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História Common Denominator - I Feel!


Escrita por: SahKatrina

Capítulo 17 - I Feel!


Fanfic / Fanfiction Common Denominator - I Feel!

JUSTIN’s POV.

Minha cabeça parecia que ia explodir. Abri os olhos e comemorei mentalmente pelo quarto continuar escuro. Sentei na cama e massageei as temporas, tentando sumir com aquela porra de dor de cabeça.

  - Droga! - murmurei, sentindo meu corpo doer.

Levantei, e só então percebi que estava pelado. Balancei a cabeça e segui para o banheiro. Tomei um banho demorado, enrolando-me na toalha, antes de voltar ao quarto.

  - Jus... - virei minha cabeça rapidamente, para ver quem estava ali. - Bom dia. - Ellen sorriu.

  - Vai embora. - mandei, entrando de vez no closet. Minutos depois a escutei bufar e bater a porta do quarto.

Comecei a me trocar, enquanto lembrava-me da noite passada. Allyson! Droga, o que fiz com ela? Eu fui um completo babaca. Cheirei mais do que devia, bebi de mais... Droga! Mas ontem também não foi um dos meus melhores dias.

Perdi milhares de dólares em um carregamento que veio adulterado; Perdi um de meus homens em um confronto com os homens daquele velho!

  - Merda! - gritei, socando a parede.

Tudo é culpa dele. Tom está me perseguindo. Eu sei que é ele que está tentando me foder, mas não vai conseguir. Não vai mesmo! Eu vou pegar aquele filho da puta e vou acabar com ele. Vou fazê-lo ter um encontro nada agradável com o diabo, e tem que ser o mais rápido possível!

Fui para frente do espelho e comecei a pentear meu cabelo. Fiz um topete, coloquei algumas correntes de ouro e peguei meus óculos escuros.

Sai do quarto e resolvi passar em seu quarto. Bati na porta, porém ninguém abriu. Abri a mesma e o quarto estava vazio. Bufei e sai dali, batendo a porta. Desci as escadas, esperando encontrá-la na sala assistindo TV, mas também não estava. Rose estava ali, limpando algo.

  - Cadê a Allyson? - perguntei.

  - Não a vi hoje.

  - Inferno. - murmurei.

Estúdio de dança é claro!

Segui pelo corredor, até, finalmente, parar de frente a enorme porta, entre aberta. Fiquei a obsevando. Seus movimentos eram brutos. Ela estava nervosa.

  - Pare de me olhar, isso me irrita! - falou, parando de dançar e indo até a caixa de som, desligando-a.

  - Acordou cedo. - ignorei o que ela disse.

  - Não consegui dormir. - virou-se para mim. - Sua festinha foi um pouco... Barulhenta. Barulhenta e desagradável. Da próxima vez, tente chegar ao quarto primeiro. - sorriu sínica. - Agora, acho que tem coisas mais importantes do que falar com uma vadia.

Seu rosto estava inchado, devia ter chorado.

  - Foi mal por ontem. - murmurei.

  - Um “foi mal” não significa que esteja, realmente, se desculpando ou se quer se importando. - falou séria e fria. - Agora, por favor, vá resolver as suas coisas, ou comer alguma vadia, e me deixe em paz.

  - Esteja pronta as dez. - falei.

  - Não vou sair com você. Chame a Ellen, ou qualquer outra vadia. Tem várias pela casa.

  - Eu quero você, não uma vadia. Esteja pronta as dez. - insisti, saindo dali em seguida.

ALLYSON’s POV.

  - Idiota! - gritei, e com certeza ele escutou.

Eu não conseguia me concentrar em passo algum. Sentei-me no chão, com as pernas coladas ao peito, e suspirei. Não conseguira dormir nada durante a noite, graças aos berros escandalosos de Ellen, então, vim para o estúdio. Claro, não saiu um passo bom, mas, pelo menos, consegui tirá-los da minha mente, junto a vontade de entrar lá e esfolar a cara deles.

Meus olhos estavam começando a fechar, melhor eu ir dormir, descansar para noite.

...

