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História Chi Ase Namida (Vhope) - O Que Eu Sou Para Você?


Escrita por: poestic e SexxLi

Notas do Autor


Puts, eu sei que eu disse que postaria só domingo mas...Aaahr, eu sou muito ansiosa!

Perdão.

- Co autora.

Capítulo 4 - O Que Eu Sou Para Você?


Fanfic / Fanfiction Chi Ase Namida (Vhope) - O Que Eu Sou Para Você?

☆ O Que Eu Sou Para Você? 

Se eu pensar sobre isso, você é um garoto horrível
Mas quando está na minha frente, você é adorável
Eu sei como trapacear, mas ele sabe como jogar
Fui bobo por pensar que você era fácil
Tenho que dizer isso para você saber?
Por que eu estou gastando meu tempo com você?
Não sou tão legal
E não sou tão carinhoso
Estou tentando fazer isso, sim eu estou tentando muito
Por que você não entende o que eu estou falando?
Me diga hoje, não só sorria mas me responda,
Não apenas transforme suas palavras
Me diga o seu amor
Por que apenas não me diz o seu amor
O que estamos fazendo?
Por que você não está falando nada? O que eu tenho que fazer?
O que você quer? Não consigo ajustar as coisas
Me diga o seu amor
Você está brincando comigo? O que eu sou para você?
Se eu der um passo para frente, você dá um para trás, mostre o que você tem
Mais uma vez é perigoso garoto mau, você me faz perder a calma
Eu me vejo caindo nos seus truques
Você faz o que quer e brinca comigo
O menino é demais, o garoto é perigoso
Você provavelmente não sabe tudo sobre mim
Não viu nem metade de mim
Você está cometendo um erro bem agora
Não me importo com nada agora
Estou louco por você, sim, eu sou muito louco
Coloque seus olhos em mim
Quando eu tento te esquecer, você vem para mim novamente
Quando eu tento te pegar, você corre para longe novamente
Me diga o seu amor
Por que apenas não me diz o seu amor?
O que estamos fazendo?
Por que você não está falando nada? O que eu tenho que fazer?
O que você quer? Não consigo ajustar as coisas
Me diga o seu amor
Por que você não me diz seu amor?
O que eu sou para você?
Eu me vejo sendo jogado pela palma das suas mãos, está se divertindo?
É engraçado?
Isso é um triste jogo apenas para mim
Todos me dizem para terminar e eu sairei por cima
Mas você não sabe?
Não acha que eu sei de tudo isso?
Não consigo te deixar ir

Tinha uma faca, muito sangue, e um corpo.

Ver a morte da pessoa que mais amava era doloroso. Saber que foi você quem trouxe a morte para ela era o mesmo que morrer junto.

Naquela noite, Hoseok viu as cores de sua mãe desaparecendo, viu sua vida se esvaindo, e seu sorriso se apagando - mesmo que ela tentasse o manter até o final.

Ele não queria matá-la, havia sido um acidente. O sangue que deveria escorrer em suas mãos não tinha que ter sido o dela.

Naquele dia, Hoseok se tornou a esperança que sua mãe tanto via em si. Naquele dia, Hoseok se tornou o monstro que tanto temia ser.

Ele sabia. Sua progenitora foi egoísta ao fazer o que fez, mas também foi gentil. Gentil porquê ela salvou sua esperança de ser como ele. Como In-su.

• Uma notícia ruim. •

Não importa o quanto você evite, o passado sempre vai te trazer dor.

O dia surgia com toda sua graça, como todas as manhãs. Contudo, o céu estava nublado, coberto por nuvens negras e ameaçadoras.

O inverno enfim dava início de sua chegada; com frias e quase insuportáveis brisas gelidas que gelavam a alma.

A estação era bela, delicada e avassaladora.

Hoseok a apreciava, mas também à temia.

Todos dias do ano, quando se deitava, sentia-se frio, congelando. E com a chegada da estação, esse sentimento crescia.

O vazio em seu peito ficava cada vez maior, e as noites frias ficavam ainda mais glaciais. 

Era um lixo não se sentir quente, mesmo tendo sobre seu corpo, grossos tecidos que obviamente deveriam esquenta-lo.

Se encolheu em sua cama, buscava se esquentar com seu próprio calor mas, sua pele era fria. Como sua alma.

Fitou Taehyung, que estava deitado em um colchonete no chão ao seu lado.

Havia se passado cinco dias desde sua chegada. Ele era como um doce, assim como Jin, mas de um sabor diferente. Ficava um amargo no finalzinho da boca. Que logo era adocicado novamente com seu sorriso quadrado.

