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História Colors - Capítulo 24


Escrita por: NatyBonaty

Notas do Autor


Dois aviso:
1 - Não usem drogas;
2 - Não me odeiem

agora podem ler. rsrsrs

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 24

No dia seguinte levantei mecanicamente quando as pessoas da casa começaram a fazer barulho. Não havia pregado os olhos o resto da noite após a saída de Zayn do quarto. Sai do quarto indo para a sala de janta onde Tricia estava sentada tomando café com Aziz.

- Bom dia. – disse Aziz sorrindo pra mim.

- Bom dia. – falei sentando.

- Bom dia. Onde está Zayn? – questionou a mãe.

- Eu... Não sei. Ele saiu para resolver algo na empresa ontem e não dormiu no quarto. – falei incerta.

Percebi que os dois trocaram um olhar e então a mãe dele levantou sem mais e saiu da sala de janta.

- O que houve? – perguntei para Aziz.

- Zayn ainda... bem, ele ainda não se habituou com a morte do papai. Tem dias que ele fica mal, então se isola. Deve ter dormido no escritório. – o irmão deu de ombros e continuou a comer.

Suspirei me perguntando porque Zayn não falava comigo ao invés de me ofender e ficar longe. Pelo que eu lembrava, ainda éramos namorados, estava ali por ele e sempre estaria.

Tentei apagar aquilo da mente e comer um pouco. E que sorte a minha por a mãe dele lembrar que adoro café, porque não sei se aguentaria muito mais tempo naquela casa se precisasse tomar chá pela manha e pela tarde. Pouco depois Tricia voltou e parecia um pouco abatida.

- Ele está bem. Só tinha trabalho a fazer, então acabou pegando no sono no escritório. – disse de modo mecânico – Pedi para levaram um café pra ele.

Não sei porque, mas sentia que ela mentia para mim. Dei um sorriso e fingi acreditar. Tomamos o café em silencio, a comida mal descendo em minha garganta. Estava chateada com Zayn, e com a mãe dele também por estar escondendo coisas.

Quando terminei de comer, levantei e fui até o escritório. Bati a porta e não ouvi nada, mas mesmo assim entrei. O escritório era como os dos filmes que eu via, estante com livros, uma mesa com cadeira em madeira de lei, quadros em duas paredes e uma estatua em um canto. Zayn tomava um pouco de café e estava recostado no sofá lendo um livro em uma das paredes laterais. Seus olhos se ergueram e ele pareceu ficar mal ao me ver.

- Oi. – falei parada à porta.

Ele rapidamente deixou o café e livro de lado e levantou, parecia que viria até mim, mas parou colocando as mãos nos bolsos.

- Sobre ontem... eu... Me desculpa. Fui um completo idiota.

- Sim, você foi. – cruzei os braços.

Um curto sorriso surgiu, mas logo ficou serio.

- Sei que não é desculpa, mas eu estava estressado por causa do trabalho. Não devia ter descontado em você.

- Não devia mesmo. Vim de longe para ficar com você, mas simplesmente some no meio da noite e quando volta ainda me trata mal. – senti uma fisgada no peito em ser dura com ele, mas era o certo.

Ele suspirou e quebrou a distancia para me abraçar apertado.

- Me desculpa. Prometo não fazer mais aquilo. Estou tão feliz que você está aqui e não quero que briguemos. Me desculpa? – permaneci de cara fechada e ele começou a me dar beijos pelo rosto – Diz que me desculpa, vai. Marisa, eu te amo. Vamos, desfaz esse bico.

Ele ficou falando coisas fofas e me dando beijos, e quando apelou para as cosquinhas eu desisti de fingir que ainda estava com raiva dele e o perdoei. Sentamos juntos e ficamos foleando o livro que lia instantes antes. Mas bem no fundo eu ainda estava incomodada por sua atitude e sabia que tinha algo errado.

A noite nos arrumamos para ir a uma balada. Fazia um tempo que não saímos juntos assim. Na verdade não éramos muito de fazer esse tipo de programa, só por não ser minha cara, mas Zayn gostava um pouco, então me não opus a sair com ele dessa forma.

Saímos para encontramos uns amigos dele, dos quais eu nunca havia ouvido falar, mas pareciam se conhecerem a muito tempo. Todos me olharam dos pés a cabeça, o que fez ficar meio sem graça, pois estava de jeans e camiseta, uma blusa rendada por cima para não parecer tão simples.

- Bonita garota, man. – disse um deles.

- Eu sei. Por isso é minha. – Zayn me segurou perto e encarou amigo.

Ok. Aquilo era uma disputa de território, e de certa forma eu fiquei lisonjeada, apesar de meio incomodada. O amigo entendeu o recado e deu de ombros, então seguimos para dentro da boate. O local estava cheio, mas conseguimos uma mesa não muito longe da pista. Pedimos cervejas e fiquei ouvindo os meninos conversarem sobre qualquer coisa.

