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História Chi Ase Namida (Vhope) - Um Milhão De Homens.


Escrita por: poestic e SexxLi

Notas do Autor


Boa leitura 💕💕

Capítulo 7 - Um Milhão De Homens.


☆ Um Milhão De Homens. 

Era muito jovem pra entender
Por que ele foi jogado nas mãos de outra pessoa?
Por que ele acordou com um homem estranho?
Eles o rasgaram em pedaços e ele não conseguia compreender
Por que ele estava trancado em um porão cheio de homens?
Deveria ter ido para a escola, em vez disso ele fez isso
Não me toque, eu sou frágil
Eu sou amargo em meu coração
Papai me vendeu por um doce
Agora eu estava arruinado desde o começo
Por que você tem que me vender para esses velhos malvados?
Eles me cortam em lugares que eu não entendo
É a normalidade para mim, mas como é que meus amigos vão entender?
Tenho cinco anos, dormindo com um milhão de homens
Todos cresceram e seu corpo decaiu
Todos esses jogos promíscuos ele teve que jogar
Oh, ele pulou a fase do trepa-trepa
Ele está tentando olhar para as coisas de uma forma brilhante
Vê uma luz espreitar no fim do corredor
Não, ele está tentando, tentando, tentando escapar
Eu estou correndo com toda força, querido
Mas é difícil quando se está em pedaços
Estou fraco, mas estou voando
Pra fora desse buraco do inferno
Por que você tem que me vender para esses velhos malvados?
Eles me cortam em lugares que eu não entendo
É a normalidade para mim, mas como é que meus amigos vão entender?
Eu tenho dez anos, correndo de um milhão de homens
Milhão de homens
Finalmente a luz está chegando perto
Não olho pra trás, corro com toda força
Anjos descem e me agarram
E agora eu estou seguro, longe de um milhão de homens que me construíram
Por que você tem que me vender para esses velhos malvados?
Eles me cortam lugares que eu não entendo
É a normalidade para mim, mas como é que o meu namorado irá entender?
Tenho dezessete anos com uma história de um milhão de homens
Homens, um milhão de homens
Milhão de homens, um milhão de homens
Um milhão, um milhão de homens
Um milhão de homens, um milhão de homens
Um milhão, um milhão de homens
Um milhão de homens
Compositor: Melanie Martinez

A quem derrame chuva nas noites frias de inverno.

O vento gélido entra nos fracos corações, e os congelam pouco a pouco. Trazendo consigo, a chuva de seus olhos.

As pessoas são fracas, e as palavras são como facas. Então, cuidado ao manusea-las, porquê mesmo que não tenhamos à intenção, é provável que machuquemos alguém durante nossa estrada. 

Hoseok mas do que qualquer um sabia o peso delas. Ele era uma dessas pessoas, se machucava fácil com muito pouco, decaia rápido, com palavras simples, porém ásperas. Perdia-se, quando sequer havia encontrado-se.

Outrora, ele também sentia que fazia parte dessa massa, que feria e machucava cruelmente as únicas pessoas com quem ele podia contar.

Nós não temos como controlar isso normalmente, Hoseok não tinha controle sobre isso normalmente. Embora seu passado fosse unicamente culpado por todo seu sofrimento nesse presente. Toda sua realidade entrava em atrito com seus pesadelos, os recriando, e ssim, a parte triste e mórbida de Hoseok voltava para assombra-lo. Para molda-lo. 

Para cortá-lo.

— Está machucando, appa. — Indagou choroso, ao sentir o pênis faminto de Kwon ferir suas extremidades.

O fornecedor era exatamente como aquele homem, não media a capacidade de quanto o pobre do mais novo podia aguentar, e não se importava se estava o machucando ou não.

As mãos rígidas do mais velho pressionavam sua cintura, enquanto forçava rapidamente a entrada e a saída de sua entimidade no corpo do menor, que a cada minuto, chorava baixinho, pressionando sua face contra o lençol da cama.

