Vivendo No Limite.
Há algo de errado com o mundo de hoje
Eu não sei o que é
Algo está errado em nossos olhos
…
Estamos vendo as coisas de um jeito diferente
E Deus sabe que não é o Dele
Claro que isso não é nenhuma surpresa
…
Estamos vivendo no limite
…
Há algo de errado com o mundo de hoje
A lâmpada está se apagando
Há uma rachadura no céu
…
Se você puder julgar um homem sábio
Pela cor de sua pele
Então senhor você é um homem melhor que eu
…
Nós estamos vivendo no limite (você não pode evitar de cair)
Vivendo no limite (você não pode se ajudar mesmo)
Vivendo no limite (você não pode evitar de cair)
…
Diga-me o que você pensa sobre sua situação
Complicação-agravamento
Está chegando a você
…
Se um alarmista lhe disser que o céu está caindo
E mesmo se não estivesse você ainda voltaria rastejando
De volta de novo?
Eu aposto que você iria meu amigo
De novo e de novo e de novo e de novo e de novo
…
Diga-me o que você pensa sobre sua situação
Complicação-agravamento
Está chegando a você
…
Se um alarmista lhe disser que o céu está caindo
E mesmo se não estivesse você ainda voltaria rastejando
De volta de novo?
Eu acho que você iria meu amigo
De novo e de novo e de novo e de novo
…
Há algo certo com o mundo de hoje
E todo mundo sabe que está errado
Mas nós podemos dizer que não ou deixar rolar
Mas eu preferiria estar suportando
…
Nós estamos vivendo no limite (você não pode evitar de cair)
Vivendo no limite (você não pode se ajudar mesmo)
Vivendo no limite (você não pode interromper sua queda)
Vivendo no limite
Livin' On The Edge - Aerosmith.
— Que cara é essa Hope? Parece que viu um fantasma. – Zombou a mulher, aproximando sua face da do rapaz. Que no mesmo instante, corou; fazendo a mulher rir esganiçada de seu semblante tímido e assustado.
Ainda com um sorriso mínimo nos lábios, ela desatou o salto apertado, abaixando o vestido colado logo em seguida para adentrar a casa.
– Oh' você cuidou mesmo da minha casa, digo, da sua casa. Eu sinceramente pensei que encontraria você caido aqui na sala com algum drogado do seu lado. – Jogou a bolsa contra o chão, acomodando-se no sofá. – Mas parece que não deixou de usar, não é? Ainda está estampado em sua cara "Sou um drogado que gosta de dar o "... – Ela parou de falar quando fitou os olhos do moreno se enxerem de lágrimas.
" Pobrezinho. "
Minzy pensou ao ver aquela cena.
E, respirando fundo, mordeu a língua propositalmente antes de pegar um cigarro em sua bolsa. O acendeu sem dificuldade, mostrando que não era de agora que fumava, e enquanto sugava a nicotina até a metade de seu formato cilíndrico, fixava os olhos mortos no teto da casa. Lembrando-se vagamente de sua infância.
" Pobrezinha... "
Voltou a indagar mentalmente, quando em um devaneio, viu uma menininha de cabelos curtos e negros correndo pela casa com uma boneca em mãos.
Hoseok que via e ouvia as palavras da mulher até então paralisado em frente a entrada. Fechou a porta em um baque ensurdecedor, enquanto tombava as costas sobre a superfície amadeirada da porta até parar sentado no chão.
O que ela queria?
Se perguntava, temendo que fosse levado de volta para In-su. De volta ao monstro que chamava de pai.
A mais velha o encarou, baforando a fumaça de cigarro contra o ar com calma. Esperava que ele voltasse a realidade logo.
– Por que está aqui? – O moreno questionou, encolhido em seu próprio corpo. – Você disse que não queria mais me ver então... por que está aqui Minzy?!
– Eu disse? — Ela brincou, porém, o olhar que o Jung lançou em sua direção a fez entender. Vê-la novamente era como se o passado estivesse voltando em carne e osso para levá-lo de volta ao inferno.— Estou aqui para te ajudar.
