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História Código Ômega - I


Escrita por: Jay_Maronese

Notas do Autor


Sim. Política. E aquele grupinho que você deve ter visto uma ou duas vezes na sua apostila de Geografia. Por quê? Tédio. Não sei onde isso vai acabar, mas está aqui, quentinho, direto do forno.

Capítulo 1 - I


Fanfic / Fanfiction Código Ômega - I

 Por trás das janelas escuras de sua limusine, Michel Temer observava as ruas de Goa, ao oeste da Índia. Haviam encantadores de cobras e mulheres dançando a dança do ventre, seus saris de todas as cores tremulando ao vento. O presidente olhava tudo aquilo extasiado. "É igualzinho a Caminho das Índias", pensou ele.  Lembrando-se da parte em que o Bahuan vai embora e deixa a Maya sozinha na chuva, seus olhos começaram a ficar marejados. Ele os enxugou com a manga de seu terno de grife comprado com dinheiro público e inclinou-se para a janelinha que separava os bancos traseiros do assento do motorista.

 -Quanto tempo falta para chegarmos?

 -Alguns minutos, senhor.

Temer relembrou todo o percurso. Depois de várias horas num avião tendo de aguentar o falatório de Serra, eles chegaram à Índia, país pelo qual Michel tinha grande fascínio. Agora, eles estavam sendo levados para o local onde ocorreriam os eventos principais. Serra, Pereira e Franco foram em outro carro; Marcela estava a seu lado, falando com as amigas em seu IPhone 15 . O barulho das unhas dela batendo na tela do celular o irritava, mas ele tentava se focar nas belas paisagens. O carro parou e Temer desceu, sendo momentaneamente cegado pelo sol. Marcela colocou a mão na cintura, Michel enganchou seu braço no dela, e assim eles caminharam até o local onde seria tirada a foto oficial, já vendo quatro homens de terno aguardando sua chegada. Vladimir Putin, o presidente da Rússia, tentava evitar que seu olhar se encontrasse com o de qualquer outra pessoa, já que claramente ele não queria estar ali, principalmente durante a primavera indiana, que contrastava drasticamente com as baixas temperaturas da Rússia naquela época do ano. Narendra Modi, o primeiro-ministro indiano, olhava em volta, se certificando de que tudo estava correndo bem. Temer notou que um filete de suor descia pela testa do homem, e suas unhas das mãos estavam sangrando de tão roídas. Modi lhe causou pena. Xi Jinping, o presidente da China, também parecia inquieto, mas não como Modi. Ele parecia estar esperando por alguém, seus olhos olhando para o céu matinal indiano enquanto sua mente vagava a quilômetros de distância e seus dedos tamborilavam em suas coxas. Em um canto, mais afastado dos outros, estava Jacob Zuma. Temer nunca gostara do homem, não suportava sua aura de arrogância e... maldade. Sim, maldade. Como todo bom discípulo do Senhor Satã, Michel farejava maldade, e aquele homem fedia a energia negativa. Ele estava conversando com outro homem engravatado, possivelmente um agente, e parecia preocupado. Pelo que Temer sabia do presidente sul africano, poderia muito bem ser mais um processo, ou um projeto de lei que precisaria de uma "forcinha" para ser aprovado no Plenário. Ele decidiu evitar Zuma, ao menos até descobrir exatamente o que ele escondia. 

Um organizador se aproximou de Temer e apertou sua mão, dando-lhe um sonoro "Bom dia!" acompanhado de um sorriso amarelo. "Estávamos esperando pelo senhor. Já está na hora de tirarmos a foto oficial. Por favor, siga-me." 

O homem o levou a uma espécie de palanque, e posicionou-o no canto direito. Depois, foi buscar os outros líderes mundiais, que pareciam não estar nem aí. Finalmente, eles subiram e tiraram a bendita foto, onde todos saíram absurdamente mal. Temer ficou de mãos dadas com Putin, imaginando se ele havia enfiado aquela mão dentro das calças ou algo parecido. Depois, todos saíram para iniciar a reunião com o conselho empresarial. Observando os arredores, Michel quase pulou de susto quando uma mão amigável bateu em suas costas. 

-Parabéns meu amigo-disse Putin, com seu forte sotaque russo. 

-Pelo quê? 

-Ora, pelo golpe. 

-Mas que golpe? 

 -Naquela mulher, Rousseff.

-Não foi um golpe, foi um impeachment, um processo democrático. 

-Ah, que chato. Mas você está no poder de qualquer jeito, então muito bem. Vi seu discurso de abertura. Gostei muito, principalmente daquela mesóclise. O senhor leva jeito. Sinto que seremos grandes amigos. 

Vladimir apressou o passo e saiu, deixando Temer bastante confuso. Aparentemente, ele tinha um novo aliado. Recompondo-se, ele foi até Marcela e deu um beijo de despedida em sua bochecha. Depois, foi para a reunião. Olhando discretamente para trás antes de sair, viu sua esposa esfregando violentamente a bochecha com as costas da mão.  


Notas Finais


Se tiver alguma informação errada é porque eu tirei tudo de um artigo da Globosta manipuladora.


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