— Ahr, está mais fechado que da última vez... Isso... — Continuou a adentrar rígido em Hoseok, alcançando seu ponto limite. — Está vindo... — Então, algo quente e mucoso o preencheu, o fazendo relembrar de quem realmente era.

Enfim Hoseok poderia se encolher na cama, perguntando-se o porquê de não ter parado-o, o porquê de não tê-lo mandado embora.

Ele se culparia novamente.

Kwon satisfeito, jogava uma cartela de comprimidos contra cama enquanto vestia a calça, e rapidamente, a criança arrependida agarrava seu doce, como se aquela fosse sua última barra de chocolate a ser provada.

Não demorou menos de dois minutos para o moreno enfiar três comprimidos na boca e mastiga-los.

Hoseok poderia voar de novo. Voar para longe daquele pesadelo.

— Você vai acabar se matando... — kwan afirmou, andando em direção a porta do quarto, sorrindo quase que enfeitiçado pelas pupilas dilatadas do menor, que se encolhia sobre a cama. — Bons sonhos, pequeno. —Hoseok abriu um sorriso com um olhar sem direção. 

Estava perdido em sua mente conturbada. 

Ele chorou. Se levantou e deitou em poucos minutos, bagunçou seu quarto, depois voltou a arruma-lo em algumas horas, e quando caiu contra o chão, sorriu. Sorriu de si mesmo, e de suas fraquezas, mas pricipalmente, sorriu de suas lágrimas patéticas.

Sorriu do que o impedia de ser feliz.

" — Calada sua cadela! — Seu pai mais uma vez havia chegado bêbado em casa.

Quando ele chegava assim, sempre batia em sua mãe, e as vezes, nele.

As surras eram tão cruéis, que com o passar de sua infância, cicatrizes foram se formando em seu corpo.

Sua mãe sempre, em todas as ocasiões tentava defendê-lo, e por conta disso, apanhava ainda mais. Isso, quando não era estuprada.

Hoseok tinha quatorze anos quando se cansou de seu pai, Hoseok tinha quatorze anos quando perdeu sua alma. "

— Mamãe... — Chamou, ao ver uma silhueta embaçada em sua frente. — O chão está frio mamãe... Tudo está tão frio...

• Uma situação trágica. • 

Era Hoseok quem estava frio. Tão morto quando o cadáver de sua mãe. 

Sua bela mãe

→☆←


— Onde ele está? — Perguntou, ao sair do quarto.

Jin o olhou de soslaio, logo olhando para So-hye, que havia acabado de chegar.

A menina sorriu calma, adentrando a casa com toda educação e timidez, que alguém teria em uma casa desconhecida.

— Desculpe o atraso... Eu realmente acho que me perdi... — Explicou-se, aproximando-se de Tae.

— Eles são reais? — Namjoon perguntou intrigado com o casal. Jin sorriu, mas sua mente estava em outro lugar. Em outra pessoa, para ser mais exata. 

O loiro riu, apoiando sua destra na cabeça da jovem, assim os afagando delicadamente.

— O importante é que está bem. —Respondeu, a olhando com carinho.

Carinho. 

— Ohr, não me apresentei... — Fitou os mais velhos. — Devo me apresentar? — Perguntou-se, olhando perdidamente para o chão. 

Enquanto a fitava, Tae olhava em volta do comodo, assim, lembrou-se do que era importante no momento. 

Do que estava se tornando importante para ele. 

— Hoseok, para onde ele foi? 

Namjoon o encarou cabisbaixo, sentando-se no sofá. Estava cansado. 

— Saiu daqui dizendo que voltaria para a própria casa. Mas é óbvio que...

— Ele tenha ido para outro lugar. — Jin terminou a frase aflito. — Mesmo que não tenhamos certeza. 


— Onde ele mora? — Perguntou, correndo para o quarto para apanhar seu casaco preto.

A noite que chegará silenciosa como de costume estava causando-o calafrios. 

Seokjin fora rápido na hora de anotar o endereço do mais novo em um papel. Conhecia seu primo, e sabia que ele iria atrás de Hoseok assim que não o visse. Claro, esse era seu dever ali. Protegê-lo. Ajudá-lo. 

