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História Com Amor Nerd - Eu ainda não tenho esse poder


Escrita por: soareserica

Notas do Autor


Oiii minhas paçoquinhas !
Como estão vocês?
Eu estou bem. Obrigada.
E antes de vocês lerem... Gostaria de agradecer os comentários e as visualizações que já chegaram a 2.049. Obrigada, obrigada.
Vejo vocês nas notas finais.
BOA LEITURA!

Capítulo 16 - Eu ainda não tenho esse poder


Fanfic / Fanfiction Com Amor Nerd - Eu ainda não tenho esse poder

Capítulo 15 - Eu ainda não tenho esse poder. 



Angel Wolff's point of view



— Felipe? - ele me puxou até um banquinho que tinha ali e eu me sentei sem olhar para ele. Enquanto ele me encarava.


— O que foi aquilo que você disse quando saiu da sala?


Droga!


Ele fez questão de ficar perto de mim enquanto pergunta, eu odeio quando ele faz isso ou quando ajeita os óculos e morde os lábios.


Mania chata.


O que eu disse ? Ah sobre seus dentes não se preocupa foi só uma ameaça. - Me fiz de durona, mas por dentro eu queria fugir dali.


Me levanto ficando de costas para ele, fecho os olhos com força e respiro fundo. Começo a andar querendo fugir dali o mais rápido possível, mas ele me vira segurando meu pulso e suspirando diz : 


— É sério Angelina!   


Uma vez minha tia,  a mãe de Felipe me disse que se seu coração acelera perto da pessoa é porque você está apaixonada, mas eu não quero que seja verdade. O meu coração está assim agora, e eu queria mandar ele frear os batimentos mas não posso eu ainda não tenho esse poder. Eu nunca me apaixonei.


E isso não pode acontecer logo com ele.

Ele é meu primo de segundo grau. Mas ainda é primo.

E eu o odeio... Eu já não tenho mais certeza dos meus sentimentos.


A mão dele se escorrega do meu pulso e agarra a minha mão. Olho para nossas mãos e em seguida para os seus olhos.


Merda! Seus olhos!


Como super- man tem sua criptonita eu tenho a minha. Seus olhos azuis que dependendo da luz são verdes, como agora.


Solto sua mão e aquilo parece acontecer em câmera lenta.


— Admite Angelina... Que sente ciúmes de mim. - Ele diz tentando se aproximar enquanto eu me afasto.


— Cala a boca garoto. - Ele anda mais um pouco e eu encosto em uma árvore.


Sem saída.


— Diz pra mim que não estou me preceptando e você sente o mesmo. - Seus braços me envolvem.


— Eu não sinto nada por você. - Digo olhando em seus olhos. — Quer que eu soletre?


— Se não sente nada, não vai sentir nada se eu fizer isso.


Eu achei que ele fosse me beijar. 


Ele caminhou entre a multidão. Peguei minha mochila e o segui, ele ficou na frente do portão me encarando e eu ali me fazendo de forte. Mas por dentro estava morrendo de medo pelo o que ele ia fazer. De repente uma vadia surge do nada. Victoria caminha até ele e rebola. 


E ele sem pestanejar... E antes me olhou mais uma vez. E a beijou.


Tudo se dissipa. O som evapora. As pessoas somem. Só eu ali querendo fugir.


Corro dali. Não preciso ficar me matando e vendo aquilo. Começo a caminhar para fora do portão. Sem querer começo a chorar. Elena para em minha frente e circula meu pescoço a abraço com força, eu só precisava disso. Chorei em seu ombro.


— Ele... - Começo a falar mas o soluço não deixa.


— Eu vi. - Ela seca minhas lágrimas. — Você precisa lavar esse rosto.


Caminhamos de volta para escola e fomos para o banheiro. Lavei o rosto e por sorte meu rosto não estava tão inchado e vermelho.


— Achei que nunca mais olharia na minha cara. - Falei 


— Eu só fiquei chateada ... Achando que você ainda tinha algo com Tyler... Mas eu percebi que ele não é meu, então ele pode ficar com quem ele quiser. - Ela dizia mexendo os dedos.


— Não temos nada, pode acreditar. Ele só estava me ajudando já que meu pé doía muito. - Ela assentiu abrindo um sorriso.


Respirei fundo.


— O que aconteceu entre você e o Felipe ?


Contei tudo a ela.


[ ... ]


O carro branco buzinou e eu olhei. Era o meu pai, abri a porta do passageiro e entrei sem dizer um “A”. 


— Filha? - Ele me olha — O que aconteceu? 


— Como sabe que alguma coisa que aconteceu? - Respondo  com outra pergunta. Olho na direção do portão da escola. Catherine está atrasada.


— Você nem disse com aquele sorriso que eu tanto amo “ Oi paizão”. 


Vejo Felipe conversando com Victoria todo animado. 


Nhé. Nhé.  Eles se merecem. 


— Filha me conta. - Ele insisti. 


Não digo nada só tiro o papel da advertencia e ele ler em silêncio. 


— Filha você dormiu na aula. — Ele fala segurando o riso. 


— O que eu posso fazer se aquele professor me da sono. 


Meu pai gargalha e com uma caneta que entreguei  a ele, papai assina o papel. 


— Agora menina, escute seu pai... Tome juizo meu amor, por mim. 


— Desculpa pai. 


Mas eu não vou mudar. 


O abraço e ele circula meu corpo também. Seu abraço me faz sentir um pouco melhor e mais protegida, mesmo que aquela angústia de ter visto aquele beijo não me tenha passado. 


Que droga eu não posso estar gostando dele. Não mesmo. 


— Oi amores. - Catherine entra no carro dizendo e eu conecto o fone no meu celular. 


— A Victoria vai lá em casa hoje, tá pai? 


