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História Chi Ase Namida (Vhope) - Ainda O Mesmo.


Escrita por: poestic e SexxLi

Notas do Autor


Boa leitura bebês.

Capítulo 6 - Ainda O Mesmo.


Fanfic / Fanfiction Chi Ase Namida (Vhope) - Ainda O Mesmo.

☆ Ainda O Mesmo
Ultimamente, tenho nutrido meus sentimentos, tentando esconder
Me afogo em álcool para matar as coisas por dentro
Talvez eu deveria lidar com toda essa dor
Mais fácil colocar a porra de uma bala no meu cérebro
THC e etanol estão correndo nas minhas veias
Falando comigo mesmo, me pergunto se eu sou louco
Por que não consigo superar? Eu sou viciado na dor
Nada além de uma escória, nunca vou mudar
Então garoto, só me escute
Acho que já tive o suficiente de amor prescrito
Acho que está na hora de deixar você ir
Talvez eu esteja muito destruído
Não posso mais aguentar
Então garoto, só me escute
Acho que já tive o suficiente de amor prescrito
Acho que está na hora de deixar você ir
Talvez eu esteja muito destruído
Não posso mais aguentar
Garoto, eu disse para você me deixar (é um aviso)
Só vou te machucar, sabe que eu tenho ossos frios
Você não quer saber o que eu sei (que você está indo embora)
Porque se você soubesse, deixaria de amar
Usando todas essas drogas para entorpecer a minha dor
Já que perdi o seu amor, nunca mais serei o mesmo
Endorfinas estão correndo no meu cérebro
Mesmo por um segundo, eu sei, eu sinto a mudança
É fácil, hoje em dia, ficar envergonhado
Mas eu não seria o homem que sou se eu não assumisse a culpa
Eu desisti do meu egoísmo e orgulho
Eu desisti de tudo quando você saiu da minha vida
Minha sanidade tem vacilado
Tenho perdido tempo
Tem que fazer um milhão
Antes de perder a porra da minha cabeça
Devo mantê-lo por perto ou deixá-lo ir?
Isso ainda faz alguma diferença?
Então garoto, só me escute
Acho que já tive o suficiente de amor prescrito
Acho que está na hora de deixar você ir
Talvez eu esteja muito destruído
Não posso mais aguentar
Então garoto, só me escute
Acho que já tive o suficiente de amor prescrito
Acho que está na hora de deixar você ir
Talvez eu esteja muito destruído
Não posso mais aguentar
14, quando eu chorei
16, quando perdi minha visão
18, quando perdi meu cérebro
19, estou apaixonado pela dor
20 e ainda sou o mesmo
14, quando eu chorei
16, quando perdi minha visão
18, quando perdi meu cérebro
19, estou apaixonado pela dor
20 e ainda sou o mesmo

Hoseok acordou com toques suaves em seu rosto. Era Taehyung, e ele estava animado por algum motivo que o moreno não fazia questão de saber, só desejava que ele parasse de cotucar seu rosto, como se ele fosse alguma espécie de algodão. 

– Hobiii! Vamos passear!? – Questionou, afinando a voz grossa.

– Me deixa dormir! –As semanas que havia passado com o loiro não haviam sido nada fáceis. Toda manhã Taehyung queria sair para conhecer melhor Seul, e como Jin e Namjoon trabalhavam, sobrava para ele ser o acompanhante do rapaz.

Seus hyungs tinham medo de mandá-lo explorar a cidade sozinho. Uma vez que ele poderia se perder.

Hoseok havia notado, na terceira semana que o loiro estava ali, que ele era um sonso de carteirinha.

Um tipo de sonso engraçado e irritante.

Um sonso que sabia fingir muito bem.

Bem de mais. 

O Jung não conhecia sua verdadeira face. Suas verdadeiras intenções. 

Mas gostava dele. 

• Um acontecimento triste. •

Hoseok estava começando a confiar em Taehyung. 

– Mas eu quero sair Hobizinho... – Indagou. Faltava pouco para o loiro começar a bater os pés no chão e começar um show digno de um filme. – Vamos Vai-Vai! – Exclamou e Hoseok sorriu.

Fora dessa forma que o Kim conseguirá manter o moreno ocupado, longe de qualquer droga ilícita por quatro semanas. Sempre o chamando para sair, ensinando-o como se joga xadrez de verdade, enquanto dizia que era uma gafe confundirem damas com o jogo em questão. Até mesmo aulas de literatura coreana Hoseok recebia do mais velho!

