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História Choices - ( SENDO BETADA) - Juízo final. Capitulo 18.


Escrita por: eternaluvnamjin

Notas do Autor


Bom dia, boa tarde e boa noite.

Tá sem revisão pq tô na correria, mas não queria deixar vcs sem att. Beijos

Capítulo 18 - Juízo final. Capitulo 18.



*Dias atrás*

POV EUN

Finalmente consigo relatório de rotina dele, e o motivo é, ele voltou à rotina de perseguir a Carol, de início ele foi sutil, afinal ele tem direito a estar em restaurantes, e ir ao médico, que por sorte é perto do trabalho dela, mas o vício é um inimigo, e logo ele estava em todos os locais, e eu o peguei, maldito desgraçado.

Em toda minha vida, eu nunca precisei ou quis usar meus contatos, as pessoas ao meu redor nunca mereceram, sempre interesseiros, pessoas sem valor, até que conheci Alice, e meu mundo todos mudou, agora estou aqui, em contato direto com a rede de amigos do meu pai, e eles estão ansiosos, adoram fazer o que fazem, e eu estou com sede, uma sede que nunca tive, uma sede de vingança, ainda posso ouvir o choro dela, posso ouvir o grito e sentir o cheiro daquele lugar, Alice ainda liga para ela durante a madrugada, quando acorda assustada. Preciso pegar esse desgraçado.

Então bolei um plano, eu mandei que o seguissem, na verdade, coloquei seguranças para as meninas, mas na verdade eles apenas relatariam as perseguições dele, fotos, anotações, horários, deixaríamos ele pensar que estava conseguindo tudo que queria, deixaríamos ele agir livremente, até o dia do julgamento, onde deixaríamos ele ver com seus próprios olhos, que não tocaríamos nele, que ele poderia sair livre. Por trás de tudo, eu uni todos, deixei todos a par da situação, inclui as meninas e os meninos se vou fazer isso, preciso de toda a família, família, é engraçado usar essa palavra, logicamente eu tenho uma que me ligo pelo sangue, tenho um pai, uma mãe, irmãos, e até avós, mas não somos próximos, por mais que Alice queira nos unir agora. O dinheiro afasta o tanto que une.

- Então iremos esperar o julgamento? – Estamos todos em casa, Joa levou Carol para o cinema.

- Sim, depois do julgamento, Alice irá fazer a inauguração, lá pegamos ele.

- Ele não vai aparecer. – Taehyung arregala os olhos, sorrio com a doçura do maknae.

- Ele vai, está obsessivo de novo, e Hoseok se deixou ver saindo da casa delas. – Aponto para Hobi.

- Não é perigo para ela? – O mais novo olha tudo, encara o chão. – Eu confio em você, hyung. Mas agora que ela começou a ser ela, sabe.

- Eu não a colocaria nisso se achasse que tem outro jeito, infelizmente. – Tento parecer o mais confiante possível, mesmo que também tenha os meus medos.

- Confio completamente que vai dar certo. – Jin se levanta. – Vamos fazer dar certo, somos em dez, fora os seguranças, todos sabendo do plano, ninguém ficará sem ter os olhos nela, tiraremos apenas por segundos, e mesmo assim, estarão de olho. Fighting.

Seokjin é mesmo diferente, quando o conheci ele lembrava muito meu irmão fisicamente, as piadas também, pena que meu irmão se deixou levar pela ganância, fico feliz que Jin não, ele continua o mesmo, a fama aumenta, sua humildade também, sorrio, e levanto os pulsos com ele.

*Dias atuais*

POV SEOKJIN.

O plano é simples e fácil, seja como for, olhos na Carol, e ela não sai por aquela porta. Obviamente Hoseok e Jungkook não saem de perto dela, então fico perto do hyung, tento contar piadas, e ele também rimos, mas nossos olhos procuram pelo salão. A ideia de uma inauguração noturna surgiu do Jimin, ele disse que seria curioso, além de chamar a atenção, afinal o prédio é em um bairro rico e afastado, Alice fez questão de espalhar a noticia, demonstrando que não estava com medo dele. Estávamos quase desistindo, quando vi Jungkook me encarar, e sua cabeça inclinou levemente, ri escandaloso, me apoiei no hyung.

- No corredor do banheiro atrás da mesa de comida. – Falei ainda rindo.

