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História Common Denominator - I only can be a sick. Very sick!


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Hey, demorei, mas apareci! Vou deixar para encher o saco de vcs nas notas finais, ok?!

xx Boa leitura! xx

Capítulo 24 - I only can be a sick. Very sick!


Fanfic / Fanfiction Common Denominator - I only can be a sick. Very sick!

JUSTIN BIEBERs POV.

Acordei suando e confuso. Não havia entendido nada do sonho que tive, mal me lembro. Afastei-me de Allyson, que dormia tranquilamente e segui direto para o banheiro. Tomei um banho demorado, sai e me troquei. Desci e Rose já tinha posto a mesa do café, sentei e comi alguma coisa antes de sair em direção a casa que eu e os caras nos encontrávamos.

O lugar era bem afastado, numa comunidade rural, quem olhasse pensava que era uma fazenda comum, como às várias existentes por aquele lugar, mas dentro, tudo era equipado com o melhor em questão de aparelhagem e armamentos.

Abri a porta e tudo estava vazio, aqueles vagabundos nem pra trabalhar prestam.

Eu estava bem afastado ultimamente, não sabia exatamente o que eles estavam fazendo. Planejando outra ação sei que não era, afinal eu que planejava a maioria das coisas. Em cima da mesa tinha os esquemas de distribuição de drogas pelo país.

Estava tendo vários furtos na região que estava chamando a atenção dos canas e isso me prejudicava. Vários homens que distribuíam os "produtos" para mim haviam sido pegos, e tudo por causa desses bandidinhos pé de chinelo, que saem por ai roubando mercado para comprar drogas.

  - Resolveu nos dar a honra da sua presença? - me virei, deixando de analisar os papéis, dando de cara com Chaz e Jaden.

  - E por que os vagabundos não estavam aqui, trabalhando?

  - Velho, a noite de ontem foi pesada. - Jaden sorriu maliciosamente, se jogando no sofá.

  - A gente pensou em te chamar, mas a baixinha te prendeu, então... - Chaz se pronunciou e eu ri, dando de ombros.

  - Ué, não vai negar, falando que ninguém prende Justin Bieber? - Jaden zombou, mas agora eu nem tinha o que falar.

Ontem eu havia acabado admitindo o que sentia, e aquela boiolice toda. Talvez eu estivesse com receio dela ser minha irmã e não poder foder com ela. Ou a deixar ir embora depois disso e não ter mais aquela vozinha irritante me questionando sobre toda e qualquer coisa. Allyson, realmente, conseguiu me prender.

  - Não tenho tempo para isso.

  - Ae, Ryan contou que você achou tua mãe, verdade? - Chaz perguntou, enquanto iniciava os computadores.

  - É... Descobri que a velha não sumiu no mundo.

  - Ta com medo? - gargalhei da pergunta de Chaz.

  - Justin Bieber não tem medo de nada. - Jaden respondeu por mim e revirou os olhos em seguida.

  - Tu tem um ponto fraco, cara!

  - Não que eu saiba. - dei de ombros. - E Tom? Alguma atividade recente?

  - Os homens que estão vigiando a casa disse que ele mal sai, mas que os seguranças estão agitados. - franzi o cenho.

  - Que estranho. Geralmente ele não espera tanto tempo para me atacar.

  - Verdade, o velho agia todo mês!

  - Ele deve estar planejando algo grande, abre o olho. - Jaden alertou.

  - Com Tom Walker? Velho, com esse eu não me preocupo. Ele é inteligente, admito, mas ninguém consegue me pegar.

  - Vai nessa. - deu de ombros.

  - E aquele assunto, resolveu? - perguntei, referindo-me aos pivetes metidos a assaltantes.

  - Molhei a mão de alguns policias, peguei uns pivetes, mas ainda tem uns soltos, logo estão eliminados.

  - Hey, sem mortes! - chamei sua atenção. - E nem quero esses pivetes vendendo pra mim. Manda eles pra casa, dá uma prensa na mãe que não deve prestar pra nada, sei lá.  

  - Sim, chefe. - debochou.

  - Cuzão. - ele riu, ascendendo um cigarro. - Vou indo nessa.

  - Falou.

