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História Casamento sob suspeita - Second Season - Confiar.


Escrita por: igabz

Notas do Autor


Oi, gente!
Tentei não demorar muito dessa vez! Tô quase lá em? Enfim, agradeço ao carinho dos comentários e aos favoritos, pessoas lindas vocês. Agora vou tentar atualizar mais rápido <3
Leiam sem moderação!

Capítulo 15 - Confiar.


Fanfic / Fanfiction Casamento sob suspeita - Second Season - Confiar.


“Valentina Bieber” — Confiar!

...

A primeira frase que se espera depois de compartilhar momentos de amor com o homem que julga ser o da sua vida é aquelas bem clichês, mas que atingem o ponto certo quando o assunto é mulher. Certo! Posso não entender muito de relacionamentos e romances, mas depois de ler tantos nos sentimos entendedores do assunto, mesmo sem a experiência necessária. Olhei para a porta da mesma lanchonete que encontrei o meu marido depois de encontrar o meu verdadeiro pai.

Não me entenda mal, não briguei com o Justin. Na verdade ele pode não ficar falando as três palavrinhas mágicas toda hora, mas eu sei que o amor dele por mim está ali, dentro dele, intacto. Depois da nossa primeira noite de amor – depois da minha volta –, ele simplesmente foi o homem mais carinhoso do mundo, confesso que ainda não me acostumei com esse Bieber. Mas a ligação “quebrou” o nosso clima. O nosso momento. E não, eu não fiquei chateada com a tal “ligação”.

O nervosismo me atingiu. E um pouco de raiva. Acabei acordando um tanto tarde hoje, e passei pouco tempo com o Justin. Afinal o “tem uma ligação para você” me deixou encucada e depois nervosa.

A tal ligação é da minha irmã, Thay O’Donnel. Eu deveria ficar com raiva? Certo! Mesmo que a reação dela tenha sido exagerada e me magoado muito. Tenho que de certa forma entender o lado dela, ver uma mulher chegar na sua casa alegando – e sendo comprovado – que é sua irmã. É algo que chocaria. Não sei ao certo porque aceitei o convite dela para nos encontrarmos e realmente conversamos, mas eu aceitei. Porque eu quero ter todos ao meu lado. E eu quero entender os motivos de quem não quer estar nesta posição.

Apertei uma mão na outra sentindo o nervosismo apenas crescer dentro de mim, olhei no meu relógio de pulso notando dois minutos de atraso, já era 14h03, respirei fundo tentando manter a fachada de “tanto faz” para ela. Sou gato escaldado, como dizem. Já aprendi o suficiente com uma “irmã”. Não pretendo passar pelo mesmo com esta.

Peguei meu iPhone notando uma mensagem do meu belo marido.

“Estou te esperando no hotel, qualquer coisa me ligue, nós sairemos às 18h em ponto. Beijos”.

Nosso voo de volta para NYC está marcado para as 18h, essa conversa com a minha irmã será o último evento do dia aqui, meu pai combinou conosco de nos despedirmos no aeroporto mesmo. Afinal com essa chamada da Thay, acabei não conseguindo organizar uma tarde com o meu pai, além de que acordei mais de 13h da tarde.

— Oi. – Ouvi uma voz tímida, ao levantar o olhar notei ser Thay.

Sua atitude demonstrava alguém bem diferente da noite anterior, ela parecia mais calma e serena, diferente da audaciosa e sarcástica de antes.

— Oi. – Respondi de forma cansada. Ela sentou-se na minha frente, parecia agir de forma nervosa, como se tivesse decidindo se deveria “enfrentar ou fugir”. — Porque me chamou aqui? – Perguntei apesar de já ter imaginado o motivo.

— Eu... Bem, confesso que ontem a noite agi de forma errada, conversei com o papai e ele acabou colocando um pouco de juízo na minha cabeça, sei que fui infantil e até cruel, é só que todo o momento em que meu pai olhava pra ti os olhos dele brilhavam como você reluzisse, fiquei com ciúmes. Fui criada como filha única e meus pais não tiveram um casamento de “amor e paz” como a maioria, já conhecia a sua mãe, de certa forma, minha mãe sempre nutriu ciúmes dela... Aí chega você, filha dela e eu não teria como competir... – A voz dela estava baixa, demonstrando humildade, talvez.

— Eu não esperava que você me recebesse com flores, sério. Mas você atingiu vertentes que não tinham nada a ver com aquele momento, meu casamento e eu querer roubar dinheiro do Alexander, foi completamente injusto comigo. Eu aceitaria seu ciúmes e até sua desconfiança, mas você foi tão cruel comigo... E nem me conhecia. – Firmemente deixei claro o que achava daquilo. — Além de que você só veio pedir desculpas por causa do Alexander e não porque...

