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História Com Amor Nerd - Sensação de Liberdade


Escrita por: soareserica

Notas do Autor


Ooi povo, mais um capítulo. Como prometido toda segunda, hoje um pouco mais cedo. Espero que estejam gostando.
BOA LEITURA!

Capítulo 3 - Sensação de Liberdade


Seu coração vai brilhar
E quando chegar a hora você vai saber
Você só tem que Acenda a luz
E deixá-la brilhar
Possua apenas a noite como o quarto de julho Porque baby, você é um fogo de artifício

Firework, Katy Perry

Angel Wolff's point of view

Desde que começei a receber cartas e e-mails eu sempre quis saber quem ele era, no início eu me assustei achei que fosse  um perseguidor mas o tempo passou e ele não fez nada. Só uma vez que fui salva de perigo, um cara que fiquei na balada me levou até os fundos da balada e tentou me estuprar, naquele dia eu pensei que ia morrer, eu tinha me arrependido de ir até aquele lugar.Mas então, um garoto de moletom preto apareceu e puxou o nojento que me agarrava, ele socou o cara até que ele desmaiou, por um momento eu achei que estava morto mas o cretino ainda estava respirando.

“– Quem é você? –Falei com o garoto que mantinha a cabeça baixa. – É mudo?
Perguntei impaciente. Mas ele não falou nada, só me entregou um papel. Não vi seu rosto, mas pude sentir pelo menos uma vez suas mãos nas minhas. No papel estava escrito : “ Sempre vou te salvar, Angelina. Com Amor Nerd”
Era ele.
Puta merda, eu fiquei perto do Nerd, uma vez pelo menos ”
E isso faz um mês, eu queria tanto conhecê-lo. Corro risco de me decepcionar mas ainda assim quero ver seu rosto e conversar com ele, e ouvir o que ele quer dizer pra mim pessoalmente. Ele não é só um admirador secreto, ele é minha saída, pra sentir pelo menos uma vez o que é o amor e me sentir amada o que é algo que não tenho sentido faz tempo. Ele é meu segredo. E eu preciso descobrir quem ele é, mas tenho medo também, vai que eu descubro e perde a magia... Não isso não vai acontecer. Peço para o taxista parar e voltar para minha casa, o pago e em seguida saio do carro. O carro arranca dali, e eu fico sozinha com Felipe, enquanto ele me encara.

— Mudou de ideia? — ele tinha um sorriso presunçoso nos lábios.

Cretino!

— Não foi você — sussurro. Começo a andar, me preparando mentalmente para ouvir minha mãe falando que sou imprestável e mal educada, o que não tem o menor sentido já que foi ela quem me educou.

— Espera... tenho certeza que não quer entrar aí, que tal sairmos? — ele pergunta meio acanhado.

— Por que? Eu só te trato mal... — ele me interrompe.

Ele suspira e levanta aquele queixo bonitinho. Me seguro para não sorrir do que pensei, mas é a realidade o queixo de Felipe é bonitinho.

— Que tal você esquecer que me odeia... só essa noite.

Eu não o odeio, só não gosto muito dele. Pondero um pouco sobre sua proposta, entre sair com Felipe e ficar nesse ninho de cobras vulgo minha casa, preferi ficar com a primeira opção, já que diante de meus olhos agora era a melhor opção, não ia estragar minha noite, eu espero. Felipe corre até sua casa e volta com uma bicicleta, encaro ele com uma cara de “ É sério?” e ele apenas sorri em resposta.

— Isso aí é seguro?—aponto para aquela lata velha que ele chama de “ belezinha”
— Sim Angelina, eu a tenho faz 7 anos e até hoje não deu problema... exceto quando eu cai porque o pneu furou... e —antes que ele terminasse de falar o interrompo.
— Me deixou muito aliviada, obrigada.  — Cruzo os braços, ele montou na bicicleta.

Tiro meu blazer, e deixo na varanda da minha casa. E me viro para ele, olhando aquela coisa com dúvida.

— Sobe aí deixa de ser chata. — Ele brinca.

E eu tiro coragem de sei lá de onde, e monto em sua frente. Ele segura minhas mãos sobre o guidon, sinto um arrepio na nuca quando sinto teu toque, deduzo que aquilo foi apenas o vento que soprou minha nuca, mas eu sabia que não era isso, só não queria admitir. O vento bate em meu cabelo e eu sinto aquela sensação de liberdade mais uma vez, fecho os olhos. E me lembro de uma memória distante, do dia que meu pai me levou até o parque e disse que tinha uma coisa pra me mostrar, eu lembro que eu pulava ao seu lado e insistia pra ele me contar, ele me colocou sobre a bicicleta, que era rosa com algumas caveiras da mesma cor, desde pequena eu sou meio “ rockeira”, então ele me empurrou. No início eu gritei de medo mas quando percebi já estava andando e foi tão bom sentir aquela sensação. Liberdade. Abro os olhos novamente.

