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História Como (Não) Se Livrar De Um Humano Apaixonado - Precisamos Trazê-lo De Volta


Escrita por: Myung-

Notas do Autor


É ISSO MSM QUE VC TA VENDO, UMA ATUALIZAÇÃO!

Primeiramente veio aqui na humildade e na cara de pau pedir desculpas pelo atraso cheiroso nessa fanfic maravilhosa, mas eu tenho motivos.
Além da faculdade que tem tomado fortemente meu tempo, eu passei pelo meu primeiro "hate" há quase um mês. E, como nunca havia passado por isso antes, não soube como reagir e acabei apagando todos os capítulos que havia escrito de todas as minhas fanfics, fiquei até receosa de me aproximar do teclado para fazer algo. Desde então, estava apenas corrigindo histórias para tentar vencer este medo.
Veja bem, eu não me importo que as pessoas falem a respeito da minha escrita, dos enredos que eu crio, desde que seja algo que vá me fazer crescer. Mas vir bostejar nos comentários de forma odiosa não é uma critica construtiva nem aqui e nem na China.
Recentemente, muitos autores tem sido atacados por aqueles que se dizem "fãs" que querem fazer uma critica construtiva. No momento em que você diz as coisas de forma irônica, xinga alguém ou tenta colocar essa pessoa pra baixo, você está criando um problema. Você pode fazer com que ela venha a odiar tudo que faça.
Por favor, gente, o mundo já está um saco, tudo que fazemos aqui geralmente é nossa formula de escape. Não façam com que até aqui nós tenhamos que fugir de coisas cruéis.
É aqui que me sinto viva, me sinto em um mundo só meu e quero passar o mesmo para vocês.
Se eu não tivesse a minha galera do Jikook writers ao meu lado, provavelmente teria fechado a conta e vocês jamais me veriam, porque eu realmente fiquei triste, destruida.
Jamais quero que alguém se sinta como eu me senti.
Daí me levantei, percebi que não podia deixar isso me abalar e então me agarrei a essa critica horrivel e fiz dela um degrau pra ser ainda melhor para vocês, e pra mim tbm.

Obrigada a quem está sempre aqui me apoiando nos comentários, sempre me ajudando a continuar. Vocês não sabem como isso afeta na vida do escritor.
Meu coração pertence a todos vocês! <3

Agora, aproveitem <3

Capítulo 5 - Precisamos Trazê-lo De Volta


Fanfic / Fanfiction Como (Não) Se Livrar De Um Humano Apaixonado - Precisamos Trazê-lo De Volta

Desde aquele dia eu percebi que Jeon Jungkook era tudo o que eu necessitava para a minha vida. Era o ar que eu precisava pra viver, o pilar que me ajudaria a ficar de pé, o meu chocolate preferido da caixa de bombom.

Enfim, ele era tudo.

Então, eu enfrentei tudo que foi preciso para estar ao lado dele. Um mundo homofóbico que não era sequer a favor do nosso amor, todavia com muito apoio dos meus amigos, eu pude criar coragem e vencer todos esses obstáculos. Porque nada era maior do que o meu sentimento por ele, algo que transbordava, verdadeiro e que ia além da compreensão humana.

Alguns anos se passaram, estávamos casados e felizes.

Adotamos uma linda menina que tinha oito anos na época, optamos por uma criança mais velha visto que elas ficam abandonadas nos orfanatos justamente por esse motivo. Os casais querem bebês, pois podem molda-los da forma que quiser, no caso cria-los. Já eu penso diferente. Defendo a ideia de que caráter não tem nada a ver com idade, isso está em sua alma, como você é. Se tiver que ser uma pessoa ruim, você vai ser independente de sua criação.

Mas, enfim, pulando todo esse papo sério, adotamos uma linda menina. Suhan seu nome, que agora é uma garota de dezesseis anos; doce, meiga e bem humorada.

— PAI! PAI!

Escutei os gritos vindo do banheiro principal. Estava trabalhando no escritório de casa visto que era sábado, enquanto Jungkook estava na cozinha preparando o almoço. Quase saltei ao escutar o som da voz de Suhan completamente desesperada, corri até o cômodo com o coração disparado.

Quando cheguei até lá, não pude segurar o riso. Os seus cabelos cacheados estavam presos para cima, como um espanador e está olhava completamente furiosa para o espelho.

— O que houve minha filha? — tentei segurar o riso.

— O meu cabelo não quer ficar trançado, eu não estou conseguindo.