Saindo dali, verifiquei mais uma vez o papel com o endereço de Patricia e acelerei em direção ao centro de Atlanta. Ficava há uma hora, mais ou menos, de onde eu estava. Durante o caminho tive tempo de pensar em tudo, e o principal era que: eu não falaria o que faço. Não por medo, ou vergonha, mas sim para poupá-la de algo assim. Quando parei ali, de frente a casa amarela simples com um pequeno jardim na frente, pensei se não seria melhor ir conhecer meus irmãos primeiro, mas eu nunca tive paciência pra pirralho, então, não seria suportável.

Desci do carro e caminhei preguiçosamente até a porta. Respirei fundo, apertando a campainha em seguida. Eu estava ansioso para ver Patricia. Pelo pouco que eu prestava atenção nas palavras de Ally, ela é uma mulher boa e amorosa, já para Jeremy, ela era uma vadia desgraçada. Não sabia o que encontrar, exatamente. Eu nunca senti medo, ou frio na barriga, nem mesmo quando tinha uma arma apontada no meio da minha testa, mas, nesse momento, eu estava soando frio. Ela podia me rejeitar!

Ótimo, Justin Bieber com medo de ser rejeitado pela própria mãe. Que irônico.

  - Pois não. - uma jovem, muito gostosa por sinal, atendeu a porta sorrindo.

  - Patricia Mallette está?

  - Ah, sim! Como se chama?

  - Justin Bieber.

  - Entre, por favor. - ela me indicou um dos sofás da sala e subiu as escadas correndo.

A casa não era luxuosa, pelo contrário, era bem simples.

Meus pés batucavam o chão e eu senti uma puta vontade de fumar naquele momento. Fazia quase dois meses que eu não colocava nada na boca, a não bebidas. Tudo por causa de Allyson.

Virei minha cabeça assustado ao escutar passos rápidos e fortes na escada e, de repente, uma mulher parou de frente a mim. Ela tinha longos cabelos castanhos, pele clara e um pelo par de olhos azuis, também era bem baixa. Jovem e bonita. Nossos olhos se encontraram e todo o meu corpo se arrepiou. Permanecemos parados, um encarando o outro intensamente por vários minutos, sem trocar uma única palavra. Seus olhos se encheram de lágrimas e, de repente, ela caiu de joelhos no chão e começou a chorar. Assustei-me e corri até ela, que estava de cabeça baixa.

  - E-está tudo bem? - perguntei, gaguejando e me senti um estúpido por isso, mas a mulher que me gerou estava à minha frente, chorando. Coloquei a mão em seu queixo e ergui seu rosto molhado pelas lágrimas que desciam em abundância. - A senhora está bem?

E mais uma vez ela não me respondeu. Suas mãos, lentamente, tocaram meu rosto e ela estava tremula. Seus dedos, delicadamente, contornaram cada traço de meu rosto, ela soluçava. Seus olhos azuis reluziam às lágrimas, eram lindos, continham um brilho indescritível. Por mais que aquilo soasse estranho vindo de mim, eu senti todo o meu corpo se arrepiar novamente e um sentimento diferente apossou-se de mim. Eu me senti bem.

  - Meu menininho. - sussurrou sorrindo, segurando meu rosto com as mãos espalmadas em minhas bochechas. - Você está tão bonito. - eu ainda não conseguia falar nada.

E então, ela me abraçou. Abraçou-me forte. Demorei um pouco para reagir, mas retribui. Senti-me um idiota por ficar emocionado. Eu nunca chorei - apenas na morte de meu pai -, mas, naquele momento, foi impossível não deixar uma lágrima escapar. Uma única lágrima. Eu retribuía intensamente.

  - Meu filho. - beijou minha bochecha inúmeras vezes. - Obrigado meu Deus.

E eu me senti amado. Eu senti que tinha alguém por mim no mundo, eu não estava sozinho.

 

PATTIE MALLETTEs POV.

Aspirei o perfume do meu menino. Parecia um sonho, mas ele me apertava em seus braços me mostrando que aquilo era real. Ele estava em meus braços novamente. O apertei mais junto a mim e senti a felicidade que não sentia há meses me tomar.

Ele estava ali e estava me trazendo minha paz de volta. Parte dela. Justin se tornou um homem tão belo.

