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História Casamento sob suspeita - Second Season - Os novos membros.


Escrita por: igabz

Notas do Autor


Eu venho aqui com muita felicidade atualizar essa fanfic.
Este capítulo é dedicado a guria muito especial pra mim <3 Que eu conhece de uma forma muito louca, que mora do outro lado do Brasil, mas que eu gosto muito e que eu considero uma amigona <3 itsbela sua linda, perfa! Dedico a ti, estou postando hoje por tua causa, eu iria enrolar ainda mais </3

- Primeiro, queria agradecer pelos mais de 2000 favoritos na primeira temporada, quando eu a concluí tinha uns 1000 e poucos favoritos, e vocês são muito melhores do que eu imaginei ser.

- Segundo. Agradecer tbm a vocês por com apenas quatro capítulos chegarmos a mais de 1000 favoritos, vocês são demais, e me sinto muito lisonjeada por gostarem do que eu escrevo.

-Terceiro, não tem muito a ver com essa fanfic, mas uma das minhas escritoras favoritas do mundo das fanfics recentemente favoritou uma fic minha, da One Direction "Diário Quase Secreto" a NatyMoreira, ela é foda e fiquei muito feliz por ela gostar da minha estória <3

-Quarto, esse capítulo pode ter ficado um pouco confuso, ok? ok. Eu não posso deixar todos os podres se soltarem de uma vez, porque essa segunda temporada ter uns 28 capítulos, YEAH! E como sempre, irei enrolar em alguns pontos </3

Capítulo 5 - Os novos membros.


Fanfic / Fanfiction Casamento sob suspeita - Second Season - Os novos membros.

05. Os novos membros.

Sentia meu mundo girar. Como se tudo o que eu já tivesse vivido até aquele momento realmente fosse uma mentira. 
Jeremy morreu. Então porque o Justin tinha dito que ele estava me perseguindo? Certo. O vôo que ele morreu vinha exatamente da cidade onde eu morava, mas isso não explica o Justin dar a entender que o pai dele ainda esta vivo e colocando a minha vida em perigo. Ele realmente achava que eu não iria descobrir? Acho que aí tem mais coisas do que eu imaginava. Infernos! Porque ele não poderia ser completamente verdadeiro comigo ao menos uma vez na vida? Ele com certeza deve estar mentindo sobre não receber dinheiro. Infernos! 
A Quenzy me olhou estranho. Avaliando o meu rosto, eu deveria de estar fazendo muitas caretas. 
— O que foi? - perguntou ela. Apenas balancei a cabeça. Tentando parar de pensar e tomar uma postura mais natural. Eu precisava falar com o Justin, mas teria que ser apenas nós dois. Sem nenhuma platéia por perto. Então respirando fundo respondi a Quenzy. 
— Só fiquei um pouco chocada com a notícia. Jeremy parecia aquele tipo de pessoa que a gente acha que nunca morre. - murmurei. Levantando-me e estendendo a mão para ajudá-la a levantar. Ela deu um sorriso cúmplice para mim. Quando fomos interrompidos por duas vozes femininas, uma mulher e uma menina. A mesma menina que eu vi na chegada. 
— Desculpem se estou atrapalhando, mas essa mocinha aqui queria porque queria ver a mãe dela. - disse a morena de olhos caramelo. - Er... Sou Beatriz, esposa do Ryan. - respondeu à jovem. Enquanto a pequena menina corria em direção aos braços da Quenzy. 
—Hm, Eu sou Valentina. - responde simples. 
— Estava com saudades da mamãe? - perguntou a minha amiga com a voz carinhosa. 
— Papai bigou de novo? - perguntou a voz mais doce e fofa do mundo. Deus, crianças são tão preciosas. 
— Não amorzinho, eu estava aqui conversando com a Tia Valle. Você se lembra que eu falava muito dela? - perguntou a minha amiga, fazendo a pequena olhar para mim, corando em seguida. 
— Oh. Ela é mais bonita, mamãe. - respondeu a voz fofa. Aproximei-me da pequena. Que me olhava com curiosidade. 
— Muito obrigada, você também é muito bonita. Parecem aquelas princesas. - murmurei me agachando na sua frente. Ela novamente corou. 
— A senola parece a branca de neve. Não é mamãe? - perguntou a menina, passando às mãos pelos meus cabelos. 
— Ha ha, é sim filha. - respondeu a Quenzy. Quando notei que a tal Bea estava por fora da nossa conversa. 
— Quando eu... Viajei, não sabia que o Ryan era casado. - murmurei me direcionando a mulher. 
— Oh, nos casamos a menos de um ano na verdade. - respondeu ela. 
— Ah. 
—Que tal nós voltarmos para a festa? - perguntou a Quenzy. Foi quando notei que ainda não sabia o nome da pequena menina. 
— E qual o nome da princesinha? - perguntei a menina, que estava no colo da mãe enquanto caminhávamos para voltarmos à festa. 
— Eu? 
— Sim, você. - murmurei passando o dedo levemente pela bochecha da menina. 
— Oh, Charlotte. Mas mamãe de chama de Char. - disse a vozinha fofa. 
— Ah, e a mamãe deixa eu te chamar assim? 
— Deixa não deixa mamãe? 
— Deixo sim. - murmurou a Quenzy. Fazendo-me sorrir. Seguimos para o jardim. Eu tinha perdido muita coisa nesse tempo que passei fora, não tem – e nem quero – voltar no tempo, eu sabia que ao abandonar o Justin eu estaria deixando para trás não apenas ele foi uma decisão não muito pensada eu confesso, mas naquele momento era o tempo que eu precisava. E agora eu tenho que arcar com as conseqüências da minha “fuga” e não me refiro ao senhor Justin Bieber.

