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História Common Denominator - Prostituta


Escrita por: SahKatrina

Notas do Autor


Hey Shawtys! Voltei haha' Bom, esse capitulo ficou pequeno, não só por que realmente tinha que ficar, como também pelos poucos comentários. Eu estou em êxtase por estarmos com quase 100 favoritos com tão poucos capítulos, mas estamos tendo pouquíssimos comentários... Eu realmente gostaria de vê-las comentando, mas se vcs acham que a fic não merece, tudo bem.. Em fim, espero que gostem! BOA LEITURA MINHAS GATAS!

Capítulo 7 - Prostituta


Fanfic / Fanfiction Common Denominator - Prostituta

ALLYSON’s POV.

  - Só isso? - Kyara perguntou desanimada.

  - Sim, só isso. - confirmei rindo do seu jeito. - Você queria que eu contasse detalhes?

  - Obvio! - exclamou. - Foi sua primeira vez, deve ter sido mais que legal.

  - Ahh, foi bom, sabe, eu nunca fiz nada, então, não posso dizer se ele é tudo isso. - dei de ombros, tentando esconder que eu simplesmente amei.

  - Eu posso garantir que Justin é bom no que faz, mas também, se não fosse ia ser estranho. - falou e eu franzi o cenho.

  - Por quê?

  - Falam que a primeira vez dele foi com 12 anos, com uma prostituta, logo após roubar um banco com o pai. O cara tem anos de experiência. - falou e eu engasguei com a minha própria saliva.

  - Uma prostituta? Após roubar um banco? 12? - perguntei boquiaberta. - Uma criança. - balbuciei incrédula. - Ele não tinha mãe?

  - Parece que ela renegou o filho e deixou-o com o pai, lá no Canadá. Depois disso nunca mais se escutou falar nela. - deu de ombros.

Que horror! Que tipo de mãe deixa um filho sozinho com o pai, sabendo que ele não presta. Isso é horrível! Sorte que eu tenho minha mãe. Posso nunca ter tido um pai, mas a tenho, e vou ter sempre.

  - Caralho! - murmurei com a mão no peito, assim que a porta foi aberta com brutalidade, fazendo todas ali pular.

  - Todas de pé! - Um garoto gritou, acho que o mesmo que me ajudou no dia da briga.

Obedecemos a sua ordem e ele sorriu de lado.

  - Senhor, que lindo. - murmurei a Kyara que assentiu rindo leve.

  - Você. - apontou para uma menina loira e alta. - Você. - apontou agora para uma asiática. - Você. - apontou para uma morena alta depois olhou no papel. - Você. - apontou uma ruiva.

Ele continuou apontando para varias e varias garotas, acho que no mínimo umas vinte. Quando ele já estava indo embora, e Kyara suspirou aliviada, aquela loira que eu vi no primeiro dia, que se vestia como queria e se maquiava sem exageros e sem o batom de puta, cochichou algo em seu ouvido, o mesmo negou, mas ela parecia brava e ele bufou assentindo e voltando até nós.

  - Allyson, vem. - chamou e eu franzi o cenho.

  - Não! Ela não, o Justin está ficando louco? - Kyara e Peyton se enfiaram na minha frente. - Chris, ela não pode ir, por favor. - Kyara implorou.

  - Ordens são ordens. - ele disse e eu vi Kyara deixar uma lagrima escorrer.

Na hora eu saquei o que iria acontecer. Ele me escolheu, eu irei para a rua se prostituir. Como... Eu não posso.

  - Me leva! Fala para ele que eu vou, mas ela não. - Kyara se intrometeu e eu arregalei os olhos.

Elas iriam se foder por mim? Não!

  - Hey, não! Fiquem tranquilas. - sorri de lado a elas que negaram chorando.

  - Ally, você é muito nova, ele não pode fazer isso com você. - Kyara me abraçou.

  - Talvez esse seja o meu destino. - murmurei meio perdida. - Eu ficarei bem. - beijei sua bochecha.