Após minutos, abraçada a ele, sentindo o calor de seu corpo, sua respiração acelerada em minha nuca, suas mãos espalmadas em minhas costas, descendo e subindo, fazendo um singelo carinho ali, eu finalmente o soltei. Segurei seu rosto entre minhas mãos e deixei um beijo em cada lado de seu rosto.

  - Venha querido. - falei, me levantando junto a ele e secando meu rosto. - Sente-se aqui, meu amor. - ele me seguiu e se sentou ao meu lado no sofá verde musgo. - Bom, vamos, por favor, me conte tudo, meu anjo. - pedi, sorrindo a ele.

  - Eu... Não sei por onde começar.

  - Eu começo então. - ele sorriu de lado, assentindo.

  - A senhora pode começar por... Como conheceu Jeremy.

  - Ah. - suspirei frustrada. Aquele assunto não me era confortável, Jeremy foi meu pior pesadelo. - Esse assunto não é meu preferido, e eu não toco nele há muitos anos, mas tudo bem. Tudo começou quando eu tinha meus dezesseis anos. Estava em uma péssima fase em casa, minha irmã havia entrado em coma, meus pais me cobravam demais, eu estava prestes há repetir o ano. Realmente, eu não estava nada bem. Foi quando comecei a sair com uma turma diferente, eles me levavam para festas pesadas, onde rolava muita droga e bebida, e foi numa dessas que eu conheci Jeremy. - passei a mão pelo rosto, me lembrando daquela noite.

 

FLASHBACK ON.

Eu estava me sentindo um peixe fora d' água naquela festa. Todos bebiam, fumava e se drogavam, dançavam ao som daquela musica alta que fazia meus ouvidos sangrarem de tão barulhenta, enquanto eu fingia que bebia a minha cerveja em um canto.

Eu balançava meu corpo e tentava esconder as caretas que fazia ao sentir aquele líquido amargo entrar em contato com meus lábios. Não queria que meus amigos percebessem o quão perdida eu estava. Era a mais nova em um grupo de calouros na faculdade, me achariam uma bebê chorona.

Alguns homens chegavam em mim, mas eu dispensava após alguns minutos de dança. Mas, um homem em especial se aproximava. Eu já havia o sacado desde o primeiro momento em que ele pisou naquela casa. Alto, forte, com várias tatuagens espalhadas pela extensão dos braços, com um sorriso sacana nos lábios - que a longos anos a frente lembraria muito o de nosso filho.

Sorri a ele, mostrando que podia se aproximar. Talvez, aquela cerveja estivesse subindo rápido demais, pois, eu, Patricia Lynn Mallette, nunca em sã consciência faria aquilo. Principalmente a um homem que parecia ser anos mais velho que eu e que não tinha uma cara muito amigável. Logo o mesmo começou a se aproximar de mim. Trocamos algumas palavras e ele conseguiu me fazer ficar totalmente a sua mercê em minutos. Jeremy era charmoso, até de mais. Seu sorriso podia ganhar o mundo, e seu tom de voz faria qualquer mulher fazer o que ele quisesse.

E eu fui uma dessas mulheres. Após uma noite conversando, dançando e bebendo, finalmente ele conseguiu me levar para a sua cama. Foi uma noite ótima, devo dizer. E se repetiu milhares e milhares de vezes. Estávamos em um tipo de relacionamento.

E, foi quando eu estava prestes a contar que estava grávida que eu finalmente descobri o como ele era perigoso e doente.

James, um amigo de longa data conversava comigo sobre minha irmã, perguntava se ela estava bem. Jeremy estava chegando à porta da escola nesse mesmo instante e sua reação não foi a melhor, ou mais educada.

Lembro-me muito bem dos meus berros pedindo para que ele largasse o menino. A aproximação de uma viatura que fazia a ronda da escola todos os dias o fez parar. Ele me pegou pelo braço e me arrastou para longe daquele lugar, deixando o pobre garoto estirado no chão, como se realmente estivesse morto, mas ele sobreviveu.

Eu nunca senti tanto medo em toda a minha vida. Ele estava transtornado. Gritava dizendo que eu o traia com muitos e que ia me matar. Chegou a por uma arma em minha cabeça, ameaçando-me. Naquele dia o que me salvou foi um problema com algo relacionado aos seus “negócios".

