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História Casamento sob suspeita - Second Season - Castelos de areia.


Escrita por: igabz

Notas do Autor


HEEEY CAMBADA!
QUE TAL UMA SURPRESA?!
Ainda não respondi os comentários do capítulo anterior ><
Aqui tem muita notificação :D
Amanhã eu respondo tudo, então comentem bastante *u*
beijos,e LEIAM! LEIAM!

Capítulo 8 - Castelos de areia.


Fanfic / Fanfiction Casamento sob suspeita - Second Season - Castelos de areia.

“Sand Castles, the storm came and the wind took it.”

(Castelos de areia, a tempestade veio, e o forte vento levou tudo.).

...

“Point Of View Valentina”

Depois de um momento em que ouvia um monte de sons ao mesmo tempo tudo ficou em pleno silêncio e escuro. Ao abrir os olhos lentamente notei que de tudo negro agora estava branco. Senti a boca amarga e os lábios ressecados. Uma forte luz atingiu meus olhos, me fazendo piscar várias vezes. O sol estava “alto” lá fora, a janela não ficava muito longe da minha cama. Cama? Olhei ao redor tentando entender... Onde estou? Foi a pergunta que me veio a mente, eu tive a sensação de alivio ao ver o rosto conhecido da minha sogra passando pela porta, branca.

— Oi querida. - ela murmurou vindo em minha direção. A olhei confusa.

— O que... Por que... Onde estou? - perguntei um pouco rouca. Ela se sentou ao meu lado.

—Bom! Você está em um hospital. Eles te trouxeram para depois de você desmaiar com o seu pai tendo um ataque cardíaco. - ela disse singela, como se um filme fosse passando cenas na minha... “Você não é minha filha” “Você é filha do motorista”. Fechei os olhos com força, voltando a olhar para a Pattie.

— E a Kyra...?

— Ela está na minha casa novamente, a Maquenzy está aí fora. Acho melhor avisar ao médico que você acordou... - ela disse, levantando-se. Eu a segurei pelo pulso.

—E o... Jeorge? - perguntei, e ela me lançou um olhar triste.

—Seu pai era um homem jovem, tinha apenas 56 anos... Mas... Bem, ele estava debilitado e com o ataque cardíaco... Bem...

— Ele morreu? - sussurrei. Ela assentiu com a cabeça, fazendo uma pequena careta. Involuntariamente uma pequena lágrima caiu de um dos meus olhos, que eu não tardei em limpar.

Soltei sua mão a deixando ir chamar o médico, ele... Parecia tão surreal. Os dois homens que poderiam resolver os meus questionamentos sobre o passado, agora, estavam mortos, e levaram consigo os segredos que só eles poderiam desvendar. Mas as últimas palavras do velho Jeorge não saiam da minha mente. Ele afirmou que eu seria filha de outro homem... Isso seria verdade? A Pattie saberia? O Justin? Massageei minha testa. Sentindo minha cabeça doer levemente.

—Oi. - cantarolou uma voz, ao olhar identifiquei a Quenzy, sorrindo para mim.

—Oi. - murmurei em resposta.

— Você passou por um momento de bastante estresse. - ela comentou sentando-se na minha cama. Eu sorri.

— Yeah!

—Ver o seu pai tendo um ataque deve ter sido difícil e isso...

—Não foi apenas isso. - murmurei, cortando-a. Mas ela não pode retrucar, porque o médico chegou e começou a me falar tudo e mais um pouco.

 

[...]

Depois de algumas horas em observação, já estava liberada para casa. Apesar de ser um estado critico de estresse, ele me receitou uns remédios fisioterápicos, e disse que eu deveria ficar em repouso sem muitos esforços físicos. O que fez a Pattie anunciar que eu iria ficar na sua casa, até o Justin voltar. Pelo o que entendia ele não sabia da minha crise.

Saí do hospital com um sorriso enorme, fomos direto para a casa da Pattie. A morte do Jeorge não me atingiu como deveria atingir, quero dizer, durante todo o tempo ele foi o meu “pai”, mas deve ser como dizem, pai é o que cria e não o que coloca mundo. Ele nunca me deu amor, então não recebeu amor de volta. Entretanto eu estou sentindo uma angústia no peito, eu necessito saber se tenho ou não o mesmo DNA do Jeorge. E com ele morto, não sei como iria saber disso... A menos... O exame que fiz, quando me casei com o Justin, me levantei da cama pegando a minha bolsa sobre a poltrona do quarto, tirei meu celular e disquei o número do Justin.