Ele vivia em seu pé. Quase nunca tirava os olhos de si, e Hoseok - infelizmente ou felizmente - acabou que se acostumando com isso. A única parte do dia que tinha paz era quando Taehyung era sugado para o mundo tecnológico de seu notebook. 

Ele tinha bastante energia. O Jung gostava disso, e gostava de pensar que ele estava se esforçando para mante-lo longe de dopantes.

Era estranho porquê, estava dando certo. 

Além disso, ele estava se divertindo.

 Muito.

Ahr...

É uma pena saber que as pessoas mentem.

– Tá, tá bom Tae! – Indagou, com um bico nos lábios. Sua cama estava tão quentinha. – Só me deixe trocar de roupa. – Pediu, olhando para a porta, e Taehyung fez o mesmo.

– Certo... você tem cinco minutos! – Disse, saindo do quarto. Ele sorria. Achava engraçado a vergonha de Hoseok sobre se trocar em sua frente.

Mas...

Não foi sua intenção. Ele não sabia que o Jung iria estar só de box no quarto quando o adentrou de súbito - na última semana. -.

Hoseok era como uma galáxia cheia de cores. E Taehyung um astronauta admirado pelas constelações ali feitas. 

Ele não sentia nojo, tampouco ficava feliz com aquilo.

Era bonito, ele julgaria dizer que era até mesmo  puro. Porquê era o que Hoseok é realmente. 

Puro.

No entanto, aquelas marcas eram cicatrizes infelizes, um pedaço de Hoseok cruel demais para alguém tão bom como ele carregar. 

As vezes Taehyung queria ser capaz de refazer toda aquela arte de forma correta

Da forma que o Jung merecia. 

– Estou pronto, vamos? – Hoseok disse ao sair do quarto. Ele estava tão bem arrumado. E era até engraçado o tanto que Taehyung gostava daquele cabelo lisinho em corte tigelinha do rapaz.

Ficava perfeito nele.

[...]

Ambos estavam em uma cafeteria após terem andado por várias lojas. E embora o moreno não enxergasse, fora ele quem mais se divertiu. Hoseok, apesar de morar em Seul há alguns anos, nunca realmente visitará o centro da cidade para conhecê-la de verdade. Ele estava impressionado de como tudo ali parecia grande e tecnológico. Mas estava mais surpreso consigo mesmo. Seus hyungs sempre que tinham a chance, tentavam carrega-lo para um passeio no centro de Seul, E ele sempre recusará, aliás.

Haviam muitas pessoas ali e ele se sentia ameaçado, como um ratinho na jaula de um leão. Outrora, com Taehyung era diferente. Divertido e animador.

O Kim sabia como fazê-lo rir, como fazê-lo se sentir seguro e protegido. O rapaz até mesmo segurava sua mão vez ou outra, quando percebia que ele se via assustado com tantas pessoas ao seu redor. Sorria e ainda lhe segredava que estava tudo bem, que ninguém o machucaria.

Não enquanto ele estivesse ali.

– O que foi? – O Kim perguntou assim que notou que era encarado fixamente. Estavam sentados na mesa esperando que seus pedidos fossem entregues. 

– Na-nada... – Hobi desviou o olhar, até que sentiu o loiro segurar em sua mão. Ele estava sorridente e pressionava ainda mais seu dorso ossudo.

– Suas bochechas... estão vermelhas. – Proferiu, e Hoseok até estava disposto a rebater àquela afronta outrora, a atendente chegava com seus pedidos.

Hoseok comeu dois x-tudo, e um milkshake tamanho família. 

Taehyung ficou contente, vê-lo comer bastante, por mais que fossem besteiras, era um começo. Em casa, nem isso ele comia. E quando não estava tentando ter sua atenção, o mais novo se forçava a dormir o dia todo, pois ficava ansioso demais.

Ansioso por não ter usado mais.

– Quando chegarmos no apartamento, vou cozinhar para você. – O loiro disse de súbito, mas visivelmente sério. – Está muito magro e pálido, e não será fastfoods que te deixarão saudável. 

Hoseok o fitou, e seu coração deu um solavanco no qual o assustou. Literalmente.