Cocei meus olhos, sentando na cama e me espreguicei. Olhei no relógio, onde marcava 19h15min. Nossa, dormi bastante! Levantei e fui direto para o banheiro. Deixei a banheira enchendo, enquanto pegava tudo que precisaria para ficar perfeita para hoje à noite. Cremes hidratantes, cera, cremes para cabelo, e mais um monte de coisas, que eu se quer sabia para o que servia, mas usaria, com certeza.

...

Eu não tinha a mínima ideia do que vestir, e ainda estava com a pele dolorida, graças aquela merda de cera. Porque mesmo fui inventar de usar aquela merda? Cara, aquilo dói pra caralho! Entrei no pequeno closet e vasculhei minhas lingeries, atrás da mais bonita e provocante... É, digamos que eu quero enlouquecê-lo, mas não transar. Apenas enlouquecê-lo. Assim que vesti as peças pretas, coloquei um vestidinho soltinho, apenas para usá-lo até encontrar a roupa perfeita. Nas minhas coisas não tinha nada, teria que ir até o quarto que me troquei da outra vez.

Eram muitas opções de roupas, mas elas eram muito vadias. Eu não queria usar aqueles vestidos apertados e curtíssimos. Bufei e voltei a procurar. Preciso pedir á Justin roupas melhores. Se quiser me manter como prisioneira vai ter que bancar, não quero saber. Como era noite acabei pegando algo brilhoso, uma saia com tons azuis e claros, e optei por uma blusinha mais ousada, bem clara e que deixava minha barriga de fora. Deixei-as em cima da cama, e me sentei de frente a penteadeira, pronta para dar um jeito em meu cabelo. Demorei um pouco, mas, o escovei e deixei-o preso em um coque, para depois soltá-lo e obter as pontas enroladas. Comecei minha maquiagem e deixei cores mais claras nos olhos, e uma boca bem escura. As cores da roupa combinariam com minhas unhas, a quão Kyara fez no dia anterior.

Olhei em um pequeno relógio que tinha ali e me assuste com a hora. 21h55min. Eu estava um pouquinho atrasada. Comecei a me vestir, lentamente. Ele ficaria esperando. Assim que vi a roupa em meu corpo sorri. Ficou perfeita! Coloquei alguns acessórios, como pulseiras, brincos e um colar, e depois fui escolher o sapato. Não demorei tanto fazendo isso. Já estava praticamente pronta, quando escutei gritos apressando-me.

  - Allyson, vamos!

  - Já vou. - olhei novamente no relógio, 22h35min.

Borrifei um perfume doce e gostoso, e retoquei o batom, soltando o cabelo em seguida. Tudo havia ficado perfeito. Acho que consegui chegar a uma parte do meu objetivo. Peguei uma bolsa apenas para fazer cena, já que não tenho nada para levar, e coloquei um batom ali dentro. Assim que abri a porta, dei de cara com ele.

  - Oi. - sorriu galanteador, me olhando de cima a baixo. Revirei os olhos.

  - Oi, Bieber. - falei seca, seguido na frente.

Desci as escadas pisando forte no chão, causando um barulho estridente com meus saltos.

  - Justin! - Ellen apareceu da cozinha, sorrindo maliciosa ao observá-lo, mas não fez a mesma expressão ao me olhar. Pelo contrario, sua expressão foi de nojo e... Espanto? Acho que por ele ter me chamado ao em vez dela.

  - O que você quer? - perguntou grosso.

  - Porque está saindo com ela?

  - Não é da sua conta. - respondeu curto, passando na minha frente e seguindo até a portinha da garagem. Assim que entrei, fiquei de boca aberta. Havia uns seis carros, acho que mais. - Com que carro quer ir?

  - Qualquer um. - dei de ombros e ele pegou uma das chaves no chaveiro de madeira, que tinha a palavra “Swag” gravada na cor roxa.

Justin apertou o botão do alarme, fazendo os faróis de um carro cromado piscar.

  - Chamativo. - murmurei.

Dei de ombros seguindo até o carro e abrindo a porta. Logo Justin também estava ocupando seu lugar no banco do motorista. Justin virou as chaves no contato, fazendo o motor roncar alto, e acelerou para fora dos portões que davam direto no jardim. Os enormes portões da mansão foram abertos e o carro voou pela rua.