— Ligue se encontrá-lo. — Deu o papel e a chave de seu carro para Tae, que logo em seguida, saiu do apartamento.

— Ligarei! — Exclamou. Sentia seu coração subir sua garganta. Flashes da imagem do Jung corriam por sua cabeça como um filme, os sorrisos, os bicos e os minis ataques de drama. Imaginá-lo de outra forma, em outra situação, o assustava, mais do que gostaria. 

— Demorasse mais quinze minutos, aposto que seria você que estaria passando por aquela porta. — Afirmou o mais velho dali, fitando seu namorado. 

O casal se entreolhou, sorrindo singelamente um para o outro.

Como se Namjoon fosse abandonar Hoseok algum dia. 

Não importava o quão estivesse cansado, frustrado e impaciente. Não importava o tamanho das feridas que eram abertas - involuntariamente - em si. Ele faria de tudo para salvar o Jung, de alguma forma, ele faria. 

E Jin estaria ali para apoiá-lo. 

Para se machucar ainda mais por Hoseok.

— Arh, desculpem mas, poderiam me dar um copo d'água? — Namjoon a olhou confuso. Por um momento havia se esquecido de So-hye. 

— Pensei que o Tae tinha saído... — Brincou, e Seokjin o olhou sorridente, desferindo-lhe dois tapinhas nos ombros.

— Deixe de ser assim!

→☆←

Taehyung estava prestes a bater na porta quando Kwon a abriu. 

Fora visível a surpresa do loiro ao ver aquele desconhecido saindo de dentro da casa que era para ser de Hoseok, supondo até mesmo ter cometido um simples engano, uma vez que não conhecia a cidade muito bem. 

Fitou rapidamente o papel que marcava o endereço e o número da casa.

Ele estava mais do que certo. 

Então, por que queria estar errado? 

O mais velho o encarou por alguns segundos, e expressando um sorriso controlador. Desviava do rapaz, deixando-o para trás.

— Se for mais um dos que o comem, saiba que o já deixei todo assadinho. — Proferiu sarcástico. — Vai demorar até que ele sente normalmente de novo. 

As pupilas negras do Kim sucumbiu a cor de sua íris rápidamente ao ouvi-lo. Seu coração pulsou veementemente, causando-lhe um medo crescente. Sentido como se o mesmo fosse deixar seu corpo a qualquer minuto. 

Suas pernas moveram-se sozinhas, e quando percebeu, já subia a escada que levava ao segundo andar. 

Suas mãos estavam trémulas, e sua respiração falhava a cada passo. Desejou obstinadamente que aquela casa não fosse a do moreno, que aquele de quem Kwon falava não fosse de Hoseok.

O coração de Taehyung nunca esteve tão atordoado.

O loiro velozmente passou sua visão ao redor do ambiente em que estava. Existia três portas naquele corredor, duas fechadas, uma aberta. Correu até ela, sem deixar de ouvir alguns ruídos, e quando enfim adentrou o cômodo, sentiu sua respiração cessar. 

Demorou para que voltasse a se movimentar. 

Pela primeira vez em muito tempo, Taehyung sentiu vontade de chorar, mas mais do que isso, ele percebeu que poderia voltar a odiar as pessoas a sua volta como antes. 

Que poderia culpá-las de todas as merdas que acontecem em seu mundo. 

— Mamãe... — Chamou, ao ver uma silhueta embaçada em sua frente. — O chão está frio mamãe... Tudo está tão frio... — Ao ouvi-lo, o loiro o colocou sentado de imediato, cobrindo-o com o edredom dobrado por cima da cama. 

— Taehyung... — Murmurou, ao se dar conta da presença do mais velho.

O jovem, desorientado, se jogou contra o corpo do rapaz, o abraçando. Sem pudor, Hoseok encostava seus lábios em seu pescoço, dando-lhe leves chupadas. O loiro, por sua vez, sentia seu coração rasgar seu peito, procurando por mais espaço em sua caixa torácica. No entanto, seu corpo... Este correspondia a cada toque do moreno, fazendo com que uma corrente eletrizante o percorresse por inteiro, mexendo com sua mente e estado. 

