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História Choices - ( SENDO BETADA) - Preparação. Capitulo 19.


Escrita por: eternaluvnamjin

Notas do Autor


BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE ♥

Quero agradecer vocês pelo carinho, pelas views e comentários, vocês são demais ♥

E lá vai emoção para vocês ;)

p.s¹: evento e agenda ficticios.

Capítulo 19 - Preparação. Capitulo 19.


 

POV CAROL

 

Hoje faz uma semana que estamos juntos, bom, desde que ele me disse que éramos um casal, e eu quero dar algo a ele, mas não sei se é realmente uma boa ideia, agora estamos eu, Joa e Ali almoçando, e eu pensando em como abordar esse assunto com elas.

- Gente, eu e Eun marcamos a data. – Eu e Joa olhamos espantadas.

- Aleluia! – Falamos juntas.

- Quando?

- Começo do ano que vem. – Ela está sorrindo. – Sei que parece longe, mas é que queremos fazer o tradicional coreano, e um religioso, e o local que eu quero só tem essa data disponível.

- Ah! Estou tão animada, tão feliz! – Nos levantamos e começamos a pular todas juntas.

- Amiga, iremos te ajudar em tudo. Ou você vai contratar equipe?

- Não, quero fazer tudo, cada detalhe. Finalmente todas feliz, Joa e Nam se resolveram, Ca está livre, a Ana me mandou mensagem que já poderá vir, então finalmente, é a hora.

- Meu Deus, agora estou ansiosa, tenho certeza que o tempo irá voar! – E o almoço começa a voar e falamos sobre o casamento o tempo todo.

Estamos quase no final, e eu quase me esqueço do que eu queria falar com elas, quando a Joa me pergunta se eu acho que até lá, eu consigo ir com Hobi oficialmente, afinal haverá imprensa, câmeras e etc.

- Não sei, sinceramente tenho medo, acabei de sair de uma encrenca, e estamos a apenas uma semana, e apesar de ele ter dito que somos um casal, e eu chamar ele de namorado, nunca oficializamos nada.

- Eu e Nam foi assim, não se apegue a isso, meninos coreanos são diferentes.

- Você acha?

- Ela sabe amiga, e eu escutei tudo isso, vindo dela. – Joa revira os olhos.

- Como se eu não tivesse escutado o mesmo de você.

Nós três rimos, eu respiro fundo, agora é a hora, elas são minhas amigas, não vão me ridicularizar, serão apenas sinceras. Preciso aprender a me controlar, essa insegurança tem que ir embora.

- Então, teoricamente, hoje estamos a uma semana juntos. Eu queria fazer algo, o que acham, muito cedo?

- O que por exemplo?

- Não sei, aí é que está.

- Acho que você poderia fazer um jantar, só você? Eu saio, deixo vocês sozinhos.

- Vocês dois já, sabe. – Nego com a cabeça. – Só aquilo? – Concordo.

- Acho que um jantar seria algo simples, e não pareceria algo grandioso, né? – Começo a pensar no que fazer.

- Sim, só um momento entre vocês, e se algo acontecer. – Fico vermelha.

- Boy do céu, parece até que sou virgem. – Começo a rir nervosa.

- Compra uma lingerie, ele gosta de verde. Compra algo verde, que combine com seus olhos.

Fico pensando sobre a lingerie durante todo o restante do expediente, será que seria certo? Sinto minhas mãos molhadas, fazia algum tempo que eu não me preocupava com isso, saio do serviço correndo, nem mesmo me despeço ou espero minha amiga, entro e saio de lojas, sem coragem de pedir o que quero pedir, sinto que tenho quinze anos, que tipo de pessoa eu sou? Respiro fundo, eu sou uma adulta e no momento tenho um relacionamento seguro, maduro e lindo. Não tenho um rotulo, bom não tive um pedido, mas sei que temos algo sério, entro em uma loja e começo a ver as lingeries, todas são extremamente sexys, algumas chego a achar sexy demais, de repente acho que não são para mim, vejo os espelhos espalhados pela loja, as manequins extremamente magras e estilosas, é o padrão de beleza coreano, reflete diretamente em mim, uma atendente extremamente sorridente se aproxima, super atenciosa e animada.

- Boa tarde, gostaria de ver algo especial?