Várias e várias vezes Justin tentou puxar assunto, porém eu ignorava ou dava respostas curtas, o fazendo ficar quieto. Uma musica alto começou a tomar conta dos meus ouvidos, e ia ficando cada vez mais alta. Justin virou bruscamente em uma ruazinha de terra, me fazendo praguejar vários palavrões quando senti meu corpo chocar-se com a porta do carro, e ele rir da minha cara. Finalmente pude avistar o causador daquela musica alta e agitada. Um racha.

  - Já veio em um antes? - perguntou sorrindo, enquanto parava o carro bem ao lado da pista, onde vários outros carros estavam.

  - Sim. - dei de ombros, saindo do mesmo.

Todos olhavam em minha direção. Encolhi os ombros, envergonhada, e logo senti os braços de Justin rodearem minha cintura. Claro, estavam olhando para ele, e não para mim.

  - Isso é desconfortante. - murmure, sentindo meu corpo encostar-se ao capô do carro.

  - Não para mim. - deu de ombros, sorrindo para as vadias que passavam e o encaravam.

  - É claro que não. - ri sem humor, me soltando de seus braços.

  - Vai aonde? - perguntou, me vendo se afastar.

  - Pegar algo para beber.

  - Trás uma cerveja pra mim. - pediu.

  - Claro, meu dono. - sorri falsa e ele riu.

Sai de perto dele, caminhando entre as pessoas e prestando atenção para tentar achar águem conhecido. Não, eu não achei.

  - Merda. - murmurei frustrada.

Jazmyn, e nem um dos meus outros amigos, frequentavam rachas. Geralmente íamos a mais festas que tinham nas casas de alunos da nossa e de outras escolas. Coisas mais light. Rachas costumam atrais mais drogas, policia... Confusão. Eu nunca gostei disso.

Cheguei a um canto onde estavam às bebidas e mais um monte de drogas. É aquilo ali era pesado. Peguei uma garrafinha de cerveja para Justin e uma latinha de refrigerante para mim. Bebida com certeza não é o meu forme, melhor não abusar. Voltei, tentando passar entre as pessoas e agora Justin conversava com um garoto, não devia ser mais velho que ele. O vi entregando um pacotinho a Justin e logo saquei o que era.

  - Não. - falei séria, tirando o negocio da mão de Justin. - Você não vai usar essa merda.

  - Qual é Allyson, para de empata. - falou, tentando pegar o negocio da minha mão.

  - Depois, quem tem que te aguentar com essa porra na cabeça é eu. - falei. - Vai vaza aqui. - mandei ao garoto que assim fez, rapidamente. - Sua cerveja. - empurrei a mesma contra seu peito.

  - Dá. - falou sério.

  - Já falei que não. Bebe essa coisa e fica de boa.

Ele bufou, levando a cerveja aos lábios. Abri minha latinha de Coca e uma movimentação na pista chamou minha atenção. Iam começar uma disputa. Um carro chegou a toda velocidade, derrapando na pista de areia, e parando logo em seguida, fazendo a multidão se animar e logo um careca fortão saiu dele. Ele devia ser bom, já que todos estavam animados. O carro também era bem foda. Roxo com labaredas pretas, rodas cromadas. Tudo era personalizado. Outro carro chegou e ai sim todo mundo fez barulho. Aquele chegou mais devagar, porem todos ficaram mais animados. Aquele deveria ser o campeão. De dentro do carro saiu um cara lindo. Muito lindo. Ele tinha uma expressão séria. Mordi o lábio, completamente interessada nele. Seus olhos param em mim e ele sorriu de lado, galanteador, e eu retribui, recebendo um apertão no braço de Justin.

  - Ai, que foi seu louco. - murmurei, virando para encara-lo.

  - É bom você parar. - falou sério.

Logo aquele cara veio em nossa direção. E tenho que dizer, de perto ele era ainda melhor. Justin ganhava, pelo menos para mim sim, mas esse cara não ficava atrás.

  - Bieber. - sorriu desafiador.

  - Martinez. - Justin cuspiu o nome do cara com nojo.

  - Veio apreciar minha corrida? E ainda trouxe uma bela jovem. - sorriu e pegou em minha mãe, depositando um beijo na mesma. - Prazer, Lucas Martinez.

  - Allyson. - sorri.

  - Não perderia meu tempo. Você sabe que qualquer um é muito melhor que você - Justin perguntou debochado, puxando-me pela cintura. Lucas soltou um riso sarcástico

  - Ora, isso é um desafio. - perguntou.

