<Mike>
Pac havia dormido, então eu o carreguei até a cama, ele estava mais calmo, fiquei por um tempo contemplando aquele rosto inocente e fofo, e sai do quarto, bato na porta do quarto do Cellbit, ele abre e olha em volta e dá espaço para eu entrar, sentei na cama e ele na cadeira em minha frente.
-Alguma coisa séria aconteceu com ele quando era adolescente. Cellbit olhava para mim com uma cara séria e preocupada
-Ele conto alguma coisa? Falei em um tom preocupado também
-Não, mas ele fala enquanto dorme, ele dizia várias coisas, mas o que eu escutei foi "porta", "garrafa" e "pai". Eu me assusto com a ultima palavra olho em volta pensando
-O pai dele... deve ter bebido... neste dia, e fez alguma coisa com o Pac. Cellbit fica assustado com o que eu disse
-Então, é melhor não comentarmos mais sobre isso na frente do Pac. Ele falo encerrando o assunto
-Ok! Vou até a porta e quando estava abrindo
-Mike... Me viro e olho para ele -Acho melhor você dormir aqui hoje. E ele dá um sorrisinho
Não falo nada, apenas concordo com a cabeça e saio de seu quarto, vou até o quarto do Pac, e deito em sua cama, acariciando seu rosto dormindo, e acabo adormecendo. Acordei ainda era muito cedo, parece que eu dormi pouco, o Pac ainda estava dormindo em cima do meu braço esquerdo, ele estava muito fofo, queria poder ficar aqui para sempre, comecei a pensar até ver o Pac abrindo os olhos
-Bom dia, pequeno. Falo dando um beijo em sua testa, ele olho para mim e arregala os olhos
-O que faz aqui? E porque está na minha cama? Ele parecia confuso e de repente vejo ele ficar vermelho olhando para baixo dou uma risadinha
-Eu te trouxe para cama e como eu estava cansado, dormi aqui.
Ele sento na cama, penso em alguma coisa e foi ao banheiro, acho que tomar banho, eu sentei no canto da cama, pensava em tanta coisa, mas o principal era o Pac, quando ele saiu do banheiro eu fui logo em seguida, usei o banheiro e sai de lá indo até a cozinha, o Cellbit estava preparando a comida e o Pac comendo normalmente, ele olho para mim e me chamo para sentar do lado dele, eu fiz e comemos o café da manhã juntos... e com o Cellbit, terminei de comer.
-Eu tenho que encontrar o Febatista eu e ele marcamos de sair hoje. Falo me levantando e dando um beijo na testa do Pac -Se cuida. Pac estava olhando para mim com um olhar triste e eu olhei para ele por um segundo e sai do apartamento, deixando ele lá sozinho com o Cellbit, talvez eu devia ter ficado lá com o Pac, mas eu confio no Cellbit, cheguei no local de encontro que eu e o Batista sempre fica esperando um e outro, e quando eu olho para o lado vejo ele vindo em minha direção.
-Olá sumido, depois que viu o Pac não veio mais sair comigo. Ele fala em um tom brincalhão
-Foi só um dia fora e já sentindo saudade?
Entro na brincadeira, nos abraçamos e fomos pra casa dele, chegando lá, não tinha ninguém na casa somente eu e ele, entramos no quarto e ele começo a mostrar a coleção de jogos, ficamos a tarde toda, até que eu me deito na cama cansado de tanto jogar, o Batista havia saído do quarto, ele volto e me viu pensando.
-Porque você ta pensando tanto hoje? Ele sento na cama olhando para mim
-Estou preocupado com uma pessoa. Eu disse triste e me ajeitando para sentar
-Com o Pac? Vocês são bem íntimos. Eu olho para ele, e havia um sorriso triste em seu rosto
-Aconteceu algo?
-Não, é que quando o Pac chego você esqueceu do eu melhor amigo aqui. Ele disse apontando para si mesmo
-Não se preocupe, você sempre será o meu melhor amigo. Dou um abraço de lado nele...
Passo algum tempo, já estava anoitecendo, eu saio da casa do Batista indo até o apartamento do Pac, chegando lá eu ouço Cellbit falando algo alto, eu abro a porta que estava destrancada, eu vejo um garoto e o Cellbit batendo na porta do quarto do Pac, e logo vou na direção dele.
-O que houve com o Pac? Falo desesperado olhando pra porta
-Ele se tranco e não quer sair. Ele disse se escorando na porta de seu próprio quarto -Ele não quer admitir que está com ciúmes... de você,tente fazer ele sair daí. Ele olho para mim e foi se sentar no sofá junto com o outro garoto, eu olhei pra porta escorando, minha testa nela nela
-Pac... Digo em um tom calmo
-... Ele não diz nada
-Sei que está aí, abra a porta, vamos conversar, eu quero muito te ver. Falei em um tom de tristeza que era o que eu senti neste momento
-Também... Ele falo batendo a cabeça na porta, ficamos assim por um tempo até ele abrir a porta e eu vou em direção dele dando um abraço, ele se surpreende no começo mas logo retribui.
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