O moreno sorriu, pondo-se a olhá-lo nos olhos. Ambos pares de olhos enfatizando ao se encontrarem. Penetrantes e perdidos no vácuo alheio. 

— Você me quer, não quer? — As mãos do loiro percorriam involuntariamente e delicadamente a lateral definida do moreno. 

Sua pele era macia, possuia curvas detalhadas e chamativas na qual atiçava a carne. Seu corpo brilhava sobre a luz da lua furtiva, que invadia o quarto pela janela descoberta pela cortina. 

Hoseok estava quente. Manhoso, e levemente suado. Ele queria matar seus desejos, queria reviver seus pecados, e reabrir mais uma vez suas feridas. 

— Eu quero você dentro de mim... —Ofegou, deitando o loiro sobre o chão, enquanto se sentava em sua cintura. — Me faça relembrar, appa. Me faça esquecer... Apenas me faça... — Assim que as palavras sairam de sua boca e suas lágrimas caíram contra o peito tencionado do loiro, Taehyung se levantou de súbito, o abraçando com toda sua força. 

Hoseok permaneceu imóvel por longos minutos antes de cair em prantos. 

— Por... Por que eu vim pra cá?! — Perguntou, parecendo acordar de seus devaneios. — Por que tive que encontrá-lo?! —Continuou, retribuindo o abraço ainda mais possessivo. — Por que não consigo dizer não?! — Ele estava destruído. — Por que chegou tão tarde?! — Uma dor intermitente sucumbiu seu coração, junto de um silêncio desolador. — Por que Taehyung!? — Disse mais para si mesmo do que para o loiro.

O Jung tinha razão, devia ter ido atrás dele antes, na verdade, devia ter ficado na sala e tê-lo vigiado antes de se trancar no quarto sem um motivo plausível. Ele não estava alí para se importar com a forma que era tratado pelo moreno. 

Não deveria ter permitido que aquilo acontecesse com a pessoa que jurou cuidar.

Simplesmente não deveria ter deixado-o.

De forma alguma. 

— Me perdoe Hoseok... Me perdoe... — ver o mais novo chorando realmente o feria. E essa dor estava além do que ele podia imaginar.

Queria cobri-lo com suas asas e o levar para longe de todo aquele pesadelo.

Queria ser o fim de sua dor. 

• Uma fato. •

Taehyung poderia ser o início, e o meio, mas nunca, em hipótese alguma, seria o fim de algo. 

Principalmente da dor do Jung. 

Na noite em diante, Tae se responsabilizou de trocar os lençóis da cama, e de limpar o quarto. Em orientar Hoseok a tomar um banho e zelar por seu sono, que com o passar das horas, se tornaram conturbados.

Ele passou a madrugada o observando. Vez ou outra se dava ao luxo de tocá-lo no rosto para acariciá-lo. Mexia em seus cabelos úmidos, quase secos, e sorria sempre que o garoto retrucava por estar sendo incomodado.

— Desculpe... — Sussurrou, com um sorriso quase que palpável nos lábios. — Você é lindo Jung Hoseok... — Ditou, enquanto o visava completamente hipnotizado por aquela beleza adorável que só o moreno conseguia ter. 

Quando o deixou descansar sem que estivesse o fitando com uma fixação questionativa, respirou fundo e se pos a andar pela casa, absorto em pensamento que deveria esquecer. 

Ele sabia que devia esquecer. 

Outrora...

Ele se lembrava de todos os toques ousados em seu pescoço, do olhar corrosivo, do corpo esbranquiçado pouco suado, e de sua voz manhosa. Da forma que foi deitado, e do jeito que Hoseok se sentou em sua cintura, a medida que suas nádegas pressionavam seu membro entre elas. De suas palavras, de sua pergunta, de seu pedido. 

Praguejava-se por isso mas, ele o queria, mais do que tudo, mais do que deveria. 

E quem dera fosse só por causa da tesão que sentia. 