- Vamos começar. – Se você não sabe o que está acontecendo, não sente, mas tudo muda. Todos estamos atuando, Namjoon está colado em Joara, fazendo uma cena de namorado ciumento, Hobi e Kook logo sobem com Carol.

Tudo aqui é improvisado, não sabíamos se ele viria, então não montamos falas, mas sabemos para onde eles irão, o deposito, Jungkook grita da escada, e logo Hoseok responde, todos olham, riem, percebem que é uma brincadeira entre amigos, Namjoon nos olha, Eun balança a cabeça, logo ele cochicha algo com Jackson, que mesmo sem entender muito concorda.

- Comece a contar.

- Você só pode estar brincando! – Namjoon grita. Todos do salão se voltam para a cena, ele empurra Jackson. – Saia de perto dela.

- Nam, calma, ele só brincou. – Jackson sorri de lado.

- Calma cara, ela é fã de nós dois.

- Nam, eu acho que você já bebeu demais. Jack é seu amigo. – Joa segura o peito de Nam.

- Jack? São íntimos agora? Viraram amiguinhos? – Ele aponta para os dois, ele tira as mãos dela com violência, Jackson entra na frente dela.

- Yah. Vamos com calma ai cara, você está muito alterado.

Todos estão cochichando, olhando, comentando, alheios ao homem que agora sobe as escadas, logo depois Hobi desce. Todo o clima está tenso para nós, mas não pela discussão e sim por saber que ela está lá com ele.

- Qual é Namjoon, fica calmo. – Jackson segura a camiseta do Nam. – Se você me quer só para você, avisa. – Jackson sorri, e pisca.

Namjoon cai na gargalhada, Joa faz cara de assustada e estapeia os dois, xingando, logo todo mundo ri, percebendo que era só uma brincadeira entre amigos. É nossa deixa para continuar. Todos nós nos juntamos em volta do casal. É hora do plano principal.

POV HOSEOK

Não consigo pensar que ela está lá sozinha com ele, não consigo respirar, Jungkook está o tempo todo de mãos dadas comigo, literalmente de dedos entrelaçados, acho que assim como eu, se ele soltar, subirá essas escadas e arrancará ela de lá. Por uma tela de iPad, vemos o que acontece, e o exato momento que ele entra e ela se vira, a cena está escura, mas ainda assim é possível ver ela tremer, sei que ela deve estar “atuando”, mas o medo é real.

Eles conversam sobre algo, e ela desce do caixote onde a deixei, posso sentir a minha mão formigar, exatamente onde a toquei, sinto sua pele macia. Se eu fechar os olhos, sinto o seu sabor doce, mas não posso fechar os olhos agora, nem mesmo quero piscar, o maldito se mantém distante, ele quer que ela tenha medo, ele gosta disso, e ela sabe, então se afasta, lentamente, passo a passo, e é possível ver o corpo dele se modificar, ganhar postura, ele está tendo prazer com a fraqueza dela, fecho a outra mão que está livre, em punho. Logo percebo que Jimin vem até mim, a segura, e também entrelaça seus dedos com os meus.

- Seja firme, hyung. Para a hora que precisar acalentar ela. Você precisará estar calmo. – Seu sorriso é doce, concordo com a cabeça e logo volto o olhar para a pequena tela.

- O que exatamente estamos esperando? – Jungkook exterioriza meus pensamentos?

- Ele tem que sair de perto da porta, se agirmos no momento errado ele corre, e estamos em meio a uma festa, ele pode alegar muitas coisas.

- Ah. – Um único som, que expressa todo o ódio que ele sente, que eu sinto, até parece que somos um único ser naquele momento.

Acho que ela sabe o que tem que fazer, pois não para de andar, e começa a gesticular, começa até a chorar, acho que pede ou implora, pois ele levanta a mão e faz sinal de não, e finalmente começa a se afastar da porta, vamos seu filho da puta, mais cinco passos, e pegamos você.

POV CAROL

Não sei se é possível, mas eu estou com tanto medo que poderia me mijar, mas ao mesmo tempo, estou calma, e de repente me lembro de sua voz, e de como seu olhar me dizia que podíamos fugir naquele momento, havia um plano, e tenho certeza que todos estavam ali, e de alguma forma, estariam me observando, eu não estou sozinha, começo a respirar ofegante, e vejo o brilho nos olhos dele aparecer, ele quer que eu o tema.

