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História Coisas para fazer ao seu lado - Enxotado


Escrita por: hwondae

Notas do Autor


OI GENTEEEEEEEEEE
Eu voltei, e consegui escrever o capítulo super rápido.
ME AGRADEÇA!
Brincadeiras a parte, preparem os lenços. Vejo vocês no final.

Capítulo 12 - Enxotado


Capítulo anterior:

"Já era tarde demais.

Minseok havia batido a cabeça e um sangue escorria dela, molhando o gramado.

Estava morrendo, não podia fazer nada."

×××

Jongdae pousou e logo se soltou dos aparelhos de segurança do paraquedas, ele começava a chorar, implorando aos céus para seu parceiro não morrer ali mesmo, enquanto o guia ligava para a ambulância.

— Xiumin, eu te amo demais, você não pode me abandonar assim! Acorda, por favor! — Jongdae dizia aos prantos, enquanto colocava as mãos na cabeça e puxava os fios castanhos de seu cabelo.

Cada segundo era precioso.

Cada segundo poderia comprometer uma vida.

— A ambulância está aqui! Senhor, acompanhe ele até o hospital, saia do caminho dos médicos, por favor.

Jongdae olhava tudo, atordoado. Aquilo não poderia estar acontecendo, ele não acreditava.

Rapidamente eles estavam na ambulância rumo ao hospital.

Depois disso, ele só viu uma maca descendo da ambulância e indo direto para a unidade de tratamento intensivo, mas antes, ele segurou a mão de seu amado:

— Não me abandone, por favor. Você jurou que nós ficaríamos juntos para sempre até que seu prazo de vida se encerrasse! Você não pode partir antes!

E a maca foi sumindo em meio aos corredores brancos. Jongdae não lembra de mais nada depois daquilo, ele deitou e descontou sua tristeza no sono. Ele dormiu por doze horas em uma cadeira na recepção, aguardando notícias. Mas mesmo quando acordou, nenhum médico foi falar com ele.

— Oi, você pode me dizer o estado clínico do paciente Kim Minseok?

— Ele ainda não saiu da sala de cirurgia, provavelmente ele precisou fazer uma outra cirurgia de emergência, que acabou de começar agora.

— Quantas cirurgias ele já fez?

— Ele entrou direto para a UTI, mas precisou fazer uma cirurgia na cabeça para cuidar do ferimento, e depois eles engessaram a mão dele, pois o pulso havia quebrado, e agora aconteceu uma pequena hemorragia e ele precisou passar por uma cirurgia novamente.

— Tudo isso nessas doze horas?

— Sim.

— E como ele está?

— Olha, pra falar a verdade, só um milagre para ele sobreviver, pois o estado dele já não era bom por conta do câncer, e agora piorou.

×××

Se passaram uma. Duas. Três horas. E nada. Jongdae andava de um lado para p outro em busca de informações e respostas, mas a única coisa que ele escutou de todos os médicos foi que o estado dele era grave.

Foi aí que Jongdae lembrou.

Ninguém sabia que Minseok estava ali.

A mãe dele ia ficar uma fera.

Mas ele já não se importava.

×××

— Kim Jongdae?

— Sim doutor, sou eu. — Jongdae se levantou bruscamente.

— Bom, as cirurgias foram bem, e nós fizemos uma ultrassonografia, mas o câncer está controlado. Porém, ele ainda não recuperou a consciência. Nós fizemos de tudo mas ele não acordou.

— Posso vê-lo?

— Precisa ser rápido.

Jongdae entrou na sala e viu Minseok, com seu rosto angelical e sua mãozinha coberta de gesso, ele parecia dormir profundamente, mas ele estava mesmo inconsciente.

— Xiumin... — segurou a mão machucada do mais velho — não me deixe, aguente firme, eu sei que você vai ficar bem. Tudo vai dar certo, eu prometo, basta você acordar.

Um movimento no indicador da mão esquerda.

— Eu sei que você pode, você consegue acordar...

Mais um movimento nos dedos.

— Vamos, acorde por favor...

Uma respiração por conta própria, e um abrir de olhos.

— Eu sabia que você ia conseguir.

Mas logo os olhos foram fechados e tudo voltou como antes.

Jongdae sentiu lágrima descerem de seus olhos e escorrerem por suas maçãs do rosto. Aquela lista dos dois seria realmente finalizada? O que poderia acontecer se o câncer se agravasse? Jongdae queria respostas, mas ninguém sabia ao certo o que aconteceria, ele tentava acreditar que tudo iria ficar bem, mas no fundo ele tinha um pingo de dúvida.

— Você não vai morrer, eu sei.

E saiu do leito de hospital, deixando um Minseok desacordado e imóvel para trás.

×××

Jongdae foi para casa pegar algumas roupas limpas e tomar um banho, e logo voltou ao hospital, ansiando por notícias.

— Que bom te ver, Kim Jongdae.

Era a mãe de Minseok.

Nessa hora Jongdae descobriu que estava encrencado.

— O-olá...

— Bom, vejo que já está tudo bem, por que não me avisou?

— A-avisar? Bom... e-eu esqueci.

— Como você esquece de me avisar quando o MEU próprio filho sofre um acidente desses? — ela alterava a voz.

— Me desculpe. — Jongdae abaixou a cabeça, em sinal de arrependimento.

— Coisas como essa não tem perdão, Kim Jongdae. Já não é a primeira vez que você não me avisa de algum acidente do meu filho. Eu sinceramente não sei porque deixo meu filho em suas mãos — Ela começava a chorar — eu como mãe devia ter proibido a amizade e até mesmo o namoro de vocês da primeira vez que Minseok foi parar no hospital, mas não. Eu resolvi deixar esse relacionamento continuar pois pensei que você seria mais responsável depois daquilo. Mas você só piorou. Eu não quero que você faça parte da vida de Minseok de agora em diante, você é um mau exemplo para ele. O relacionamento de vocês está acabado, e se você encostar ou chegar perto do meu menino outra vez, pode me encontrar no tribunal. Do contrário, eu mesma resolvo e você pode parar na mesma cama de hospital que meu filho está agora.

A sra. Kim empurrou Jongdae, que acabou caindo.

— A senhora não sabe o que está fazendo. — Jongdae disse.

— Tirem-o daqui, seguranças!

No mesmo momento, dois homens de preto carregaram-no até a saída, e o jogaram sem dó nem piedade.

Ele havia ralado o joelho.

Agora, Jongdae estava com o joelho ralado, sem Minseok e sem para onde recorrer.


Notas Finais


SE EU TÔ MORRENDO DE DÓ? MUITAAAAAA
Falei que tinha que ter tragédia...
See you next week!
~ elôzão


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