Olho para ela e a vontade é pular desse carro em movimento. Coloco meus fones de ouvido e fico olhando os carros passarem por nós. Eu só preciso de uma balada. É isso. 

Eu: Oi Jess tá ocupada? 

15:30


Jess: Não o que tem em mente? 

15:31


Eu: Vamos em uma balada? 

15:31


Jess: Vamos, passo aí as 21:00.

15:32


Jogo o celular na cama e me deito nela também. Agarro meu travesseiro e sem esperar, meus olhos enchem de lágrimas. Ele tinha que fazer isso comigo. Tinha? 


Pego meu notebook e abro o e-mail onde o Nerd sempre me envia mensagem. 


Angel Wolff

Assunto : Ajuda. 

Oi eu nem sei como começar isso. Talvez você não me responda, mas não custa tentar. Eu passo por muita coisa em casa e pra piorar minha situação, acho que corro o risco de me apaixonar por Felipe. Não deveria dizer isso a você, já que sempre diz que me ama, mas também não posso mentir logo pra ti. Me ajuda e me diz o que devo fazer. 


Enter... Apertar. 

Enviado com sucesso. 

Seguro a respiração, não tem mais como fugir. Fechei o notebook. Escutei a campainha tocar, a minha vida já está ruim daí vem a Victoria pra estragar o resto. Catherine me chama. Com o maior tédio me arrasto até o primeiro andar, encontrando duas vadias na minha frente. 


Oh! Merda. 


— Que cê quer? - Pergunto pra Catherine. Que parece a Arlequina sorrindo.


— A Sky veio fazer o trabalho. - Diz ela apontando pra loira. Que está de braços cruzados e de cabeça baixa.


— Pode me esperar na sala de jantar Skylight.  - Ela não diz nada, só caminha atrás de Catherine. 


Ela está estranha. Calada e diferente no jeito de vestir, cabelo preso e um vestido florido. A vadia virou Santa? Com o material do trabalho me encaminho até a sala de jantar. Dando de cara com Felipe de frente para as meninas, todos sentados. Skylight está do mesmo jeito que chegou.


— O que ele tá fazendo aqui? 


— Ele veio pra fazer o trabalho. - Victoria responde. 


— Ok mas se forem se comer, vão para um motel. 

Me sento ao lado de Skylight e abro o notebook. Abro o pesquisador e Skylight abre a cartolina. Ela faz algumas perguntas mas logo volta a fazer o trabalho. Olho para o casal e eles estão todos cheios... Encosta mão. Argh. 


— Skylight o que você tem? - Ela larga o canetão. 


— Não somos amigas. - Assinto. 


— Eu sei, mas se quiser conversar é só falar. - Falo e ela sorri.


Não demora muito nosso trabalho já estava pronto. Eu odiei ficar ali, nem foi por Skylight e sim pelo casal que ficavam rindo, pegando na mão. Elas forem embora, e o indivíduo ficou. 


— Depois você quer que eu acredite em você.  - Falo cruzando os braços. — Beija ela na minha frente, fica cheio de 'frufru' pra ela... 


Ele  acaba com minha agonia. E gruda nossos lábios, e eu correspondo sem pensar duas vezes, suas mãos me agarram com precisão. E eu puxo ele pra mim, e acabo caindo sobre a mesa, rio contra os seus lábios. Ele ri abafado e beija meu pescoço e vai descendo até meu busto, e eu não me seguro acabo gemendo. Suas mãos apertam minha coxa. 


Então eu acordo. E a imagem dele beijando outra vem em mina cabeça. 


Crio forças e me separo dele. Fico de costas respirando fundo. 


— Vai embora. - Brado limpando a boca. 


— Vai dizer que não queria? 


— Vai embora. - Escuto seus passos e em seguida a porta bate. — Esse é o problema, eu quis. 


Levo um susto com bip do notebook. Clico na caixa de mensagens. O Nerd me respondeu. 


Nerd

Assunto : É só chamar. 

Oi Angelina. 

Eu te amo sim, mas não temos um relacionamento. Sou um amigo distante que te diz as vezes o que fazer, eu acho bom você se apaixonar... Mesmo que não seja por mim. Isso prova que você é humana e vulneravél. Não precisa ser forte o tempo todo minha linda, não somos super humanos. Mas você que escolhe se vai ser forte ou vai se fingir de forte. Claro que deve estar com raiva de Felipe, pelo que ele fez. Mas lembre-se que não somos super humanos, e erramos o tempo todo. Um conselho de amigo, chore e limpe a alma. Como disse antes não precisa ser forte. 

Qualquer coisa é só chamar. 

Amo você. 

Com Amor Nerd


Ser forte. Ser forte. Ser forte. 

Ser for... As lágrimas escorrem sem me dar tempo de pensar. Me deito no sofá e ali me desmancho. 


[ ... ] 


O relógio marcou 21:00Pm. E a campainha tocou. Era Jess. Abro a porta e a abraçei. 


— Não diz nada, só seja minha amiga hoje. 


— Noite das meninas? - Assinto.—Vou chamar Elena. 


É isso que eu preciso, filmes tristes, comida gordurosa e amigas. 







Notas Finais


Mais um capítulo. Perdoe se tiver erro, vou revisar mais tarde.

Vocês estão acreditando na mudança de Skylight?

Beijo Felina!! 👏 🎉 🎊

Nerd respondendo a Angel.

Muita coisa para um capítulo só.

Estou um pouco triste, acho que meus leitores desistiram de mim, estou sentindo falta de alguns. 😞

Spoiler: Vai ter Pov's de Felipe.

Aeee dizem suas opinões for me.
Ali nos comentários. 👇

Thank You.
Bye, bye
Até o próximo. 😘


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