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História Closer - Emison - Capítulo 3


Escrita por: sofremison

Notas do Autor


Bom, mesmo com sono, eu vim aqui postar o capítulo pra vocês não ficarem sem. Beijos e não me matem KKKKKKKK

Capítulo 3 - Capítulo 3


Fanfic / Fanfiction Closer - Emison - Capítulo 3

P.O.V Emily

Desço as escadas de casa, a caminho da cozinha pensando no beijo que Alison havia me dado ontem. Eu a amo, e também amo a Samara, quer dizer, eu amo a Samara? Eu já não sei mais, aquele beijo mexeu comigo de tantas formas que eu já nem sei mais nem meu nome. Se eu já estava confusa antes, agora eu estou mais ainda. Escuto a campainha tocar e vou atender a porta, imaginando ser a minha mãe. Assim que abro tomo um susto, não acreditando no que eu estava vendo.

- Não vou ganhar nem um beijinho, vida? — Samara solta as malas no chão e eu a puxo para um beijo. Assim que nos separamos, eu ajudo ela com as malas e coloco tudo no chão da sala. Fomos até a cozinha e nos sentamos a mesa.

- Então, gostou da minha surpresa? — Ela pergunta e parte um pedaço de bolo.

- Eu amei, amor. — Respondo e seguro sua mão. - Eu fico muito feliz de você estar aqui, ainda mais para conhecer a Brooke, ela é um anjo!

- Então! Me explica essa história de você ter uma filha com a Alison, amor, eu não estou gostando muito disso…

- É uma longa história, basicamente implantaram meus óvulos na Alison e eu fui pra Califórnia sem saber que a Ali estava grávida.

- E ela escondeu isso de você por todos esses anos? — Assinto com a cabeça e ela toma um gole de suco de laranja. - E onde está a sua pequena?

- Com a Alison, afinal eu sou mãe a menos de um dia. — Sorrio e nós terminamos nosso café um tempo depois.

- Amor, você pode me ajudar a levar minhas malas pro hotel? — Pergunta Samara, enquanto faz carinho no meu cabelo. Nós estamos há uns quinze minutos aqui, deitadas na minha cama, só apreciando o silêncio uma da outra.

- Pensei que você fosse ficar aqui. — Levanto um pouco minha cabeça, para que eu possa ver melhor seu rosto.

- Não me leve a mal, amor, eu até ficaria, mas eu tenho a impressão de que sua mãe não gosta de mim. — Ela ri, o que me faz rir imediatamente.

- Por que acha isso? — Pergunto e me ajeito em seus braços.

- Por que hoje, na hora em que eu apareci na porta da sua casa, ela também estava na porta, e assim que ela me viu, fez cara feia e deu meia volta. — Ela diz me fazendo gargalhar. - Não ria, poxa! Não é legal ter o ódio da sua sogra. Eu não entendo, ela gostava de mim quando nós namoramos anos atrás.

- Muitas coisas aconteceram durante esses anos, amor, as pessoas mudam. — Me levanto da cama e puxo ela comigo. - Vamos logo levar suas coisas pro hotel, antes que eu fique com preguiça.

P.O.V Alison

Um zumbi. Essa é a definição para Alison Dilaurentis no dia de hoje. Às cinco da manhã a Brooke me acordou, pois queria ver Go Diego Go e após o tal desenho, em vez dela voltar a dormir, ela quis continuar acordada, assistindo Dora, a Aventureira, Caillou, Barney e etc. Desde tal hora eu não consegui dormir e minha pequena parece mais elétrica do que nunca.

- Filha, você não quer dormir um pouco, não? — Pergunto já sabendo a resposta.