— Você não tem paciência, filha. - estalei a língua. - Eu sempre digo a você para chamar o papai que eu ajudo. Deixa eu ver isto, feche os olhos.

E então, ao invés de fazer uma linda trança, soltei seus cabelos e puxei algumas mechas prendendo atrás com uma presilha florida.

— Pronto, pode abrir.

Seus olhinhos brilharam em admiração, sua boca abriu-se em um perfeito "O". Ela ficou um tempo mexendo em seus longos cabelos, logo depois virou-se para mim desconfiada.

— Você foi um cabeleireiro em outra vida?

— Não vou revelar o meu segredo. — de repente, puxei sua mão e segurei seu pescoço com um de meus braços. - Se não, vou ter que te matar de cócegas. 

Em seguida, pude escutar seu grito e a mesma começou a correr. Suhan jamais conseguiu fugir de mim nessas situações, eu a alcancei no corredor e comecei a fazer-lhe cócegas. A menina começou a rir descontroladamente.

— O que vocês estão aprontando, hein?

Jungkook apareceu, em suas mãos havia um pano de cozinha e ele estava secando-as. Pude ver sua aliança brilhante em sua mão esquerda, ao qual me enchia de orgulho toda vez que eu via.

— Nada, sua filha que nunca sabe como fazer um penteado bonito. — recebi um pequeno tapa no braço. — Ai!

— Papai, eu sei sim! — um bico se formou em seus lábios. 

— Eu não duvido, ela vive insistindo em fazer tranças de manhã antes de ir para a escola. — Jeon encostou-se na parede.

— Pois é. — e foi então que percebi algo. — Aliás, hoje é sábado. Por que você está se produzindo toda?
Havia até vestido a blusa nova que comprou na última semana.

— Porque eu tenho um encontro, o pai Jungkook não disse?

Olhei para o dono daquele nome e o mesmo estava estático, como se pensasse "ops, fiz merda". E eu, bom, eu estava PUTO da vida. Odiava ser o último a saber das coisas, odiava ser feito de babaca. Principalmente algo relacionado a minha princesinha.

— Park Jeon Jungkook. — minha voz soou perigosa.

— Eu havia esquecido. — choramingou. — É que você esteve viajando essa semana, eu esqueci mesmo.

— Você me mandou mensagem dizendo que estava sentindo saudades de certas coisas, mas esqueceu de mandar mensagem avisando que sua filha vai sair com um pervertido? —  as palavras saiam rápidas.

Jungkook era inacreditável.

— Pai, ele não é um pervertido. — me virei e olhei para Suhan. — Ele é um aluno de intercâmbio, veio da Inglaterra e é super educado, inteligente, legal.

— Sim, vai falando.

— Nós temos aula de religião juntos, foi lá que o conheci e imediatamente me apaixonei. Como você pelo papai Jeon.

— Mas era diferente, o papai não era um pervertido. 

— Jimin! — chamou Jungkook. — Para de falar assim do garoto, você não o conhece.

Foi então que tive uma ideia.

— Está certo, eu não o conheço, então estou querendo conhecer. — abri um pequeno sorrisinho. — Peça que ele venha aqui, antes do encontro de vocês, vamos ver no que vai dar.

O sorriso diabólico em meus lábios era perceptível, não conseguia conter a excitação.

— Como uma conversa sobre penteados virou tudo isso? — indagou meu marido.

— Foi quando você esqueceu de virar para mim e dizer "vida, nossa filha vai ter seu primeiro encontro".

— Na verdade, pai, é o terceiro. - disse Suhan com um sorriso amarelo.

— Ih, fui. - só deu tempo de escutar os passos.

Em outro momento, meu amor já estava longe. Apenas suspirei, tentando manter a calma e contei até dez mentalmente. Com Jungkook eu me resolveria no fim do dia, na cama. Sua punição seria tremer debaixo de mim. Já com Suhan, havia chegado o dia que eu mais temia. 

O dia que um pervertido roubou seu coração.

[...]

Sentado na poltrona da sala, Suhan estava a minha frente noutro sofá. Parecia nervosa, batia seu pé a toda hora. De repente, quase que um salto no momento em que a campainha soou. Olhei em meu relógio, três horas da tarde como ela havia combinado, ele era pontual então.

Me levantei ao escutar a porta principal ser fechada. Jungkook, o traidor que havia ido ao banheiro, voltou se aproximando do cômodo e logo parou ao meu lado. 

Foi então que ele apareceu, e, para o meu espanto, era como se eu estivesse me vendo aos quinze anos.

Tudo bem que já estava com meus trinta e cinco, não era de se jogar fora. Mas, cara, ele era extremamente igual a mim.