Assim que voltamos para a área aberta, os meus olhos de imediato se focaram na pequena figura vestida de amarelo, Kyra. Não entendia o que ela estava fazendo ali, aqui em Nova Iorque para ser mais exata. Afinal eu sei que ela mora na propriedade dos Bieber’s na fazenda, mas... Não sei, eu realmente perde muita coisa.

Ao me sentar à mesa junto com os Bieber’s notei um par de olhos chocolate sobre mim, eu apenas o encarei de volta, quando chegarmos a casa nós iríamos ter uma... Oh merda! Já estou considerando a casa dele como “nossa”?

Porque eu não consigo tirar ele do meu coração?

Do meu corpo.

Da minha alma.

Parece que ele se tatuou em mim.

E nem sessões a laser iram tirá-lo dali.

Respirando fundo, voltei minha atenção para a pequena Char brincando com o Jax, ele cresceu tanto enquanto eu estava fora. Quando eu cheguei ele não passava de um bebê de poucos meses, agora é um rapazinho, de quase cinco anos.

O que me lembra que irei completar cinco anos de casada com o Justin, mas isso é apenas em novembro. Ainda estamos em fevereiro. Eu sempre fiquei na mente com a imagem do Justin quando o encontrei pela primeira vez, na sala da Madre superiora.

— Eu gostaria de conversar com você antes de ir embora. – murmurou uma Pattie carinhosa, enquanto eu apenas assentia com a um gesto da cabeça.

—Tia Valle? – perguntou uma vozinha fofa ao meu lado, ao me virar dou de cara com o Jaxon, lindo.

— Oi Jax. – falei, encarando-o.

— Quer brincar com a gente? – ele perguntou. Acho que ele se lembra de mim, será?

— Quero sim. – sussurrei me levantando, pegando na sua mão enquanto seguia caminho com ele, até onde estava a Char, Kyra com mais dois menino e uma menina. — Muito bem, do que vamos brincar? – perguntei me sentando na grama ao lado deles.

— De boleca. – gritou a Char batendo as palmas, eu sorri em resposta.

— Não amorzinho, boneca não dá. Afinal os meninos não irão querer brincar, não é? – perguntei encarando os meninos, que sorriram complacentes.

