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História Colors - Capítulo 14


Escrita por: NatyBonaty

Notas do Autor


Acho que nunca comentei, mas a Marisa da minha mente seria aquela atriz Marie Avgeropoulos, que faz The 100.

Capítulo 14 - Capítulo 14


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 14

- Não posso continuar com você. – falei sem o encarar, me afastando dele – Nós dois... Nunca vai dar certo.

- Marisa...

- Não. – o cortei – Somos diferentes demais pra continuar com isso. É melhor acabar agora antes que fique forte demais e eu me magoe mais.

Virei às costas e fui voltando pra dentro do colégio.

 

Meu coração parecia murchar enquanto caminhava, mas após cinco passos, uma mão forte me puxou e virei encontrando o corpo firme de Zayn. Ergui os olhos para os dele, assustada. Ele me olhava com intensidade, nada conformado com minhas palavras.

- Você não pode desistir assim. Apenas porque viu aquela garota tentando me beijar. – disse firmemente.

- N-não é apenas por causa dela. – gaguejei.

- Então é pelo o que? – ele tocou meu rosto com ternura – Eu sou louco por você, de um jeito que me dá medo, pois nunca me senti assim com nenhuma garota. O que mais quer, além disso?

Balancei a cabeça e afastei dele, me soltando e abraçando. Aquilo me assustava também. Não tínhamos nem um mês que nos conhecíamos, e as coisas eram intensas demais. Mas não apenas por isso. Eu não queria as fofocas de corredor, não queria ser jugada. Queria voltar a ser a garota que andava pelos corredores como se não existisse, apenas uma sobra.

- Marisa, fala comigo. Caramba! – pisquei assustado e olhei pra ele – Quero entender o porquê está desistindo de tundo sem ter mal começado. É porque insisti em te beijar na frente da escola?

- Tem haver com isso. – falei após um instante. Ele ficou em silencio, me olhando, esperando o resto. Funguei e limpei meus olhos, mas não o encarando – Todos ficaram comentando, dizendo coisas horríveis. Que eu era só sua foda, que estava interessada em seu dinheiro, que tinha pagado pra que você fizesse isso...

Não consegui falar mais, apenas segurei mais lagrimas que queria sair. Ouvi ele suspirar.

- As pessoas são cruéis, mas não deve dar ouvidos a elas.

- Você não entende...

- Não mesmo. – me cortou – Você vai deixar sua felicidade de lado apenas pelos comentários de inveja dos outros? Porque é claramente isso que eles fizeram. Menosprezaram você porque eles não aceitam que você conseguiu algo que queriam. – ele se aproximou e ergueu meu rosto para o seu – Eu já estive no ensino médio e sei o quanto pode ser cruel, mas baixar a cabeça e se isolar é a pior opção que se pode seguir. Eu gosto de você, e não me importa o que os outros digam, quero ficar com você mais que tudo. E você? Vai fazer nós dois sofrermos por que dá ouvidos pra conversa fiada dos outros?

Meus lábios tremeram e me abracei mais, desviando o olhar para o lado. Pensei nos poucos momentos em que estivemos juntos, e o quanto foi bom, dá nossa conversa noite passada, por mensagem. Imaginar que não teria mais isso fez a dor no meu peito ser maior do que qualquer outra que tive em toda minha vida.

Ergui o rosto pra ele e chorei mais, então me joguei em seus braços. Ele me apertou com força e colocou o rosto em meu pescoço, respirando aliviado. Também me sentia aliviada. Era bom o modo como me segurava, me fazendo ter certeza que passaríamos por aquele momento e qualquer outro que viesse, juntos. Sorri de leve e senti que meu mundo nunca mais seria mais azul e triste, agora era lilás, preenchido com o vermelho da sua energia positiva.

- Você não tem noção do quanto me faz bem, Marisa. – murmurou ele.

- Você também me faz muito bem. – o apertei muito mais e inspirei seu cheiro.

Ficamos assim por um instante, então ele procurou meus lábios e nos beijamos intensamente. Esqueci tudo o que tinha ocorrido. Minha manhã cheia de cochichos e risadinha, o confronto de Amy, o choro de Toddy e meu drama sem sentindo. Era apenas Zayn e eu, e ainda não aprecia suficiente. O apertei mais contra mim, aprofundado o beijo e me sentindo mais quente. Ele retribuiu da mesma forma, colando nossos corpos.

- Vão pra um motel.

Corei e parei o beijo. Por um instante havia esquecido que estávamos no colégio.

