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História Chi Ase Namida (Vhope) - Eu Não Quero Perder Nada.


Escrita por: poestic e SexxLi

Notas do Autor


Boa leitura ♥

Capítulo 17 - Eu Não Quero Perder Nada.


Eu Não Quero Perder Nada.

Eu poderia ficar acordado
Só pra te ouvir respirar
Te ver sorrir enquanto dorme
Enquanto estás longe e sonhando

Eu poderia passar a minha vida
Nesta doce rendição
Eu poderia ficar perdido neste momento pra sempre
Cada instante que passo com você
É um momento que eu valorizo

Eu não quero fechar meus olhos
Eu não quero adormecer
Porque eu estaria te deixando, amor
E eu não quero perder nada

Porque mesmo que eu sonhe com você
O sonho mais doce não serviria
Eu estaria te deixando, amor
E eu não quero perder nada

Deitado perto de você
Sentindo seu coração bater
E me perguntando o que você está sonhando
Querendo saber se é a mim que você vê

Então eu beijo seus olhos
E agradeço a Deus por estarmos juntos
É que eu só quero ficar com você
Neste momento pra sempre
Para todo e todo o sempre

Eu não quero fechar meus olhos
Eu não quero adormecer
Porque eu estaria te deixando, amor
E eu não quero perder nada

Porque mesmo que eu sonhe com você
O sonho mais doce não serviria
Eu estaria te deixando, amor
Aerosmith - I Dont Want to Miss a Thing

Quando Hoseok abriu os olhos, - sonolento - a procura do Kim após sentir falta do seu calor corporal, percebeu que estava sozinho alguns minutos depois de ter tateado o colchão inflável com as mãos. Sentiu-se instantâneamente mal por isso, - e não que estivesse chateado com Taehyung por ter acordado primeiro, e escolhido deixa-lo alí, dormindo mais um pouco, a questão era que; aquele ato em si não lhe trazia boas recordações, lembrando que os homens com quem dormia faziam exatamente a mesma coisa.

Eles agiam assim, usavam e abusavam de seu corpo, e quando acabavam, deixava-o sozinho, mais uma vez; como sempre esteve. Claro que, não esperava menos dessas pessoas, mas talvez, no fundo de seu coração, seu desejo era poder acordar com alguém ao seu lado, oferecendo-lhe carinho e atenção. E, embora já tenha dormido com o loiro e acordado com ele no dia seguinte algumas vezes, não valia tanto para si quanto valia agora, uma vez que já conhecia seus sentimentos por ele; seus desejos. De toda forma, ainda era errôneo de sua parte comparar, ou assemelhar o Kim com qualquer uma dessas pessoas, uma vez que ele demonstrava se preocupar tanto consigo. Como se ele fosse além de um doente que precisava de ajuda.

Hoseok se sentia alguém sabendo que era amado. Sabendo que alguém o amaria por si.

Porque ele se odiava.

Odiava cada pedaço que o pertencia.

Se levantou calmamente, ainda abatido pelo sono. Coçando os olhos turvos e úmidos. Procurou em sua mochila sua escova e pasta de dente logo que se viu disposto à levantar, e assim que saiu da cabana para fazer sua higiene matinal, encontrou com as orbes apenas a imagem Yuta sentado, agora jogando em um psp.

O garoto estava naquela coisa desde a noite anterior, sem esquecê-lo por um segundo durante a conversa em grupo, na verdade, Yuta parecia não fazer muita questão em participar dela. Embora ele só abrisse a boca para alfinetar os amigos, ou para fazer alguma piadinha maldosa que todos alí ignoravam completamente.

Exceto Taehyung, o loiro, definitivamente deixava claro que não gostava do que ouvia do mais novo. O Jung até mesmo começava a desconfiar que somente a voz do de cabelos espetados irritava-o profundamente.

– B-Bom dia Yuta... – Desejou, assim que colocou a escova na boca. O mais novo apenas maneou a mão em sinal de "oi", e continuou seu jogo.

Jung não deu muita atenção, na verdade, agradeceu pelo garoto não tentar uma conversa, já que se sentiria envergonhado sem o loiro por perto para ajudá-lo a interagir.

