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História Colors - Capítulo 18


Escrita por: NatyBonaty

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 18

Logo as aulas da faculdade começaram e passei a ficar um pouco mais distante de Zayn. Eu não sentia tanta falta dele porque ainda nos falávamos pelo celular e de vez em quando eu escapava e dormia na casa dele. Nosso namoro ainda era perfeito. Tínhamos às vezes brigas bobas, mas acho que aquilo era normal de todo casal. Nossa sintonia era melhor que qualquer coisa. Completávamos um ao outro. Além de que na cama eu jamais me imaginaria com outro.

Quem não gostava tanto disso tudo era minha mãe. Alguns meses depois de ter partido ela resolveu me visitar e ficou hospedada no apartamento de Zayn. De certa forma, eu vivia ali, tinha que dormir lá pelo menos três vezes na semana, o que acarretou em ter roupas minhas por ali, deixando ela mais preocupada e com seu longo discurso sobre ter bebês. Ela não precisava de nada daquilo, pois nem Zayn e nem eu queríamos filhos, não agora. Ainda tínhamos muito a viver e aproveitar, o que um filho nos privaria. Pelo menos ela se viu conformada de que eu estava feliz.

Os pais de Zayn vieram nos visitar algumas vezes também. Na verdade, mais seu pai. Ele era sempre tão legal que eu chegava a fantasiar que meu pai poderia ter sido desse modo se não fosse aquele acidente que tirou sua vida. Conversas engraçadas, conselhos dados sem percebermos e acolhimento era tudo o que aquele homem significava pra mim. Zayn amava o pai mais que tudo, e eu também o amava por ser  um pai pra mim.

Após um ano e meio de namoro, resolvi ir morar de vez com Zayn e organizamos uma ação de graças no apartamento dele. Minha mãe, minha vó – que Zayn também chamava de vozinha - e a família dele. Nada mais aconchegante.

Sentei a mesa e olhei todos conversando. Quem diria que um dia eu estaria sorrindo com todas aquelas pessoas em volta de uma mesa! Eu estava feliz. Ainda tinha meus momentos de solidão, mas não eram como antes. A luz da minha vida, que aquecia meu frio coração e iluminava minha escuridão, não precisava nada mais que um sorriso para me fazer voltar à vida e sorri bobamente.

- E então, fiquei sabendo que Marisa conseguiu um trabalho. – comentou o pai dele enquanto comíamos.

- É um estágio, na verdade. Mas muito legal.

- Estou tão orgulhosa de você, filha. – sorriu minha mãe.

Pra quem nem queria que eu saísse da cidade, isso estava ótimo pra mim.

- Mãe, você podia dizer isso pra mim mais vezes. – provocou Zayn.

A mulher o olhou com olhos semicerrados e sorriu levemente.

- Arrume um emprego de verdade e poderei dizer que tenho orgulho de você.

Eu ri. Mesmo que ela não falasse brincando, eu sabia que ela o amava e tinha orgulho do filho. Dos dois.

- Não ligue pra sua mãe, meu orgulho por você já conta pelos dois. – piscou o pai dele.

- Que família estranha. – comentou minha vó.

Todos começaram a rir.

- Ah! Alice, certo? – iniciou a mãe de Zayn após um tempo. Minha mãe concordou e fiquei atenta a essa conversa – Adorei a ultima festa na casa do deputado Arnoldo. Vocês formam um casal formidável. Espero que com você ao lado dele, as coisas melhores, quanto às propostas dele.

Franzi a testa e olhei bem pra minha mãe que ficou levemente desconfortável.

- Mãe, o que ela quer dizer com “casal”? – perguntei calmamente,

Minha mãe apenas me olhou e não disse nada. E nem precisava, o olhar de culpa em seus olhos dizia tudo.

 - Me diz que não está saindo com aquele cara. – gemi.

- Na verdade, estou namorando ele. – disse polidamente e pegou a taça de vinho e deu um gole.

Arregalei os olhos e perdi o controle, praticamente gritando com ela.

- Eu não acredito que você está namorando coma aquele, aquele.... Aquele cara!

A casa ficou silenciosa, nem mesmo o vento se atreveu a soprar nesse momento. Mamãe olhou pra mim lentamente e colocou a taça na mesa, seus olhos chamuscando de vergonha e raiva.

- Não é porquê você já é maior de idade, que pode falar comigo nesse tom, Marisa. – disse com advertência. E eu teria me encolhido se não fosse a raiva – Até quando estiver velinha gaga, se falar assim novamente comigo, vai levar umas peias. E quanto a Arnoldo, sim, ele é meu namorado, você gostando ou não. Aceite isso que dói menos.

Trinquei os dentes e fitei meu prato. Não podia acreditar que minha mãe estava namorando aquele cara. Tanto homem no mundo e ela tinha logo que se relacionar com o deputado Arnoldo? De ultima! Eu não iria o chamar de pai, não mesmo. Nem que me pagasse.

- Dona Alice, o Arnoldo hein?! – disse Zayn quebrando o silencio.

- Ah! Cala boca, garoto. – riu minha mãe.

Todos na mesa começaram a rir e logo me vi rindo também. Ainda não havia aceitado essa historia, mas ao fim do dia, e depois de ter conversado com ela, me sentia menos irritada. O que me incomodou mesmo foi o fato dela não ter me contado antes. Mas se ela estava feliz, mesmo que fosse com aquele cara, eu suportaria os ver juntos.

 

- Até que não foi tão ruim. – disse Zayn depois que todos haviam ido embora e lavávamos a louça.

- É. Também achei que poderia ser pior. Mas eu não esperava aquela bomba. – suspirei.

Ele veio me abraçando por trás e beijou meu ombro.

- Sua mãe ficou feliz por nós, então fique feliz por ela.

- Eu sei. Mas esperava que eu fosse a primeira a saber sobre o relacionamento deles.

- Ela não foi a primeira pessoa a saber sobre nós.

Revirei os olhos.

- Você devia me apoiar. – resmunguei virando de frente pra ele.

- Errada. Preciso apoiar minha sogra. Se em você, que é a filha, ela ameaçou de dar palmadas, mesmo velha, quero nem imaginar o que pode fazer comigo.

Gargalhei e dei um tapa no seu ombro.

- Você é um idiota Zayn Malik.

- Um idiota que você ama. – murmurou passando a beijar meu pescoço e mordiscar minha orelha.

Senti meu corpo todo arrepiar e um desejo inflamar entre a gente.

- Não sei de onde tirou isso. – murmurei ficando mole conforme ele passava a mão por meu corpo e ia descendo o beijo pelo meu colo.

- De uns meses atrás, quando me disse isso. – manteve o som baixo e sedutor.

Suspirei baixo quando ele tocou meu seio e massageou por cima dos tecidos. Mordi o lábio tentando manter um pouco da consciência enquanto ela baixava a blusa revelando meu mamilo, logo passando a chupar.

- Isso... é... mentira... – falei entre gemidos.

- Tem certeza? – ele mordiscou o mamilo e eu gemi mais alto.

- Tenho. – ofeguei.

- Bem, vamos ver se você muda de ideia então...

Ele me ergueu e sentou na bancada. E realmente ele me fez mudar de ideia.



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