—Alô? - ele disse calmo. São duas da tarde, lá seriam que horas? Não me dignei a perguntar.

—Justin eu preciso de uma coisa.

—Ok. Não vai dar uma de esposinha devota?

— Eu acabei de chegar do Hospital, sem gracinhas. - murmurei firme. Droga, falei demais.

— Como assim Hospital? - ele perguntou com a voz tensa. Mordi os lábios nervosa.

— O Jeorge faleceu, Justin. E é sobre isso que eu quero saber, O Jeorge disse que fez um exame para afirmava a não paternidade dele em relação a mim, você sabe de algo a respeito?

— Espera! Você me diz de uma só vez que o seu pai morreu e que possivelmente ele não é seu pai?

— Eu pensei que você sabia. - murmurei tímida.

— Eu chego aí amanhã. - murmurou.

—Justin eu...

— Não quero saber, amanhã eu chego aí e resolvemos isso. - ele disse desligando, droga!

De verdade não era um assunto para ser discutido por telefone, mas eu não conseguia aquietar a minha mente com essa dúvida. E eu achando que depois de uma conversa franca com Jeorge Salvatore minha vida estaria nos eixos, como sou iludida. Ele simplesmente joga essa bomba no meu colo e depois parte. Soltei um suspiro voltando a me deitar na cama, aconchegando as almofadas. Uma pena que a Pattie achou melhor eu descansar e depois a Kyra viria me ver, eu me sinto tão isolada nesse quarto. Com um suspiro, decidi ser melhor dormir um pouco.

 

[...]

Acordei depois de um tempo, ao olhar pela janela notei que já era noite, me espreguicei sentindo minhas costas doerem. Argh! 

Segui o caminho até o banheiro da suíte, passando uma água no rosto. Saí do quarto, seguindo até a sala. Onde encontrei a Pattie sentada com a Kyra deitada no tapete, assistindo algum desenho.

—Boa noite. - murmurei, me sentando ao lado da Pattie.

—Boa. - ela respondeu, e logo a Kyra veio me dar um beijo no rosto. Eu apenas sorri em reposta.

— Dormiu bastante. - murmurou a Kyra, se sentando no meu colo.

—E agora estou morrendo de fome. - respondi enquanto me levantava, hora do lanche.

 

[...]

Dia seguinte;

Eu acordei disposta a descobrir se o que o Jeorge falou antes da sua morte era verdade ou não. O que me fez pensar, a empresa eu iria passar para quem? A Elisabeth? Não quero nem chegar perto dela, imagine passar uns bilhões para ela. Com um suspiro peguei minha bolsa, as chaves do carro e meu iPhone, desci as escadas lentamente, me sentindo mais do que disposta.

— Aonde a senhorita pensa que vai? - perguntou a Pattie, aparecendo no meu campo de visão. Sorri amarelo para ela.

— Resolver algumas coisas. - murmurei, tentando passar por ela.

—Você está de repouso mocinha.

—Pattie é algo sério, por favor, saia da frente. - murmurei séria.

—O que seria tão sério? O velório do seu pai só irá começar as 3h00min e ainda são 1h00min. - ela interpôs.

—Pattie, o Jeorge me confidenciou algo antes de morrer e quero saber se é verdade ou não. - confidenciei.

— E o que ele disse? - insistiu.

—Que na realidade não sou filha dele, e sim do motorista que trabalhava na sua casa. - falei tudo de uma vez, ela ficou branca, eu a ajudei a sentar, ela parecia que ia desmaiar.

—Você está bem? - perguntei encarando-a.

—Isso é impossível. - sentenciou a Pattie, me olhando.

—Eu não acho nada impossível, ele disse que fez um exame de DNA que comprovou a sua não paternidade. Eu quero esse exame em minhas mãos. - murmurei.

—Eu nunca... Ninguém nunca comentou isso. - ela disse atônita.

—Eu devo imaginar... Mas eu preciso mesmo ir a casa dele. - falei, deixando-a sentada.