Os cabelos escuros, a pele alva visto que em seu país o clima é bem frio, os olhos puxados. Vestido com roupas informais, mas nem um pouco extravagante, bem simples. Esse era o tal pervertido que, sinceramente, parecia ser um bom garoto.

— Parece que você tem um filho perdido. — Jungkook disse em tom de brincadeira enquanto se aproximava do rapaz. 

A única diferença era que ele tinha a mesma altura que eu, sendo tão jovem. O que me incomodava era o seu olhar intenso, ele não parava de me analisar.

— Bem-vindo ao nosso, lar! — disse Jungkook animado enquanto esticava a mão na direção do outro. — Eu sou o pai da Suhan, me chamo Jungkook.

— Senhor Jungkook, é um prazer. — ele se curvou. — Me chamo Kim Minjoo.

Jungkook corou, faltou pouco levar o cara pra cozinha e encher ele de comida. Droga! Ele havia gostado do pervertido. Facilmente fisgado esse meu marido.

Mas eu iria ser difícil.

— E este é Jimin, o pai da Suhan também. — disse meu marido ao se aproximar de mim e segurar meu braço.

— Senhor Jimin. — corrigi e ganhei um pequeno aperto. — Ai!

Será que era o dia de me acertar?

— É um prazer finalmente conhecê-lo... — se aproximou já esticando a mão, seus olhos brilhavam. — Sua filha falou bastante sobre você, senhor Jimin.

Ao seu lado, estava Suhan e mexia seus lábios dizendo sem que qualquer som saísse de sua boca: Seja legal, pai.

— Oh, eu fico feliz. — respondi. — Bom, vamos nos conhecer melhor, certo?

— Estou ansioso. — disse. 

Nos aproximamos do sofá, onde todos sentamos para finalmente conversar. Fiz algumas perguntas; como ele era na escola, se fazia parte de alguma atividade, quais eram seus planos para o futuro. Minjoo era um rapaz interessante, inteligente e bem maduro para a idade dele. Aos dezessete anos, os garotos de hoje em dia são uns babacas sem expectativa para o futuro, mas ele era diferente. Pensava grande.

Sobre sua família, pelo visto, sua mãe era o pilar do Kim. Já o pai...

— Ele é um, desculpe pelo linguajar: um merda que me largou por eu não ser aquilo que ele aprovava. — seu semblante era triste. 

— É horrível, eu te entendo bem, Minjoo. — disse Jungkook. — Saiba que você não está sozinho. Não se sinta alguém ruim, está bem? 

Meu marido lhe lançou um sorriso caloroso e Minjoo parecia estar melhor.

Logo depois, jogamos alguns jogos e conversamos um pouco mais. Pelo menos minha filha havia escolhido bem, o moreno era uma boa pessoa e bem cativante. Observei como a troca de olhares entre eles eram verdadeiras, e como eles pareciam perfeitos um para o outro.

É, estava perdendo minha pequena garota.

[...]

Minjoo estava frequentemente em nossa casa, havia se tornado alguém próximo de nós, e, até mesmo de nossa filha ao qual, após um mês, pediu nossa permissão para namora-la. Permissão certamente concedida visto que ele era o rapaz perfeito.

Eu não poderia querer melhor para a felicidade de Suhan.

Após sua saída de nossa casa, Suhan seguiu para o quarto deixando Jungkook e eu a sós na cozinha. Onde após expressarmos nossas opiniões sobre como nossa vida havia mudado e que estávamos mais velhos, nos beijamos apaixonados.

Beijo esse que foi interrompido por um som forte da porta sendo praticamente arrombada.

Em alerta, corri até a sala onde encontrei um Taehyung ofegante chegando ao cômodo, sendo acompanhado de mais dois homens, e estes ficaram estáticos ao ver Jungkook que apareceu atrás de mim.

— Taehyung, o que está acontecendo?! — indaguei. — Quem são essas pessoas?

— Jimin, precisamos conversar. — o loiro disse se aproximando do sofá.

Um cheiro horrível se instalou no local, não conseguia decifrar, mas estava enjoado.

— Que cheiro é esse? — perguntou Jungkook.

Olhei em sua direção e ele também não parecia muito bem.

— Enxofre. — respondeu o rapaz de cabelos ruivos, que estava acompanhado de outro mais baixo.

— Jimin, não temos tempo para isso, precisamos conversar. — Taehyung apontou para o sofá a sua frente.