— Não! – Ela me interrompeu. – Eu não vim só por causa do meu pai, eu vim por mim. E porque sei que fui cruel e completamente infantil, ele apenas me fez enxergar que era a chance de ter a irmã que eu sempre pedia quando era criança e nunca chegava, talvez se você fosse um bebê ou uma criança eu tivesse sido menos histérica, só que você é uma mulher de 20 anos. Com marido, uma vida... E na minha cabeça você veio apenas para roubar meu pai e me deixar sem nada, eu só tenho ele, você tem a família do seu marido, seu marido, talvez amigas... Eu vim pedir desculpas do fundo do meu coração, sei que é muito fácil magoar e depois ir pedir desculpas, mas eu pretendo melhorar o meu comportamento, prometo. – No lugar da lágrima que ela tinha limpado, naquele momento estava um sorriso tremulo. Respirei fundo.

— Eu já tive uma irmã, bem, não irmã de verdade e... – Contei tudo em relação a Elisabeth, a fissura dela pelo Justin, ela ter me perseguido, me maltratado, além de quase ter me matado. Falei um pouco sobre meu pai e começamos a conversar, não falei que desculpava nem que não, apenas deixei claro que o tempo diria como tudo iria agir, funcionar.

Acabamos conversando bastante, sobre tudo. Claro que ainda não sentia segurança nela para explanar sobre meu casamento com o Justin, falei apenas o básico, sobre quando nos casamos e como estamos bem.

...

Analisei pela trigésima vez minha mala, tentando lembrar se estava esquecendo algo, já que nas minhas viagens com a Bita sempre me esquecia de algo por algum lugar aonde íamos.

Além de que estava arranjando desculpas para não encarar meu marido depois da noite de... Prazer intenso que tivemos. Isso é atitude de gente medrosa, mas bem, eu nunca falei que era corajosa, afinal.

— Suas coisas já estão prontas? – Justin entrou no quarto, estava pagando a conta do hotel.

— Sim, tudo prontinho. – Murmurei ainda sem encará-lo.

Eu decididamente o senti sorrindo, aquilo me fez olhá-lo nos olhos.

— O que foi? – Falei analisando sua expressão um tanto jocosa.

— Você está me evitando. – A sentença dele era clara, o que fez meu rosto esquentar.

Não é que eu não confie nele, apenas ainda não sou completamente desinibida para ficar por aí passeando nua na frente dele e agir como se fosse a coisa mais natural do mundo, não estamos mais na época de Adão e Eva, em que eles ficavam nus e não sentiam vergonha.

— Eu... Bem... Não é que eu não confie em você, apenas... – Senti seus dedos sobre os meus lábios e o seu corpo próximo ao meu. O sinal era claro para eu me calar, foi o que eu fiz.

— Eu sei, conheço você bem mais do que imagina, Baby. – A voz dele soou tão doce e sensual, que senti algo se revirar dentro de mim. Oh Deus!

— Conhece? – Perguntei até sem ter todos os sentidos alerta.

— Sim, e pretendo conhecer um pouco mais... Fisicamente e emocionalmente. – A palavra “fisicamente” teve uma dose tão grande de sensualidade que realmente senti minha... Parte lá em baixo doer.

— Acho melhor nós irmos. – Falei quando ouvi o alarme que eu havia colocado no celular, faltava meia hora para as 18h.

— Você sabe que não pode ficar fugindo de mim para sempre, não sabe? – Seus dedos estavam se movimentando sobre o meu lábio inferior, em uma caricia completamente erótica.

— Eu...

— Vamos! – Sua voz soou em um tom completamente diferente e me senti frustrada, completamente frustrada.

 

...

Fomos para uma parte do aeroporto onde estávamos esperando apenas o piloto informar que o jatinho estava pronto para o voo até Nova York, Manhattan. Olhei o horário no celular, já marcando mais das 18h. Ansiosa pela chegada do meu pai ficarei caminhando enquanto o Justin me encarava com aquele sorriso presunçoso no rosto, não entendo ele. Primeiro foi todo sensual comigo, logo após ele próprio quebrando o nosso clima e soando animado para virmos ao aeroporto, e agora ele ficava jogando olhares nada inocentes na minha direção.

Dizem que fazer sexo dentro de um avião dá um...

— Filha! – Ouvi quebrando meus pensamentos, encarar meu pai ali junto com a Thay, fez meu rosto esquentar pelo rumo que os meus pensamentos estavam seguindo.

Tente ficar recebendo olhares de Justin Bieber durante quase uma hora e não ter pensamentos pecaminosos com a situação.

— Oi. – Murmurei tímida devolvendo o abraço que ele estava me dando.

— Pensei que não ia chegar a tempo, o trânsito no nosso condomínio estava uma loucura, desculpe. – Ele soou sincero e um tanto culpado, apenas sorri.