Para Hoseok, embora o rapaz fosse primo de Seokjin, ambos eram visivelmente distintos. E às vêzes, o rapaz lhe causava receio, apesar de tentar ser seu amigo sempre que tinha a chance de se aproximar.

Na visão do Kim, o Jung era como um gatinho de rua. Podia ser difícil de se criar um laço, mas uma hora ou outra, ele miaria e grudaria em você como se tivesse medo de ser deixado sozinho novamente.

Taehyung ainda dormia, tinha um sono incrivelmente pesado. Mas se sentia incomodado, e aos poucos, seu sono se dissipava.

Suas pálpebras tremiam, e antes que ele abrisse completamente os olhos. Hoseok fechou os seus.

Não queria que o Kim soubesse que enquanto  dormia, ele o observava. 

– Hobi...– O Kim começou a chama-lo pelo apelido também, no segundo dia em que tiveram contato. No início, era incomodativo, apenas seus hyung's podiam o chamar assim, porém, por mais estranho que fosse, passou a gostar da forma que o apelido soava na voz sólida e singela do rapaz. – Deixe-me deitar com você, está frio. – Ele não esperou a resposta de Hoseok, que quando se deu conta, já dividia a cama com o rapaz.

Hoseok não reclamou ou o expulsou como queria.

Era tão aconchegante e quentinho o corpo de Taehyung, que o moreno, por um momento, involuntariamente, se sentiu atraído por seu calor.

O moreno conseguiu dormir àquele madrugada, como nunca havia dormido antes.

Impiedosa vítima do acaso.

Hoseok acordou àquela manhã atrás de matar o seus prazeres que matam a longo prazo.

Taehyung ainda dormia, então não percebeu quando sorrateiramente, o corpinho de Hobi deixou a cama. 

Um desejo ilícito e ansiedade incomodativa lhe embrulhou o estômago. Sentiu dentro de si a incessante vontade de saciar sua tara, que o tiram do chão, e o fazem esquecer do sangue, dos toques, e da dor.

Pobre Hoseok, as drogas não à trarão de volta.

Era seis da manhã quando o Jung começou a procurar desesperadamente por algo que pudesse alivia-lo, algo que pudesse o tirar daquela realidade. Comprimidos, álcool, acetona, bebidas.

Qualquer coisa servia.

Foi há muito tempo atrás, que Hoseok já não aguentava mais se manter sóbrio. Ele preferia as asas que queimavam em suas costas, que levava-o para longe. À verdade corriqueira de sua vida. 

O seu quarto era escuro; possuindo apenas um colchão de solteiro sujo, e uma pequena cômoda de madeira maciça semi-aberta.

As roupas ficavam penduradas em algo, ou simplesmente jogadas sobre o chão melado de algo não identificável.

Hoseok estava jogado sobre o colchão, esperando seu pai chegar para mais uma sessão que ele gostava de nomear como “Amor de pai”. Porém, o mesmo ainda não havia aparecido, algo não muito estranho para um velho que passava noites em baladas se entupindo de cocaína e bebidas alcoólicas.

O moreno também, quando não estava drogado, estava dormindo ou acordado, inerte enquanto olhava fixamente o teto; contando suas rachaduras e manchas.

Seu pai o deixava trancado, e sempre o alimentava uma vez por dia; para que o mesmo ficasse fraco, e indisposto. Com dezessete anos, Hobi não tinha forças para brigar com uma criança de quatorze.

As horas se passaram, daquele momento em diante; pela primeira vez, ele acordou de seu pesadelo, perguntando-se como poderia ele, fugir dali. "

– O que tanto procura Hoseok?

Na mesma hora, o rapaz pulava de susto, fechando rapidamente a gaveta da pia do banheiro de visitas.

Corado e assustado ele desviava seu olhar para qualquer canto, que não fosse os olhos do loiro.

– Minha escova de dente. – Disse rapidamente.

Era óbvio seu nervosismo. Sua mentira.

Hoseok sorriu tencionando o corpo, tentando passar pela porta, outrora, Taehyung foi rápido o suficiente para impedir a saída do jovem.

– Quero que me diga a verdade. – Exigiu, empurrando Hobi de volta para o banheiro; os fechando dentro do cômodo. – O que estava procurando? – Insistiu, ao prender o moreno contra a parede.

Seus olhos fitaram o chão, enquanto evitava com todas suas forças não olhar para o homem a sua frente. Quem ele pensava que era para lhe pressionar dessa forma?

– Minha escova, eu já disse. – Insistiu. Sentia algo estranho, como cócegas em sua barriga. Sentia medo também, muito medo.

 Não queria ficar preso naquele banheiro com Taehyung.

O loiro o olhava fixamente, sabia que o garoto não ia dizer uma palavra, então simplesmente bufou irritado.

Ele não se irritava fácil.