Levanto a cabeça e Felipe está concentrado na estrada, depois de olhar bem para ele, percebi como ele é bonito os seus olhos verdes, o cabelo o sorriso, ele é o tipo de garoto que passa e as garotas suspiram, mas ele esconde tudo em baixo desses óculos e esse gorro, que parece até que não sai da cabeça. Olho para estrada antes que ele perceba que estou o encarando.

— Onde você vai me levar?
— Você vai ver. — ele faz suspense.

Odeio surpresas.

— É onde vai me matar? — falo fingindo estar séria.
— Não, você é louca? O sol está se pondo, só posso fazer isso a noite.

Caio na gargalhada, e ele me olhou por um tempo. Indico a estrada e ele volta atenção para estrada. Ao decorrer do caminho eu posso ver a placa do parque de diversão da cidade, a última vez que vim aqui eu era pequena e só vim pra comer algodão doce. Desço da bicicleta e espero Felipe em frente ao portão. Não demora muito pra ele ficar do meu lado, atravessamos o grande portão, como sempre aquele lugar estava lotado o que era bem comum, já que é um lugar onde as pessoas vão muito nos finais de semana, vejo algumas crianças nos brinquedos, inclusive no meu preferido que aquele que você atira no patinho e se você acertar ganha um bicho de pelúcia. E eu queria o panda.

— Por que me trouxe aqui? — Pergunto e coloco as mãos no bolso.
–Eu sei que você gosta daqui. — ele diz me fazendo olha-lo, como ele sabia disso?! — Quero dizer... todo mundo gosta.
— Aham. —falo e observo aquela barraca onde tem um panda.
— O que tanto olha...? — ele olha naquela direção. — Vamos jogar então.

Ele me puxou pelo braço e pagou a senhora que comandava aquela barraca, ela deu três bolinhas a ele, o objetivo é acertar o pato e derruba-lo, e é difícil porque ele fica se movendo.

— Se eu ganhar... o que eu ganho em troca? — ele se dirigi a mim.
— Depois que você me der aquele panda, eu te dou um sorriso. — rio da cara que ele faz.

A senhora nos olha com um sorriso de canto, tento imaginar o que ela está pensando. Deve achar que somos um casal. Por incrível que pareça, Felipe acerta o pato no primeiro tiro, dou pulinhos e estendo os braços e pego o panda, agradecemos a senhora e começamos a andar pelo parque. Ficamos em silêncio e eu decido quebrar.

— Aquela senhora deve ter achado que somos um casal. — ele tira os olhos do tênis.
— Porquê? — aquele assunto parecia o interessar.
— Porque agente briga como um casal.
— Ou talvez ela achou que agente tem... química.

Não aguento e acabo rindo na sua cara. No que abro os olhos, eu tenho a mania de rir com os olhos fechados. Eu vejo aquilo que eu sempre gostei, a roda gigante.

— Você quer ir? Ou tem medo? — ele pergunta, com um sorriso de lado nos lábios.
—Eu quero. — Falo decidida.

A fila estava parcialmente grande, por sorte conseguimos entrar na roda gigante. Me sento e Felipe sentou do meu lado, ele parecia calmo assim como eu, quando a roda gigante começou a se locomover eu olhei para o chão e vi todas aquelas pessoas lá, todas pequenas. Isso não me assusta ao contrário.

— Angelina? — Felipe me chama.
—Oi? — continuo a olhar para o chão.
— Por que fez aquilo na Educação Física?

Achei que ele já tinha esquecido. Infelizmente não. Respondi a primeira coisa que veio na cabeça :

— Foi impulso... eu queria provocar Skylight e claro que não deu certo, já que chegou aos ouvidos da minha mãe e só faltou ela me chamar de puta. — digo querendo chorar. Felipe aproxima a mão da minha e a segura, me viro pra ele e encaro seus olhos. Ele me olha com pena e diz baixo :

Eu odiava aquele olhar.

— Desculpa — ele me puxa para o seu peito.
— Não é sua culpa. —inspiro seu perfume.

Ele é muito cheiroso.

— Amanhã vai me tratar bem? — ele pergunta.
— Você sabe que não.
—Foi uma pergunta idiota. — Ele abaixou a cabeça.

Por um segundo eu achei que ele se magoou com o que eu disse. Mas depois eu percebo que isso só foi fruto da minha imaginação, me afasto dele e volto apreciar da vista. Pra marcar o momento, retiro o celular do bolso e tiro uma selfie com o fundo lá atrás, lindo.

—Fe? — ele me olha — Vem aqui tirar uma foto.

Continua...


Notas Finais


Um pouquinho de Felipe e Angelina!
Deixe um comentário, se você está gostando ou não.
Falem pro seus amigos, amigas, mãe, pai, tia... e pedem pra eles vir dar uma olhada.
Bju Amorecos! Até o próximo.


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