FLASHBACK OF.

 

  - Então, após um surto dele, eu sumi e resolvi manter a gravidez em segredo. Passei parte dela em Vancouver e voltei para London pouco antes de te parir. Mesmo com medo, eu te tive ali, junto aos meus parentes, mas... Eu sabia que o perigo estava perto, sabe? - coloquei a mão no peito, como se pudesse sentir ainda hoje as sensações que eu senti quando peguei meu pequeno no colo com apenas dois dias de vida e me senti ameaçada por Jeremy. - Eu sabia que precisava protegê-lo dele, então, eu e minha família resolvemos nos mudar para Stratford, uma pequena cidade vizinha. Foi questão de dias para que ele nos achasse. - deixei algumas lágrimas caírem por meu rosto.

Resumi a história em palavras mais aveludadas para Justin, contando os fatos por cima, sem muitos detalhes. Ele já deveria ter sua imagem formada do pai, não sabia se ele havia o criado, ou se Justin sabia o que o pai fazia para viver. Não duvidaria que Justin tivesse seguido os mesmos passos que o pai.

Justin tocou meu rosto e secou minhas lágrimas, sorrindo docemente. Meu coração se aqueceu. Toquei sua mão e fechei os olhos, sentindo sua caricia. Eu esperei tanto por esse dia. - Ele te levou de mim, meu amor. - lamentei.

  - Mas eu estou aqui agora, não? - falou e eu abri os olhos, podendo observar seus orbes mel.

  - Como você me achou?

 

JUSTIN BIEBERs POV.

  - Eu... Eu te achei por meio de... - cocei a nuca. - Meu pai. Ele me disse. Quer dizer, ele me escreveu, antes de morrer. Disse-me que havia me tirado a força da minha mãe. Ele também me disse que tenho dois irmãos. - contei.

  - Jazmyn e Jaxon. - arqueei a sobrancelha. - Eu sempre soube o sobrenome e às vezes que Jazzy mencionava o pai.

  - Eu preciso encontrá-los.

  - Jazzy é uma menina ótima, vive em casa. - engoli a seco.

  - Você tem outros filhos? Como a conhece. - sua expressão ficou um pouco séria comparada a antes.

  - Tenho; uma menina linda - é eu sei! - e inteligente.

  - Aquela que me atendeu? - perguntei, fazendo-me de otário.

  - Não, aquela é uma amiga dela. - assenti. - Allyson... Allyson foi sequestrada.

  - Jura?

  - Sim, há meses. Ninguém sabe de seu paradeiro e a policia está dando-a como morta. - voltou a chorar compulsivamente. - Mas, eu sinto, do mesmo modo que sentia quando era com você. Ela não está morta. Não está. Não pode estar!

  - Ela não está. - disse firme, tentando confortá-la.

  - Ela é uma menina tão boa e querida. Todos a adoram. - sorriu. - Ela é líder de torcida, sabia? - sorriu, deixando mais lágrimas caírem. - Ama dança. Todos esses troféus são dela. - apontou a estante enorme embutida na parede. Tinha troféus e medalhas do começo ao fim. - Eles acham que ela foi pega por pedófilos.

  - Ela está bem. - murmurei, sentindo-me culpado.

  - Eu vou preparar algo para comermos, está na hora do almoço. - falou, levantando do nada, secando o rosto. Seu humor mudou do nada, agora ela já estava "bem". Allyson havia puxado isso dela.

  - Não precisa...

  - Claro que precisa! - cortou-me, autoritária. - Você precisa comer e eu também. Vou preparar algo e você me espera aqui. Pode ligar a TV se quiser. - assenti quieto e obediente. Ela estava mandona, do jeito que eu me lembro da mãe de Ryan ou Chaz, e geralmente, se eles as desafiavam, a coisa não ficava muito boa.