– Por que alguém como você iria me ajudar sem motivo? – Ele levantou sua cabeça, a olhando. Seus olhos se encontraram, e era como se passasse pela cabeça de ambos todas as cenas que viveram juntos. E Minzy se arrependia em silêncio, por tudo que fez e não fez. – Me ajudou na primeira vez por causa dele, não é? E agora, é pelo que? – A loira sorriu, apagando o cigarro na mesa de madeira.
– Por mim. – Levou a destra até o cabelo, jogando-os para o lado. – A propósito, o velho está morto. – Cospiu com uma certa alegria.
Hoseok olhou para o lado, sem saber o que dizer. Uma vez que não sentia nada por aquele homem.
Mesmo depois de tudo que seu pai fez, ele não conseguia odiá-lo, muito menos ama-lo. Talvez, o único sentimento que ele sentia ao se lembrar dele, era o nojo.
E a raiva do próprio corpo.
– É estranho você dizer isso dessa forma. – Disse, mantendo-se em seu canto.
– Credo, quer sair daí! Eu não vou fazer nada com você! Eu não sou a droga de um monstro, ok?! – Irritou-se, ao ver o menino a evitando.
Minzy sentia como se Hoseok lhe devesse a vida, e isso era um de seus problemas. Porém, por mais que o jovem tivesse uma péssima lembrança da mulher, ela não era tão mal assim. Só teve o erro de amar um homem horrível.
Mas, foi por esse amor sem escrúpulos que ela teve a coragem de libertar Hoseok. E sim, ele era grato por isso.
" As horas se passaram, daquele momento em diante; pela primeira vez, acordou de seu pesadelo perguntando-se como poderia fugir dali, para longe, para o mais longe possível.Contudo, nesse momento, o que o rapaz não esperava era que a porta de seu quarto se abrisse por uma outra pessoa que não fosse seu pai lhe trazendo mais um cliente.
Não esperava que fosse ela a salva-lô.
Minzy adentrou o quarto rapidamente, suando frío, e extremamente apavorada ao pensar que seu marido poderia pegá-la no ato. No entanto, ela não aguentava mais, simplesmente não suportava mais àquela situação asquerosa.
– Garoto, acorde! – Ela o chamou, aproximando-se com uma roupa limpa. – Vista isso, rápido! Não temos muito tempo. – Prosseguiu, ajudando-o a se vestir.
Hoseok ainda estava confuso, e não entendia bem o que estava acontecendo, ele apenas seguiu o ritmo e fez o que lhe foi mandado.
– Sabe, garoto, eu te odeio por que amo o imbecil do seu pai, e ele te ama de uma forma nojenta até demais para mim. – O puxou pelo braço, o levando corredor a fora. – Por isso preciso me livrar de você. Porque só assim, você se livrara disso também. – A mulher o jogou para dentro de um carro, dando-lhe uma mala. – E eu sei que te xingo, e tento te agredir as vezes. Sei que não sou uma boa pessoa, e vou pagar por isso um dia, não se preocupe. Tanto eu quanto o seu pai, então, apenas voe o mais longe que suas asas puderam te levar garoto, porque, bem... Eu não quero que o mundo desabe sobre você quando ele desabar sobre mim e In-su. Você já sofreu demais Hope. E já teve o suficiente disso aqui. — Ela suspirou, olhando uma última vez para o rapaz.
Era como olhar para um animal perdido. Abandonado.
— Aqui tem roupas, e uma quantia de dinheiro para você viver durante alguns mêses. O carro vai te levar para uma casa que foi deixada pelos meus pais para mim, agora ela é sua, certo? E, Hope, espero nunca mais te ver... Mas se caso isso acontecer, vou me certificar de In-su não colocar mas as mãos em você ou em qualquer outra pessoa. Nunca mais. "
– Você disse que ele morreu... Como? – Questionou curioso, levantando-se calmamente de seu lugar.
– Ataque cardíaco? – Bufou monótona ao se recordar do assunto. – Quer mesmo lembrar disso agora? – O logo moreno balançou a cabeça, negando saber mais sobre a pessoa que destruiu sua vida.
– Você quer a casa de volta? É por isso que voltou então?