Na sala, jogou-se contra o sofá, bagunçando os cabelos por puro nervosismo. 

" No que está pensando Taehyung!? Ele estava drogado, droga! "

Disse para si mesmo, tentando apagar as imagens que surgiam em sua mente. 

— Droga! — Exclamou, socando o apoio do sofá enquanto fitava o teto da casa. -—Droga Taehyung... — Murmurou, afagando o próprio rosto com ambas as mãos. 

Sentia-se culpado. E motivos? Tinha de sobra. 

Voltou para o quarto um pouco mais tarde, claramente mais calmo. Não queria se dar conta do que estava acontecendo. Não queria aceitar, na verdade, contudo, ao ver a face serena pousada sobre aquele travesseiro branco, fez, - mesmo com sua cabeça negando - o que seu coração pedia. 

* 4:50 AM - Taehyung: So-hye... Precisamos conversar. *

• Uma verdade não dita •

O Kim estava usando dos seus novos sentimentos para fazer algo que antes não tinha coragem. 

A desculpa perfeita para terminar o seu relacionamento. 

→☆←

Era seis da manhã quando Hoseok acordou literalmente tonto, ansiando colocar cada órgão estomacal para fora.

Sua cabeça doía, como se um prego estivesse cravado em cada um de seus neurónios. No entanto, o que o incomodava de verdade era sua extremidade que queimava, o causando dor toda que se mexia.

Fitou o teto desolado, não se lembrava de muito, mas se lembrava do suficiente para querer morrer ali mesmo.

Novamente tinha entregado seu corpo para um homem como aquele que tanto odiava, sentindo-se ainda mais impuro. 

Agarrou o travesseiro, forçando-o contra o rosto, enquanto se colocava a chorar baixinho.

— Não adianta chorar, quando sabe que assim que tiver uma oportunidade, fara de novo. — Proferiu calmamente, chamando a atenção do moreno, enquanto passava pela porta com um café da manhã reforçado para o rapaz.

Hoseok lançou o travesseiro contra o loiro, porém, podia se dizer que sua mira era horrível, considerando que ele acertou o guarda roupa, e não o mais velho. 

— Me deixe em paz. — Rosnou, virando seu rosto para o lado oposto do cômodo. Respirou fundo, pressionando sua cabeça com a palma da mão. Queria que seu coração parasse no momento. Se lembrava muito bem do que havia feito com Taehyung, de como o provocou e sentou em si. Do jeito que ele o tratou, e de como o rapaz cuidou de si durante quase toda a noite. 

Estava tão irritado, não queria que ele tivesse o visto daquela forma. Não Taehyung. 

Sua dor, vergonha e constrangimento apenas aumentou sobre o olhar fixo do loiro, que se aproximou silencioso até a cama, ignorando a forma ríspida que havia sido tratado. 

— Te preparei isso... — Levou a bandeja até o moreno. — Mas antes. — Uma leve dor percorreu a testa de Hoseok, seguido de um estalo, suas mãos trémulas foram ao encontro da testa dolorida, e com uma careta de surpresa, o mais novo espremia os lábios uns nos outros. 

— Por que me bateu? — Questionou, choroso.

— Hey! — Exclamou. — Não ouse fazer isso novamente Hoseok! — Respirou, se acalmando. — Quero que me procure sempre que pensar em usar algo, tudo bem? Quero que se apoie em mim, e que não encontre ninguém além de mim. — O Kim levou uma de suas mãos até a bochecha alheia e a alisou com o polegar, sorrindo minimamente. — Você me entendeu? 

Hoseok estava surpreso demais para negar, e quando se deu conta, suas lágrimas desciam por seu rosto inchado, gotejando lentamente sobre o café escuro, quentinho e acolhedor.

O moreno apenas assentiu com a cabeça, podo-se a comer, assim que percebeu o olhar adverso do loiro. Seus olhos diziam "- Coma!", e mesmo que seu estomago dissesse um grande "- Não.", Hoseok saboreou o café com determinação.

Alguns minutos depois, o Jung se levantou rápidamente em busca do banheiro, vomitando tudo que havia comido. 



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