Dirigi calmamente até o caminho que eu tinha percorrido algum tempo atrás. Não demorou e cheguei a frente à mansão, um arrepiou ultrapassou o meu corpo, havia muitos paparazzi na porta. Mas o portão não demorou a ser aberto para mim.

Ao entrar notei que estava cheio de carros, os amigos dele?

Notei uma senhora, vestida simples, que me encarava. Entrei na mansão ignorando a senhora. Mas para a minha surpresa, uma figura que eu nunca mais queria foi exatamente o primeiro rosto que eu vi ao entrar. Elisabeth!

—O que você veio fazer aqui? - ela perguntou, me olhando mortal.

—Procurar algumas repostas. - murmurei, me dirigindo em seguida a uma empregada que servia um chá a uns homens que também estavam ali. — Eu gostaria de saber onde fica o escritório do Jeorge. - murmurei. Ela me encarou longamente.

—O senhor Salvatore não tinha escritório em casa, apenas uma sala no segundo andar que... - não deixei ela concluir e adentrei ainda mais na casa. Subi as escadas, estando em fim no segundo andar.

— Você não pode invadir assim, eu posso chamar a policia. - sentenciou a Elisabeth atrás de mim, a olhei feroz.

—Chame, e eu direi que sou filha do falecido, e que você não me aceita aqui por está querendo roubar a minha parta da herança. - falei friamente, a minha reação a surpreendeu. — Achou que eu fosse chorar e me sucumbir a você? - perguntei, sorrindo depois. — Eu não sou mais aquela boboca que você conheceu anos atrás, Elisabeth Salvatore. - murmurei, seguindo o caminho, abri todas as portas até enfim encontrar uma que se parecia com escritório. Sentei-me na poltrona e abri as gavetas. Parei. Ele não seria burro de deixar ali, tão facilmente acessível. Deve estar em um banco, ou nem existir. O advogado dele, claro.

A Elisabeth me seguia como se eu fosse roubar algo, a encarei longamente antes de perguntar:

—Você sabe quem  era o homem de confiança do Jeorge? Advogado... Amigo... - perguntei, ela pareceu ficar avaliando a minha pergunta antes de falar.

—Eu não irei dizer nada a você.

—Vamos combinar algo. - murmurei me aproximando dela. — Eu não quero herança nenhuma, posso escrever um documento expressando isso, mas me diga quem seria o “homem de confiança” do Jeorge.

—Ok. - ela disse, aproximando-se da mesa, ela pegou algo dentro da extensa mesa. — Eu não conhecia o nosso pai como você imagina, mas o Dr. Henrique Souvre, é o único que conhece o nosso pai desde a adolescência, eles cresceram juntos. - ela respondeu, me entregando um papel, um cartão com o nome do tal doutor, um médico. Isso se torna mais interessante.

— Ok. - murmurei saindo da sala, da casa e da rua.

Não sabia dessa frieza dentro de mim, de tanta calma em um momento tenso. Uma força que não sabia ter. Quando já estava em uma rua qualquer e distante, parei o carro respirando fundo várias vezes. O primeiro passo estava dado, agora faltava o restante até o passo final.

 

[...]

Quando estava na frente da casa da Pattie notei um movimento estranho, entrei estacionando o carro. Ao adentrar na casa, encontrei a figura que fez eu simplesmente chorar. Justin Bieber, eu o abracei chorando copiosamente.

—Shi bebê... Shi... - ele murmurou, tentando me reconfortar.

Eu senti tudo desmoronar, como se um peso das minhas costas estive sendo retirado ao deixar aquelas lágrimas caírem. E deixei ele me reconfortar, me abraçar. Dizer palavras bonitas.

Minha vida é uma loucura, estressante. Em algum momento eu teria a tal paz? O sentimento de estar enfim com todas as dúvidas respondidas? Com as pessoas más longe e as boas bem perto?  

Apenas me deixei jogar para fora tudo, com aquelas lagrimas.

 

[...]

Já era noite quando liguei para o tal Doutor, depois de chorar no ombro do Justin, me tranquei no quarto.

—Alô? - perguntou uma voz masculina do outro lado da linha.

—O Doutor Henrique Souvre, por favor. - falei educadamente.