– Que?! – ela riu, batendo contra o estofado, sugerindo que o garoto se sentasse ao seu lado. Ele se aproximou, então sentando-se, ouviu o que a mulher tinha a dizer. – A casa é sua há muito tempo. Estou aqui por outro motivo... – Uma leve quantia de tosse a interrompeu. – Droga de garganta. – Retrucou. – Enfim, assim que o velho morreu, algum tempo depois, um homem, e que homem, devo dizer... Veio atrás de sua falecida mãe. E eu contei a ele sobre bom... Ela já ter morrido há anos. Pareceu que ele ficou bastante abatido ao me ouvir. – O moreno a encarou. Não gostava de falar sobre sua mãe, não gostava de nada do seu passado. Contudo, não negou o interesse nesse homem, uma vez que sua mãe não possuia família, ou amigos que pudessem se importar com ela. E mesmo que fosse, porquê depois de tanto tempo, alguém apareceria assim, tão interessado na mulher? – Enfim, nos convesamos pouco, mas depois que ele se foi, fiquei muito pensativa porquê, hm... ele me fez uma seção de perguntas, e muitas se focavam em você. E, Hope, aquele homem era a sua cara! Por um momento eu...
– Quem é sua cara, Hoseok? – Taehyung perguntou confuso, e ambos finalmente se deram conta da presença alheia.
– Oh' quem seria esse belo rapaz? – Minzy saltou do sofá, indo em direção ao loiro. – Um pouco novo para meu gosto, mas isso é o de menos. – Disse, pousando seu corpo sobre o peito do Kim, que a analisou de cima a baixo.
O moreno sorriu incrédulo, cerrando seus punhos enquanto desviava o olhar. Queria focar nas palavras que a mulher tinha dito a pouco, mas vê-la se oferecendo para Taehyung de forma tão descarada lhe irritava mais do que qualquer coisa. E ficava ainda mais irritado ao notar que o garoto não fazia nada para afasta-la, à não ser fitá-la minuciosamente com suas íris brilhantes e singulares.
Mas não era como se o Kim estivesse gostando daquela aproximação, afinal, bastou que terminasse de estuda-la para que segurasse levemente nos pulsos de Minzy, e a afastasde de si para o lado contrário com cuidado, ignorando completamente sua atitude libertina para simplesmente andar até Hoseok com cara de poucos amigos. Devido o cheiro de nicotina que sentiu vagar pelos ares da casa.
– Namjoon me ligou de novo, disse que meu primo e ele irão viajar amanhã. Ele vai deixar o carro à minha disposição, mas queria saber aonde vai querer ficar. Aqui, ou no apartamento?
– Ahr... Bem... Gosto muito de ficar na casa de meus hyungs. – Respondeu, um pouco ansioso ao perceber que o loiro visava o resto de cigarro apagado sobre a mesa.
– Ótimo... – Murmurou, pegando o Jung pelo braço, e o puxando para fora da casa. – Desculpe, mas já estamos de saída. Pode se retirar? – Referiu-se para Minzy, que sorriu largo antes de pegar sua bolsa e deixar o local que há muito tempo poderia dizer que teve uma vida feliz..
— Hope, ele me deu esse cartão. – Ofereceu ao moreno, que pegou o objeto ainda hesitante. – O procure. – Disse em um tom de exigência, assim andando em direção ao seu próprio carro.
Taehyung, ao vê-la de longe, não deixou de expressar uma careta destitosa, para em seguida, fitar as orbes incisivas no cartão entre os dedos de Hoseok, que andava até o carro estranhamente pensativo.
Sua cabeça doía levemente, a conversa que teve com So-hye ainda o atormentava e ao se deparar com aquela desconhecida na casa do moreno apenas fortificou sua angustia. Conquanto, deixando uma lufada de ar pesada esvaziar seu peito, o Kim trancou a porta da casa alheia e andou até o veículo, sentando-se no banco do motorista.
Só... Precisava se acalmar.
– Quem era ela? – O loiro perguntou abruptamente, dando enfim a partida no carro.
– Não importa. – Hoseok evitou encarar o maior ao responder, embora pudesse sentir os dois pares de olhos fitando-o fixamente agora.
