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História Céu Obscuro - Reviravoltas


Escrita por: LaylaC17

Notas do Autor


Aproveitando o pique e postando mais um capítulo. o /

Capítulo 19 - Reviravoltas


Fanfic / Fanfiction Céu Obscuro - Reviravoltas

A luta diante da Mansão continuava. Gokudera, junto a Masao e Giustizia, haviam conseguido derrotar seis membros da Epifania. Kenjiro e Fabricio ainda estavam no combate um contra um. Hayato estava impressionado com a habilidade de ambos jovens.  

            Fabricio começou a observar o cenário, o escudo da mansão estava quase sendo derrotado, havia muitos membros machucados ou feridos de ambos grupos. Ele já estava ficando exausto e seu braço já estava ardendo já fazia algum tempo.  O garoto sabia que aquela luta deveria se encerrar, tirou de seu cinto de munição uma bala de cor amarela e colocou em sua arma de fogo.

-Tomando medidas desesperadas Fabricio? Eu sei o que essa bala faz, sou resistente aos seus efeitos. –dizia Kenjiro arrogantemente. Sem dar ouvidos, Fabricio atira e Kenjiro consegue desviar facilmente com ela explodindo logo depois. – Viu, eu disse.

-Não se vanglorie cedo demais.

            Kenjiro começa a sentir seu corpo formigar e ter dificuldades em respirar.  –Ve-veneno! - O suor frio veio rapidamente o obrigando a ficar de joelhos no chão. –Mal-mal-maldito...

-Não se preocupe. Os efeitos são temporários.

-Kenjiro-kun!!! –gritou alguém da Epifania. - Epifania, bater em retirada. – e em segundos todos os membros somem.

Sem pensar duas vezes, os três entram correndo dentro da mansão, mas apenas Fabricio e Gokudera chegam até o galpão. Haru estava abraçada com Lavina.  Kazumi estava de tocaia na porta do galpão, Sakura e Charlotte estavam no canto conversando com as crianças.  Hayato corre ao encontro de Haru, abraçando as duas em seguida.

-Estão bem?

-Haru e Lavina-chan estão bem.

-Está com os olhos vermelhos, estava chorando?

-É o cheiro de mofo que fez ela chorar Onii-san.

-Bem, já podem sair. Eles foram embora.

***

Duas horas depois...

-Estou tão cansado. –dizia Gokudera à caminho de casa.  –Há tanta coisas para entender.

Haru permaneceu em silêncio.

-O que aconteceu que está tão pensativa? Haru? Haru!!!

-Hahi! O que aconteceu?

-Eu que pergunto.

Ela o olha e se aproxima mais dele.  Tira algo do bolso e coloca no dele. –Lavina-chan perdeu isso e Haru esqueceu de entregar. –Quando Gokudera foi para ver o que era e ela o impede. –Não Gokudera-kun. Espere Haru sair.

-Por que?

-Só espere a Haru sair, só assim Gokudera-kun pode ver o que é e ir devolver para Lavina-chan.

-Mas...

-Respostas. –e ela o beija e sai correndo deixando o namorado sem entender nada.

Ele a observa até sumir do seu campo de visão, pegando o medalhão em mãos, surpreendendo-se logo em seguida, pois ele era idêntico ao que Haru e ele usavam. Rapidamente virou para ver se havia alguma inscrição e seus olhos se arregalaram.

Tempo depois, na mansão Lavina estava tentando tocar uma música, mas sempre errava a mesma nota. Gokudera a observava deslumbrado encostado na soleira da porta. Aquela era a música que a sua mãe havia composto.

-Por que a Lavina não consegue? –se indagava.

-Está errando no tempo. –disse Gokudera assustando a garota. Ele aponta perguntando se podia sentar e ela afirma com a cabeça. –É assim. – ele toca uma bela melodia.

-Ohhh. Assim?

-Exatamente.

-Lavina conseguiu. Obrigada Onii-san.

Ele sorri. – A propósito, você perdeu isso.

-Lavina não perdeu. Quer dizer, Lavina perdeu, mas a onee-san achou, aí a onee-san pediu emprestado.

Ele ri. –Ela é bem espertinha para armar certas situações. – disse colocando o medalhão no pescoço dela. – Então...

-Onii-san sabe tudo como a Onee-san. Lavina-chan falhou. –dizia deprimida.

-Não podemos controlar todas as situações quando estamos em uma missão. Quando algo foge do controle, precisamos pensar em uma nova estratégia.

-Hum... Apagar as memórias do Onii-san e da Onee-san?

-É uma opção, mas não vamos fazer isso. Com certeza conseguirá pensar em uma alternativa.

 

-O que é isso?-indagou Fabricio surpreso observando os dois.

-Ele sabe. –afirmou Masao.

-Mas e agora?

-O que? Apagar as memórias dele? Lavina acabou de sugerir.? –disse brincando.

-Não me desafie que eu peço para o Claudio. –ele deu uma pausa. –Vai contar para o tio?

Masao ri. –Talvez um dia.

-Tínhamos certeza que isso ia acabar acontecendo. –afirmou Charlotte junto a Sakura.

 

À noite...

-O que houve com você? – indagou Tsuna enquanto subia as escadas do templo.

-Giustizia. – respondeu Kenjiro cheio de hematomas sentado em um degrau. -Estávamos tentando abrir caminho e acho que conseguimos. O problema é driblar a Vongola.

-Poderíamos usar a Giustizia para criar uma distração. Daremos uma chance de me eliminarem.