— Que tão futebol? – perguntou um menino ruivo, cheio de sarnas no nariz. Uma perfeição!

— Muito “menino”. – murmurei pensativa. — Que tal se brincarmos de esconde-esconde? – perguntei e eles me encaram confusos, mesmo a Kyra. — Não sabem como brincar? – perguntei.

– Eu sei. – respondeu a Kyra. Sorridente, mas os demais fizeram um coro de não. Sorrindo eu tirei os sapatos de salto alto, dizendo que voltava logo e explicava.

Deixei-o na mesa onde estava à maioria dos Bieber’s reunidos, voltando para aonde o pequeno grupinho estava, onde encontrei a Kyra tentando explicar a brincadeira.

— Pronto, volte. – murmurei, fazendo todos me olharem. — A brincadeira é simples, uma pessoa fica contando até cem, enquanto os outros vão se esconder, quando ele termina de contar vai atrás dos outros, quem ele encontrar primeiro será o próximo a contar. Entenderam? – perguntei e eles assentiram.  — Muito bem, eu serei a primeira a contar, vão se esconder. – falei enquanto eles corriam. Sorridentes. Contei até cem em uma árvore. Depois fui atrás dele. Ao longe vi um vestido rosa, perto do Derek. Eu me aproximei lentamente.

— Aha! – falei ao encontrar a pequena Char entre as penas do pai. Ela sorriu divertida, enquanto eu a pegava no colo. — Vamos atrás dos outros.

Foi divertido ficar brincando com as crianças, sempre me dei melhor com crianças do que com adultos.

Eu estava me sentindo uma moleca de vinte anos. Correndo e brincando. Em um dado momento meu olhar se encontrou com o Justin, e o olhar dele parecia tão divertido e ele parecia mais jovem... Não parecia o Justin que conheci há quase cinco anos atrás.

Deus!

Como o tempo passou rápido.

Estava quase escurecendo quando o Justin “anunciou” que iríamos embora. Eu apenas assenti, entrei novamente dentro da casa para dar tchau para as crianças. A Char e o Jax. Quando entrei no quarto, o Derek estava dando banho em uma Char sonolenta.

— Oi pequena. – murmurei me aproximando dela, que saiu de dentro do Box do banheiro vindo na minha direção, mas foi impedida pelo pai.

— Cuidado! Você está molhada.

— Eu quelo dá tchau pra tia, papai. – murmurou à pequena enquanto coçava os olhinhos. Eu sorri em resposta.

— Amanhã eu venho aqui de novo, bebê. Só vim dizer tchau. – murmurei para o Derek que assentiu. — Eu não irei aceitar você ser rude novamente com a Quenzy. – sussurrei no ouvido dele, sem deixar a pequena ouvir. Saindo em seguida.

Segui em direção para o quarto do Jax, ele já estava banhado e dormindo. Os dois devem de estar muito cansados. Dei apenas um beijo nele saindo do quarto em seguida, dando de cara com a Quenzy.

— Desculpa se te assustei. – murmurou a Quenzy, eu apenas sorri balançando a cabeça.

— Sem problemas, eu vim dizer tchau. Mas amanhã eu irei vir fazer uma visita. Por falar nisso a Pattie já foi embora? – perguntei me lembrando que ela queria conversar comigo.

— Não, ela esta te esperando na sala.

—Ah! Então deixa ir falar logo com ela. – murmurei, andando lado a lado com a Quenzy.

— Eu não sei se esse é o momento correto, mas queria falar com você sobre a Kyra. – murmurou a Pattie, me fazendoeu prestar atenção ainda mais nela.

— Eu não entendo muito que ela faz aqui, quero dizer...

