar, amor. – Sussurrou a ultima parte, aconchegando a minha cabeça no seu peito. O som dos seus batimentos cardíacos me acalmou.

Eu tenho uma família. Se esse homem for realmente meu pai, ele será um acréscimo e não tudo. As lágrimas cessaram, me sentei no colo do Justin me aconchegando ainda mais ao seu corpo, o sentindo esquentar meu coração. Não tem como eu deixar de amá-lo, só se ama realmente uma vez, e ele é meu amor para vida toda.

Senti meu corpo ser levantando depois de algum tempo, o Justin estava me levando no colo para algum lugar. Notei ser o meu quarto, suspirei ao sentir a maciez da minha cama, de repente me senti fraca e frágil, cansada. Notei que ele ia saindo do quarto. Ajustei meu corpo o encarando.

— Para onde você vai? – Perguntei rouca. Ele me olhou, passando a mão na nuca.

— Para o meu quarto. – Murmurou em resposta.

Dorme comigo? – Sussurrei novamente. Ele me olhou, com dúvidas expressas no seu olhar. Depois de alguns segundos, ele afroxou a gravata tirando-a. Em seguida se deitando ao meu lado. Ficamos de conchinha, com ele fazendo carinho no meu cabelo.

Assim eu caí na inconsciência do sono.


Notas Finais


Notaram que as coisas vão se movimentar, certo?
Uma perguntinha, vocês querem que o pai da Valle seja a favor ou contra o relacionamento dela com o Bieber?! Respondam nos comentários!!
e o Patrick entrou na estória <3 estou shippando muito ele com a Miley, e vcs devem lembrar que na primeira temporada eu coloquei o Liam se separando dela, né? KKKKK!

ASK: ask.fm/gabzrocha
KIK: gabzrocha

BEIJOCAS NO CORAÇÃO!


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