Taehyung definitivamente era lindo quando taciturno. 

Taehyung era lindo quando preocupado.

Taehyung era lindo sorrindo. 

Taehyung era lindo sendo sonso.

E Hoseok... Arh... Esse era bobo demais por achar Taehyung tão lindo, de um jeito tão diferente.

Ele assentiu silenciosamente, embora seu coração fizesse um grande barulho que não deveria fazer.

Taehyung estava na cozinha cortando legumes enquanto tinha sobre suas costas os pares de olhos curiosos e infantis o fitando. Hoseok não acreditava que o loiro realmente cozinharia para si, uma vez que ele não tinha cara de quem cozinhava qualquer coisa. Estava animado para provar de sua comida e ao mesmo tempo, um pouco assustado para fazê-lo.

O outro por outro lado, segurava a risada ao máximo, achando fofo a forma que era analisado com tanta devoção. E por um momento, achou até mesmo que o Jung nunca tivesse visto alguém cozinhando. Já que era impressionante sua atenção em si. 

– Quer me ajudar? – Perguntou, a voz grossa fazendo o moreno despertar de seus devaneios. 

Eu não sei cozinhar... – Disse baixinho e Taehyung o olhou pro cima do ombro. Vendo-o apoiado sobre o balcão, com um bico nos lábios. 

– Eu te ensino, pode vir. – E o Kim ensinou, com calma e paciência. 

Até que Hoseok levava jeito para cortar as verduras sem cortar boa parte dos dedos como Namjoon.

– É de família. – O rapaz indagou ao ver a sopa que Taehyung preparava começar a cheirar. E Deus, como o cheiro era bom. Ouviu a risada nasalada do loiro ecoar pela cozinha e se encolheu todo ao notar que ele se aproximava de si mais do que estava acostumado a tê-lo. Taehyung agarrou em suas bochechas e as apertou, sorrindo quadrado.

Começava a achar que Hoseok era apenas um garoto muito tímido e reprimido, que precisava de uma atenção maior, - do que um rapaz de sua idade deve receber - pois os dias que estava lá, só uma vez virá o moreno procurar ansiosamente por algo, que em suas palavras, era apenas sua "escova de dentes". Claro, teria que esperar um pouco mais até ver com seus próprios olhos o problema que tanto seu primo dizia ter com o menor. Embora não desejasse nunca ver aqueles olhinhos escuros, dilatados por causa das drogas que o rapaz usava. 

– O-que está fazendo!? – O moreno enfim se pronunciou, sorrindo junto do rapaz. – Isso dói! 

– Então por que está rindo?! – Tae continuou e outro riu ainda mais. Ambas risadas se misturando. 

– Por que você está rindo! – Respondeu, ganhando de repente, um beijo em uma das bochechas. 

Hoseok paralisou. Ele não ria mais, e quando deixou de fazer, Taehyung afagou seus cabelos, rindo minimamente. 

– Jin me dava beijinhos quando eu me machucava. – Explicou. Voltando sua atenção para a panela e o alimento dentro dela. 

O Jung levou a mão até a tez beijada. Fora tão rápido que ele fora incapaz de sentir os lábios finos do mais velho em sua bochecha.

– Mas não estou machucado. – Hoseok indagou, ainda tocando a parte beijada. Queria que ele o fizesse de novo, no máximo, para sentir a textura de seus lábios. 

" O que está pensando Hoseok? "

Era o que se passava em sua cabeça. 

– Mas estava com dor, nas bochechas. Prometo não apertar tanto da próxima vez. – O loiro não notou, mas o mais novo ainda pressionava a maçã fácil tocada por seus lábios. 

Ele ficou assustado quando o recebeu. Não tinha motivos para Taehyung fazer aquilo. 

Na verdade... Tinha sim. 

Hoseok estava machucado, muito, por sinal. E se aqueles selares fracos e quase imperceptíveis o curasse, desejava que o loiro o fizesse mais vezes. Do jeito que tinha que ser. 

Rápido o suficiente para o ele não sentir seu contato, mas sua intenção.

O de curar seu machucado, ou sua dor.

[…]

Quando se sentaram para comer o ensopado que haviam feito juntos, Hoseok se sentiu muito orgulhoso por ter ajudado naquilo, sem estragar tudo como sempre estragava. 