— Eu sei. Não vou enrolar muito, os pais da Kyra acabaram morrendo, junto com o bebê que a Catharinna estava esperando. Foi um choque tremendo, porque a Kyra não tem nenhum parente próximo, só uma prima de terceiro grau que não quis sua guarda. Bruce e Diana estão cuidando dela, mas bem... Não sei como vai ser com você e o Justin, mas eu não caí nessa de que se reconciliaram como ele quer transparecer. A Kyra te ama muito, e ficava perguntando por você. Bem...

— Como os pais dela morreram? – quebrei seu discurso.

—Ah! Um incêndio na casa. Uma vela havia ficado acesa, a Kyra que foi atrás de ajuda na casa grande. Ela... Passou por maus bocados, entende?

— Claro que eu entendo. – respondi imediatamente. —Você quer... Que eu cuide da Kyra?! – falei completando a linha de raciocínio dela.

— Você ainda não tem a maioridade, mas... É casada há bastante tempo, tem uma vida estável – de certa forma – com o Justin, e eu acho que o amor que ela sente por você é recíproco.

— Tenha certeza disso. Mas... Eu não pretendo continuar casada com o Justin... Para sempre. Mas eu quero sim cuidar da Kyra, eu imagino como ela deve de estar se sentindo, ao menos ela teve vocês. – murmurei me emocionando um pouco se lembrando do Internato. Pattie me abraçou. — Eu posso levar ela pra casa do Justin hoje? – perguntei limpando uma lágrima solitária do meu rosto.

— Vai levar quem? – perguntou a voz suave da Kyra atrás de mim, tomando a minha atenção.

— Ainda não, eu tenho que organizar as coisas dela que estão lá em casa. – respondeu a Pattie.

— Dela quem? – perguntou novamente.

— Você quer morar comigo? – perguntei, fazendo-aela sentar-se no meu colo.

— Eu posso?

— Pode sim, quer?

— Oh! – ela exclamou, fazendo-meeu entender como um sim.

 

[...]

Depois de resolvido tudo, eu e o Justin voltamos para a casa dele. Depois de uma conversa séria, logo viria à outra importante conversa séria.  Justin e eu. Ao sair do carro, entrei rapidamente na enorme casa dele.

Fui direto para o meu quarto, antes de tudo um bom banho não faria nada mal. Depois de banho tomado e com uma roupa mais leve, me sentei na enorme cama que ocupava o meio do meu quarto. Eu teria que ser muito fria agora, não era momento mais “se”.

O Justin teria que me explicar muito bem porque de mentir sobre o seu pai, sendo que ele sabia que eu iria descobrir uma hora ou outra. Respirando fundo saí do quarto seguindo caminho para sala, não sabia aonde o Justin se encontrava no momento, mas ele com certeza não iria me enganar novamente, e eu achando que não era mais ingênua.

Andei um pouco pela sala, mas ele não aparecia, será que ele saiu? Pensei.  Resolvi ir procurar por ele, essa conversa teria que acontecer hoje.

Bate na porta de seu quarto, sem nenhuma resposta entrei. Procurei por ele no banheiro e nada.

Justin Bieber estaria fugindo de mim? Não acredito nisso... Ou acredito?

Saí do seu quarto, seguindo caminho para o seu escritório, ao chegar perto da porta ouvi-o no telefone, falando bravamente com alguém.

— Não quero saber disso, já falei com o senhor. Meu casamento não lhe diz respeito. – ele disse fez uma longa pausa antes de continuar. — Oh claro! Muito direito, praticamente vendeu sua filha e quer me dar lição de moral? Sabe o senhor deveria fazer? Senhor Salvatore, ir para a maldita ilha aonde a única filha que você considera ter está vivendo com o marido, e posso lhe dizer? Foi um alivio saber que a maluca da sua filha mais velha, me deixou em paz. – ele disse sarcástico, sua voz cortante.

Senhor Salvatore... Só podia ser o... Meu pai. Oh Deus!

Ele estava querendo que o Justin desse...