Começo a jogar o jogo dele, se eu fizer algo errado, ele irá sair pela porta que está logo atrás dele, então tremula, desço do caixote, finjo quase cair, um sorriso ladino aparece, arregalo os olhos, me apoio na madeira, ofego, saio de lado, lentamente, como se estivesse com medo que ele me encurralasse, e ele alarga seu sorriso, levanta as sobrancelhas.

- Com medo de mim, baby?

- N-ã-o. – Gaguejo, ele gargalha.

- Posso ver, pela firmeza em sua voz. – Ele pisca.

Começo a andar para trás com passos pequenos e lentos, ele não se mexe, está jogando o jogo que mais gosta, a caça e o caçador, vai deixar eu achar que consigo fugir, e depois irá atacar, mal sabe que dessa vez, ele será a caça, e eu estou sendo sua armadilha, seu babaca. Quase sorrio ao pensar nisso, mas me seguro, não vou estragar tudo, pelo contrário, começo a implorar, sei como isso o excita.

- Por favor, Johnny. Vá embora, meus amigos estão todos aqui. – Ele dá um passo.

- E você acha que eu ligo, hoje você vai para casa.

- Eles irão me procurar lá. – Minha voz sai chorosa, ele fecha os olhos, posso escutar ele gemer, porco nojento.

- Baby, estou falando de Londres. – Arregalo os olhos, e deixo o ar fugir pelos meus lábios.

- Não, não. Me deixe em paz, por favor. Eu não quero ir. – Outro passo, vamos lá, venha logo.

- Você não tem que querer, ainda não entendeu? Eu te tenho onde quero e como quero. – Outro passo. E eu dou outro para trás, finalmente sinto a parede tocar minhas costas, o que significa que agora não tenho para onde ir, e estou suficientemente longe da porta. – Você até mesmo se encostou aí, você sabe bem como gosto de você assim, nessa posição, agora se vire, sim baby?

Esse é o único momento que vacilo, pois há lembranças nisso, lembranças terríveis, meus olhos ficam marejados automaticamente, e posso ver seu membro duro debaixo do tecido da calça, meu ar realmente falta nos pulmões, preciso me controlar, não posso perder o jogo agora.

- O Hobi vai voltar, você não vai me tocar. – Ele explode, dá os últimos passos que preciso.

- Aquele filho da puta nunca mais vai te tocar, você é minha! – Seu grito ecoa pelo local, finalmente ele se cola a mim, socando a parede ao meu lado.

Me encolho, ele começa com sua chuva de ofensas, seu hálito terrível atinge minha face, mas logo fica abafado, alguns homens aparecem e o mobilizam, vejo seu corpo desfalecer por algo que injetam nele, e não tenho pena, pela primeira vez, eu não me importo com uma vida, braços me rodeiam e o perfume que tanto amo aparece, enterro minha cabeça em seu pescoço.

- Se perdeu no caminho? – Brinco com ele, mas estou chorando.

- Tive um pequeno contratempo. – Percebo que ele também chora. Jogo os braços em volta do seu pescoço. – Agora acabou, finalmente você está livre, minha Hope.

- Livre.

A palavra parecia escorrer como doce, e agora choro de soluçar, mas é de felicidade, anos de medo, de insegurança, saem pelos meus olhos, livre.

Encontro todos lá embaixo, Jungkook quase me esmaga em um abraço, fica repetindo que ele e Hobi quase entraram lá e me arrancaram a força, ele parecia ansioso, ficavam mexendo as mãos, se mexendo no lugar, eu não conseguia acalma-lo, até que Eun tirou um vídeo game portátil e fez ele se sentar e jogar, crianças.

A festa armadilha tinha que rolar, o restante dos convidados era real, e a Ali conseguiu alguns trabalhos, ela estava rindo nervosa, Eun agora estava sério, me explicando o que aconteceria, eu não queria saber, sinceramente, mas não podia deixar tudo nas mãos dele, tinha que ter minha responsabilidade. Johnny seria deportado, pelo menos seria isso que constaria em seu passaporte e documentos, ele estaria incomunicável, mas seus olhos me diziam o que a boca não iria jamais dizer. Eu deveria perguntar, meu coração deveria estar tão aliviado?

- Quer ir embora? Você parece cansada. – Hobi se senta ao meu lado, encosto a cabeça em seu ombro.

- Vou esperar o discurso da Ali, aí vou. – Ele entrelaça os dedos com os meus, sorrio. - Assim vão achar que somos um casal.