– Hoseok... Eu quero que me prometa uma coisa. – Taehyung murmurou, deixando o corpo magro de Hoseok preso contra a parede. – Quero que me prometa que serei sua primeira opção, que serei aquele quem você irá buscar assim que se sentir triste, nervoso, ansioso... Que nenhum remédio virá antes de mim. – Sussurou contra a curvatura do pescoço do rapaz, lhe causando um curto arrepio. – Entendeu? – Libertando o moreno da parede; que na mesma hora que o ouvio, se pôs a chorar.

Por que Taehyung estava lhe dizendo aquelas coisas? O que ele sabia sobre ele? Por que ele sempre lhe olhava como se estivesse o vigiando, enquanto vivia naquele notbook estúpido dele. Por que ele queria que ele o procurasse. O que Taehyung poderia fazer por ele? 

– O que você quer de mim afinal! – O moreno exclamou, o outro o deixava confuso. – O que você sabe de mim, exatamente!? – Titubeou, as lágrimas escorrendo incessantes em seu rosto. 

– O suficiente para querer salva-lo de si próprio. – Disse, segurando-o pelas bochechas. – O suficiente para querer que você não se mate, que não morra sozinho. Porque você não está sozinho! – As palavras de Taehyung doeram em Hoseok, outrora, o aliviou. O fez querer sorrir de verdade, pela primeira vez.

O Kim limpou suas lágrimas com a ponta dos dedos, de alguma forma, lhe doía ver o rapaz chorando daquele jeito. 

E, por um ato de fraqueza, Hoseok abraçou Taehyung com todas suas forças; este que sorriu, e simplesmente retribuiu o abraço, ainda mais forte.

Existia feridas em ambos, e naquele momento, elas se conectaram. 

– E...eu sinto frio. Estou cansado de me sentir frio... – O moreno pensou, mas as palavras fugiram de seus lábios sem que tivesse intenção.

Taehyung não soube explicar, mas ao ouvir tais palavras, sentiu uma verdadeira vontade de protegê-lo, quando na verdade, estava ali pelo pedido de seu primo.

Uma verdade destrutiva. •

Taehyung não se importava com Hoseok o suficiente para conseguir salvá-lo.

Essa verdade poderia mudar?

– Tae, é você que está no banheiro?! Sabe onde está Ho... – Suas palavras cessaram assim que abriu a porta.

Taehyung estava abraçado com Hoseok, que assim que viu os pares de olhos de seu hyung para si, empurrou o Kim mais novo para que ele se afastasse.

– Ahn o que estão fazendo? Venham, jin e eu compramos o café da manhã. – O loiro sorriu alegre, saindo do banheiro e indo até Namjoon; que não percebeu o que estava acontecendo.

Um abraço não era nada demais, afinal.

– Hyung, poderia me dar um muffins? – Perguntou.

Jin ainda supreso olhava para Hoseok que se via paralisado de vergonha.

É que Hobi não costumava ter contato físico com ninguém - que não fosse seus hyungs - quando estava sóbrio.

Ter aceitado que Taehyung dormisse consigo, primeiramente, já foi uma grande surpresa para si, aliás.

– Ele sabe bem como fugir de certos momentos... – Disse sorrindo.

O moreno fez uma careta, quase que jogando na cara de Seokjin seu acanhamento avassalador. E nervoso, ele se trancava de volta no banheiro, enquanto ansiosamente precionava seu punho contra seu peito.

O que Taehyung queria com tudo aquilo, com aquelas palavras, e... Como ele sabia de si e dos seus vícios? Desde que ele chegará, em nenhum momento fora atrás de drogas. O que diabos Hoseok era para Taehyung, para que ele estivesse disposto a salvá-lo? 


Notas Finais


Aaa, esse capítulo é uma mistura do CP 1 e 2 da primeira versão da história. Foi tirado e colocado uma coisinha ali e aqui.

Se não me engano a história entrou em hiatus no cp vinte. Então, gostaria de informar que nessa versão, a história não passara disso. De vinte capítulos. Talvez vinte cinco. Já que, como eu disse antes, quero por mais momentos Vhope.

Algo mais romântico para eles dois, só para que eles tenha sentimentos firmes um pelo outro. Uma vez que Hoseok é muito inseguro.

Mas então, estão gostando? Espero que sim!

Ah, e sobre TOC, eu sei que estamos atrasando mas, isso é culpa da autora. Ela fica escrevendo outras histórias quando se sente entendiada da que está escrevendo no momento. Posso dizer que já existe três história para serem postadas assim que CAN e TOC terminar.

E ainda tem a Cured Hearts... @ahpinkporn , foca em só uma história porra.

É isso, beijinhos da co-autora.


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