- Eu acho que não, não vi nada que fique bom em mim. – Digo meio desanimada, ela literalmente me olha da cabeça aos pés.

- Só pode estar brincando. Metade dessa loja ficaria linda em você. Você estava de olho nas lingeries, não é? – Tão comunicativa que me pergunto se já passou alguma temporada fora do país, ela segura em meu cotovelo e me leva para o interior da loja. – Vejamos, olhos verdes esmeralda, cabelos loiros, pele levemente bronzeada, já sei, me espere aqui. Ah, você prefere renda ou seda?

- Pode trazer o que você achar melhor, realmente não tenho nada especifico.

- Deixa comigo, ele ou ela, ficará de cabeça zonza quando ver você com o que eu pensei. – Ela sai quase saltitando, ele ou ela? Tão liberal assim? De repente estou animada, ela me lembra alguém que conheço, o sorriso radiante energiza meu corpo, olho o resto da loja, roupas tão alternativas, algumas peças eu nunca usaria, mas estão combinadas tão perfeitamente, que me fazem querer usa-las, com certeza a pessoa tem senso de moda.

Ando pela loja, não é grande, mas tem um bom espaço, só tem mais uma outra atendente, e ela também é bem animada com a outra cliente, outras adolescentes estão pela loja, sorrio quando as vejo animadas experimentando as roupas, é quando vejo, não o vejo em pessoa, mas um banner enorme dele, está de costas, mas o reconheço, uma jaqueta escrito ‘Sexsi’ como as letras da Pepsi, mão levantada como sinal de rock, até assim, em um papel, ele faz meu coração acelerar, percebo que há um autografo, será que ele já visitou essa loja? Explicaria o tanto de adolescentes.

- Achei você, achei que tinha fugido de mim. – Quando ela sorri e droga, o sorriso, não há as covinhas, mas as bochechas, o jeito que se esticam, as orelhas, eu pisco diversas vezes.

- Me reconheceu? – Eu pisco duro, meu sorriso congela. – Tudo bem, respira, Hope.

Hope, meu apelido, o apelido que somente ele usa, me sento no primeiro lugar que acho, ele tem uma irmã, me lembro de as meninas dizerem, ela tem uma loja? Não me lembro delas me contarem esse detalhe, lembro de ver sobre algo online, no instagram, não lembro de nada físico, ela realmente trabalha em sua própria loja? E não era em Gwangju? Ela fica sentada, espera que eu resolva o que quer que seja em minha cabeça.

- Você é a irmã dele, não é? – Ela concorda sorridente. – E já sabia quem eu era? – Mais uma vez ela concorda, e eu sinto meu rosto pegar fogo. – E ia me vender lingerie?

- Bom, quero que a namorada do meu irmão se vista bem. – Namorada, ela usou a palavra, até onde ela sabe sobre mim? – A sua foto está de plano de fundo do celular dele já faz um tempo, e ele me visita bastante, durante o tempo que vocês ficaram meio afastados, ele ficou insuportável.

- Desculpa. – Ela gesticula bastante, parece tanto com ele, que parece que meu coração já se encheu de amor automaticamente, mas seu jeito é mais meigo.

- Não seja boba, não tem pelo que pedir desculpa, é bom ver ele assim de novo. Amando, ele se fechou por tanto tempo. – Suas mãos pequenas e delicadas apoiam o queixo. – Agora, mamãe não pode saber que você está comprando isso, sabe, teoricamente, só depois do casamento.

- Oh Meu Deus! – Tampo o rosto, ela começa a gargalhar, e logo estou rindo com ela.

- Nem mesmo eu sigo essa regra, mas não conte isso para meu oppa, ou eu serei uma menina morta. – Ela faz sinal de silêncio com o dedo, e pisca, de repente me sinto segura, e feliz, essa família tem um poder mágico sobre mim?

Jiwoo, que descobri ser seu nome, começa a me mostrar lingeries, todas tons verdes, sabe mesmo como agradar o irmão, eu gosto de várias, e escolho quatro prediletas, não consigo decidir qual levar, e ela quer muito que eu as vista, boy a maluca quer me ver vestida com isso, eu começo a rir de nervosa, nego milhares de vezes, mas ela consegue fazer o mesmo rosto e aegyo que o lazarento do irmão e quando vou ver, estou no provador especial da área interna, e estou de lingerie verde musgo de renda, e ela está amarrando os fios da parte superior do sutiã, eu sou completamente idiota da família Jung.