  - Entenda como quiser. - Justin deu de ombros, tomando o ultimo gole da garrafa e a jogado longe em seguida.

  - Está me desafiando, Bieber. Não deveria fazer isso.

  - Sabe que sou o melhor. - Justin sorriu malandro.

  - Prove. Corra contra mim.

  - Só marcar.

  - Agora. Ou tem medo de perder? - todos fizeram um “Uhhh!”.

  - Estamos fazendo o que parados aqui? - Justin riu.

Logo a frente do carro estava vazia, dando espaço para Justin. Lucas piscou para mim e caminhou até seu carro. Afastei-me de Justin, para sair de frente do carro, mas ele me puxou. Seus lábios tomaram os meus em um beijo rápido e quente. De inicio eu até que neguei, mas depois acabei cedendo. Era como se eu estivesse queimando diante os olhares invejosos daquele lugar. Separamos-nos e ele mordeu meu lábio inferior, puxando-o para ele.

  - Boa sorte. - murmurei.

  - Não preciso de sorte, sou Justin Bieber. - piscou, entrando no carro.

Balancei a cabeça, saindo de frente do mesmo e ele passou acelerando, fazendo graça, e parou ao lado de Lucas. O carro de Justin podia até parecer mais potente, mas o carro de Lucas era especifico para corridas, não sabia se ele ganharia. Uma garota, praticamente nua, se posicionou entre os dois carros, com uma arma apontada para cima, e logo a mesma foi disparada, fazendo os dois carros sumirem das nossas visões. O percurso era algo rápido, 2 km. Eu estava apreensiva, não me pergunte o porquê. Talvez a possibilidade de que Justin pudesse perder. Mas, eu também não sabia o porquê me importava.

Olhei para o lado e um dos carros apontava. Ao que indicava era o de Lucas. Droga, eu sabia! Ele estava perto da linha de chegada, quando um vulto passou por nós, atravessando a mesma, fazendo todos vibrar. O carro de Justin derrapou, levantando poeira e logo ela saiu de dentro do mesmo, sorrindo vitorioso. Eu estava de boca aberta. Como? Como ele conseguiu? Eu nem consegui vê-lo se aproximar.

O carro de Lucas parou ao lado do cromado e ele saiu de dentro, com um sorriso debochado nos lábios.

  - Parabéns Bieber, nada mal para alguém despreparado.

  - Nunca estou despreparado. - rebateu, dando as costas, vindo até mim.

  - Parabéns. - sorri.

  - Sou foda. - gabou-se, puxando-me pela cintura.

...

Já fazia um bom tempo que estávamos ali. Eu estava cansada, e Justin havia bebido mais do que devia. Já dancei, já bebi um pouco, já xinguei ele e umas vadias que insistiam em dar em cima dele. Aquilo estava começando a ficar chato. E agora, Justin sumiu. Falou que ia pegar uma vodka já faz uns dez minutos, e até agora nada. O xinguei mentalmente e sai a sua procura. Assim que cheguei perto do lugar onde se encontrava as bebidas, semicerrei os olhos, tentando ver melhor se realmente era ele e sim, era. O filho da puta estava se drogando, de novo!

  - Justin! - chamei nervosa.

  - O que foi porra?! - perguntou irritado, se virando para mim. - O que você quer? - perguntou mais calmo ao perceber que era eu.

   - De novo? Jura? Eu não falei que não queria que você usasse essa porra? - perguntei irritada, mas mantendo o tom de voz baixo, para não chamar atenção de ninguém.

  - E você manda em mim desde quando? Volta lá para o carro que daqui a pouco eu to indo. - falou grosso.

  - Você é um idiota! - falei entre dentes, voltando para onde eu estava. Mas se ele está pensando que eu vou ficar aqui, para aguenta-lo depois, está enganado.

Bufei, caminhando pelo mesmo caminho de terra que viemos. Os saltos não ajudavam nada, mas essa era a melhor chance deu ir embora. Eu queria voltar para a minha casa. Queria minha vida de volta, e conseguiria. Já não aguentava mais esses ataques de bipolaridade de Justin, e não queria um drogado ao meu lado. Ainda não entendo o porquê de ele me manter presa naquela casa, sendo que não gosta de mim. Ele deve achar que eu sou obrigada a aturar esses ataquezinhos dele, aguentando ele drogado e bêbado.