- E somos. – Simples assim, não que eu já não pensasse isso, mas ouvir ele dizer faz meu coração acelerar. Ele levanta nossas mãos e beija a minha. – Vamos, você não comeu nada.

Me leva até a mesa, estou tremendo ainda, e sinceramente só quero minha cama, mas me obrigo a comer um pouco, Ali dá um belo discurso, fico feliz por ela, finalmente se encontrou, finalmente decido ir embora, parece que tem um elefante sentado em minha cabeça, Hoseok dirige, acho tão sexy quando ele dirige, uma mão está no volante, e a outra segura firme a minha, olha sério para a rua, seu perfil, nunca me canso de olhar, ele sorrindo é lindo, mas ele sério, é algo para admirar, como um quadro em uma galeria de arte.

- Pare de me encarar assim.

- Boy não estou te encarando, não seja convencido.

- Então está com a cabeça torta? – Eu gargalho, e é diferente, parece que eu estou completamente diferente, sinto, sinto a liberdade. Solto o cinto de segurança, me inclino e beijo a bochecha dele. – Maluquinha, coloca já esse cinto.

- Talvez eu estivesse te encarando, mas quem pode me culpar, hein boe? Tu é muito imoral. – Agora é sua vez de me encarar, ele sorri e suas covinhas aparecem, ele mantém a mão firme no volante, se inclina, e eu seguro seu rosto, selo nossos lábios.

- Você vai acabar me deixando convencido, igual o Jin hyung.

- Acho bom, quero que meu namorado seja bem convencido. Bem feliz consigo. – Ele sorri quando escuta a palavra namorado, e eu coro. Namorado, gosto de usar a palavra. Hoje ganhei duas palavras que me fazem rir como uma idiota, liberdade e namorado, quero usa-las a todo minuto.

POV HOSEOK

É visível a mudança nela, não que ela não fosse falante e alegre antes, mas antes era possível ver uma máscara, uma parede, como se ela usasse sua alegria para nos impedir de ver o que realmente estava em seu coração, até que ela finalmente abrisse a porta e deixasse você entrar, e conhecer ambos os lados dela, fico feliz de ter conhecido. De ter sido parte disso, mas fico ainda mais feliz de ver, que agora aqueles fantasma todos se foram, e só sobrou a Carol alegre, ela fala o caminho todo, se mexe no banco, gesticula, gargalha, me faz parar para comprar sorvete, se suja, suja o banco do meu carro, mas não me importo, não se for para manter aquele sorriso, e aqueles olhos verdes como esmeralda.

- Chegamos madame. – Ela solta o cinto, e praticamente se joga para cima de mim, me beija, já nos beijamos assim, mas dessa vez há algo diferente, ela se sente diferente. Seguro ela pela cintura, e correspondo o beijo com a mesma animação, nos beijamos até faltar o ar e um pouco além.

- Obrigada pela carona. – Seus lábios estão inchados, quase os mordo.

- Sempre que precisar. – Pisco, ela dá um risinho, acho tão fofo que mordo sua bochecha.

- Hey, boe. Isso dói. – Beijo por cima de onde mordi. – Hum, isso não.

- Vamos, entre. Está ficando frio. – Ela me olha, me dá mais um beijo leve.

- Quer subir? – Seus olhos, malditos olhos transparentes.

- Quero, muito. Mas não posso, porque vou querer ficar, e não posso.

- Ah, tudo bem, sem problemas. Eu ligo para o substituto. – Semicerro os olhos. – Brincadeira, brincadeira boe. – Se inclina e inicia um beijo leve, mas dessa vez eu que o deixo mais intenso, seguro em eu seus fios loiros, brinco com sua língua, massageando com a minha. Termino o beijo com leves selos.

- Boa noite. – Ela me olha. – Vamos, entre!

- Jogo sujo boe, jogo sujo.

- Dá próxima vez, não fale de outro homem. – Ela ri.

- Não sei se foi um mal negócio. – Ela sai do carro e me manda um beijo, entra correndo.

“ Já estou na porta de casa, vá embora, beijos, tchau.”

Como ela sabia que eu estava esperando? Ligo o carro e vou para casa, nesta noite sonho com ela, seu sorriso é tão lindo, que não quero acordar, o que me faz me atrasar para o ensaio pela primeira vez na vida.


Notas Finais


VÃO VOTAR ! beijos.


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