— Não tem problemas, na próxima semana o senhor vai ter que ir a Nova York, não se esqueça que é meu aniversário de 21 anos. – Falei e o seu sorriso apenas aumentou.

— Claro que não.

— Oi, Thay. – Murmurei me dirigindo a mesma. Ela sorriu – aparentemente tímida – dizendo um “oi” fraco em seguida.

Não ficamos conversando muito, já que o copiloto logo veio nos avisar que estava tudo pronto para a viagem, nos despedimos ali mesmo seguindo – Justin e eu – até onde iríamos entrar no avião.

...

Já dentro do jatinho, assim que ele estava levantando voo, senti o friozinho na barriga que sempre sentia naquela mesma situação. Inconscientemente segurei na mão do Justin, que logo a cobriu com sua outra mão. E o sentimento de segurança me atingiu em cheio. Ainda sem olhá-lo sorri de lado pelo seu gesto.

— Com medo? – Um sussurro saiu de seus lábios, com o seu hálito atingindo o meu pescoço. Sentados lado a lado a situação o favorecia, e o pensamento de que o tesão em fazer sexo em voo é maior me ocorreu.

— Não é medo... Só um friozinho na barriga, você não sente? – Perguntei o olhando nos olhos, ele sorriu lindamente, nossas mãos ainda unidas.

— Eu sinto frio na barriga com outras situações. – Seu tom deixava claro que ali tinha um “quê” de algo a mais.

Sorri ainda mais, e ficamos naquele “clima-não-clima”.

O voo foi calmo e eu fiquei revivendo alguns episódios que esses três dias me fizerem corar e sorrir muito, o Justin dormiu a viagem quase toda, e em um momento acabei soltando um gemido ao lembrar-se dos nossos momentos de reconciliação de vez. E em pensar que cogitei seduzir ele, o Bieber é que me seduziu para seu bel prazer, se ele quisesse fazer qualquer coisa comigo, ele teria feito. Não tem outra, eu sou dele e eu sei, eu sinto que ele é completamente meu também.

Um suspiro escapou de meus lábios. E eu achando que o tinha esquecido, conseguiria viver sem ele, só consegui passar esse tempo sem Justin porque na verdade em nenhum momento ele esteve presente ali, eu não procurava noticiais dele se via alguma fugia igual gato foge de água. Apesar de alguns não fugirem.

Apertei minha mão na sua, ainda na sua.

Acabamos a viagem toda de mãos dadas. O meu dia não começou de forma mais convencional depois do momento esplendoroso que compartilhei com o Bieber, com todos os beijos, carinhos e coisas manhosas que se fazem, mas terminou da forma certa.

Agora é só chegar na casa do Justin, matar a saudade da Kyra, que estou me contorcendo de saudades não só dela, mas de todos. A família dele se tornou minha família, e agora eu terei mais alguns membros nessa trupe completamente amorosa.

Quem diria que a menina que zoavam naquele mausoléu – o internato – agora é muito bem casada, amada e tratada. Como o Justin disse durante os momentos de prazer.“Eu vou cuidar e te ensinar muitas coisas”, bem só posso dizer que estou sendo cuidada muito bem, agora espero que os “ensinamentos” não demorem muito a chegar.

Até porque sempre fui uma aluna muito aplicada, com as melhores notas na sala, não que eu ache que o “te ensinar” dele tenha algo haver com os cálculos de matemática ou as células de biologia. Talvez um pouco de Biologia... Talvez...


Notas Finais


Hehehehe, Valle tá ficando safadinha, em? Dona Laís falou que sou safadinha gente, imagina, sou a santidade em pessoa u-u
ps: Dona Laís Lino de Vais Oliveira da Rocha é minha mana e beta das minhas fanfics, então se tiver erro culpem a ela, ok? Ok!

Cara, eu não estou decepicionada, mas os comentários quase não existem mais, em? Gente comentem o que estão achando, se estão odiando, se não vão ler mais, se estão gostando, se querem que aconteça algo, comentem! Minha fanfic não é movida a comentários, mas eu sempre amei ler e responder vocês, então...

Tá rolando uma votação comigo no meio, o link aqui: https://docs.google.com/forms/d/1VCezRr6l1hliGx6iz_nf5GBOmPGU3l0vCpjDg-FJj7A/viewform
Sou a iGabz, dãh!

Ah, ia esquecendo, tenho uma fanfic no wattpad, quem tiver conta por lá e quiser ler (é original) aqui o link: http://www.wattpad.com/myworks/39728746-arabella

Quem quiser conversar comigo ou me seguir <3
http://sorrisostriste-s.tumblr.com/
https://twitter.com/arabellasck
http://ask.fm/gabzrocha
beijos!!


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