Ela me entregou o controle e saiu, após deixar um beijo em minha testa. Assim que ela sumiu no corredor eu liguei a TV, como ela falara. Meu cérebro demorou um pouco para assimilar o que passava na tela. Era um vídeo caseiro. De Allyson. Mantive meu olhar na tela. Ela torcia em algum jogo de basquete da escola. Aquele vídeo não me parecia ser antigo, era bem atual. Ela era boa naquilo e parecia gostar muito do que fazia como Pattie me disse. No final da apresentação, um pouco vulgar para o meu gosto, ela abraçou uma menina e quando vi seu rosto, soube que aquela era Jazmyn. Não por se parecer comigo, apesar de parecer, mas porque a garota era parecida com meu pai. Eu a olhei e ele me veio a minha mente. Seus olhos. Devo dizer que minha irmã era gostosa. As duas. Mas Jazmyn não me chamou atenção do modo que Allyson chamou. Era como se eu não tivesse um laço com Allyson que me impedisse de desejá-la. Pelo contrário, eu a desejava ainda mais sabendo que éramos irmãos. Parecia que ela ficava ainda mais instigante ainda mais gostosa. Era excitante saber que eu fodia minha irmã todas as noites.

Eu só posso ser um doente. Muito doente.

Voltei a fita, que parecia ter chegado ao fim com aquilo, e parei em uma festa. Aniversário de dez anos dela.

  - O que você deseja Allyson? - um menino perguntou animado.

  - Se eu contar não se realiza, idiota. - falou como se fosse óbvio.

  - Aposto que desejou algo besta. - uma menina disse entediada.

  - É, desejei sua morte. - falou entre dentes e eu ri. - Quem chamou essa garota, mesmo? - perguntou olhando para os lados.

  - Allyson, pare com isso! - Pattie esbravejou e ela revirou os olhos, murmurando um xingamento baixo.

Desde pequena ela já é turrona.

  - Oh, vejo que deixei meus vídeos ligados novamente. - Pattie disse, sorrindo docemente para a tela.

Ela trazia consigo uma bandeja com algumas coisas dentro e dois copos com suco. Sentou-se ao meu lado e continuou encarando a tela com um olhar triste e sem brilho. Allyson fazia falta na vida dela, e sei o como ela também fazia falta para Allyson.

O resto da tarde ela passou me contando sobre sua família, seus anos. Disse que Allyson veio em uma ótima hora, quando ela se sentia perdida por minha causa, e que o pai dela não existia para elas. Falou-me o como escolheu meu nome, e que mantém em sua casa no Canadá um quarto masculino, pois sempre acreditou que eu voltaria um dia. Ela ficou emocionada em vários momentos, me fez rir também. Pattie é uma boa pessoa, eu havia me identificado com ela, por mais estranho que isso soe. Eu havia passado o dia todo com ela e foi realmente bom. Mas, ai chegou à parte ruim. A parte das perguntas. Eu não podia pensar que ela iria contar toda a vida dela para mim e me deixar em silêncio, apenas ouvindo.

  - Eu... Eu estava fazendo faculdade. - falei, balançando a cabeça. Uma mania quando eu mentia ou estava sobre pressão. - Mas... Eu parei por um tempo.

  - Jura? - seus olhos brilharam. - Do que?

  - Eu... É... Arquitetura. - sorri. - Estava fazendo arquitetura, mas não sei se é realmente isso que quero. Talvez advocacia.

Eu senti vontade de gargalhar ao me ouvir falar aquilo. Eu? Advogado? Ah, nunca! Eu acho advogados uns otários. Lei não é comigo. Nem me vejo me formando. Isso não faz parte de mim. Mas, era o que Pattie queria ouvir.

  - Oh, meu menino se formando em advocacia. - deixou mais uma lágrima escapar.

  - E você está orgulhosa, certo? - perguntei inseguro.

  - É claro que estou.

  - Que bom. - sorri.

  - Tia! - gritaram e logo uma menina conhecida por mim adentrou a sala.

  - Jazmyn! - Pattie exclamou e sorriu pra mim.

Eu não queria que ela ficasse sabendo agora que sou seu irmão. Conhecer minha mãe em um dia já estava de bom tamanho. Pattie a abraçou e eu fiz sinal para que ela não falasse nada sobre mim.

  - Olá. - a menina sorriu para mim e me encarou com o cenho franzido. - Justin? - agora eu franzi o cenho, como ela me conhece?

  - Sim.

  - Oh, nunca pensei que fôssemos nos encontrar assim. - falou de uma maneira meio estabanada. - Bom... Eu... É... Nós... - pareceu meio perdida. - Cara, nós temos o mesmo pai. Ou tínhamos. - falou rápido.

