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História Colors - Capítulo 19


Escrita por: NatyBonaty

Notas do Autor


Atrasadinha mas aqui estou eu.
Então... Agora as coisas vão mudar.
Espero que me desculpem desde já, mas... É a vida. rsrsrs

Capítulo 19 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 19

Nas férias de fim de ano, resolvemos passar com os pais dele, minha mãe e, infelizmente, o namorado dela. Foi difícil cumprimentar aquele homem e o ver tocando a cintura da minha mãe, com propriedade, mas ela parecia radiante ao lado dele. E confesso que eles combinavam.

- Não faça essa cara feia. As pessoas percebem. – disse o Sr. Malik.

- Não estou fazendo cara feia. – sorri sem graça.

- Está sim. Você olha pros dois e faz careta. Mas entendo, acho que se minha mãe arrumasse um namorado, ainda mais um com tão má fama como ele, também não ficaria muito feliz.

Suspirei e dei um gole no meu vinho.

- Achei que minha mãe tinha um gosto melhor para homens. – olhei de lado pra ele – Um homem como senhor era o que esperava que ela escolhesse.

- Fico lisonjeado. – ele sorriu.

Voltei a olhar minha mãe e o Senador juntos e dei um suspiro longo.

- Me perguntou se meu pai era um bom homem ou não.

- Ela nunca falou sobre ele? – indagou ele.

- Não muito. Pelo que entendi do pouco que me disse, ela o amava muito e foi bem difícil o perder. – bebi mais do vinho.

- Bom, acredito que era um bom homem, sim. – ele abraçou meu ombro – E se serve de consolo, a considero uma filha. Gosto de você com meu filho. Devo nunca ter dito abertamente isso, mas fico feliz que ele tenha lhe conhecido. Ele é realmente meu filho quando está a seu lado, e não aquele garoto que fingia ser para ficar com garotas que não gostavam dele de verdade.

Sorri agradecida.

- Ele também me mudou. E se fosse pra eu escolher um pai, realmente escolheria o senhor.

Ele deu um beijo em minha testa.

- Irei providenciar a papelada para sua adoção então.

Rimos e Zayn se aproximou. Mudamos de assunto e o resto da noite eu me sentia meio flutuando. Não apenas pelo vinho, mas pelas palavras do pai dele. Me sentia completa ao saber que podia contar com ele como pai. Pois de todos os adultos que conheci em minha vida, ele foi o único que tinha um papel paterno para mim.

- Ei garotos. Vão devagar. – disse ele quando Zayn e eu saímos da festa.

- O senhor que devia ir. – riu Zayn o vendo seguir para fora também, meio cambaleando – Onde está a mamãe?

- Vindo. E estou ótimo.

Zayn e eu rimos.

- Sei. – bufou o Zayn e o ajudamos a ir até o carro – Fique ai até mamãe aparecer.

- Lembre que o pai aqui sou eu. – fingiu brigar ele, mas logo sorriu olhando pra gente – Meus pequenos. Amo vocês sabiam? E espero que logo casem e me deem netos. Quero ver crianças correndo pelo gramado, como quando você e seu irmão faziam Zayn.

- um dia pai. Ainda é cedo. – Zayn me abraçou de lado.

- Não demore muito, ou vai ficar velho e não vai dar conta de brincar com eles. – ele me olhou – E você, mocinha, cuide sempre bem do meu filho. Zayn é meu primogênito e precioso filho.

- Prometo que cuidarei. – sorri olhando pra Zayn, que fez o mesmo pra mim.

Ele me deu um selinho e a Sra. Malik apareceu resmungando do marido bêbado. Deixamos os dois saírem e seguimos para minha casa. Mamãe dormiria na casa do deputado, então iriamos aproveitar bastante minha casa. Relembrar alguns momentos que tivemos antes ali.

Mal chegamos e já tirávamos nossas roupas, rindo por estarmos meio autos pelo álcool. Suas mãos eram firmes ao me erguer do chão e segurar enquanto me penetrava, recostados na parede da sala. Gemi ofegante e passei a me mover com ele. Segurei em seus cabelos e o beijei com mais força que antes, logo me desmanchando nele, que seguiu estocando um pouco mais até também se liberar em mim.

Por fim, acabamos sentados enroscados no chão da sala, ofegantes. Zayn acariciava minha cabeça e eu seu peito. Olhei para seu rosto e ele tinha os olhos perdidos em pensamentos.

- No que está pensando? – perguntei.

- No que papai falou. – disse ele e me olhou – Sobre filhos.

Franzi a testa e sentei melhor, para poder o ver direito.

- O que quer dizer com isso?

- Nada, só estou pensando. – disse na defensiva – É só que... Me vejo como pai. Não agora, mas... num futuro não tão distante.

Fitei o chão e mordi o lábio. Eu não pensava realmente em filhos. Gostava de ser apenas Zayn e eu, e não queria mudar isso, não por um bom tempo. E ainda tinha a faculdade e...

- Ei, não fica pensando nisso. – ele segurou meu rosto, colocando minha atenção em si – Foi apenas algo que fiquei pensando. Não precisa se preocupar com isso agora.

- Desculpa. – dei um selinho nele – É que não sei realmente se quero filhos. Ainda mais agora.

- Não vamos mais pensar nisso. – ele me puxou para um beijo curto e soltou – Vem, vamos aproveitar a banheira, porque ainda não terminei com você.

Ri e levantamos. Olhei pra nossa bagunça no chão e vi o brilho na sua calça.

- Acho que seu celular está tocando. – falei baixando e pegando o aparelho que parava de tocar e franzi a testa – Sete chamadas perdias.

Zayn achou estranho e pegou o aparelho, imediatamente retornando a ligação. Logo atenderam e alguém falou rapidamente na outra linha. Os olhos de Zayn ficaram distantes e lacrimejaram, sua pele pálida e percebi que ele começava a tremer.

- O que houve? – perguntei aflita. Ele não disse nada. Eu podia ouvir a pessoa na outra linha chamando a atenção dele. Puxei o telefone da mão de Zayn e falei – Alô? O que houve?

- Marisa? – choramingou Aziz no telefone – Eles sofreram um acidente. Ele está morto. O que eu faço?

Engoli em seco e olhei pra Zayn que parecia em estado de choque. Ainda parado do mesmo modo.  Aziz chorava coisas desconexas pelo telefone e eu só conseguia pensar em uma coisa: o pai de Zayn morreu. Oh merda!



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