A sopa estava ótima e ele comeu bem mais do que sua fome por algo mais consistente pedia.

O Kim ficou contente por vê-lo comer bem, e depois de alguns minutos de descanso, ele deixou Hoseok na sala assistindo a um seriado de TV, somente para ir lavar a prataria que haviam sujado. E antes que ele voltasse para o lado do rapaz, viu que Jin lhe mandara algumas mensagens. 

A primeira era que iria se atrasar.

A segunda, bem, essa fez Taehyung ponderar.

" Preciso viajar, é nossa mãe... Hm... Preciso que chame alguém pra ficar com vocês dois. Não sei se vai dar conta sozinho, eu e Namjoon não damos. "

Era o que dizia a menssagem.

– Vocês o que?! – Hoseok não conseguia disfarça a surpresa, e a desaprovação ao que acabara de ouvir de seus Hyungs.

– São apenas algumas semanas Hobi... – Tentou explicar. – O Namjoon e eu já decidimos que Taehyung iria ficar com você. Nesse meio tempo... – O moreno olhou para o loiro, que jogava xadrez sozinho no meio da sala, há algum tempo.

– Ele está ali há três horas Hyung... Como alguém como ele poderia cuidar de mim?! – Insistiu. Achava um absurdo ficar aos cuidados de Taehyung. 

Achava um absurdo ser deixado por seus hyungs.

– Bem, terá mais uma pessoa... – Jin respondeu um tanto quanto preocupado. – Tae, que horas So-hye disse que chegaria? – Kim So-hye era namorada de Taehyung.

– Provavelmente tarde... – Disse pensativo. – Ela se perderá no caminho, com certeza... – Afirmou para si mesmo, prosseguindo com seu jogo individual.

– Quem é So-hye? – O moreno perguntou curioso e Jin o fitou com um riso mínimo nos lábios. 

– Bem... A namorada do Tae... Hobi.  – O moreno sorriu incrédulo.

Namorada? Taehyung tinha uma namorada?

E por que diabos eles tinham que viajar para tão longe? Por que tinham que deixá-lo, ainda mais com Taehyung e a "namorada"?

E se eles não voltassem?

E se eles estivessem cansados dele?

E se... Céus, Hoseok não podia perde-los. 

– Namorada do Tae? Aigoo' – Namjoon suspirou. – Isso sim é uma surpresa! Por que você nunca me conta nada? – O maior murmurou, abraçando seu amor por trás.– Sou sempre o último a saber das coisas aqui. – Resmungou.

Hoseok ficou quieto. Não queria ficar sozinho. Não com Taehyung e outra pessoa que não conhecia.

Seu coração se comprimiu dentro de seu peito, e sua espinha levemente se assanhou.

" A Namorada de Taehyung vai vir para cá?"

Pensou, ao olhar para ele de relance.

– Irei voltar para casa! – Exclamou. Ato que fez o mais velho entreolhar o maior, extremamente preocupado. – Não sou nenhuma criança para ter babá! Tenho minha própria casa também! melhor para o casalzinho, que poderá ficar aqui a sós! – Hoseok não compreendia o porquê da raiva repentina, mas sabia que não queria o ver com uma mulher.  O que era estranho, já que não se importava com isso. Com Taehyung e seus relacionamentos amorosos. 

– Não vamos ser sua babá Hoseok, vamos ser sua companhia. – Proferiu sorridente.

–Tsc' como se eu fosse precisar de sua companhia. – Soltou ríspido.

Taehyung o olhou cabisbaixo. As vezes as palavras do moreno o chateava. 

O que era estranho, porque ele não deveria ter criado laços com o rapaz.

Talvez seja porquê Tae já sofrerá muitos insultos na vida, e se via naquele de cabelos pretos. Pois agora, qualquer coisa que viesse de Hoseok, o cortava como uma navalha.

Ele largou seu jogo, e silencioso, andou até o quarto.

Por que havia ficado tão triste?

Não fazia sentido.

Um silêncio mórbido caiu sobre os ombros de Jin, que observava a cena completamente preocupado, enquanto Namjoon realmente se perdia na conversa.

– O que acabou de acontecer? – O maior realmente era lerdo em certos assuntos. 

Seokjin lhe deu uma cotovelada, e o forçou a prestar mais atenção em Hobi, que parecia tão triste quanto o de costume.