  - Como... Como você sabe?

  - Você já sabia?

  - Jeremy me deixou uma carta contando... Tudo.

  - Para mim também! E ainda deitou uma foto sua, mas você não estava tão gato nela. - ri. - E o que faz na casa da tia Pattie?

  - Ela é minha... Mãe. - cocei a nuca, sem jeito com aquele momento.

  - Mãe? - encarou minha mãe surpresa.

  - É uma longa história, querida. O que veio fazer aqui?

  - Jen está trancada no quarto até agora e não sabe se pode descer ou não. - falou, apontando para a escada.

  - Oh meu Deus! Eu me esqueci dela!

  - Eu vou ir soltar ela e... Justin me espere aqui para conversarmos. - me encarou sorrindo.

  - Eu... Não dá. Tenho coisas para fazer com... A minha namorada.

  - Não me contou que tinha uma namorada. - Pattie sorriu.

  - Eu tenho, e ela está me esperando. Tínhamos marcado às oito e meia.

  - Nossa então está muito atrasado! - Jazmyn exclamou. - Vai, pode ir. Não há coisa pior que uma mulher que ganhou um bolo, pode acreditar na sua irmã aqui.

  - Hã... Obrigada.

  - De nada, querido. - ela tinha um jeito animado e ativo, mas seus olhos pareciam tristes.

  - Pattie, eu preciso ir, mas... Eu volto.

  - Sim. Ai, não consigo acreditar que tenho você de novo. - sorriu.

Ela me abraçou e até Jazzy me abraçou, parecia que me conhecia há tempos. Consegui sair dali após prometer, tanto a Pattie quanto a Jazmyn, que voltaria a entrar em contato logo. E eu manteria, realmente. Havia gostado de ter uma família.

 

ALLYSON MALLETTEs POV.

Troquei de canal novamente e bufei, resolvendo subir para dormir. Estava cedo, mas eu não tinha o que fazer. Sem computador, sem telefone, sem algo de interessante na TV, sem Justin. Eu podia dançar, mas estava cansada demais, provavelmente isso ficaria para amanhã. Joguei-me na cama e agarrei o travesseiro de Justin. Seu cheiro impregnava tudo naquele quarto. Seu travesseiro tinha cheiro de sabonete e do perfume másculo dele, meio amadeirado. Fechei os olhos e aspirei fundo aquele perfume. Aos poucos minha mente foi caindo no inconsciente, mas, antes que eu conseguisse apagar completamente, senti mãos em minha cintura e beijos quentes em minha clavícula.

  - Ta acordada? - Justin perguntou, sussurrando perto de meu ouvido e mordiscando meu lóbulo em seguida.

  - Talvez. - sussurrei de volta.

Ele me virou bruscamente, colando nossos lábios rapidamente e subiu em cima de mim.

...

  - Você está diferente. - murmurei, enquanto desenhava linhas imaginarias em seu abdômen.

  - Diferente?

  - Mais leve... Feliz. Esse sorrisinho em seu rosto. - falei, apontando para o sorriso que não abandonava seu rosto.

  - Não sei do que está falando. - riu fraco.

  - Claro que sabe, mas vou deixar passar. Só espero que nenhuma puta seja a causadora desse sorrisinho. - semicerrei os olhos e ele gargalhou.

  - Relaxa gata.

Após isso ficamos em silencio, cada um escutando a respiração do outro. Justin estava mais atencioso que antes, e eu estava gostando disso.

  - Ally - chamou e eu o encarei, esperando que continuasse. - Como Jazmyn é? - perguntou e eu franzi o cenho.

  - Jazmyn? Minha melhor amiga? - ele assentiu e eu me sentei rapidamente na cama, encarando ele com cara de espanto. - Você quer saber sobre minha família?

  - Tecnicamente, sim.

  - Ok. - falei, achando aquilo estranho demais para ele. - Jazmyn é uma garota... Incrível. Acho que essa palavra a descreve. Ela é muito doce, animada e maluca. Um pouco safada também. Uma conselheira maravilhosa, e escuta tudo com paciência. A melhor amiga que alguém pode ter. - eu já estava emocionada, droga!