Queria muito se abrir com ele, mas tinha medo de como o Taehyung reagiria ao ouvi-lo.
E se ele o odiasse? Se sentisse nojo dele?
Era algo que Hoseok se perguntava desde que o conheceu, desde que o loiro lhe pediu para ser o primeiro em sua vida.
– Vamos a sorveteria. – O maior anunciou com um sorriso terno nos lábios, mesmo estando nervoso por dentro.
Por que era tão difícil de tirar algo de Hoseok? Por que, por mais que ele concordasse, nunca se abria? Quem era aquela mulher, e sobre o que ela conversava com ele?
Mil perguntas se amontoavam em sua cabeça, e isso o tirava do sério bem mais do que gostaria.
O Kim não gostava de se sentir alterado, ou irritado. E sempre que podia, evitava se estressar com algo que o tirasse de sua zona de conforto. Mas, ultimamente isso tem se tornado cada vez mais complicado, uma vez que se sentia responsável por tudo que se tratasse na vida do moreno.
Era como se cada minuto que passasse com o menino, fosse um estopim para se sentir obstinadamente interessado por ele, o que era algo novo, já que nunca sentiu isso por ninguém, nem mesmo por So-Hye. E, o fato de Hoseok ser um homem tornava a situação ainda mais complicada, apesar de Taehyung não se importar muito com isso. Na verdade, não estava nem ai se fosse mulher ou homem, se ele amasse essa pessoa, faria de tudo por ela.
Absolutamente tudo.
O que preocupava o loiro realmente era algo familiar, que com certeza lhe daria uma tremenda dor de cabeça; se assumisse estar gostando de um outro homem. Porém, o que o assombrava mais que tudo, era o fato do próprio Hoseok não está interessado nele.
– Obrigado... – O moreno sussurrou num fio de voz, enquanto fitava a rua pela janela do veículo.
– Não me agradeça. – Curto, e levemente grosso. Queria dar qualquer conversa por encerrado.
Seus pensamentos começavam a pesar, e tudo em sua volta parecia um caminho de espinhos.
Um silêncio ensurdecedor prevaleceu no interior do carro. Taehyung não se dava ao trabalho de fazer perguntas que não teria resposta. E Hoseok se privou de falar alguma merda que o chatiasse e irritasse o loiro, contudo, quanto mais o tempo passava, mais se sentia na necessidade de ouvir a voz do rapaz.
– Arh' E sua namorada? – Perguntou com um certo rancor na palavra. Não entendia o porquê de ter iniciado a conversa, mas já se arrependia o suficiente de ter entrado em tal assunto, quando o Kim lhe respondeu.
– Por que isso importa? – Era óbvio que o rapaz estava dando o troco, e Hoseok sentiu as palavras na mesma intensidade que Taehyung sentiu as dele.
– Ok... Eu mereci. – Fechando os olhos, ele prendeu o ar nos pulmões. – Aquela mulher, ela era minha madrasta... Satisfeito? – O loiro o encarou por alguns segundos, e notando que o moreno pressionava fortemente os braços, enquanto os mantinham cruzados, se deu conta do quão delicado era o assunto.
Taehyung voltou a visar a pista, sentindo-se um idiota ao pensar que ela era alguma mulher com quem Hoseok se deitava. E agradeceu por não comentar sobre esse tipo de coisa. Até porquê, não importava com quantas pessoas o moreno já tinha se relacionado no passado, ele ainda ficaria do seu lado no presente, e no futuro. Mesmo que ao se lembrar das palavras do desconhecido da tarde anterior fizesse o seu sangue realmente ferver dentre suas veias, estava disposto a lidar com isso e com suas consequências.
Porque era impossível querer algo com Hoseok, sem estiver preparado para os mais diversos tapas que pudesse levar.
Outrora não ia permitir que tocassem no Jung de novo, em nenhum só fio de cabelo.
– É, acho que estou satisfeito. – Brincou, na intenção de animar o moreno, que ao ouvi-lo, lhe deu um leve empurrão no braço.