- Não, mamãe. A gente pode ir pra casa da mamãe Em? — Nego com a cabeça e ela faz um bico, muito fofo, por sinal. - A gente pode ir pra casa da Tia Spencer e do Dindo Toby ver o Alex? — Eu nunca havia visto uma história que deu tanto problema, quanto a escolha dos dindos da Brooke. Eu sei que se Emily soubesse dela, ela iria escolher Hanna e Toby para serem os padrinhos da nossa pequena, então eu os escolhi. O que eu não sabia, era que a Spencer e o Ezra, por serem os mais próximos de mim, iriam ficar com tantos ciúmes disso. Eu prometi a eles que meu próximo filho ou filha seria afilhado dos dois, porém todos sabemos que não vai ter próximo algum.

Eu nunca pensei nos meus 14 anos que iria me tonar uma professora de literatura, mãe e solteirona que sofre pela melhor amiga. Com toda certeza não era isso o que eu tinha em mente naquela época, mas a vida tem dessas, né? Ela dá voltas.

- Claro, mas pra isso nós duas precisamos de um banho.  — Pego ela no colo e levo ela até o banheiro. Tiro sua roupa e ligo o chuveiro na água morna. Coloco ela debaixo do mesmo e uso o chuveirinho para lhe dar um banho. Depois de seca-lá e enrola-lá na toalha, coloco nela um vestidinho florido e deixo ela no meu quarto, vendo desenho. Entro no box e tomo um banho rápido, com medo da Brooke decidir começar a pular na cama, como fez hoje de manhã.

A minha pequena sempre foi bem calma e tímida, porém desde antes de ontem, que foi quando ela conheceu a Emily, ela está mais animada. Acho que descobrir que ela tem duas mães deixou ela um pouco animadinha demais, risos.

Saio do banheiro já arrumada e pro meu desespero a Brooke não está na cama, ou no quarto.

- AAAAAAH MAMÃE! TEM UM VELHINHO NA NOSSA CASA, SOCORRO MAMÃE! — Assim que escuto o grito da Brooke saio correndo pra sala e encontro ela chorando num cantinho. Vou até ela e me agacho na sua frente.

- Ei pequena, fica calma, não tem ninguém aqui. — Ela continua chorando compulsivamente e eu puxo ela pro meu colo. - A mamãe vai te proteger, tá? — Ela assente e esconde o rosto no meu pescoço. Me levanto do chão e assim que me viro, entendo do que minha princesa estava falando.

- Filha… — Ele tenta iniciar uma frase, porém eu logo trato de cortá-lo.

- Não me chame de filha, Kenneth. Eu não te vejo há quase dez anos, e agora você aparece aqui? Não, eu não aceito isso. — Ele tenta se aproximar de mim e eu me afasto. A Brooke tira o rosto do meu pescoço e olha pra ele.

- Quem é você? — Ela pergunta pro Kenneth e ele faz aquela pose de durão.

- Pelo o que eu entendi, eu sou o seu avô, e você agiu de maneira muito petulante comigo, mocinha.  — Reviro os olhos e susurro um "ignora ele" no ouvido da minha pequena. - Não vai me responder, mocinha? — a Brooke pede no meu ouvido pra ir ver desenho no meu quarto e eu deixo. Ela desce do meu colo e vai, deixando eu e meu pai a sós.

- O que você quer, Kenneth? — Pergunto impaciente e ele se senta no sofá, fazendo referência para que eu faça o mesmo. Me sento no sofá, mantendo uma boa distância dele e ele começa a falar.

- Eu quero me desculpar por…

- Pode esquecer, eu não vou te perdoar por nada.

- Então... pelo visto você se casou, quem é o belo rapaz? — Reviro os olhos e conto até dez, me perguntando se terei paciência até o fim dessa conversa.

- Eu não me casei, Kenneth.

- E aquela mocinha petulante surgiu como? — Me levanto do sofá.

- Saí, eu não te devo explicações da minha vida. — Saio da sala e vou andando com ele falando no meu ouvido, até chegar no meu quarto. Desligo a televisão e pego na mãozinha da Brooke, que está segurando seu cachorrinho de pelúcia.

