Ninguém poderia prever o que aconteceu.
Nem mesmo os próprios Kageyama e Hinata.
Os dois sempre tiveram essa coisa. Sempre foram algo como opostos. Era difícil realmente chegarem num consenso em algo.
Sorrisos ou olhares penetrantes. Baixo ou alto. Vitória ou perda. Frio ou calor.
Mas... as coisas não precisavam necessariamente ser assim.
Começou com Kageyama soltando algum comentário tentando elogiar Hinata — que, por sinal, conseguia ser mais objetivo, logo dizendo que o garoto era incrível. Depois foi o próprio Hinata, que encarava-o quando achava que ninguém mais estava olhando.
Bem, ele não conseguia ser tão discreto quanto gostaria, não quando seus olhos pareciam brilhar toda vez que encarava o mais alto.
Mas no fim, era como se eles sempre estivessem na borda de um penhasco, pois tudo era demais e Kageyama não sabia lidar com aquilo.
Aí eles brigavam. E implicavam-se.
Mas com pequenos gestos, faziam as pazes.
Kageyama costumava emprestar seus casacos para Hinata.
Hinata comprava a bebida preferida do garoto para o almoço.
Então, eles descobriram que se complementavam mais do que poderiam ter imaginado.
Sorrisos e olhares penetrantes. Baixo e alta. Vitória e perda. Frio e calor.
Daquela forma, pensavam enquanto trocavam sorrisos, era bem melhor.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.