Após terminar de lavar o rosto com a água que trouxeram, percebeu que não havia ninguém alí além dele e o menor, o que era esquisito. Afinal, onde Taehyung havia se metido com os outros?

– Ahr, Yuta? – Chamou como quem não quer nada. O rapaz, que não era nada besta, deixou um sorriso cínico fugir de seus lábios assim que pausou o jogo para olhá-lo fixamente.

– Sim, hyung? – Respondeu sorridente.

– Onde estão todos? – Perguntou, olhando a sua volta, sem se dar conta da expressão maliciosa do outro. 

– Foram explorar o lugar. Sairam muito cedo daqui, por isso não fui. – Olhou diretamente nos olhos do maior. – E eu não queria deixar um de meus hyungs para trás... – Insinuou, enquanto mantinha o sorriso.

Hoseok não entendia por que o loiro havia lhe deixado para trás, não ia se importar de acordar cedo já que era acostumado com os horários matinais, mesmo admitindo que seu sono estava muito bom, e odiaria ser acordado apenas para andar quando poderia fazer isso mais tarde.

– É engraçado ter alguém me chamando de hyung. – Tentou puxar conversa, algo que nunca pensou ser capaz de fazer. – Sou o único mais novo das pessoas que conheço. – Contou, menos travado.

– Acho que sei como se sente. – O garoto o respondeu, sem humor. – Apesar de que às vezes, hyung, eu sou mais responsável que os outros. – O Jung sorriu da expressão que ele esboçou, que embora demonstrasse satisfação, tinha um pequena indignação envolvida. Quase como se ele não pudesse acreditar que os mais velhos eram tão infantis quanto o mais novo do grupo.

De todo modo, naquele momento, Yuta não era tão assustador como aparentava ser aos seus olhos.

– Hyung, que tipo de faculdade você cursa? E o que em você exatamente despertou o interesse do Taehyung? – Revirou os olhos enquanto falava. – Nem mesmo a antiga namorada dele fazia ele olha-la da forma que ele olha pra você... – Ao ouvi-lo, Hobi corou, a medida que sentia seu coração bater mais rápido.

Então o loiro o olhava de uma maneira diferente?

– Não acho que seja por causa de um sexo bom. – Inquiriu sorridente, fazendo o moreno corar ainda mais.

Como ele conseguia dizer tais coisas com um sorriso tão desinibido no rosto?

O jung olhou fixamente para o jovem, que retribuía o olhar. Este, que lembrava Hoseok o olhar de seu pai. Yuta era um predador. E se ele o olhava assim, era claro quem era sua presa.

– Não faço faculdade. – Estava sério, mas por dentro gritava para que o Kim aparecesse imediatamente e encerrasse aquela conversa; que realmente, não devia nem ter começado.

– Então... – Levantou-se, aproximando-se do maior, quase que tocando a ponta de seu nariz ao de Hoseok; que gelou, ao vê-lo tão perigosamente próximo. – Ooh' eu não acredito!! – O mais novo exclamou, após estudar o moreno minuciosamente por alguns segundos.

– No que você não acredita, Yuta? – Jimin perguntou de repente, com o cenho franzido.

Sabia que não havia sido uma boa idéia deixar Jung com o mais novo, e pelo sorriso gratificante que o garoto estampava na face, era claro que ele tinha descobrido algo que não deveria descobrir.

O Park havia acabado de chegar ao lado de Suran, e logo atrás, os outros, incluindo Taehyung, vinham em passos lentos até eles. Nesta hora, um silêncio subto os atingiu enquanto Jimin encarava Yuta - que não se intimidou pelo olhar ameaçador - como se quisesse desintegra-lô apenas com a força da mente.

– O que está acontecendo? – Taeyong, responsável pelo menino, se pronunciou.

– Nada hyung. –  Foi rápido em responder, voltando a se sentar, agora controlando o riso. – Como foi o passeio de vocês? – Questionou, e Youngjae fez questão de responder, para que toda aquela tensão que se iniciou do nada sumisse.

Não demorou mais de dois minutos para todos estarem conversando, e decidindo o que comeriam no horário de almoço. Porém, Jimin ainda estava atento a Yuta, e fez questão de notificar o loiro sobre o mais novo quando pode.

