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História Como (não) ter um Ômega-ABO Universe. - Como (não) superar.


Escrita por: TaeTaeMozao e TaeilGermes

Capítulo 9 - Como (não) superar.


Fanfic / Fanfiction Como (não) ter um Ômega-ABO Universe. - Como (não) superar.

A minha vida nunca tinha sido tão cinza. Já fazia uma semana em que não falava com Yukwon. De quebra, passei a ignorar todos os outros.
Já estava me sentindo pior... A cada dia me afundava um pouco mais no poço de tristeza e solidão que eu mesmo entrei. Se eu estava arrependido? Sim! Mas não posso voltar atrás com isso, ninguém merece ser amigo de um perdedor como eu.
E mais uma vez estava sozinho no gramado do campus. Os fones de ouvido tocavam uma música que tentava tirar a minha atenção do grupo à poucos metros de mim. Os garotos... Eles já haviam parado de tentar falar comigo, mas não se afastavam... Talvez eles queiram ver a minha morte e definhação de perto.
As aulas que tinha junto à algum deles, ficava longe. Nem mesmo respondia o que me era perguntado sobre as atividades.
A verdade era que eu tinha me afastado de tudo e de todos. Não ia mais para a balada, não olhava e falava com as gêmeas, ou qualquer tipo de coisa relacionada a curtição. Nem com meus pais eu estou conversando direito.
Estou literalmente, sozinho!
Terminei de tomar o suco, amassando a caixinha de papel e levantando-me. Corro o olhar pelo local e vejo que o único cesto de lixo fica praticamente ao lado das pessoas que eu estou tentando ao máximo evitar.
Arrumo a mochila nas costas e caminho "despreocupado" até a lixeira, jogando o embrulho amassado ali e saindo rápido.
Não quero que as pessoas percebam que eu estou ferido... Então fico me fazendo de forte. Mas é tão difícil que eu não sei como lidar.
A aula que se seguiria depois do "intervalo" seria a de canto. E provavelmente seria um saco. O Professor estava tentando foder todos nesse final de semestre e estava conseguindo lindamente.
A distribuição de notas baixas estava tão grande que eu estou ao máximo tentando ficar no mínimo na média. Coisa que estava um pouco difícil, Ukwon não saia da minha cabeça.
Andava um pouco desleixado pelos corredores, afim de demorar um pouco para chegar na ala músical da faculdade. Estava um pouco adiantado, então se arrastar estava sendo uma boa ideia.
Fui um dos primeiros a chegar na sala. E logo o sinal para o fim do almoço soou, fazendo com que a sala enchesse rápidamente.
O professor chegou depois de um tempo, com seu maldito sorriso filho da puta estampado. Alfa maldito!

-Boa tarde!-Falou e os murmurios em resposta foram breves.-Vamos ter uma provinha hoje...-Sabia! Seu maldito!- Eu vou entregar um número para cada aluno... De maneira aleatória, então vocês vão à sala de instrumentos e vão cantar lá...-Falou. Satisfatório professor...-Escolham bem a letra... Porque essa prova vale metade da média desse semestre!-Falou e começou a distribuir os papeis com os números.

O professor passava por entre as pessoas dando um papel e algumas delas respiravam aliviadas. Quando ele para em minha frente, dá-me um sorriso e me entrega o pequeno papel.
50.
Não posso acreditar na sorte que tenho! Obrigada céus! Bufo estressado e pego meu celular, indo na playlist e vendo qual música cantaria, mas nenhuma delas parecia adequada o suficiente.

-Ah! Esqueci de mencionar!-O professor fala e todos olham para ele.-Quem dará a nota são os alunos de outras classes.-Os burburinhos começam denovo.-Será transmitido para as outras salas...-Fala e eu arregalo os olhos.-O número 1 tem 3 minutos!-Meu corpo tremeu.

( > y < )

Já faziam putas 1h:58mim desde que o professor saiu da sala, e nada de eu encontrar uma música que fosse do meu agrado cantar.
Eu era o ultimo a se "apresentar" e o nervosismo estava fodendo meu psicológico. Até o Zico já tinha ido... Não que me importe mais, mas eu queria saber se ele foi bem... Ele com certeza foi bem...
Na sala agora, só continha 2 pessoas, Clóvis e eu.

"49!"

Esse foi o grito que o professor deu e Clóvis se levantou.