No final decido levar um de seda não tão complicado, e que me deixa com uma sensação boa na pele, ela embrulha e não deixa de falar comigo nenhum minuto, quando vou pagar começamos uma discussão, ela não quer aceitar o pagamento, coisa de “presenta da Unnie”, eu insisto, e finalmente ela aceita, mas faz um desconto, saio da loja rindo, eu vaguei por tantas lojas e acabei comprando lingerie da irmã do meu “namorado”, eu sou mesmo a pessoa mais sortuda e azarada desse mundo, não é possível.

 

 

 

POV HOSEOK

 

O celular toca insistentemente, quando finalmente consigo achar o aparelho, a foto da minha noona pisca, ela me procura bastante desde que se mudou para cá, eu estou em falta com ela esses dias, desde que tive que me preocupar com a Hope, atendo rapidamente, e ela está falando com alguém do outro lado.

- Espera ai. – Ela manda a pessoa esperar. – Oi little bro. Quem é a sua mulher predileta? Ah, esquece. Agora não posso perguntar isso.

- Sempre será você, noona. – Ela ri, parece uma criança. – O que foi? Você está rindo como quem aprontou.

- Eu conheci alguém hoje.

- Ah, é? E quem é ele? – Minha voz de irmão é acionada, quase posso ver ela revirando os olhos.

- Não seja imbecil, não é esse tipo de alguém, eu conheci a sua Hope. – Minha, quando ela diz isso, meu coração treme. E eu estou sorrindo.

- Como? – Ela fica muda. – Desculpe bancar um imbecil, conte como, sim?

- Não sei, não sei se você merece as informações que tenho. – Mãnha, ela quer atenção, e eu sei como ganhar o jogo.

 – Fiquei sabendo que terá um certo show aqui na Coreia por esses dias, e eu fui convidado, você está livre?

- Está tentando me comprar, Jung Hoseok?

- Não sei Jung Jiwoo. – Ela ri. Ganhei.

- Ela veio até minha loja, precisava ver a cara dela quando ligou os pontos.

Então ela começa a contar a história do seu encontro com a Hope, como fingiu que não a reconheceu, como elas conversaram, e o tipo de roupa que ela foi comprar, sinto algo se mexer no meu jeans, quando ela descrever a peça, não que eu goste de discutir isso com a minha irmã, mas sou completamente capaz de imaginar Carol usando o que Jiwoo descreveu, de repente o jantar de hoje me parece bem mais apetitoso, eu sorrio de lado, e mexo em meus cabelos recém retocados, sei que ela gostou dos fios vermelhos, quis surpreende-la, pelo jeito não sou o único.

Desligo o celular e começo a pensar na roupa que vou usar hoje, sei que ela gosta quando uso jeans, e camiseta preta, não tenho nenhuma limpa agora, vou até o quarto do Yoongi, ele está dormindo, começo a procurar em seu guarda-roupa.

- O que está tentando roubar? – A voz de Jin hyung quase me mata do coração.

- Preciso de uma camiseta preta. – Ele abre uma gaveta e lá estão as camisetas. – Obrigado.

- Sempre as ordens. – Ele se aproxima de Yoongi e checa sua testa.

- Algo errado?

- Ele parece febril, dei remédio e fiz ele dormir.

- Acha que é grave? – De repente fico preocupado.

- Nada demais, vá para o seu encontro, qualquer coisa eu ligo. – Seu sorriso é sempre gentil, ele sempre faz de tudo para agradar a todos, Jin hyung merece tantas coisas boas. – Pare de me encarar assim, parece que quer me beijar.

- Sai fora, hyung. – Um ser branquelo se vira e abre os olhos pequenos. – Boa noite, está melhor?

- Ficaria melhor se os dois calassem a boca. – Sorrio, ele está bem. – Onde vai com a minha camiseta? – Ele me encara. – Esquece não quero saber, bom proveito, apague a luz e feche a porta.