  - Ai caralho! - xinguei, entortando meu pé ao pisar em uma pedra. Um carro passou por mim em alta velocidade, seguindo para o racha. Pelo jeito aquilo vai até de manhã. Eu nem sei as horas, que merda!

Sorri ao avistar, finalmente a estrada pela qual viemos. Ela não estava tão movimentada. Já fazia uns dez minutos que eu estava caminhando, daqui a pouco Justin perceberia que seu saco de grosserias não está mais lá, para que ele pudesse descontar sua raiva.

Ainda dava para escutar a musica, mas era bem baixa. Sinal de que eu estava me afastando cada vez mais daquele lugar. O meu único problema era: Onde eu estou? Eu, com certeza, estou em Atlanta, mas será que estou muito longe de casa? Eu preciso me localizar.

Comecei a procurar por placas que servissem para me ajudar, mas nada.

JUSTIN’s POV.

  - Ih a patroa ta brava em?! - Mark falou pouco tempo depois que Allyson saiu bufando e batendo o pé no chão.

  - Foda-se. - dei de ombro, voltando a fazer o que eu estava fazendo.

Não... Calma! Ai porra foi para isso que eu trouxe ela aqui? Não, não foi! Eu a trouxe aqui para me desculpar. É... Não é algo que eu esteja acostumado a fazer.

Larguei o que estava fazendo em cima da mesa e sai atrás dela, tentando acha-la no meio daquele monte de gente. Assim que cheguei ao carro, estranhei não vê-la lá. Onde essa garota se meteu?

  - Ai parceiro. - puxei um pirralho que tava ali perto. - Tu viu a mina que tava aqui? - perguntei.

  - A gostosa bunduda? - perguntou, sorrindo malicioso.

  - Como é? - perguntei irritado, mostrando a arma em minha cintura.

  - E-e-ela foi por ali, há uns quinze minutos. - falou apontado para a estrada de terra que viemos.

  - Isso, é para aprender a não cobiçar o que já tem dono. - falei dando um soco na boca de seu estomago, o fazendo inclinar o corpo para frente.

Entrei no carro e acelerei de ré, pela estradinha, fazendo uma manobra e virando o carro em seguida. Em questão de segundos já estava na pista vazia. Fui dirigindo devagar, para tentar enxergá-la. Dirigi durante uns cinco minutos, até avistar alguém andando na beira da estrada. Estava descalça, e com certeza era ela. Parei o carro, e abri o vidro, porém ela continuou andando.

  - Allyson, entra no carro! - gritei, porém ela ignorou e continuou andando. - Allyson!

  - Vai se fuder Bieber! - gritou irritada.

Sai do carro bufando e andei até ela em passos largos.

  - Allyson. - peguei em seu braço, mas ela se recusou a virar.

Fiquei de frente a ela, percebendo seu rosto molhado.

  - Hey, porque você está chorando? - perguntei, erguendo seu rosto com o dedo, fazendo-a me olhar.

  - Justin, me deixa ir embora. - pediu com a voz embargada. - Eu quero minha família, meus amigos... Eu não aguento mais... - murmurou, olhando em meus olhos.

  - Eu não posso. - murmurei.

  - Porque não?

  - Por que não posso. - falei com a voz um pouco mais alta.

  - Eu não sou obrigada a ficar presa naquela merda de casa!

  - Entra no carro. - falei, me afastando e voltando para o carro.

  - Você deve achar que eu sou obrigada a ficar te aturando, não é?! Mas não Justin, eu não sou obrigada! Eu não sou obrigada a ficar aguentando a sua bipolaridade. Não sou obrigada a servir de bonequinha sexual para você usar e descartar. Não sou seu saco de pancadas. Não preciso ficar aguentando você bêbado e drogado, achando que pode descontar seus problemas em cima de mim. Eu sou humana! Eu não posso aguentar tudo isso. Você acha o que? Que eu não tenho sentimentos? Que não me machuco com seus tapas? Que cada palavra sua não me faz se sentir como um lixo? Que a cada manhã que eu acordo e você já sumiu do meu quarto, depois finge não me conhecer, não me fazem se sentir uma puta barata? Uma bonequinha, que você usa quando quer? - gritava com a voz embargada. - Uma surpresa para você, Justin... Eu sinto! Eu sinto tudo isso e muito mais.