– Você está bem? – Taehyung perguntou ao moreno, que o evitava desde que chegara da caminhada. – Fiz algo de errado? – Continuou, tentando segurar sua mão. Mas Hoseok impediu, levando-a de volta ao corpo.

– Por que não me acordou? – Forçou um tom ríspido, juntando as sobrancelhas.

Não estava verdadeiramente bravo com o mais velho, mas a preocupação que ele demonstrou ter sobre a questão, estava aprazível demais para ser aliviado no momento.

– Você estava dormindo tão bem... Não quis acorda-lo... – Explicou-se, cabisbaixo. Não era a primeira vez que via o moreno nervoso consigo, e seja por qualquer coisa, aquele olhar frio sempre o atingiria de alguma forma. – Desculpe... – Hobi teve de se segurar muito para não rir da cara do maior. Mas quando estava pronto para dizer que Tae não se preocupasse com isso, Solar chamou sua atenção, perguntando sobre o que queriam para o almoço.

– Lógico, não pode ser nada muito demorado, ou que exigi muito trabalho. – Explicou. 

– Pra mim tanto faz. – O mais novo respondeu primeiro, e logo em seguida, Taehyung. – Enfim, decidimos que comeriamos arroz e carne feito no fogo improvisado da churrasqueira.

Enquanto comiam, Taehyung não deixou de notar o quão estava afastado do mais novo desde que acordou. Hoseok estava animado e conversava com todos, porém, sentia-se enciumado já que o mais novo não estava lhe dando tanta atenção, pelo contrário, parecia mesmo que ele estava o evitando, e realmente não havia mais nada que o assustasse tanto.

– Hoseok... – Chamou, ao ver que moreno estava intertido em uma conversa com Solar. Que assim que viu a expressão do amigo, sorriu singela.

– Fighting! – Ela sussurrou para o Kim, antes de deixá-los à sós.

O Jung sorriu levemente envergonhado, logo depois, olhando para o mais velho, esperou que ele falasse algo. Deveria falar logo que não estava bravo? Ver Taehyung apreensivo por sua causa era fofo, mas levemente incômodo. Não queria fazê-lo se sentir dessa forma.

– Vamos andar um pouco? – Taehyung propôs um pouco receoso, e Hoseok apenas assentiu, deixando-se guiar pelo mais velho.

Enquanto caminhavam seguindo o rio adiante, o silêncio ensurdecedor era o que realmente os acompanhava. O loiro queria dizer algo, assim como Hobi queria. Mas era como se fossem dois adolescentes envergonhados novamente.

Vez ou outra, seus olhares se encontravam, prolongando ainda mais aquele clima entre o recém casal. Que ao mesmo tempo que era confortável, deixava-os necessitados. Afinal, ambos queriam ouvir a voz do outro.

– Eu não estou bravo... – Hoseok quebrou o silêncio, parando de caminhar, e olhando o mais velho fixamente nos olhos. – Na verdade, ter me deixado descansar foi a melhor coisa que fez por mim. – Sorriu assim que terminou de falar.

Taehyung continuou inerte por alguns segundos, deixando o ar que prendia fugir de seu corpo. Lentamente, o Jung sentiu os braços alheios o envolverem. E em questão de minutos, estava sendo apertado sobre o copo caloroso do loiro, enquanto sentia aquelas mãos o acariciarem calmamente os cabelos.

– Você me assustou... – Ditou, enquanto reforçava o abraço. – Não quero que fique bravo comigo, tenho medo que isso tire você de mim. – Prosseguiu escondendo a face sobre a curvatura do pescoço do mais novo; que no momento, sentia como se sua alma fosse deixar o corpo.

Queria simplesmente que o tempo parasse, e que o deixasse aproveitar por muito tempo aquela sensação agradável que sentia quando o outro unia seus corpos, seus cheiros, e suas temperaturas corporais. Amava quando estavam juntos, sozinhos. Àquele carinho, aquele toque, aquela voz, aquelas palavras. Céus, amava tudo que poderia vir do Kim.