— Não! Já disse, eu e sua filha estamos casados, e agora não é nenhum maldito contrato que nos une o senhor não pode tomá-la de mim, não lhe deve nenhum tipo de satisfação de nada que eu faça ou deixe de fazer para a sua filha. O nosso acordo foi quebrado há muito tempo atrás, eu só quero ser feliz com a minha Valentina. – Justin falou tão rapidamente que quase não acompanho, mas ele estava praticamente gritando com o... Bem... Com o Senhor Salvatore.

O que ele estaria falando para o Justin?

— Foi um desprazer falar com o senhor, eu tenho uma esposa para cuidar, adeus. – ele disse, batendo o telefone, o que se fez um som audível até quem estive no hall da casa, no andar de baixo.

Eu fiquei encostada perto da porta, com o coração na mão.

O que eu acabei de ouvir fez novamente a minha cabeça ficar sem entender o que realmente estava acontecendo. Quem estaria mentindo? Quem estaria contra mim nisso tudo? Filha mais velha? A Elisabeth se casou? Mas... Eu pensei que ela quisesse o Justin e...

— Ouvindo atrás da porta querida. – ouvi uma voz rouca ao meu lado, meu coração saltou do peito. — Que feio bebê. – ele continuou, com a voz tão rouca e sensual, passando lentamente os dedos da mão na minha bochecha, como um carinho leve, mas deixava a tensão sexual no ar. Oh sim, agora eu sei o que é tensão sexual.

— N-não eu... – gaguejando parei de falar, era inútil falar daquele jeito. Tomando fôlego sem olhá-lo, iria enfim falar calmamente mais meus neurônios conscientes foram sugados e esmagados quando lábios macios se apoderaram dos meus lábios, a barba levemente crescida, espetava o meu rosto enquanto os lábios dele faziam os meus de seus.

Eu não reagi, não tive como. Tudo parou dentro de mim.

E ao notar isso ele parou o “beijo”. Ao encarar seus belos olhos castanhos, agora escuros. Notei uma angustia, como se a “rejeição” que ele tenha sentido.

— Eu não irei pedir desculpas, na verdade eu irei pedir que abra sua linda boquinha e me beije como uma esposa faz com seu marido, uma esposa apaixonada faz. – falou em um tom sensual e ríspido.

Agindo no automático, quando ele voltou a me beijar eu abri a boca e sua língua se apoderou de todos os cantos, procurando pela minha língua que não demorou a encontrar.

Apenas coloquei minhas mãos ao redor do seu pescoço, correspondendo por completo ao seu beijo, eu realmente sentia saudades dos seus lábios, de sua boca, suas mãos em... Como se tivesse levado um choque morde o lábio inferior dele, fazendo ele me soltar, com um sorriso nada inocente mostrando os dentes brancos e bem alinhados.

— Virou Domme? Senti prazer ao proporcionar dor ao parceiro? – ele disse ao se afastar de mim, mas com o corpo ainda perigosamente perto do meu.

— Eu vim aqui para falarmos de suas mentiras, não para ser atacada. – falei em tom baixo, mas firme, ignorando por completo sua pergunta.

— Muitas mentiras? – ele perguntou passando a mão pelo meu rosto, que eu logo procurei virar.

Afastando-me do seu corpo, com muito esforço, entrei no seu escritório sendo seguida por ele.

— Porque mentiu falando que seu pai era uma ameaça para mim? – fui direta.

— Não menti. – ele disse naturalmente, sentando-se na sua poltrona. — Ao menos não nesse ponto. – completou.

— Eu já sou crescidinha o bastante para saber o que é certo ou errado, estou cansada de pessoas mandando em mim, me ordenando e tratando como marionete. O seu pai está morto Justin, então porque infernos você quer dar a entender que ele mesmo depois de morto seria um perigo para mim?

— Ele estava vindo do Arizona, a cidade onde você estava. Quem te falou da morte? – ele mudou de posicionamento, tornando-se frio instantaneamente.

—A Quenzy. Eu sei que ele estava vindo da cidade onde eu estava. Não é isso que...