-Boa sorte...-Murmuro sorrindo e ele retríbui.

-Boa sorte!-Responde-me e eu agradeço com um movimento de cabeça.

Ele saiu da sala e o silêncio tomou conta do lugar. Estar sozinho não era tão ruim...
Ainda nem sabia qual música cantaria, e o desespero começou a tomar conta do meu corpo.
Não é hora para se desesperar Minhyuk!
Eu não sei o que fazer para me acalmar. Na verdade, quem sempre me ajudou foi Yukwon, que me dizia que tudo ficaria bem.

"50!"

Senti meu corpo se arrepiar e me levantei, saindo da sala e indo para o outro lado do corredor.
Assim que entrei, vi os intrumentos espalhados pela sala e o professor sentado em uma cadeira ao lado de um tripé, com uma câmera, ao lado do tripé tinha uma mesa de instrumentos de transmissão. Provavelmente, o campus inteiro vai ver a minha vergonha de não ter nenhuma música para cantar...

-Lee Minhyuk!-O professor fala e eu caminho para o meio da sala, após fechar a porta atrás de mim.

-Senhor... Eu não tenho nenhuma música para cantar...-Falo e abaixo a cabeça esperando o zero bem redondinho.

-Se acalme e olhe para os instrumentos, escolha um e quando estiver pronto, começe.-Falou e eu levantei meu olhar, encontrando o seu que me olhava de forma carinhosa. Quem vê pensa que nem é o monstro de sempre!

Olho em volta para escolher os instrumentos e o piano no canto da sala me chama atenção.
Vou andando lentamente ao seu encontro e me sento. Permito-me tocar algumas notas soltas.
Kwonie adorava me ver tocar...

-Ninguém escolheu o piano antes de você...-O professor fala. Paro de tocar e ele sorri.-Antes de começarmos, tenho três perguntas...

Tento ao máximo esconder o nervosismo. Tentando achar coisas boas na minha cabeça.

"Vai ficar tudo bem... Se solte e deixe acontecer..."

A voz de Yukwon me dizendo essa frase me vem a cabeça. E meu corpo relaxou completamente.

-Primeira pergunta: Que música vai cantar?-O mais velho me pergunta quando eu finalmente consegui relaxar o corpo.

Antes, nenhuma música me vinha à cabeça. Agora, apenas uma ronda e perturba a minha mente.

-Maroon 5, Maps...-Respondo e dedilho mais uma vez o piano.

-Vai cantar uma balada no piano?-O homem me pergunta. Sorrio olhando para o piano e me lembro do seu sorriso.

-Eu gosto se transformar baladas em lentas... E eu conhecia alguém que adorava isso...-Falo e dedilho todo o piano começando a tocar uma melodia lenta, mas semelhante a original.

-Dedica a música a alguém?-Pergunta ele e eu olho para a câmera.

-Ele já sabe...-Falo e sorrio, voltando a me concentrar.

Em poucos movimentos com as mãos, as melodias começam a sair limpas e bonitas, e eu começo.

I miss the taste of a sweeter life
(Sinto falta do sabor de uma vida doce)
I miss the conversation
(Sinto falta das conversas)
I'm searching for a song tonight
(Estou procurando uma canção está noite)
I'm changing all of the stations
(Estou mudando todas as estações)

I like to think that we had it all
(Gosto de pensar que tínhamos tudo)
We drew a map to a better place
(Desenhamos um mapa para um lugar melhor)
But on that road I took a fall
(Mas na estrada sofri uma queda)
So, baby, why did you run away?
(Então, querido, por que você fugiu?)

I was there for you
(Eu estava lá por você)
In your  darkest times
(Nas suas horas mais difíceis)
I was there for you
(Eu estava lá por você)
In your darkest nights
(Nas suas noites mais escuras)

But I wonder where were you
(Mas me pergunto onde você estava)
When I was at my worst
(Quando eu estava no meu pior momento)
Down on my knees
(De joelhos)
And you said you had my back
(E você me disse que me protegeria)
So I wonder where were you
(Então eu me pergunto onde você estava)
When all the roads you took came back to me
(Todos os caminhos que pegou te trouxeram de volta pra mim)
So I'm following the map that leads to you
(Então vou seguindo o mapa que me guia até você)