Após nos sentarmos, Namjoon passou pela porta ofegante, acompanhado por Seokjin na mesma condição. Em sua mão havia um livro grande, com uma capa dura e com um design estranho, com símbolos que pareciam ser bem antigos. Não estava entendendo nada.

Seu semblante era sério, o que não era comum para Taehyung.

— O que está acontecendo, Taehyung? — perguntei.

Aquilo tudo estava me angustiando. Principalmente ao ver Namjoon abrir aquele grande livro, onde as páginas eram velhas e gastas. A escrita era completamente ilegível para mim, e, quando o outro mordeu o próprio dedo deixando um pequeno pingo cair na página escolhida, minha espinha sofreu com um arrepio.

Olhei para o lado, Jungkook estava com os olhos arregalados.

— A sua vida sofreu uma reviravolta, Jimin. — Namjoon se pronunciou.

Ele estava retirando alguns ingredientes de seu bolso, alguns potes pequenos.

— Pensei que jamais precisaria fazer isso, irei quebrar um acordo com meu pai. — Taehyung suspirou. — Mas é preciso. Eu tenho que te trazer de volta para o bem dela, de Jungkook e o seu.

— O que você está falando, taehyung? — indaguei soltando uma baixa risada. — Eu já estou aqui.

Os outros se entreolharam, enquanto Namjoon continuava a organizar os ingredientes.

— Você é uma reencarnação de um antigo demônio que servia ao príncipe da ira. — disse o mais velho. — Na verdade, você era filho de um imperador muito cruel em sua outra vida. Eu o conheci e você decidiu que preferia se tornar um demônio ao invés de continuar como um humano.

Meus olhos estavam arregalados, estava estático sem saber como reagir.

— Então, você o matou. — continuou Namjoon. — Não vale a pena dizer como. Enfim, depois disso, você e tornou um demônio. Anos depois, Jungkook o invocou, você passou um tempo na terra e acabou se apaixonando por ele. Foi assim que vocês realmente se conheceram.

Dito isto, ele murmurou um ‘isso’ ao terminar de juntar os ingredientes.

Ainda continuava sem reação, olhei para Jungkook que parecia estar longe. Toda aquela história era inacreditável, eles estavam viajando.

— Eu juro que quero acreditar em vocês... — disse.

— Ah, cara, estou sem paciência pra isso! — exclamou Taehyung que levantou e caminhou até mim, ficando a minha frente.

— Por favor, Tae. — pediu o rapaz um pouco mais alto que ele. — Você pode se arrepender de fazer isso.

— Hoseok, a vida deles está em jogo. — disse. — A de Suhan também. Eu preciso trazê-lo de volta.

— Ele tem razão, Hoseok. — o outro de cabelos escuro respondeu. — Precisamos dele.

— Eu sei que pode haver consequências, mas não podemos ficar de braços cruzados. — disse Seokjin.

— Tudo bem, eu entendi, Yoongi e Seokjin.

Logo após, Taehyung virou-se para mim e seus olhos ficaram vermelhos, uma coloração como a do sangue e aquilo foi assustador. Senti vontade de pegar Jungkook nos braços e correr, mas estava com tanto medo que mal conseguia me mover. O Kim, então, tocou minha testa com seu dedo indicador, fez o mesmo com Jungkook.

Em seguida, senti como se algo estivesse me abandonando. Tudo começou a ficar escuro, o ar começou a faltar e a única coisa que consegui escutar antes de apagar, foi a voz de Namjoon dizendo algumas palavras que eu sequer entendia.

 

— Sim. — Ele disse. — Mas se você não quiser… Quer dizer, se você quiser desistir, eu deixo. Você sequer tem um motivo forte, apenas quer ir. Não quero te condenar a uma vida eterna no inferno sofrendo e punindo almas. 

— Vai ser como punir bêbados. — Ri divertido.

Estava bem alegre para quem passaria a eternidade no inferno. 

— Desde que você não toque nas pedras do jardim do meu castelo, eu não me importo.  

 

Respirei fundo, flashs se passavam em minha mente e uma dor horrível estava se instalando em minha cabeça.

 

— Eu espero que vocês tenham tido um bom motivo para terem me chamado aqui. 

— Quem é você? — observei que o rapaz estava meio nervoso.

Sequer me importava. 

— Sou Park Jimin, o demônio que você invocou.

 

Minha respiração descontrolada.

 

— Feche os olhos, vamos pecar um pouquinho.

Logo segurei em sua cintura e tomei seus lábios de forma lenta.

 

Tudo estava fazendo sentido.