— Ele estava te observando, te seguindo. Na verdade eu soube onde você estava porque comecei a desconfiar das viagens dele, de uma, ele aumentou para quatro ou seis por mês, ou mais. Então eu soube onde você estava, e decide que você necessitava da minha proteção, você deve ter sentido estar sendo seguida. Tinha seguranças meus em todos os lugares mais frenquentados por você, trabalho, lanchonetes, pubs, tudo. Isso soa obsessivo, mas eu apenas queria a sua proteção, quando nos casamos o acordo seria até você atingir sua maioridade. Depois disso você ficaria com metade das ações da empresa e eu com quarenta por cento. Nossos pais ficariam com dez por cento, cinco por cento para cada um. Era apenas para deixá-los ainda dentro da empresa deles. Mas... Antes de você me abandonar eu tinha desfeito o acordo com os nossos pais. Eu não tenho nada a ver com a multinacional deles, que agora é sua e de seu pai. Eu tenho uma empresa com dois amigos, que eventualmente você foi apresentada no nosso aniversário de um ano de casados, Chaz e Ryan. Uma empresa consideravelmente pequena, eu e eles começamos do zero. Mas acho que não é sobre isso que você quer saber, quer saber por que eu menti? Eu serei então o mais sincero que eu possa ser. Porque eu te amo, pode não ser a forma mais correta para isso, mas esse foi o principal motivo.

— Você... – não consegui concluir a frase.

— Sim querida, eu. Isso deve ser um choque para você, de certa forma. – parou prosseguindo. — Naquele dia, quando você disse que me amava, eu não podia dizer que te amava sem o meu racional e emocional aceitarem isso. Aquilo te machucou, mas eu não menti naquele momento, eu nunca menti para você. A não ser o caso do meu pai. Valentina, o meu pai morrer depois de fazer uma ligação para o seu aonde dizia que não queria mais nenhuma relação com a empresa e que deixava sua parte para você.

— Eu? Mas... Mas...

—Meu pai não via você, ele via a sua mãe. Quando mais novos eles viveram um romance, curto. E a sua mãe descobriu que o meu pai era casado, e logo conheceu o seu pai. Eles se amavam de verdade, todo mundo dizia, mas o meu pai achava que o Jeorge tinha roubado o amor dela, que ela vivia com ele obrigada. Então um dia ele a seqüestrou, ela não morreu no seu parto Valentina, ela morreu por causa do meu pai. Ela ainda estava no hospital quando ele conseguiu tirá-la de lá, e não me pergunte como ele a tirou de lá, mas ele conseguiu. O parto tinha realmente sido difícil, e ela ainda estava debilitada, sua mãe morreu em um acidente de carro. Tudo foi colocado a panos mornos, para a imprensa foi solta a noticia que ela teria morrido por complicações no parto, o seu pai quase matou o meu. Mas ele considerou que sua mãe foi de boa vontade com o meu pai, que eles iram fugir e te deixar de lado. – Minha mente formigava com tantas declarações, eu simplesmente não conseguia...

— Você quer dizer que... Que eu não matei minha mãe? – perguntei com a voz falhando pelo choro.

— Não! Nem se ela tivesse morrido realmente pelo parto não seria culpa sua, meu amor. – ele disse, chegando perto de mim e tentando me tocar.

— Não. Me. Toque. – rosnei na sua direção.

— O seu pai de inicio achou que você fosse filha do meu pai, minha irmã. Por isso te enviou para o internato, ele foi um vagabundo sem escrúpulos, você era só um bebê. Toda essa confusão destruiu o casamento dos meus pais, eu por um longo tempo de odiei, nossa família sempre soube de você e de toda a história. Antes de nos casarmos, melhor, assinarmos os contratos, fizemos exames de sangue, dentre eles um de DNA, para comprovar se você era ou não minha irmã, o que nós não somos. – ele soltou uma lufada de ar. — Isso é informação demais, e ainda tem tanto que...

