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História Chi Ase Namida (Vhope) - Cruel.


Escrita por: poestic e SexxLi

Notas do Autor


Boa leitura 💕 💕

Capítulo 8 - Cruel.


Cruel.

Rádio da polícia gritando
Barulho e lágrimas
Morte na televisão
E então, tem você
É fodido, é louco
Não consigo me concentrar
Só vejo seu contorno

De volta aonde paramos
Assisto você tirar seu vestido
Estou sozinho lembrando de você
Seu corpo me machuca
Rodando como Circuito Fechado de TV
No meio de tanta amargura, você continua doce

É um mundo tão cruel
Guardando todo meu amor para você, garota
É um mundo tão cruel
Talvez eu encontre algo bom, garota

Alguns idiotas na festa
Cheio de cantadas e se gabando
Uma atriz de olhos mortos
E então tem você
Vênus em Converse


É um mundo tão cruel
ZAYN - (Cruel) 

– Sim, eu o encontrei ontem. […] Sim, ele estava aqui. [...] Não, ele estava bem, não se preocupem.

– Por que está mentindo? – Hoseok perguntou, dando um grande susto no loiro que o fitou, levemente assustado com sua presença repentina. – Tudo bem, pode falar para eles de como me encontrou. Eu mereço que briguem comigo. – Confessou, andando até a geladeira, tomando em suas mãos uma jarra de água gelada e um copo que tinha sobre a pia.

O maior suspirou, e amenizando a expressão surpresa, desligou a ligação.

– Eles brigarem com você não vai mudar muita coisa, vai? – Fitou o chão, ainda sério, lembrando-se de situações da qual já passou antes de constatar; – Está apenas procurando um meio de se sentir menos culpado, estou certo? – O Jung pressionou o copo de vidro sobre a mão, olhando fixamente nos olhos do Kim. 

Aquilo tinha sido como levar uma agulhada em seu coração. De fato, queria que Jin e Namjoon o repreende-se apenas para se sentir menos culpado, uma vez que suas ações o consumiam por dentro pouco a pouco. Conquanto, era o certo a se fazer quando isso não só o machucaria, como faria o mesmo aos mais velhos?

– Eu preciso encontrar So-hye daqui há uma hora, pode ficar sozinho até eu voltar? – Taehyung perguntou, bastante receoso em deixar Hoseok, que ao ouvi-lo, sorriu amargurado.

– Fique tranquilo Taehyung. – Ditou com rispidez, enquanto subia as escadas na intenção de voltar ao próprio quarto. – Não vai me encontrar naquele estado novamente. Não hoje... – Murmurou, após finalmente se trancar em seu quarto.

O loiro sorriu por um milésimo de segundos, mas ainda estava preocupado com a atitude que estava prestes a fazer. Taehyung deixou a cada logo em seguida, pensativo. 

Por que sentia que estava fazendo o certo por linhas completamente tortas?

» ☆ «

– Terminar? – So-hye repetiu, depois que ouviu o namorado. Ela parecia tão confusa como de costume. – Mas... Mas são dois anos Taehyung! Dois anos de namoro! – Relembrou, segurando o choro.

O rapaz se aproximou, acariciando seus cabelos com leveza. Ele gostava de So-hye, ela sempre esteve ao seu lado, desde que se conhecia por gente, ela esteve lá, e sim, entendia o espanto da namorada, ou ex, ao dizer palavras tão tristes. Também estava com medo de está fazendo tudo errado, no entanto, era só o que podia fazer.

– Está gostando de outra pessoa, não está? – Ela perguntou, limpando as lágrimas que insistiam em cair.

O loiro afastou sua mão, concordando com a cabeça.

A verdade era que Hoseok não era o único motivo que influenciará em sua decisão. Fazia alguns meses desde que o relacionamento de ambos se tornou uma obrigação de um não decepcionar o outro; pela consideração que tinham pelo tanto pela amizade, quanto pelo namoro de anos. Eles simplesmente prosseguiam com a relação, mesmo que morta há um tempo, por gentileza, medo... Pavor de no fim acabarem sozinhos.

Porém, So-hye tinham um problema, e o Kim sabia qual era.

Ela realmente não ia aceitar o fato do loiro ter quebrado esse favor antes dela. Ainda mais quando se tratava de outra pessoa envolvida. E o casal poderia parecer perdido no mundo da lua, mas cada um possuia uma mente literalmente brilhante, cheia de mistérios, segredos, e escuridão.

A jovem sorriu incrédula, dando as costas para Taehyung que, ao vê-la partir, sentiu cada pelo de seu corpo se arrepiar. So-hye teve o ego ferido, e ela o recuperaria, de uma maneira, ou de outra. Mas o Kim não a temia. Não poderia quando sabia da verdade.

• A verdade • 

So-hye era incrível demais para si. E boa demais para o mundo. 

» ☆ «

Hoseok andou pela casa, fitando cada móvel com carinho. Tudo estava realmente brilhando de tão limpo. O que fez o menino se perguntar o quão Taehyung havia conseguido dormir. Mas, para que pensar no loiro de olhos felinos e sorriso quadrado? Para que procurar mais um meio para se ferir?

Respirando fundo, o Jung varreu a casa com os olhos cansados uma última vez. Ela não lhe trazia boas lembranças, outrora, era aquele o sinônimo da sua liberdade. Do seu início longe daquele homem. Embora fosse na casa de Jin e Namjoon, que encontrou o gosto doce de se sentir importante. De se sentir alguém.

Desde que se mudou para casa de seus hyungs, seus encontros com homens estranhos haviam diminuído signicativamente, assim como suas recaídas. Contudo, ele possuía um limite  que quando ultrapassado, seu corpo todo parecia explodir de dentro para fora, e não importava a quantidade de água que bebia, sua boca sempre continuava seca. Como o sangue que corria gradativamente por suas veias. Esse sentimento era exaustivo e insuportável, por isso sempre acabava cedendo ao nervosismo. E a semana que passou era a prova de tudo isso.

Porém, tinha passado dos limites que seus hyungs estavam acostumados. E ele sentia muito.

Sempre sentiu, por todos que feriu.

Sorriu de desgosto ao se dar conta que nada mais era do que um caco de vidro para aqueles que amava. Por que Namjoon o ajudou? Quem sabe sua dor não acabasse mais rápido se tivesse morrido naquele dia que ele o encontrou? Quem sabe... Ele não estivesse em paz agora.

Por um mísero segundo, a imagem de Taehyung passou por sua mente. Célere, mas tangível. E não soube dizer porquê, mas queria abraçá-lo, e faria isso assim que ele chegasse. Mesmo estando com sua namorada, iria abraçá-lo. Precisava disso, precisava de muita coisa, por mais que o destino fosse cruel, e raramente bondoso. Mesmo que o tempo fosse rápido, e então, malditamente lento.

Hoseok gostaria apenas de um único abraço.

A campainha de sua casa de repente tocou, e sem pestanejar, o rapaz se levantou e correu para abri-la com um grande desejo de ser aquele quem esperava. No entanto, seu destino realmente gostava a ser divertidamente cruel. Porquê era assim que devia ser.

Era assim que sempre seria.

– Há quanto tempo... Hope. – Disse uma mulher de cabelos enrolados e louros. 

Estampando em seus lábios um grande sorriso sedutor, enquanto empunhava um olhar manipulador sobre o moreno que sucumbiu ao passado no exato momento que encarou a figura luxuriosa de Minzy.



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