- Alison, você está me ouvindo? — O Kenneth continua com a perturbação e eu vou andando até a porta com ele assim e a Brooke rindo de mim ignorando ele. Tranco a casa e vou até o carro, onde ele finalmente desiste e vai embora, com a promessa de que volta. Coloco a Brooke na cadeirinha, e ela me faz colocar seu pelúcia com cinto também. Após fazer isso, me sento no banco do motorista e sigo rumo a casa dos Hastings-Cavanaugh.

P.O.V Emily

Após deixar as coisas da Samara no hotel, nós decidimos vir caminhar no parque, e cá estamos. Recebo uma mensagem do Toby, me avisando que a Alison estava indo com a Brooke pra casa dele, e me perguntou se eu queria ir também. Respondo que não sabia, pois estava com a Samara e ele me diz para levá-la também.

- Amor, vamos na casa do Toby?

- Claro. — Ela responde no mesmo instante e da um beijo na minha bochecha. Fomos direto do parque pra lá, e assim que chegamos, somos recebidas pela Brooke, que pula no meu colo e me enche de beijinhos.

- Filha, essa é a Samara, namorada da mamãe. — Ela olha pra Samara, pra mim, e por último pra Alison, que observa a gente de longe.

- Olá princesa, sua mãe falou muito bem de você pra mim. — A Brooke desce do meu colo e para na frente da Samara, com uma mão em cada lado da cintura.

- Você tá na minha lista negra. — A Brooke diz e eu seguro o riso, a Samara se agacha na frente dela e faz a mesma pose que ela.

- Ué, o que eu te fiz pra estar na sua lista negra?

- Você não deixa a minha mamãe Em ficar com a mamãe Ali. — No mesmo instante a Samara olhou pra mim e a Brooke saiu andando em direção a Alison. A Samara voltou a sua posição anterior com uma cara não muito boa.

- Crianças... — Ela diz com os olhos semicerrados, me deixando um pouco nervosa.

- É, pois é, crianças... — Logo o Toby e a Spencer apareceram para nos cumprimentar e eu peguei um pouco Alex, filho de um ano e meio da Spencer e do Toby, no colo.

P.O.V Alison

Estou sentada no sofá foleando aleatoriamente as páginas de uma revista qualquer, só para não ter que encarar a Emily e a Samara, que só de pensar me da ânsia. Sinto o acolchoado do sofá afundar e olho pro lado, vendo a Emily à poucos centímetros de distância de mim.

- Nós precisamos conversar sobre o que aconteceu ontem a noite entre a gente. — Ela proferiu calmamente, como se aquilo fosse um assunto fácil. Fiquei uns segundos pensando no que responder, quando de repente me vem uma ideia brilhante na cabeça.

- A Brooke está me chamando, eu tenho que ir ver o que ela quer. — Digo enquanto me levanto do sofá e ela faz o mesmo.

- Eu não ouvi nada. — Ela diz e começa a me seguir pelos cantos da casa em que eu tentava me enfiar pra fugir dela.

- Você provavelmente tem problema de audição e não sabe, então. Viu? Nem médica eu sou e consigo dar diagnóstico, melhor você procurar um especialista. — Digo tentando enrolar ela.

- Eu não acho que eu tenha problema de audição, tá que o apito que eu uso é bem alto, e pode ser prejudicial à minha audição, caramba, eu nunca tinha pensado nisso, pode até ser mesm… pera! Isso não vem ao caso agora! — Entro no banheiro e quando vou fechar a porta, ela passa e bloqueia a passagem.

- Me deixa sair, Emily. — Digo séria e ela nega com a cabeça.

- Você só sai daqui depois da nossa conversa. — Reviro os olhos e me sento no vaso.

- Diga. — Cruzo os braços e espero ela começar a falar.

- Por que você me beijou?

- Porque eu estava com vontade, agora me deixa sair. — Tento passar, porém ela não deixa, me fazendo bufar. - O que mais você quer?