Eu estava entediada depois de uma naquilo. Zayn estava me deixando de lado e concentrado apenas em beber e falar com seus colegas, apenas bobagens sem sentido. Nem quando levantei para ir ao banheiro ele pareceu notar.

Me olhei no espero e perguntei o que estava havendo entre a gente, por que eu estava sentindo os muros do nosso relacionamento ruir aos poucos. Eu não queria o perder e gostava de pensar nessa possibilidade, mas sentia que havia um pequeno vácuo nos distanciando, e que parecia ficar cada vez maior.

Duas garotas entraram no banheiro e eu as teria ignorado se não fosse o papo que tinham chamar minha atenção. Disfarcei ajeitando meu cabelo olhando para cara das duas que eram claramente vadias com aquelas roupas curtas e um quilo de maquiagem na cara. Seria, parecia que ela tinha contratado empreiteiros para rebocar aqueles rostos.

- Sim, o amigo dele que convidou, mas aposto que ele está de olho em mim. Ele é um gato e já o vi por aqui. Da ultima vez trocamos olhares. – disse a loira mais oxigenada.

- Ele é um gato mesmo. Aquele cabelo platinado e os olhos castanhos dele me deixam com a calcina molhada. – disse a loira menos oxigenada.

As duas riram e eu senti meu estomago embrulha. Só podiam falar de Zayn. Não havia outro garoto ali que tivesse cabelos platinados e olhos sedutores. Rapidamente sai pisando duro do banheiro, seguindo volta para a mesa. Parei virando de frente pra Zayn e ignorando o que os amigos dele faziam.

- Quer dizer que enquanto estou longe você fica trocando olhares com outras garotas, é isso? – cruzei os braços, irritada

- O que? Ficou doida? – me olhou confuso e passou a mão no nariz.

- Não. Ouvi muito bem uma garota no banheiro dizendo que vocês estavam trocando olhares outra noite. – ele piscou e ficou me olhando, seu olhar parecia perdido – Zayn, se explica! Você tá me traindo?

Ele suspirou e passou a mão no nariz de novo, como se estivesse sujo.

- Você só pode estar de sacanagem ne? Fica ouvindo a conversa dos outros no banheiro e depois vem dar uma de louca comigo. Ao menos disseram meu nome?

- Não, mas...

- Então para de maluquice. Não tô te traindo. – e então virou e foi até o bar.

Fiquei com cara de taxo e me sentindo meio ridícula. Será que eu estava sendo paranoica? Talvez tivesse sido as duas cervejas que tomei. Eu não era muito forte para bebidas, mas acho que paranoia tenha sido um dos efeitos do álcool em mim.

- Ei, quer dar uma? – chamou o amigo dele.

- Credo! Não! Você não tem vergonha? Sou a namorada do seu amigo e ainda me vem com uma pergunta dessas? Se manca. Não quero transar com você. – falei irritada.

Ele riu.

- Não quero transar com você. Perguntei se quer dar uma... – disse indicando a mesa.

Olhei para onde apontava e vi três carreirinhas de pó sobre a mesa. Um dos amigos se inclinou sobre a mesa e cheirou uma, sorrindo com satisfação. Fiquei olhando surpresa e neguei com a cabeça. Zayn voltou e colou uma lata de coca na minha frente.

- Aqui, já chega de álcool pra você, ta bêbada já.

Então ele pegou um canudinho e cheirou uma das carreirinhas. Arregalei os olhos não acreditando naquilo. Ele levantou a cabeça e fungou fundo, logo pimpando o nariz e riu de algo que o amigo disse. A balada parecia ter silenciado para mim, estava em choque por aquilo. Não podia acreditar que ele estava usando... cocaína.

- Zayn. – chamei. Quando ele me olhou, esclareci a voz – Quero ir embora.

- Agora? Não estamos nem há duas horas aqui.

- Estou cansada, quero ir embora. – insisti.

Ele suspirou e puxou a carteira e estendeu um papel e dinheiro.

- Aqui, pega um taxi. Tai o endereço de casa.

Olhei descrente para aquele papel. Quem porra ele pensava que eu era?

- Não vou voltar sozinha!

- Então espera. Porquê não vou embora agora.

Passei a língua no lábio e senti os olhos marejarem, os amigos deles todos nos olhando. Me perguntei em que momento as coisas ficaram assim entre a gente. Uma raiva me tomou ao olhar para a cara daqueles garotos, aquelas carreirinhas de cocaína e as varias garrafas de bebida que tinham. Encarei Zayn enfezada e taquei o foda-se.

- Vai se fude. – falei e comecei a sair do bar a passos pesados.



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