—É ele mesmo.

—Sou Valentina Salvatore Bieber, e queria falar sobre um exame que o senhor Jeorge Salvatore me falou, nele consta que não sou filha legítima dele, o senhor sabe algo a respeito? - perguntei ainda educada. A linha ficou muda por alguns minutos. — Ainda está aí? - perguntei, começando a ficar nervosa.

—Sim, sim. Ele... Não sei do que a senhorita fala. - respondeu-me.

—Eu sei que o senhor é amigo intimo do Jeorge, então sem enrolação, porque eu fui enganada durante vinte anos, e já cansei disso. - murmurei friamente. Ouvi um longo suspiro, e depois ele falou:

—Se apenas Jeorge e eu sabíamos do exame, e eu não comentei com você então realmente ele lhe disse, mas...

—Sem “mas”, por favor. O senhor tem em posse o tal exame que comprova isso? Sabe o nome do meu verdadeiro pai? - perguntei.  Outro longo suspiro.

—Não para as duas perguntas. O seu pai, quero dizer, Jeorge guardou o exame junto com documentos no seu cofre, na casa dele. O nome do seu pai ele nunca me disse, nem quem ele teria suspeitas. - concluiu. E foi a minha vez de soltar um suspiro.

—O senhor não está mentindo não, né? - perguntei insegura.

—Não! Estou falando o que sei, o Jeorge trouxe uma amostra do seu sangue e do dele para mim, fui eu que efetuei o exame na minha clinica, mas como já tinha dado confusão demais na vida de todos os envolvidos com a sua mãe, ele pediu que eu destruísse tudo que poderia provar, e eu apenas deixei o exame com ele, sem cópias. - respondeu o senhor.

—Eu sei que isso não é assunto para se tratar por telefone, mas... Com a morte do Jeorge tudo se tornou... Tenso. - murmurei.

—Sem problemas, querida. Eu imagino como você se sentiu durante todos esses anos. - ele completou.

—Meus pêsames pelo seu amigo, de verdade, tchau.

—Obrigada, tchau. - ele disse e encerramos a ligação.

Então é verdade! O Jeorge nunca foi meu verdadeiro pai? Deixei o meu celular de lado, me sentando. Sabe quando se sente que tudo que construiu não foi sólido o bastante? Quero dizer, foram castelos de areia. Que agora com uma grande tempestade, se foram junto com o vento. Minha vida está tão confusa.

Primeiro o Justin me sequestra.

Revela-me coisas sobre a minha mãe, pai e o pai dele.

Eu descubro o que perdi durante a minha temporada fora.

A conversa com a Pattie.

A conversa com o Jeorge.

Ele tendo ataque cardíaco, e morrendo.

Mas não antes de levantar o tapete e mostrar o que tinha escondido ali.

E esse meu verdadeiro pai? Seria mais uma forma de decepção? Respirando fundo, pela vigésima vez, deixei o quarto, encontrando todos comendo na cozinha. Eu queria ficar perto deles e ao mesmo tempo queria uma distancia de todos.

Fui à geladeira, e enchi um copo com água.

E fiquei olhando a Pattie colocar o lanche da Kyra, enquanto o Justin me encarava.

—Você voltou mais cedo. - concluí o encarando.

—Eu tive meus motivos. - ele disse de forma enigmática, mas eu sei os motivos.

—O velório do Jeorge deve estar acontecendo nesse momento, eu pensei que... - a Pattie começou a falar, mas eu apenas balancei a cabeça.

E então uma ideia me atingiu. Deixando o copo de lado, segui em direção à escada, meu quarto, entrando no closet logo em seguida.

Queria ver se tinha algo preto, ou ao menos sóbrio.


Notas Finais


Valentina tendo uma atitude gente, vamos aplaudir de pé KKKKK!
E COMO SERÁ VERDADEIRO PAI DA VALLE? o-O
IREMOS DESCOBRIR, DAQUI A DOIS CAPÍTULOS. Mas já falo, o homem é gostoso ><
COMENTEM, e tirem a tristeza de mim <3
Quem quiser conversar comigo ou me seguir <3
http://sorrisostriste-s.tumblr.com/
https://twitter.com/arabellasck
http://ask.fm/gabzrocha
beijos!!


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