  - Ally... - suspirei. - Me desculpa. - murmurei baixo. - Desculpa por ter sido um idiota, mas... As coisas não estão fáceis para mim. - disse baixo. Eu nunca me desculpei com ninguém. - Eu sinto muito.

  - Se você sente tanto, me deixe voltar para minha casa e fingir que nunca te conheci. - pediu, aproximando-se de mim.

  - Eu não posso. - insisti.

  - Porque não? Você quer me ver sofrer? Quer-me submissa?

  - Não, eu só... Eu não consigo.

  - Não consegue o que?

  - Não consigo me afastar. - admiti. - Não consigo deixar você ir embora. Eu te quero por perto.

Ela ficou em silêncio.

  - Por favor, entra no carro. - pedi.

Eu não sabia o porquê de não conseguir me afastar dela. Apenas a quero por perto. O que ela me faz sentir, eu nunca senti com ninguém. Está se tornando algo viciante e inexplicável.

Ela caminhou lentamente até a porta do carro, mas antes de entrar parou e ficou me olhando.

  - Você é tão confuso. - murmurou, balançando a cabeça levemente e entrou no carro.

  - Eu sei. - admiti, apenas para mim, assumindo meu lugar no bando do motorista.

...

ALLYSON’s POV.

Como assim ele não consegue se afastar de mim? Cara, eu não entendo esse homem. Ele consegue me fazer ficar maluca. Desde que conversamos na estrada, não trocamos uma palavra. Agora estávamos deitados no meu quarto. Não, nós não transamos. Não porque ele não quis, e sim porque eu não permiti que acontecesse. Eu ainda não consigo entendê-lo. Uma hora ele está me batendo e na outra, praticamente, se declara para mim. Bom, aquilo foi um quase, certo? Ok, eu posso estar fantasiando, mas eu queria muito que aquilo fosse um “quase”.

  - Justin. - chamei, quebrando o silêncio insuportável que estava no quarto.

  - Oi. - ele se virou para mim.

  - Porque você... Sabe, usa aquelas coisas? - perguntei receosa, com medo de que ele me respondesse grosseiramente.

  - Por que sim. - dei de ombros. - Me fazem esquecer-se do mundo. - respondeu calmo.

  - Se tornar um ogro também. - pensei alto e mordi os lábios, fechando os olhos, me amaldiçoando pela minha boca grande.

  - Eu não queria fazer aquilo. - me puxou pela cintura, para mais perto de si.

  - Mas lá no racha fez a mesma coisa. - murmurei.

  - Eu te levei naquele racha para tentar amenizar o clima entre a gente. Mas... Sei lá, eu bebi demais, acabei... - deixou a frase no ar, meio sem jeito. Essa era nova. - Eu me perdi.

  - Tudo bem. - dei de ombros, ficando de barriga para cima, para não tê-lo que encarar nos olhos.

  - O que foi agora? - perguntou.

  - Nada, estou apenas pensando. - dei de ombros.

Eu não sabia o que pensar. Estou aqui há um mês e já sinto essas coisas por ele, mas ele parece tão alheio a qualquer tipo de sentimento. Apenas não consegue de afastar. O que isso significa de verdade? Que ele sente algo por mim?

  - Hey, lembrei. - ele disse, me fazendo olha-lo curiosa. - Desce lá na sala, e pega um negócio pra mim? - pediu e eu revirei os olhos.

  - Ta achando que virei empregada?

  - Vai logo. - falou me empurrando para fora da cama. - É uma sacola branca e preta. - falou antes deu sair do quarto.

Revirei os olhos e desci correndo. Estava tudo escuro, e não se mencionei, mas o escuro me dá um pouquinho de medo. Passei meus olhos pela sala, parando em cima do sofá, ao ver uma sacola branca. Corri até ela, pegando-a e correndo subi as escadas. Olhei para a sacola, curiosa, e vi que era de uma loja da Apple Store. Hm... Interessante. Entrei no quarto e Justin estava de olhos fechados.