 

— Em minha segunda consulta com Lilian, ela me entregou este amuleto… — mostrei o cordão que estava escondido dentro de minha camisa. — Que me protegeria caso atravessasse os portões. Eu não queimaria, iria me esquecer de você e tudo que tivemos. Isso iria me manter vivo e eu voltaria a ser um demônio normal.

— Um demônio ex-apaixonado que vinha a terra vez ou outra para buscar almas.

Jungkook encarava o chão enquanto eu falava.

— Você tem o total direito de atravessar aqueles portões e fingir que nunca nos conhecemos, você tem o total direito de nunca mais querer escutar meu nome, ou esquecer meu rosto.

— Sim, eu tenho. — completei.

— Mas, eu só quero que você saiba que eu me arrependo, do fundo do meu coração. Eu queria morrer agora por todo esse arrependimento, por ter feito essa coisa horrível com você.

O observei levar suas mãos em frente ao próprio rosto enquanto chorava.

— Eu te amo, Jimin, demais. Eu estava cego pela raiva, pelos ciúmes que senti ao te ver “beijar” Seokjin, eu estava cego. — suspirei. — Por isso, eu peço o seu perdão.

Toquei seu queixo para que ele levantasse seu rosto, em seguida limpei a lágrima solitária que escorreu por seu rosto.

— Parte disso também foi culpa minha. Nunca te contei sobre isso, mas era porque eu não queria jogar um fardo desse em seus ombros. Por isso, insisti para que Taehyung e Seokjin nunca falassem sobre, eles deveriam manter esse segredo.

Respirei fundo.

— Mas eu não perdoo você.

 

Foi então que retomei a consciência e tudo parecia se encaixar, a forma como eu sempre me senti ao lado de Jungkook. Olhei para ele que me abraçou apertado.

 

— Foi maravilhoso.

— Eu espero que tenha sido realmente. Porque, pra mim, foi mais do que maravilhoso.

— Eu te amo. — Jungkook disse.

— Eu também amo você. — respondi com um grande sorriso.

 

Sorri ao tê-lo em meus braços, ao perceber que, na verdade, nunca havíamos nos separado. Que éramos almas gêmeas destinadas a viver juntas para sempre.

— Eu não posso acreditar que ainda estamos juntos. — logo após Jeon deu-me um selinho.

Seus olhos estavam marejados, pensei que este fosse chorar. Eu sorri e beijei sua bochecha, sabia o quanto ele gostava disso.

— Jimin, agora precisamos conversar sobre o rapaz que Suhan está namorando. — dito isso, viramos para Hoseok que havia se pronunciado.

Jungkook que estava sentado, foi até os amigos abraçando-os. Estava apreensivo, porque ao me lembrar de Minjoo, percebi o quanto havia sido burro em deixa-lo entrar em nossa casa, em nossa vida.

Mas o meu outro eu não sabia o perigo que ele representava.

— Vocês estão falando do Minjoo? — perguntou Jungkook. — Ele é um rapaz maravilhoso.

— Não é bem assim... — disse Seokjin que, depois de olhar para Jungkook, desviou o olhar em minha direção.

— “Não é bem assim?” — foi a vez de Jungkook olhar para mim.

Havia voltado ao meu verdadeiro eu há apenas alguns minutos e meu marido estava me condenando o olhar. Acabei desviando o olhar para o chão.

 — Do que eles estão falando, Jimin?

Sua voz soou séria, todos se encolheram um pouco. Pois sabiam o que iria acontecer no momento em que eu dissesse a verdade.

— Você se lembra que havíamos prometido ser sinceros um com o outro não importa o que acontecesse? — ele assentiu. — Bom, houve algo que não te contei. Eu pensei que, na verdade, jamais precisaria.

— Do que você está falando? — disse ao se aproximar e sentar-se ao meu lado.

Engoli seco, voltando a olhar para o chão. Juntei minhas mãos em frente ao corpo, eu não queria falar...

— Jimin...?

— Minjoo, ele...

— O que tem o Minjoo, Jimin? O que tem ele? — perguntou já um pouco nervoso.

Jungkook parecia estar apreensivo.

Olhei para os outros que já sabiam qual seria a reação do meu marido, que, provavelmente, jamais olharia em minha cara outra vez.

— O que tem o Minjoo? — me cutucou.

Suspirei antes de encara-lo sério.

— Ele é meu filho.


Notas Finais


IAI? QUAL VAI SER A REAÇÃO DO JK? QUAL SERÁ PERIGO QUE MINJOO REPRESENTA?
ALGUMA TEORIA?
VEJO VCS NO PRÓXIMO CAPITULO <3333333


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