- Vem, vou te deixar em casa. – Zayn me puxou para seu carro que agora não tinha nenhuma Amy vadia dentro.

Ficamos calados no carro, mas havia uma tensão entre a gente. Eu só não sabia o porquê e fiquei receosa de perguntar, pois Zayn corria um pouco mais que o normal, o que nos fez chegar logo em casa.

- Sua mãe está ai? – indagou quando saímos do carro.

Olhei pra garagem e neguei com a cabeça, mas antes que dissesse “não”, eu já estava nos braços dele, continuando o beijo tão intenso quanto antes. Paramos apenas na porta para que eu destrancasse, mas logo estávamos dentro, subindo as escadas com presa e deixando algumas peças de roupa pelo caminho.

Cheguei ao quarto e nos livramos do resto. Ele me deitou na cama e parou para colocar uma camisinha, beijei seu peito e pescoço enquanto isso. Assim que estava com a camisinha, ele voltou a se deitar sobre mim e me penetrou devagar, me arqueei e gemi sentindo ele me preencher. Ele começou a se mover, acelerando gradualmente e me levando ao delírio.

Ele foi com mais força que da vez anterior, mas aguentei, pois sentia mais prazer que dor, um misto que era muito bom. O arranhei e mordiquei a pele do braço, ombro e pescoço, controlando meus gemidos. Logo cheguei ao meu ápice e ele foi logo em seguida, caindo ao meu lado ofegante e suado.

Enrosquei nossas penas, deitando de lado e recostada no seu peito que subia e descia rapidamente, seus batimentos cardíacos acelerados demais. Sorri feito boba. Agora eu entendia porque muitos casais diziam que o melhor da briga era a reconciliação.

- No que está pensando? – perguntei baixo e fazendo um carinho em sua barriga, subindo e descendo o dedo.

Ele ficou calado e estranhei. Ergui a cabeça e olhei para ele que me olhou segurando um sorriso com um misto de diversão e curiosidade.

- O que houve? – franzi a testa.

- Da primeira vez que saímos você falou que não era mais virgem. E não estou criticando. – acrescentou quando viu minha reação espantada pelo assunto – É só que... Amy falou que você espalhou pra escola inteira que tinha transado com um nerd. – fechei a cara. Aquela maldita vadia! – Olha, não estou dizendo que acredito nela. Só...

- É verdade. – o cortei antes que dissesse algo mais – Não a parte de que eu espalhei. Mas... O garoto é um nerd. E agora ele me odeia.

Sentei com os pés fora da cama e apoiei na beirada, lembrando o pranto de Toddy. O quanto ele ficou decepcionado. Esperava não ficar como ele quando o que acontecia com Zayn e eu acabasse. Senti a cama mexer e então Zayn me abraçou por trás, dando um beijo em meu ombro e depois em meu pescoço, causando um arrepio em meu corpo. Fechei os olhos. Queria que aquilo durasse muito, que não fosse rápido, pois era bom demais a sensação dele junto de mim.

- Não precisa ficar assim. Realmente não me importo. Não é a primeira namorada que tenho que já havia tido a primeira vez. – ele puxou meu cabelo pra trás e deu mais um beijo no meu pescoço – Só fiquei preocupado em como você estava. Esse é o tipo de coisa que as garotas não gostem que falem.

Dei um sorriso e virei sentando de lado pra ele. Lhe dei um selinho e corei olhando pro lado.

- Não estou tão chateada por isso. É uma enorme bosta, mas Toddy, o garoto que foi meu primeiro, ele viu você e eu na entrada, e ficou arrasado. Ele acreditava que ele e eu ainda teríamos algo, mesmo depois de um ano do que aconteceu.

Fiquei remexendo a barra do lençol da cama. Aqueles malditos olhos marejados e decepcionados jamais me deixariam.

- Bom, eu não devia dizer isso, mas fico feliz que não deu esperanças a ele.  – olhei pra ele que sorriu malicioso – Mas... Quer dizer que passou um ano sem fazer mais nada?

Revirei os olhos e peguei o travessei e taquei nele, o xingando de safado. Ele apenas me puxou pra cama e me prendeu, dando beijos pelo meu corpo e me deixando quente. Pena que o segundo round foi interrompido pelo barulho de carro. Corremos e nos vestimos, juntados as roupas pelo caminho e quase sendo pegos por mamãe. Por sorte ela carregava sacolas de compras e nem reparou em nós dois ajeitando as camisas ao pé da escada.

Ri cumplice pra ele e então fomos ajudar ela com o almoço.



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