- Você não podia ter me beijado, você sabe que eu tenho namorada e… e eu a amo, eu não quero ter nada com você, Alison, o que nós tínhamos acabou e não tem volta. — Começo a sentir meus olhos arderem e eu os fecho, respirando fundo.

- Tudo bem, eu já entendi, agora me deixa ir. — Ela nega de novo e eu seguro as lágrimas que estavam prestes a cair.

- Não adianta você dizer isso e vir me beijar de novo, eu preciso ter certeza que isso não vai acontecer nunca mais.

- Eu estou te dizendo, agora me deixa ir. — Ela me olha e dá espaço para eu sair do banheiro. Vou até o quintal, onde todos estavam e pego a Brooke no colo. - Foi muito bom vir aqui, mas eu já estou indo.

- Ah, mais mamãe, eu tava brincando com o Alex!

- Desculpa, bebê, é que a mamãe não está se sentindo muito bem. — A Spencer olha desconfiada pra mim e eu desvio o olhar. Me despeço de todos e vou andando com a Brooke até a saída, quando escuto a voz da Emily.

- Onde vocês estão indo? — Antes que eu pudesse falar algo, a Brooke fala no meu lugar.

- A mamãe ta dodói. — A Emily vem na nossa direção e eu saio o mais rápido possível dali, fechando a porta na cara dela.

P.O.V Emily

Uma semana depois

Uma semana se passou desde que eu e a Alison tivemos aquela conversa no banheiro, e ela me evita ao máximo. Mal olha na minha cara e troca no máximo duas palavras comigo, e só quando é muito necessário. Eu me arrependi de tudo o que eu tinha dito a ela no instante em que vi seus olhos vermelhos, prestes a derramarem lágrimas, por minha culpa.

Estou parada do outro lado da rua, tentando decifrar se a loira que eu estou vendo dentro da Mary's Bakery é a Alison ou não. Ela se vira e eu consigo ver seu rosto, confirmando minhas suspeitas. Decido ir até lá para me desculpar com ela por tudo o que eu disse. A questão é: tudo o que eu falei pra ela naquels dia, foi mais eu falando pra mim mesma. Atravesso a rua, ainda observando a Alison e de repente vejo ela conversar animadamente com um cara. Paro antes de entrar na doceira e fico observando os dois. Em questão de segundos, ele dá um selinho nela, deixando ela meio sem graça e o mais importante, me deixando extremamente irritada. Quem esse cara pensa que é? Estava decidida a ir até lá acabar com essa palhaçada, porém a Samara me enviou uma mensagem, dizendo para eu ir naquele instante encontra-lá perto do lago. Eu teria que ir, afinal nós estamos completando hoje três anos de namoro, e coincidentemente, amanhã a Brooke faz quatro aninhos.

Bufo dando meia volta, e indo para meu carro. Não demoro mais que 10 minutos para chegar no local em que ela havia me mandado ir, porém, quando chego lá, só encontro uma toalha no chão, com uma cesta de piquenique e champanhe. Na hora em que vou me virar, sinto suas mãos tamparem meus olhos, e eu me viro no mesmo instante pra ela, lhe dando um beijo.

- Antes que qualquer coisa, posso fazer algo? — Ela pergunta e eu assinto. Ela segura minhas mãos e olha diretamente nos meus olhos. - Bom, você sabe que eu nunca fui uma pessoa muito romântica, paciente, e essas coisas, mas você desperta em mim coisas inimagináveis. Eu te amo mais que tudo, e eu sei que essa declaração tá péssima, mesmo eu tendo ficado horas tentando pensar em algo pra te dizer, me desculpe por isso. Mas enfim, vamos ao ponto: eu quero passar o resto da minha vida ao seu lado. — Ela se ajoelha e pega uma caixinha preta de veludo. Assim que ela abre, vejo um anel com uma esmeralda e arregalo os olhos, ao perceber que ela vai mesmo fazer isso. - Você aceita se casar comigo?


Notas Finais


Desculpem qualquer erro


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