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História Choices - Capítulo 15


Escrita por: Lokid

Notas do Autor


Olá, amores. ♥
Já vou começar esse texto agradecendo vocês por todos os comentários do último capítulo que eu postei. Foi o capítulo que mais teve comentários e eu fiquei muito feliz por isso. Muito obrigado por cada comentário. ♥
E vocês viram o trailer de Guardiões da Galáxia Vol. 2? Só tenho uma coisa a dizer sobre ele: I am Groot (Que para mim significa "esse filme vai ser incrível").
Enfim... aproveitem o capítulo. 😄

P.S.: Eu sei que isso não tem nada a ver com a Fanfic, mas mesmo assim eu quero dizer #ForçaChape, Deus está com vocês. 🙏♥

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction Choices - Capítulo 15

Natalia Romanova caminha lentamente até o altar, vestindo um vestido branco, um símbolo de pureza, mesmo tendo nas mãos o sangue de todas as pessoas que assassinou durante sua vida. O ano é 1957 e o espaço onde a cerimônia do casamento dela com Alexi Shostakov, o Guardião Vermelho, o "queridinho" da União Soviética — a melhor "resposta" que eles conseguiram achar para o Capitão América dos Estados Unidos —, estava cheio de czares, líderes influentes da União Soviética e membros da KGB. Ela está sendo levada até o altar por Ivan Petrovich, seu pai de criação, e na frente deles estava um padre e seu noivo, sorrindo, genuínamente feliz, ao contrário dela, que só estava sorrindo por obrigação.

Está sendo obrigada a se casar com Alexi, mas mesmo assim não queria fugir, algo nos olhos castanho-escuro dele a prendia ali e ela estava solteira, por isso procurava alguém para ficar ao seu lado, talvez pelo resto da vida, se tudo desse certo; 

Ivan para ao chegarem no altar e sorri para sua filha de criação, antes de beijá-la na testa.

— Cuida bem da minha Tasha. — Ivan diz a Alexi, enquanto entrega a mão dela ao homem. 

— Pode ter certeza de que eu vou cuidar.

Agora, juntos no altar, Alexi e Natasha não prestavam mais atenção no que estava acontecendo ao redor deles. Principalmente Romanova, que focava em Alexi com seus olhos verdes que hipnotizam qualquer um. Mas de repente Alexi se torna outra pessoa. A imagem dele começa a ficar distorcida e ela só consegue ouvir alguém chamando ela, alguém que ela não reconhece até acordar abruptamente e perceber que tudo não passou de um sonho. O casamento, os convidados... tudo foi um sonho. Alexi e Ivan morreram há muito tempo. E agora, voltando a realidade, ela vê Wanda olhando para baixo. A Feiticeira escolheu a cama de cima de uma das quatro beliches que estão no quarto delas.

— Era você que estava me chamando? — Natasha senta na cama e nota que está suando um pouco.

— Sim. Quem mais estaria te chamando? — Wanda percebe que ela está suando. — O que foi? Com o que você estava sonhando?

Natasha não quer dizer com o que estava sonhando. É doloroso demais para ela lembrar das coisas que aconteceram em seu passado e ela não quer compartilhar essa dor. 

— Nada. Coisas aleatórias, sem sentido... como a maioria dos sonhos que as pessoas tem. 

— Não parece ser nada. Você está suando.

— É que ficar nesse lugar fechado fez eu ficar com calor, só isso. 

Natasha levanta da cama onde está e esfrega os olhos, enquanto boceja. 

— Quer ver uma coisa engraçada? 

Wanda desce a escada da beliche e enquanto arruma o cabelo com as mãos, responde:

— O quê? 

— Vem comigo.

As duas saem do quarto e Natasha caminha até a dispensa — uma dispensa modificada que, além de servi como dispensa e uma cozinha —, pega uma panela e uma colher e caminha na direção do quarto onde Sam, Clint, Scott e Steve estão.

Elas entram no quarto devagar, tentando não fazer barulho e encontram eles dormindo tranquilamente.

— Até que eles ficam fofos dormindo. — Natasha sorri, olhando para o Clint e depois para Steve. — Seria um pena se alguma coisa acordasse eles. 

E sem pensar duas vezes, ela bate na panela com a colher bem forte, fazendo barulho suficiente para acordar eles de forma abrupta e ainda fazer o Scott cair no chão com o susto. 