— Continua. – sussurrei quebrando sua fala. Ele assentiu. — Seja completamente verdadeiro comigo ao menos uma vez na vida. – falei rudemente. Ele soltou um riso nervoso.

— De inicio éramos para nós vivermos em casas separadas, sem nenhum contato. Mas a mídia descobriu não me pergunte como, e eu fui te buscar. Eu odiava você naquela época, porque eu achava que você tinha sido a culpada da minha falta de infância, mas eu já entendi o como o meu pai e o seu são sádicos. Eu inicialmente fui rude, depois fingi que você não existia. Mas as coisas começaram a mudar, e eu comecei a notar você.

— A sua mãe não me odeia. – murmurei, depois do longo tempo que ficamos em silencio.

— Ela nunca te culpou, e nem a sua mãe. Ela conhecia bem o senhor Jeremy. – ele disse rouco.

Apenas assenti, torcendo as mãos nervosamente. Tantas novidades vibraram dentro da minha mente, minha mãe morreu em um acidente de carro, se ela foi por querer ou obrigada nunca iremos saber.

— Porque você mentiu sobre o seu pai? – sussurrei. Sem encará-lo.

— Foi à primeira coisa que me veio à mente naquele momento, algo que eu sabia que você iria acreditar de imediato, eu não pensei no futuro. E já sabia que em algum momento teriam que te contar toda a verdade, ao menos as partes que eu sei. –ele respondeu, notei seu tom de voz hesitante.

— Certo! Então... Você simples piscou os olhos e descobriu que me amava ou quer essa parte da empresa que você diz eu ter? – perguntei, agora o encarando, queria ver sua reação ao ouvir minha pergunta.

Eu notei sua expressão de dor e seu riso forçado no final.

— Dizem que a gente só sabe o que é realmente importante quando perdemos, e eu notei isso ao saber que não te veria todos os dias mais, que você tinha decidido tomar uma atitude tão drástica por causa das minhas atitudes para contigo. Eu não quero sua empresa, eu tenho a minha e estou ganhando melhor do que quando trabalhava para os nossos pais, e fazendo algo que eu realmente gosto.

— E o tal amor que você diz sentir por mim?

— O tal amor, a o tal amor... – ele disse com um sorriso forçado no rosto. — Não sei quando “surgiu” ou se sempre existiu, mas os papeis do divorcio foi o ápice de que eu não podia deixar você deslizar pelas minhas mãos sem ao menos tentar. – ele disse, notei uma emoção na sua voz que fez meu corpo estremecer.

— Eu... Preciso pensar sobre isso tudo e...

— O tempo que você quiser, terei que viajar amanhã. – ele disse, e eu o encarei imediatamente o que o fez continuar: — Recebe uma ligação enquanto ainda estava no aniversário hoje, um cliente japonês, terei que ir para o Japão em instancia de urgência.

— Oh!

— Ficarei lá duas semanas, isso te dará tempo o suficiente para pensar em tudo que quiser, irei deixar um número de contato se...

— Tchau Justin. – murmurei cortando sua fala e praticamente fugindo do seu escritório, ainda não nem 9h da noite. Optei por ir me deitar, precisava disso.

De um tempo para o meu coração, minha mente, minha razão.

Foram tantas descobertas, tantas coisas escondidas de mim, e ainda tinha duas pessoas que eu precisaria conversar que tinham muito a me dizer...

Jeorge Salvatore e Pattie Mallette.

E dentro de mim, eu sabia que ainda vinham muitas coisas podres pela frente.

E eu precisaria ser forte para enfrentar todas.


Notas Finais


Queria agradecer por tudo, pelo comentários, favoritos, pelo carinho de sempre.
Eu já pensei em desistir muitas vezes, mas vocês sempre me colocam para cima, e eu me sinto grata por ter vocês na minha vida, de verdade <3

Quem quiser conversar comigo ou me seguir <3
http://sorrisostriste-s.tumblr.com/
https://twitter.com/arabellasck
http://ask.fm/gabzrocha
beijos!!


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