Lentamente, Taehyung deixou a pele que mais queria se aprofundar, levando sua testa, à testa do outro. Suas respirações se mesclavam, ambas entrando em sintonia. Seus olhos vez ou outra se encontravam, porém suas visões focavam-se apenas naquela parte macia e volumosa que aos poucos se molhavam à espera de algo.

Quando finalmente seus lábios se encontraram, Hoseok sentiu tudo de novo, tudo que sentia ao ser beijado pelo mais velho. Como se fosse a primeira vez, o frio em sua espinha parecia não ter amenizado. O nó em sua barriga havia apenas se apertado, e as borboletas faziam um estrago em seu estomago. Queria sentir mais daqueles sentimentos, queria provar mais do homem à sua frente, mas queria que ele provasse de si também.

Quanto mais o beijo demorava, mais Taehyung ousava explorar o corpo do moreno com as pontas dos dedos, fazendo daquela epiderme macia, um caminho áspero; por conta dos poros já dilatados. Aos poucos, seus toques faziam com que Hoseok interrompesse os beijos apenas para dar suspiros sôfregos. Coisa que excitava ainda mais o loiro a prosseguir com aqueles atos promíscuos, por mais que soubesse que não era a hora para nada disso.

– Tae... – O chamou sobre um gemido preso. Quebrando o beijo também para respirar.

–Está tudo bem Hobi, é só um beijo... – Disse ao recuperar o ar, notando que o mais novo se afastava lentamente.

– E-eu sei... Só... Que... – Seu coração batia rápido, sentir as mãos do Kim por baixo de sua blusa causou mais efeitos que o esperado. E isso o constrangia.

O que seria de si se o loiro visse o quão duro estava?

Nunca pensou que se excitaria dessa forma por um homem, que se sentiria tão intregue apenas à uma pessoa que surgiu tão de repente em sua vida, dizendo-lhe coisas absurdas, e o salvando de si mesmo quando podia. Poderia existir algo mais distinto que o descolorido a sua frente?

– Entendi. – Ouviu-o dizer. O que fez suas bochechas corarem rapidamente.

O Kim avançará em sua direção sutilmente, olhando compenetrado em sua figura. Pensou em recuar, mas o olhar profundo que era lhe deferido o prendeu no lugar.

Seu coração desacelerava, agora tomando um ritmo lento, porém intenso. Quase que em busca de atravessar seu peito a cada pulsação. Sentir aquilo o machucava por dentro, mas o curava a cada dia. Queria se tornar melhor por seus hyungs, queria se tornar melhor para Taehyung. E talvez, o loiro fosse sua salvação, sua porta de emergência principal. De certo, estava disposto a utilizá-la, mesmo que o caminho além dela não seja completo por pétalas de rosas.

Sentiu a mão do mais velho envolver sua cintura, enquanto este mantinha seu olhar fixo em si. Seus lábios novamente se encontram, contudo, dessa vez, Taehyung apertou o moreno sobre seu corpo. Fazendo com seus membros estimulados se encontrassem ainda cobertos por aquele tecido jeans.

Hoseok estava ofegante e envergonhado, sabia que o outro havia percebido seu volume saliente, mas a sensação de senti-lo daquela forma sem pudor era gratificante demais para divagar o que estava acontecendo. Afinal, o namorado parecia estar tão excitado quanto ele.

Taehyung pediu passagem com sua língua, intensificando o beijo, logo em seguida, levando os dedos até os botões da calça do mais novo, que a essa altura, não estava se importando de ser despido alí mesmo.

– N-não se preocupe... sou eu, seu Taehyung...– Sua voz estava tão rouca quanto o de costume, e, sentir a respiração acelerada e cheia de excitação oculta sobre sua face podia fazer o Jung gozar sem ao menos ser tocado.

Outrora, não faria isso, não até ver aonde aquilo daria, mesmo que temendo se lembrar das coisas que o atormentavam.

O Kim permaneceu lhe encarando, sem entrar novamente em contato com seus lábios já inchados. Sutilmente, o Jung sentiu a destra do loiro adentrar sua calça, o tocando levemente por cima de sua box, fazendo-o arfar. O toque era preciso, mas lento, e isso o levava a loucura, pois, nada em sua vida era tão lento e pacífico quanto aquele ato. Isso despertava uma parte de si que não conhecia, uma parte que só o rapaz a sua frente conseguia trazê-lo átona. 