  - Hey Bieber. - chamei e ele abriu apenas um, me olhando. - Sua mercadoria. - falei e acabei rindo.

  - Isso soou tosco. - Justin riu junto.

  - Toma. - dei a sacola em suas mãos.

Enquanto ele abria a sacola, deixei minha curiosidade de lado e resolvi ir me trocar. Tirei a roupa, ficando só de calcinha e vesti um babydoll.

  - Uou. - Justin exclamou, me olhando e mordendo os lábios.

  - O que é isso? - perguntei, me referindo à sacola.

  - Uma coisa que eu trouxe para você. - franzi o cenho, sorrindo em seguida e correndo até a cama.

Passei por cima dele mesmo, até chegar ao negocio.

  - Ally, você com a bunda na minha cara não ajuda nada.

Sentei-me em cima das minhas pernas e peguei a sacola afobada, querendo saber o que era. Assim que tirei a caixinha da sacola meus olhos brilharam.

  - Pra mim? - perguntei e ele assentiu.

Abri a mesma me deparando com um iPhone 5 branco.

  - Você não tem noção do quanto eu estava sofrendo para convencer minha mãe a me dar um. - falei, tirando o celular da caixinha.

  - Não mereço nem um tipo de recompensa? - perguntou, beijando meu pescoço, enquanto me via mexer nos aplicativos.

Sorri maliciosa, colocando o iPhone e a caixa em cima da mesinha de cabeceira, e me sentei em seu colo.

  - O que você acha? - perguntei, deixando alguns beijos por seu pescoço. - Merece? - mordi o lóculo de sua orelha.

  - Oh Yeah! - exclamou, segurando forte em minha cintura, me fazendo rir.

Selei nossos lábios com urgência, puxando os cabelinhos de sua nuca, e senti suas mãos irem direto para a minha bunda. Em minutos meus seios estavam expostos, e ele se divertia ali, me deixando ofegante. Suas mãos desceram até minha calcinha, tirando-a agilmente.

  - Oh! - gemi alto, sentindo-o me estimular.

Logo era sua boca que brincava com a minha intimidade. Eu gemia controladamente, sem ser escandalosa, mas ás vezes era impossível.

...

  - Ohh! - gemi sentindo Justin me penetrar.

Seus movimentos eram rápidos e ágeis. O quarto era preenchido com nossos gemidos. Puxei Justin para mim, colando nossos lábios em um beijo desajeitado e cheio de luxuria. Justin soltou um urro, como sinal de que havia gozado, e continuou entocando com força mais algumas vezes, até eu sentir uma corrente elétrica passar por meu corpo inteiro, e eu chegar ao meu ápice.


Notas Finais


Roupa Allyson: http://www.polyvore.com/clear/set?id=80502063
Roupa Justin: http://teambieberbrazil.com/galeria/albums/userpics/10011/tumblr_mqn5zevin21qhft5ko8_r1_1280.jpg http://teambieberbrazil.com/galeria/albums/userpics/10011/tumblr_mqn5zevin21qhft5ko7_r1_1280.jpg
Lucas Martinez: http://weheartit.com/entry/68025921/via/sarakatrina
Babydoll Ally: http://www.polyvore.com/elle_macpherson_intimates_spree_black/thing?id=34435869&.locale=pt-br
Nova Ellen: http://weheartit.com/entry/70075939/via/sarakatrina
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Hey amores! Bom, eu demorei, sei disso, mas foi por falta de tempo de escrever. Não consegui ficar muito no PC durante essa semana, mas trouxe um capitulo grandão. Como muitas de vocês disseram que não conseguiram imaginar a Bridgit Mendler má (nem eu conseguia muito, mas acho ela muito perfeita), resolvi colocar outra pessoa. Agora é a Scarlett Johansson, acho ela bonita, e tem cara de má, não é? Em fim... HOJE É MEU ANIVERSÁRIO! PARABÉNS PARA MIM! -parei
Espero comentários ok? E me desculpem por esse Hot fail, mas minha mãe acabou acordando e eu preciso desligar o PC o mais rápido possível, então fiz esse cocozinho... Espero comentários, e me contem o que acharam sobre a aproximação dos dois e o Bieber mais light... BEIJOS! https://twitter.com/swagsofjusten << sigam eu lá!!


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