– Eu irei para casa... Por favor, não tentem me impedir... – Afirmou, andamento em direção a porta, assim deixando o apartamento.

– Tenho um mal pressentimento Namjoon... Devíamos ir atrás dele? – O Kim  maior se sentou, batendo sua cabeça sobre a mesa. 

– Esqueça... – Era as palavras mais dolorosas de se dizer, uma vez que o maior considerava Hoseok como um filho. – É sua mãe, afinal... – Seokjin sorriu melancólico, sim... Era sua mãe, afinal.

Por isso precisavam viajar.

O moreno atravessava a porta de saída do prédio de cabeça baixa, e acidentalmente, esbarrou em uma garota um tanto quanto baixa.

Era bonita aos seus olhos, mas nada que o fizesse suspirar.

Até porquê, mesmo que não admitisse, não se sentia atraído por mulheres. 

Ela se desculpou de forma rápida, e se pôs a andar.

Hoseok a olhou por algum tempo, e logo depois voltou a caminhar.

Continuou a andar por horas, até chegar em um bairro humilde da cidade.

Desde que fugiu das garras de seu pai, aquele bairro tem sido sua casa, antes de conhecer - primeiramente - Namjoon.

Mesmo sendo um bom lugar, o local lhe trazia péssimas lembranças.

Quantas vezes não chegou bêbado ou drogado em noites frias e solitárias?

Quantas vezes não discutirá com  os vizinhos sobre sua saúde mental?

Todos alí o odiavam, mas o que poderia fazer? Quando ele mesmo se odiava?

– Hoseok? É você mesmo? – Essa voz, o menor conhecia bem. Ele se virou, e nada se surpreendeu. 

Era Kwon, seu antigo fornecedor, porém, mais do que isso, Kwon era aquele com quem se deitava, quando não tinha mais dinheiro para comprar comprimidos. – Cara você sumiu! – Continuou o maior, com um sorriso largo no rosto. – Soube que tem frequentado outros fornecedores... – Ele fez um bico forçado, e se aproximou do menor. – Se cansou de mim? Das noites que transamos totalmente chapados? – Provocou, tocando levemente no íntimo de Hoseok, que na mesma hora gemeu de dor, e prazer.

Sujo.

– Não me toque... Por favor... – Sentia nojo de todos aqueles que o tocavam sem pudor, mas seu infeliz corpo parecia odiá-lo. Sua mente parecia odiá-lo. Era tão fraco  que nunca conseguia dizer não. Nunca conseguia lutar por sua alma. 

Para ele, todos que o fodiam eram como seu pai, e seu pai jamais aceitaria um não.

– O que foi Hoseok, não quer que eu te coma como antes? – Pressionou-o com mais força. O moreno gemeu, e Kwon sorriu satisfeito. – Estou com a sua preferida aqui... Posso lhe dar, se me satisfazer essa noite. – As pupilas do menor se dilataram. O brilho de sua retina se tornou fosca. E os pensamentos que o transformavam em um garoto normal, simplesmente desapareceram.

Hobi era uma boa criança, fácil de se manipular. Bastava alimentar seu vício, que voala, você o teria em seus pés.

Kwon o segurou pela mão, puxando-o para onde o mesmo morava.

– Você ainda tem a chave reserva, escondida naquele vaso de flor do lado de fora? – Perguntou ao menino, que parecia hipnotizado.

– Sim appa. – Respondeu seco.

Ele não sabia o que estava fazendo, Kwon não existia. Para Hoseok, quem o puxava no momento era seu pai.

A mente do rapaz era tão falha quanto ele mesmo. E quando passava por tal situação, sua cabeça o fazia recriar cada traço e vestígio do seu passado.

Da sua passagem pelo inferno. 

– Seu pai deve ter sido um filho da puta, não é mesmo? – O mais velho sorria, ao ver como o moreno ficava de quatro, para tal situação.

Soltando sua mão, o fornecedor pegava a chave do vaso, e abria a porta – Entre... – Hoseok não pensou duas vezes, na verdade, não pensou nenhuma vez. Apenas fez o que Kwon pedia.Ele seria uma boa criança dessa vez. Quem sabe assim, seu pai não o machucaria?


Notas Finais


Hmm... Não sei o que falar aqui. Não sou muito boa com notas, aparentemente. Rsrs.

Até o próximo capítulo, então?


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