– M-mais forte Taehyung... – Proferiu entre gemidos sem que percebesse, assim, afogando sua face sobre o pescoço do mais velho; que deixou com que um sorriso de satisfação surgisse sutilmente no canto de sua boca.

Era difícil ter tais momentos com Hobi, e mesmo que entendesse seus motivos; era bom saber que o moreno o desejava da mesma forma que ele. 

Obedecendo-o, Taehyung apertava um pouco mais forte o pênis de seu parceiro, em movimentos de sobe e desce concentrados. Ele sentia o pré gozo sujar suas mãos e o tecido da box daquele que suspirava ofegante em sua pele exposta. Hoseok o levaria a loucura, e não havia nada no mundo que quisesse tanto quanto queria-o entregue aos seus desejos mais carnais. O moreno era seu amor, sua paixão, seu ciúmes, seu prazer, sua linha do destino mais inquieta. Era sua razão.

Sua loucura. 

– Ok... Eu preferia não ter visto isso! – Exclamou a voz alheia, assustando ambos rapazes que só perceberam de quem se tratava quando se separaram, surpresos .

Taehyung deixou a calça de Hoseok tão rápido quanto havia à adentrando. Já o moreno se afastou violentamente, pondo-se atrás do loiro, enquanto escondia seu rosto avermelhado sobre as costas largas do mais velho, a medida que fechava a calça desesperadamente.

– O-o que... – Pigarreou, notando que sua voz estava alterada pela vergonha. – O que você quer? –  Questionou sério, tentando controlar seu seus sentidos. Jimin sorriu dos garotos, mas estava horrorizado por te visto tal cena.

– Eu fiquei preocupado com vocês dois...  Estavam demorando demais. Aish, eu devia ter imaginado que vocês estariam tirando o atraso. – Falou cínico, segurando a gargalhada na garganta.

O loiro instintivamente franziu o cenho, de alguma forma, queria rir também, mas se segurou por causa de Hoseok, que estava muito envergonhado. Cuidadoso, fez um sinal com o olhar, avisando ao amigo para que ele se retirasse, e entre risos engasgados e comentários maliciosos, o menor lhe deu ouvidos.

– E deixem para fazer isso à noite, em quatro paredes. Existe outras pessoas acampando aqui. – Avisou, antes de deixá-los à sós novamente.

O kim se virou para o moreno; que estava de cabeça baixa completamente vermelho. Sorrindo, levou sua destra até os cabelos negros do outro, os bagunçando suavemente antes de deixar um beijinho molhado em sua testa.

– Você está bem? – Questionou, preocupado. O fato de seu amigo o ter visto naquele momento íntimo talvez não o incomodasse tanto, quanto incomodava o mais novo, e temia que isso prejudicasse seu avanço.

– Estou, eu só não esperava que Jimin nos visse... – Foi sincero, evitando olhar o loiro nos olhos.

– Não se preocupe com isso. – Olhou para o rio, perdido no que acabara de acontecer. Não havia conseguido dar o prazer máximo para Hoseok, e nem para si mesmo. Sem contar que ainda se sentia ereto pelas carícias que trocaram. – Eu não sei você mas, preciso de um banho gelado. – Disse entre risos, a medida que retirava sua camisa.

Jung o fitou confuso, porém, se deixou hipnotizar pelo abdômen contraído. Tae não era do tipo de homem que possuia muitos músculos, mas, tudo em si era muito bem definido e perfeitamente alinhado.

– Espera, o que pretende fazer?! – Interrogou, logo após acordar de seu transe temporário. O loiro o olhou com um sorriso nos lábios, e correu para o rio.

– Acalmar meu coração! – Exclamou, divertido. – E meu corpo... – Finalizou, seguindo para uma parte mais funda da água.

Hoseok se deu ao luxo de sorrir um pouco. Em seguida, pegou a blusa que o mesmo havia abandonado no chão, e se aproximou. Seu membro ainda não havia voltado ao normal, outrora, o susto que tomara amenizou todo o fogo que sentira, o que com certeza, não foi no caso de Taehyung; que teve de entrar em uma água que provavelmente estava congelando somente para se abrandar.