Seokjin está sentado ao lado da cama dele e lê, ele se vira e volta a dormir em segundos, o mais velho revira os olhos, saio e apago a luz, deixando ambos somente com a luz do abajur, envio uma mensagem para o hyung, para que ele me avise caso as coisas piorem, sei que ele não sairá do quarto enquanto Yoongi não voltar a reclamar como um velho.

Tom um banho e me arrumo, estou atrasado, preciso me apressar, ainda quero comprar flores, hoje faz uma semana que estamos juntos, não que eu tenha feito um pedido bonito, mas também, não é como se nossa relação tenha começado de uma maneira muito convencional, de repente me pego pensando nisso, será que ela entende que temos um relacionamento? Falamos palavras ao vento, namorado, relacionamento, mas nunca chegamos a dizer “estamos namorando.”

Começo a pensar nisso enquanto dirijo para a floricultura mais próxima, compro diversas flores, formando um buquê colorido, as vezes acho que sou meio espalhafatoso demais, meus dedos batem no volante enquanto dirijo o caminho para a casa dela, o pensamento sobre nosso relacionamento fixo em minha cabeça, talvez eu simplesmente devesse deixar isso claro, durante uma conversa, simples, tranquilo, não há o que temer, somos adultos. Mas ela é uma garota, e garotas gostam de romantismo, de repente penso na forma como Nam pediu a Joa em namoro, é claro que Carol saberia da história, será que estaria comparando nos dois agora? Droga, sou tão ruim nisso, acelero o carro, preciso encontrar a minha irmã.

Do carro envio uma mensagem para a Carol, aviso que vou me atrasar um pouco, para o meu alivio ela diz que está com o jantar atrasado, paro em frente à loja, e lá está a pequena fechando as portas, buzino, ela olha para os lados, pede que eu espere, vejo de longe o motivo, algumas garotas à espreita, dou a volta com o carro, e espero em uma praça, mando uma mensagem e espero por ela, logo alguém abre a porta e entra.

- Isso tudo é saudades?

- Eu estou com problemas. – Seu sorriso some imediatamente, e ela procura machucados pelo meu corpo, lembro de como ela ficou quando me viu machucado após brigar com o ex da Hope. – Não, não esse tipo de problema, ele já se foi, eu te disse.

- Não me assuste assim. O que houve?

Começo a contar sobre os meus pensamentos, ela me escuta pacientemente, apenas concorda, e faz sons para que eu prossiga, eu falo tudo e quando termino ela parece pensar por alguns momentos.

- Bom, você precisa fazer um pedido formal, mas de uma forma fofa, esqueça essa coisa de comparação. Vocês são vocês.

- E o que eu faço? Não consigo pensar em nada. – Encosto a cabeça no volante.

- Você sabe sim, pense direito, algo que tenha a ver com vocês dois, que seja íntimo de vocês. Por enquanto você disse que não quer mídia, por causa de tudo que ela passou recentemente, então tem que ser algo que seja como um código, mas que ambos saibam que existe.

Código, nós dois, minha irmã normalmente costuma a me ajudar, não me atrapalhar mais ainda, começo a tentar pensar no que ela está tentando dizer, no que a Hope gostaria de ter, Hope, ambos somos Hope, ela me disse isso esses dias, o sol e esperança um do outro, de repente me lembro o que tenho guardado a tanto tempo, sorrio.

- Trabalho feito, preciso ir, tenho compromisso. – A espertinha sorri, beija meu rosto e sai.

Preciso voltar em casa. Saio o mais rápido possível, não posso deixar ela esperando, ou ela vai acabar me matando antes que eu posso sequer abrir a boca e iniciar o que quero, pela primeira vez estou dirigindo como um maluco, e acredite eu nunca faço isso, Yoongi quase me mata quando está comigo de carro, diz que dirijo como uma idosa, e olha que para ele me dizer isso, sinal que dirijo muito devagar, chego e encontro os maknaes saindo, falam comigo, mas saio quase que derrubando eles, pego o que tenho que pegar e volto correndo, sou segurado na porta.

- Hey, hyung, vai com calma, o que foi?

- Me solta, ela vai me matar se eu me atrasar. – Eles me olham preocupados. – Está tudo bem, só estou atrasado.

- Noona? – Concordo, eles me soltam e eu saio correndo.


Notas Finais


E então......?

VAI HOPEROL!


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