-Creio que não funcionará. Giustizia está contendo seus ataques.  Em certo ponto é bom, não teremos problemas para sair.

Tsuna levanta-se pensativo fazendo uma curta caminhada e retornando logo em seguida. –Sei como iremos sair. –disse sorrindo vitorioso.

 

No dia seguinte, reunião da Vongola na casa de Tsuna.

-Tsuna-kun, venho aqui pessoalmente lhe alertar de um perigo eminente. Epifania não tem boas intenções acerca de você. Eles apenas querem se aproveitar da sua situação.

-Nono, estamos desesperados. Sei que foi uma medida sem cautela mas... –dizia Iemitsu.

-Eu entendo Nono. Pensei muito no assunto e vejo que não seria sábio agir desta forma.  –responde Tsuna.

-Teria chances de você retornar para Itália junto à mim?

Tsuna abaixa a cabeça pensativo.

-Temos mais recursos lá na Itália Tsuna. Claudio com ajuda da Céu Selvagem e de Gokudera-kun, conseguirão com certeza, obter resultados rapidamente. Sair de toda essa situação aqui no Japão, com certeza ajudará a conter a corrupção da sua alma. Você me compreende?

-...Sim. Mas... Antes de cortar ligações com Epifania, Kenjiro-kun contou-me que quando sequestraram um membro da Giustizia, descobriram que possuem planos caso eu saia do país.  

-Não sabemos se é uma informação verídica, Tsuna-kun.

-De qualquer forma, não quero arriscar. Eu pensei em um plano. Me clonar novamente. – ele olha para Claudio.

-Te clonar novamente? Está louco Tsuna!? – falava seu pai.

-Sim. Meu clone ficaria por aqui até eu partir e chegar em segurança na Itália.

-Não é uma má ideia. –disse Reborn. –Há condições Claudio?

-Sim. Estou com meus poderes totais. Mas sugiro em fazer um clone que dure no máximo dois dias.

-Perfeito.  Poderíamos simular que eu estivesse saindo do país, no caso usaríamos o clone, atrairíamos todas as atenções eles. E eu, estaria indo para a Itália disfarçado.

-Então porque não fazer a viagem com a Epifania? Daríamos-lhe o clone.  –sugeriu Claudio.

-Mas ele não sumiria logo que levantassem voo? Epifania descobriria imediatamente. –perguntou Iemitsu.

-Coloco uma pequena quantidade de energia para durar um dia.

-Então, vamos fazer.

 

            No dia seguinte, logo pela manhã, o clone de Tsuna e os guardiões, que não sabia da situação em si por pura precaução, estavam aguardando na pista o jato que partiria com a Epifania.

-Estamos muito felizes que tenham mudado de ideia. – dizia Alexandre. –Sei que tudo que fazem é pelo bem estar de seu chefe.

-Sempre pensamos em sua proteção. – dizia Iemitsu.  

-Que pai exemplar. –disse Kenjiro em tom irônico. Fazendo Iemitsu o olhar torto.

-Mais respeito garoto! Bem, o jato está quase pronto. Vou ver quando partimos. –disse Alexandre.

-Nervoso Tsuna? Na última vez que te vi, você não gostava muito de aviões. –falou Kenjiro.

-Podemos não falar nisso!? –respondeu o clone temeroso.

-Fez um bom trabalho Claudio. – cochichou Reborn.

-Tenho que aceitar, desta vez me superei.

-Estou animado para conhecer Sidney!!! – dizia Yamamoto para Gokudera, que parecia pensativo. –Aconteceu alguma coisa Gokudera?

-Algo não parece estar certo por aqui.

-Besteira Gokudera-kun. –disse Ryohei. –Vamos Aproveitar esta viagem ao extremo!!!

Ignorando o cabeça de gram, Gokudera ativou seu poder de conhecimento. Desta vez os arabescos estavam mais complicados para o entendimento. Ele foi interrompido por ataques na pista, quando perceberam, viram que tratavam da Giustizia.

-Protejam o Décimo. Estamos em campo aberto.

-Vamos Tsuna. Vamos para o jato e rápido. –disse Kenjiro.

Os guardiões iniciaram a defesa e neste momento Epifania aproveitou para colocar Tsuna no voo sem a Vongola e partir viagem.

-O que pensam que estão fazendo? Voltem aqui!!! –gritava Ryohei.

-DÉCIMO!!! “Tem algo estranho acontecendo”.

“O plano deu certo”. –pensou Iemitsu.

 

Em outro voo que decolou um pouco antes...

-Como diz o ditado. Matamos dois coelhos com uma cajadada só. –disse Nono enquanto observava a luta pela janela do Jato.- Tsuna-kun, você está muito quieto.

Tsuna estava sentada diante do Nono, totalmente agarrado à poltrona e mordendo os lábios. – Estarei aliviado quando estivermos em terra.

-Terá que se acostumar. Quando for chefe terá que realizar muitas viagens.

-O que!? Ninguém me avisou isso antes.

 

Voo da Epifania...

-Onde conseguiu aqueles caras para se passarem como a Giustizia?

-São membros da Epifania disfarçados.

-Inteligente.

-Qual é a sensação de enganar a própria família, Tsuna-kun? –perguntou Kenjiro.

-Sinto uma pequena parcela de culpa, mas eles não estão vendo que isso será para o meu próprio bem.

-Provaremos que estavam enganados.

E os dois riam.

 


Notas Finais


Eu escrevo a história e eu mesma me surpreendo com as ações do Tsuna aushuahsu


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