The map that leads to you
(O mapa que me guia até você)
Ain't nothing I can do
(Não há nada que eu possa fazer)
The map that leads to you
(O mapa que me guia até você)
Following, following, following to you
(Seguindo, seguindo, seguindo você)
The map that leads to you
(O mapa que me guia até você)
Ain't nothing I can do
(Não há nada que eu possa fazer)
The map that leads to you
(O mapa que me guia até você)
Following, following, following.
(Seguindo, seguindo, seguindo)

A cada nota tocada e a cada verso cantado, esquecia completamente onde estava. O por quê de eu estar ali não tem a menor importância para mim. A única coisa que passava na minha mente era o rosto de Yukwon, da sua expressão quando eu cantei essa mesma música para ele...
Ele havia ficado tão feliz que eu dediquei-a à ele... E acho que ela fala sobre um pouco de nós... Eu não sei, mas sinto ele comigo enquanto canto essa música...
Quando a última nota do piano foi tocada, o professor respirou fundo e aplaudiu.

-Isso foi bom...-Falou e eu levantei meu olhar para ele.-Passe no auditório e pegue sua nota.

Me curvei agradecendo e sai da sala. O coração agora batia com mais calma e a sensação boa de carregar um pouco de Ukwon dentro do meu coração me confortou.
Andei com calma para a sala ao fim do corredor, abrindo-a e dando de cara com nada menos que quase toda a faculdade ali.
Quando coloquei meus pés dentro do local, uma chuva de aplausos e de assobios começou, fazendo-me abaixar a cabeça envergonhado e andar até a mesa onde uma moça estava sentada em frente à um computador.

-Aqui está sua nota... Parabéns!-A moça fala entusiasmada e me estende um papel. Pego o mesmo e sem nem olhá-lo coloco no bolso.

Viro-me e encaro por alguns segundos a "platéia" e a primeira pessoa que vejo é um Ukwon com os olhos cheios de lágrimas, me encarando com um sorriso lindo nos lábios.
Involuntáriamente sorrio de volta para ele e começo a andar para a saída.
Volto para a sala que havia sido meu primeiro ponto de estadia, afim de pegar a minha mochila. Ando até a minha mesa e me abaixo pegando o objeto que estava no chão.
Escuto um barulho de porta fechando e passos.
Levanto e viro-me e vejo Kim Yukwon ali, caminhando em minha direção, emocionado.

-Nhyuk...-Kwon sussurra e para na minha frente.

Não consigo falar nada. Fico ali, olhando seus olhinhos lindos e seus lábios carnudos que estavam curvados num sorriso.
Ukwon me puxa para um abraço e eu retríbuo. Que saudades do abraço de Kim Yukwon.
Deslizo minhas mãos por suas costas e coloco meu rosto na curva de seu pescoço, sentindo seu cheiro adorável e inconfundível...

-Eu senti saudades...-Sua voz diz baixinho e eu aperto mais seu corpo contra mim.

-Eu ainda sinto...-Falo e ele me aperta mais.

O abraço estava bom... Bom nada... Estava ÓTIMO! Mas por algum motivo, Yukwon me afastou.
Olhei em seus olhos e eles estavam encarando outro ponto de meu rosto. Minha boca.

-Me beija Minhyuk...-Ukwon fala e sorri, ficando com as bochechas vermelhas.

Arregalo os olhos, ele sorri ainda mais. Aproximo lentamente nossos rostos e Kwonie também ajudava a quebrar a distância.
Nossos lábios se tocaram. Calmo e delicado... Essa é a descrissão do momento. Ukwon coloca sua destra em minha bochecha, enquanto a outra mantinha-se em minhas costas. Levo minhas mãos a sua cintura e busco por mais contato.
Nossas bocas se moveram juntas, sincronizadas no melhor beijo que já dei em minha vida. Sua língua fazia uma dança calma e sensual junto com a minha, explorando e experimentando cada parte um do outro.
O contato que eu gostaria de manter eternamente...
O beijo calmo e lento, estava recheado de sentimentos que nunca experimentei saciar... Tinha amor, saudade, carinho, e tantas outras coisas que me deixaram tonto.
Encerramos selando várias vezes os lábios um do outro e um sorriso adornou meu lábio quando abri os olhos e vi o seu sorriso maravilhoso.

-Lee Minhyuk... Eu te amo!...


Notas Finais


Reviso logo mais.~


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