— Isso é maldade. 

Wanda tenta não rir, mas acaba sendo em vão, já que ela começa a rir com Natasha.

— Isso foi desnecessário. — Sam cobre o rosto com lençol. 

— Ai. — Scott diz, enquanto se levanta e coloca a mão na cabeça.

— Lembrem-se que isso não são férias. Estamos aqui por um motivo e de nada vai adiantar ficarmos dormindo até tarde. Não é mesmo, Capitão?

A ruiva olha para Steve, que ainda tenta entender a situação,e arqueia uma sobrancelha. Ele apoia o cotovelo na cama e olha de volta para ela.
Steve sabe que ela não vai esquecer o que houve entre eles na noite passada tão cedo e sabe que esse assunto ainda está longe de ser encerrado.

                                 ●●●

Após os Vingadores tomarem café da manhã — um café da manhã acompanhado por muitas risadas causadas por Scott, que a cada minuto fazia uma piada —, Natasha foi até o espaço para treino do bunker. Ela precisa se distraír e nada melhor para ajudar nisso do que bater em um saco de pancadas. 

— Droga, Steve. — ela soca e chuta o saco de pancadas, descontando toda a sua raiva nele. — Droga, Alexi. — ela susurra, diminuindo a força dos socos e chutes. 

— Quem é Alexi? 

Natasha ouve a voz de Steve, mas não se dá o trabalho de olhar para trás. Ela prefere ignorar a pergunta feita por ele. — O que você está fazendo aqui? 

— Eu te vi entrando aqui e... 

— E o quê?
Ela se vira e dá de cara com Steve, que está bem próximo dela, e olhando nos olhos dele, diz:

— Veio treinar comigo? 

— Você vai me tratar assim agora? 

— Assim como? 

— Você sabe. 

Natasha se afasta dele e, ignorando mais uma vez suas palavras, retira as ataduras que havia colocado nas mãos para treinar sem se machucar. 

Ele caminha até ela e segura o braço dela e por causa do rancor que ela está sentindo, ela o gira, fazendo o soldado cair no chão. 

Steve vê ela se afastando, indo na direção da porta, mas ele a impede com um chute na perna. Um chute não muito forte, mas o suficiente para fazê-la cair no chão acolchoado também e dar tempo para ele imobilizá-la, subindo em cima da mesma e segurando os braços dela contra o chão. 

— Você vai me ouvir, Natasha. 

— Não sabia que você era tão agressivo, Rogers. 

Ela dá uma joelhada na barriga dele, fazendo-o diminuir a força com que está segurando os braços dela, e empurra ele, ficando em cima dele em seguida.

— Todo mundo tem seu lado sombrio. Você sabe muito bem disso, não é mesmo, Natalia? 

Ivan Petrovich era um dos poucos que a chamava de Natalia. Nem mesmo Clint chama ela assim;

Sem dizer nada, Natasha sai de cima dele e caminha até a porta novamente, agora sem ser derrubada por Steve. Ele não impede ela, porque sabe que fez besteira. Algo nela fazia ele não raciocinar direito às vezes.

                                  ●●●

Algumas ocorrências, como roubos, surgiam em forma de pontos vermelhos na enorme tela que fica no centro do bunker. Os Vingadores da Resistência não podem sair a todo momento, pois é uma grande exposição, por isso preferem acreditar que a polícia e os heróis que assinaram o Tratado de Sokovia estão cuidando dessas situações. 

Steve odeia isso. Ter que escolher a quem salvar. Mas essa é a vida dos membros da Resistência agora.
Já Natasha odeia ficar tanto tempo em um mesmo lugar. Ela precisa sair, respirar ar puro e, principalmente, esquecer aquele beijo — ver Steve a todo momento não ajudava muito — por isso, ela esperou que todos dormissem para ir até a barbearia. Mas o que ela não sabia era que nem todo mundo estava dormindo.

— Nat?

Wanda sai do elevador e caminha até Natasha, que estava prestes a sair da barbearia, em direção a noite fria e às ruas vazias do Bronx. A ruiva dá um passo atrás e fecha a porta que acabara de abrir.

— Aonde você estava indo?

— Nenhum lugar específico, eu só queria dar uma volta, espairecer um pouco.