– Por que estava tão interessado nela? Não me diga que achou que Minzy era minha namorada? – Hoseok estava só gozando da situação, mas suas palavras realmente pegaram o loiro em cheio.
Na mesma hora que o ouviu, sua cor foi para vermelho vivo. Tae até mesmo se engasgou com a própria saliva, e mal sabia o que responder. Se é que responder fosse mesmo uma boa escolha.
– De... De onde tirou essa idéia?! – Exclamou, ao que tentava se recompor.
Hoseok apenas o observou em silêncio. Seu coração batia lentamente, mas cada pulsar era como se ele quisesse deixar seu peito. Suas mãos estavam suando, e sentiu toda saliva de sua boca secar gradativamente. Seu corpo estava queimando, e quanto mais via os lábios do loiro se moverem, mais sentia vontade de tocá-los.
Confuso, o garoto voltava a olhar para a janela. O que era todo aquele sentimento caloroso que o dominava? E por que estava sentindo-o de forma tão intensa após olhar com mais atenção para ele?
O silêncio voltou mil vezes pior. Ambos estavam constrangidos de alguma forma, e a vergonha só aumentava quando acidentalmente ambos se entreolhavam.
– Oh! Hobi, chegamos! – O loiro avisou, estacionando o carro.
Ele agora estava sorridente, olhando para a sorveteria como se à conhecesse há anos. Hoseok saiu do carro, o seguindo para dentro do estabelecimento, mas não pode deixar de sentir um certo desconforto. Havia muitas pessoas, a na maioria delas, casais e famílias.
Todo aquele típico ambiente colorido e feliz lhe causava uma dor descomunal derivado da inveja que o engolia.
– Antes de minha mãe sumir, ela trazia Jin e eu aqui. – Revelou, observando fixamente o cardápio deixado no balcão.
O moreno por sua vez se sentiu mal pelo loiro; que incrivelmente conseguia dizer tais palavras com um sorriso gentil no rosto. Taehyung era uma pessoa estranha, que magicamente conseguia fazer coisas ruins parecerem normais e suportaveis. Mas Hoseok não conseguia fazer o mesmo, pelo contrário, ele fazia questão de sofrer todos os dias de sua vida, e ao ouvi-lo, percebeu que era muito diferente do mais velho.
E, movido por um impulso desconhecido, Hobi puxou a blusa do Kim, chamando-lhe a atenção.
– Hyung, eu... – Assim que os olhos do loiro deixaram o menu e se voltaram para si, sua língua simplesmente travou, pensando aflitamente no que estava prestes a dizer.
Tae o olhava surpreso, pois tinha acabado de ser chamado de hyung; o que de certa forma o deixou feliz.
O mesmo continuava a encarar o mais novo, esperando a continuação de suas palavras, outrora, a expressão envergonhada do Jung foi bem mais bela que qualquer coisa que ele pudesse dizer.
– Boa tarde, posso ajudar o senhores? – Perguntou uma funcionária do local. Fazendo com que a bolha que os envolvia estourasse.
No entanto, o mais velho se negou a tirar os olhos de Hoseok que, corado, mordeu os lábios.
– Dois milk shakes, um de abacaxi e o outro de chocolate, por favor. – Respondeu rapidamente, segurando a mão do moreno para depois o puxar pelo estabelecimento.
– Aonde está indo?! – Assustado, Hoseok o questionou ao ver a pressa de Taehyung; que o levava em direção aos banheiros masculinos. Enquanto a funcionaria apenas os encarava sem entender muito bem. – O... O que está fazendo Taehyung? – Continuou, após o loiro os trancarem em um dos toaletes.
Antes que pudesse repreende-lo, o Kim de repente o abraçou com força, quase como se dependesse daquilo para viver, além de ter feito o moreno se calar.
O corpo do loiro estava quente, e Hoseok podia ouvir claramente as batidas de seu coração.
– V-você está bem?
– Calado ou... – Tate se afastou alguns centímetros do corpo do rapaz, que inusitadamente, sentiu vontade de juntar seus corpos novamente.
Com um sorriso terno nos lábios, juntou seu nariz com o do mais novo, aproximando suas bocas lentamente.
– Ou eu juro que te beijarei, Hobi.
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