Justin me puxou, fazendo-me deitar em seu peito, e acariciou meus cabelos.

  - Desculpe tocar no assunto. - ri fraco. Ele estava me pedindo desculpas?

  - Justin, querido, você tem certeza que está bem? - apoiei meu queixo em minha mão, apoiada em seu peito.

  - Por quê?

  - Você escutou o que saiu da sua boca? - ele arqueou uma sobrancelha. - Você me pediu desculpas. Você foi educado pela primeira vez em meses.

  - Allyson... - começou sem jeito.

  - Ok, não precisa falar. - ri. - Mas que você está feliz, está. - ele riu.

  - Eu estou de boa contigo, não é motivo? - gargalhei.

  - Porra, você tá gay hoje. - ele me olhou indignado.

  - Gay? - assenti. - Tem certeza? - virou e subiu em cima de mim.

  - Mostre-me você. - sussurrei, esbarrando meus lábios nos seus e o puxei, sumindo com a distância.

Justin estava muito estranho, mas estranho de uma maneira boa. A minha vida estava um saco, mas ele fazia valer a pena.

Seus lábios faziam a minha pele queimar em desejo e vontade de tê-lo. Meu coração pulava em meu peito ao senti-lo tão perto, sentir seus lábios nos meus, nossas línguas brincando uma com a outra, suas mãos percorrendo cada canto do meu corpo, apertando-me contra ele. Eu me sentia especial, diferente. Justin é o homem perfeito. Um anjo com o tridente e o rabinho. O meu pecado em carne e osso. A minha salvação... Ou minha perdição completa. Ele me deixava insana, perdida em cada detalhe seu. Eu adorava seu cheiro, sua pele. O gosto que seus lábios tinham após tomar um copo de whisky. A maneira como ele me completava quando estava tão junto a mim. Sua voz me causava efeitos que nem eu mesma sabia que poderiam existir. Tudo nele parecia ser feito exatamente para me enlouquecer. Cada parte dele.

Minhas mãos exploravam seu corpo perfeitamente esculpido e eu realmente achava que tinha chegado ao meu paraíso. Apenas meu.

Colei nossos lábios, enquanto o sentia me penetrar lentamente, torturando-me. O mordi fortemente ao senti-lo ir rápido, e logo o gosto metálico do sangue se fez presente. Minhas unhas arranhavam-no com mais intensidade a cada vez que ele aumentava a velocidade de suas investidas em mim. Nossos corpos soavam por conta de todo o nosso esforço. Gemia em seu ouvido, sentindo-o apertar minhas coxas ao redor de sua cintura. Seus lábios deixavam beijos molhados por toda a extensão do meu pescoço, mordiscando às vezes. Arfei, sentindo que estava cada vez mais próxima do meu paraíso completo. Chagamos ao nosso ápice sem muita diferença de tempo. Justin permaneceu em cima de mim, distribuindo vários beijos por todo o meu pescoço e clavícula.

  - Eu te amo. - sussurrei, encarando seus olhos intensamente.

  - Eu também. - sorri e ele fez o mesmo, selando nossos lábios.  


Notas Finais


Hey amores! Bom, demorei um pouquinho, né? Eu tentei postar antes do ano novo, mas não deu certo, então FELIZ ANO NOVO! Bom, o ano não começou tão bem para as Beliebers, não? Quer dizer, para as Beliebers que não são shippers de Jelena '-' Bom, mas eu não quero falar sobre isso, a unica coisa que digo é: Se sair um Journals 2.0 eu não vou comprar! haushahsuuahsu'

Em fim, o capitulo demorou não só por conta das festas e tudo mais, mas sim porque eu queria muito que o capitulo ficasse emocionante, não se se consegui pq não tenho pratica, mas tentei, ok? Espero que tenham gostado! Obrigada pelos comentários, pelos favoritos, eu amo vocês, e obrigada a quem ficou me perguntando no chat do site e no face, vcs são leitoras incríveis!
Ah, e a tradução do nome do capitulo... IGNOREM! Google Tradutor é uma merda, e pelo mínimo que sei de Inglês, isso está super errado, então, se alguém fala inglês, me diga como seria o certo (o titulo é o que está em negrito no capitulo)...
Bom, beijos lindas, e até o próximo <3


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