— Eu notei que você agiu de um jeito estranho o dia inteiro, principalmente com o Steve. O que houve?

Wanda usa seus poderes para acender a luz do lugar e dá a volta no balcão onde a caixa registradora está. Natasha suspira e diz:

— Eu estava perto dele e... bem, eu aproveitei o momento para beijar ele.

— Vocês se beijaram?!

Primeiro Wanda fica surpresa, mas logo sorri.

— Eu beijei ele, mas ele disse que era errado e foi embora. Você sabe como ele é certinho e tudo mais.

Natasha revira os olhos e cruza os braços.

— Eu não acredito que ele fez isso.

— Mas ele fez. E doeu mais do que eu poderia esperar. Mas não mais do que eu posso suportar.

— E você está bem?

A Feiticeira Escarlate, como alguns a chamam, está realmente preocupada e disposta a ajudar Natasha de alguma forma.

— Foi só um beijo, nada de mais. Nem durou muito tempo. Eu vou esquecer o que aconteceu logo, logo, não se preocupe. Ele também vai esquecer, afinal ele tem a Sharon para ajudar ele.

— Tem certeza?

— Tenho, bruxinha.

Natasha sorri e coloca sobre a cabeça o capuz da blusa de frio que está usando. Ela abre a porta novamente e, agora de costas para Wanda, diz:

— É por isso que eu vou sair. A noite irá me ajudar a esquecer, assim como todas as vezes em que eu quis esquecer de alguma coisa.

                                 ●●●

Steve se sente mal. Deitado em sua cama, ele sente que deveria estar ajudando alguém ou que simplesmente deveria estar em outro lugar, menos se escondendo, como um criminoso. Ao olhar para o lado e para a parte de cima de uma das beliches, vê Sam e Scott dormindo, e em cima da beliche onde está, Clint também dorme. O soldado se sente culpado, pois seus amigos deveriam estar em outro lugar, não deveriam estar fugindo ou se escondendo com ele. Heróis de verdade não fazem isso. E agora, para piorar tudo, ele magoou a Natasha.

Talvez essa situação esteja moldando um novo Capitão América.

Não deveria ser assim.

E de repente aquele beijo invade os pensamentos dele. Os lábios da Natasha contra os dele, o calor do corpo dela aquecendo o dele. Ele não pode negar o que sente por Natasha, mas também não pode ignorar o fato de que Sharon e ele estavam começando a formar um relacionamento sério. Enganar ela não seria correto e ele não quer mais um erro para carregar nas costas;

Vendo que não irá conseguir dormir, Steve resolve sair da cama para ir até a sacada. Ao chegar lá se decepciona, porque no fundo esperava encontrar Natasha, mas acaba encontrando outra pessoa.

— Wanda?

Wanda está sentada em uma cadeira de praia que, pela aparência, provavelmente estava guardada há um bom tempo, olhando para o prédio que fica em frente a barbearia.

— Também não está conseguindo dormir? — ela pergunta, cruzando os braços. 

Ele senta em outra cadeira de praia que está ali, ao lado da que Wanda está, antes de dizer:

— É... não consigo parar de pensar em tudo o que está acontecendo.

— Se quiser eu posso fazer você pensar em outra coisa.

Steve vê as mãos dela emitindo uma luz vermelha.

— Não, obrigado. Já passei por isso e não quero passar de novo.

— Eu sei, eu estou brincando.

Ela cruza os braços e a luz some.

— O ruim de controlar a mente das pessoas é sentir o que elas sentem. Dor, raiva, medo, tristeza... eu senti a sua dor e a sua tristeza ao fazer você ter aquela visão. Me desculpe por ter feito aquilo.

— Não se preocupe com isso. A dor e a tristeza me ajudam a ser mais forte.

Ele esfrega as mãos e se lembra da Peggy. Doía saber que eles nunca iriam ter uma família juntos, que não puderam ter aquela dança e, por um momento, Steve torceu para que a visão dele dançando com Peggy, na qual Wanda fez ele ter, fosse real.






Notas Finais


Então esse foi o capítulo de hoje.
Lembrando que agora eu posto todos os Domingos (Mesmo que no último Domingo eu não tenha postado). Kkk
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Beijos e até o próximo capítulo. 😘❤


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