  - Ai! Para com essa palhaçada toda! - a loira gritou afastando Kyara de mim. - Vai logo piveta!

Assenti seguindo até Chris na porta, que me olhava com pena. Odeio quando sentem pena de mim.

  - Foi você, não foi sua vaca? - escutei Kyara gritar com a voz embargada, assim que fecharam as enormes portas de madeira, e eu me juntei ao monte de meninas que choravam desesperadamente no corredor.

Seguimos Chris até a parede, e logo estávamos do lado de fora. Dessa vez não subimos nenhuma das escadas, e sim seguimos por um enorme corredor do lado esquerdo, até chegar a uma porta. Eu sentia meu estomago se revirar, meu coração pular, e meu corpo tremer. Eu tinha medo... Medo por tudo que poderia acontecer daqui para frente. Assim que ele abriu a porta, deixando poucos raios de Sol adentrar aquele corredor escuro e medonho, senti meu coração ir a mil e quase rasgar meu peito. Estava impossível controlar as lagrimas. Todas seguiram para o lado de fora, parte de trás da casa, aonde vários furgões nos esperava. Nós estávamos sendo dividas entre eles, e acho que cada um ia para um lugar diferente. Chris apontou o furgão que eu deveria ir e eu segui até a pequena fila.

  - Vamos, entrem! - um cara gritou.

Abaixei minha cabeça, totalmente derrotada e humilhada e segui até o homem, que colocava uma a uma dentro daquele carro, melhor, jogava uma a uma. Suspirei pesadamente ao sentir meu braço ser puxado bruscamente para dentro e meu corpo chocar-se com a lataria.

  - Hey, cuidado ai! - escutei Chris dizer bravo.

Depois daquilo, as portas foram fechadas e tudo ficou escuro. Olhei para os lados e havia dois homens armados, nas duas portas que tinham, e mais dois na parte da frente dirigindo. Encolhi-me em um canto e fiquei ali, chorando em silencio.

Os caras conversavam sobre coisas escrotas, e tentavam tocar nas meninas que estavam jogadas mais perto deles e eu ficava com medo deles virem para cima de mim. Aquilo parecia um pesadelo, e o pior era saber que estava apenas no começo.

...

  - Vamos, vamos, vamos! - gritaram nos empurrando para dentro de uma casa.

A entrada era horrível, toda desbotada e faltando pedaços das janelas, com vários homens rodeando com armas pesadas em mãos. Ainda no carro eles prenderam nossas mãos com correntes pesadas, de ferro puro, as quais eram ligadas umas as outras, o que nos fazia andar em fileira, como os escravos antigamente. Minha vontade era de gritar e sair correndo, mas eu estava amedrontada com aquele monte de arma apontada para a gente, e nem sabia onde estávamos. Havíamos andado com o carro por horas, tanto que já está escuro e acho que já estávamos até em outra cidade.

 Adentramos a casa, que, podendo ver melhor agora, era ainda pior do que por fora. Na verdade, nem uma casa era direito, era um enorme quarto, assim como o da casa de Justin, mas sem colchões, sem guarda roupa, sem nada, apenas grossos cobertores espalhados pelo lugar, com travesseiros finos sem fronha, e algumas penteadeiras espalhadas, com varias maquiagens, pentes, dentre varias outras coisas em cima. Havia também algumas meninas por ali, mas poucas, e todas com cara de merda, nada mais normal para um lugar desses.

As correntes foram abertas e caíram no chão, causando um estrondo enorme pelo local.

  - Carne nova. - um cara entrou no lugar e sorriu malicioso.

Sua voz fez meu corpo estremecer por inteiro com medo. Seus olhos param em mim, e ele me analisou dos pés a cabeça. Abracei meu corpo, com medo ao vê-lo andar até mim com um sorriso sacana no rosto. 


Notas Finais


E ae? Vale comentários? Em fim, beijos meus anjos, até o próximo, amanhã tem mais...
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