Quando enfim voltaram para o acampamento, não havia ninguém além de um loiro todo ensopado, e um moreno extremamente irritado por causa disso.

– Se você ficar doente, não pense que vou cuidar de você. – Mentiu, olhando de soslaio para o garoto a sua frente, que tremia de frio.

– Claro que você vai cuidar de mim. Afinal, a culpa foi sua. – Insinuou, fazendo o moreno juntar as sobrancelhas assim que pegou a mochila que trouxe, e retirou dela uma peça de roupa.

– O que?! Eu não fiz nada! – Exclamou.

– Eu vou me trocar... – Disse, ignorando as últimas palavras de Hoseok. – Pode me esperar? – Assentiu com a cabeça, sentando-se em um dos troncos que serviam como banco.

Ficou alí por vários minutos, e já estava cansado quando enfim decidiu ir até o mais velho. Contudo, antes que entrasse na cabana completamente, notou que o resto do grupo finalmente estava de volta. Olhou rapidamente o porquê de tanta demora, e encontrou apenas um Taehyung de calça moletom e camiseta jogado, talvez no quinto sono, sobre o colchão.

– "Pode me esperar" – Imitou as palavras do outro com uma careta no rosto. – Uma peça dessas. – Continuou a retrucar, voltando para o lugar onde estava antes, esperando com que os outros chegassem por completo. 

Viu Solar e Youngjae acenar, sendo os primeiros a se sentarem do seu lado.

– Onde está o Tae? – A menina perguntou, olhando em volta.

– Dormindo. Acho que ele simplesmente desmaiou depois que trocou de roupa.

– Trocou de roupa? Ele tomou banho? – Foi a vez do Choi perguntar.

– Sim, no rio.

– Ahr, ele com certeza ficara doente. – Suran afirmou, chegando junto aos outros. – Existe uma cabana aqui perto para os visitantes banharem, entre outras higienes. Esqueci de avisá-los.

– Bom, eu ainda preciso tomar banho. – De fato, por conta do que acontecerá, sentia que realmente precisava de um banho. E de por uma box limpa, de preferência. – Onde está Jimin? – Questionou, corando levemente.

Ainda seria capaz de encará-lo?

– Ele e Jungkook sumiram há um tempo... – Jiho respondeu, fazendo todos sorrirem em uníssono.

– Hoseok hyung, você sabe se o Tae hyung terminou o trabalho dele da faculdade? Já que você provavelmente o ajudou. – O mais jovem deles começou. Fazendo o moreno morder os labios. Novamente sentia uma corrente ruim passear por sua espinha.

– Oh, é verdade. O trabalho que o Sr. Donghyun deu pra turma dele é realmente difícil. – Hirai comentou, prolongando o assunto. – Mas, Porque Hoseok o ajudaria? – Riu, enquanto abraçava a irmã. – Como se ele fosse entender de dro...

– Noona! – Yuta gritou, levantando-se rapidamente. Chamando a atenção todos.

– Credo menino... Enlouqueceu?! – Foi a vez de Suran entrar na conversa. – Quase me matou do coração!

O dongsaeng sorriu de canto, voltando a se sentar. A medida que se negava a tirar os olhos do Jung.

– Oras... É claro que o Seok hyung poderia ajudar, afinal, eles são namorados. E que namorado não ajuda o par a realizar seu sonho?! – Arqueou umas das sobrancelhas. – Aish... Tenho inveja do meu hyung. Pois tenho certeza que ele será um psicólogo melhor do que eu...

– Mas você não faz psicologia, Yuta. – Solar acrescentou, confusa.

– Oh' é verdade... Mas eu...

Antes que a conversa pudesse continuar, Hoseok se levantou abruptamente. Enquanto mantinha a cabeça baixa, temendo que todos vissem que estava prestes a chorar.

– Eu vou andar mais um... Mais um pouco. – Coçou a nuca rapidamente, se afastando do grupo, impedindo que alguém tentasse interrompe-lo.

– Volte antes do anoitecer! – Ouviu Suran gritar. Mas apenas continuou a andar.

Ele não tinha certeza se voltaria.



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