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História Confusions in New York - The Worst Date Ever


Escrita por: In-Pectore e gasai_yuno-

Notas do Autor


Olá, desculpe a demora.

Capítulo 17 - The Worst Date Ever


Fanfic / Fanfiction Confusions in New York - The Worst Date Ever

Estavam passeando Lua, Mason, Luke e Sky quando a primeira comentou que necessitava se retirar.

_ Aonde você vai? _ perguntou Luke sem intenções. _ Se você estiver trabalhando como prostituta, juro que não conto à polícia _ acrescentou rapidamente.

_ Muito engraçado, Luke. Não é nada... que seja da conta de vocês. _ Ela não estava sendo rude, estava fugindo do assunto, e Sky percebeu.

_ Diga de uma vez _ falou e revirou os olhos.

_ Um encontro, caramba! _ exclamou irritada e respirou fundo. _ É com um cara... Um cara... bonito? _ Todos podiam perceber o clima desconfortável no ar, Mason nem a encarava. _ Tanto faz. Bem, tchau, perdedores.

 

Mason se dirigiu a sua casa com Luke, já havia voltado ao normal, mas não falava muita coisa. Então a memória da sua pergunta surgiu na cabeça. “Você gosta de mim?”. “Pois é, um “não sei” não ajuda muito, não é, Lua?”, pensou. De repente, outra coisa veio à sua mente. Era isso. O “sim” no final era isso! Ela gostava dele. Da maneira dela... mas gostava.

_ Luke, onde você acha que a Lua iria num encontro? _ perguntou ao amigo ao lado, que o olhou estranhando a pergunta.

_ Cara, ela está tão afim de você _ Luke ironizou.

_ Não foi isso que te perguntei, Luke. Não dá tempo de explicar, tenho que me apressar. Aonde diabos a Lua iria? Vamos, me ajude.

_ Espera um momento.. Você quer perseguir o capeta?

_ Vai que ele me dá um tíquete para o inferno de graça? Tenho que aproveitar, né? - debochou. _ Não acho que ela vá para um bar num encontro, soa estranho até para ela. Mas aonde mais o capeta vai? _ indagou.

_ Para o inferno? Olha Mason, todo mundo sabe que você gosta dela (o que eu tenho que dizer: você tem um péssimo gosto), mas não vai adiantar nada persegui-la. Ela vai ficar com muita raiva.

_ Continua piorando minha situação que eu te expulso da minha casa _ ameaçou. _ Ela disse que gostava de mim, leu um livro que eu dei a ela, e, de repente, está num encontro. Vamos dizer que eu sou quem deveria estar com raiva.

Luke não disse nada por um momento e ficou encarando-o como se ele fosse um extraterrestre. Por fim, suspirou e disse:

_ Tudo bem, nós vamos atrás dela. Não vou deixar você fazer burrada sozinho.

_ Ela te odeia, provavelmente vai falar que você é namorado dela para o cara do encontro, você vai apanhar sozinho, e nós vamos fugir. Só pense aonde o capeta iria, depois eu vou perseguir ela, e você liga para Sky, escreve uma carta de amor para ela, ou sei lá o que vocês fazem.

Luke suspirou aliviado.

_ Eu estava esperando que recusasse. Só falei aquilo para dar uma força, sabe? Boa sorte aí.

_ Ela gosta de comer. Um restaurante talvez?

_ Talvez. É mais provável um bar.

_ Já disse que nem ela iria num bar para um encontro. Para que você acha que ela está num encontro? Para pagarem as coisas para ela. Num bar, tem um bando de cara velho que paga as bebidas.

 _ Lua não gosta de andar muito e tem um cinema perto da casa delas. A não ser que o cara tenha um carro, ela pode ter ido, e o feito pagar o maior balde de pipoca.

_ Acho que li em algum lugar que demônios gostam de pipoca...

_Deve ser.

_ Tchau, te conto as partes em que ela ficou puta quando eu chegar, as partes em que me ferrei. _ Pegou um casaco e se dirigiu à porta.

Cinema, não é? Nossa, imaginava se acabassem estando certos. Até riria um pouco. Mas, quando se aproximou da fila, viu Lua.

_ Sou um sortudo filho da puta, você estava certo, Luke. Nem sabia que isso era possível. O fato de você estar certo, é claro. Se me dissesse isso antes, eu teria ido à loteria, não atrás da Lua. Agora já era.

Algumas pessoas o encaravam como se fosse maluco. Claro que todo mundo fala sozinho, porém ninguém fala sozinho em público, é anormal.

Depois de empurrar algumas pessoas, finalmente estava atrás dela, sendo xingado umas dezenas de vezes pelos outros que estavam na fila.

_ Lua? _ perguntou.

_ Vai vir com isso de novo? Ou assiste a merda do filme de terror, ou vai embora. Se for, eu transo com um funcionário, um deficiente que senta lá na frente do cinema ou sei lá. Você é substituível... _ Percebeu que a voz era familiar, que não era o seu par que a chamara. Finalmente virou para trás, levando um susto. _ Mason, o que diabos você está fazendo aqui?!

Depois de uns segundos de choque pelo que ela acabou de dizer, finalmente tomou fôlego. Primeiramente, olhou para o homem ao seu lado, um cara magro e não muito atraente. O risco de acabar apanhando havia diminuído, podia começar a falar aliviado.

_ Eu sei o que você quis dizer quando disse “sim” _ começou.

_ Não sei do que está falando. _ Encarou-o como se estivesse louco.

_ Naquele dia em que você foi atrás de mim, que eu estava irritado com você. Conversamos, olhamos a vista, lembra?

_ Não tenho ideia do que você está falando... _ Percebeu um rubor na bochecha dela, ela sabia, sim, dessa vez.

_ Eu gosto de você. Você gosta de mim. Por que diabos você fica fugindo?! Eu... Eu pensei que já tínhamos passado dessa fase, que estávamos tendo um progresso... Bem, até algumas horas atrás, quando você disse que tinha um encontro. _ Encarou-a irritado.

_ Você não entende... Meu irmão... _ Foi interrompida

_ Cale a boca, Lua. Só me responda se você gosta de mim ou de me machucar? Porque eu não sei de mais nada. Uma hora lê um livro que eu te dei, outra hora dorme com o funcionário do cinema. Uma hora fala que gosta de mim, outra hora dorme com o “deficiente da cadeira lá da frente do cinema”. _ Ela não conseguiu parar a risada que saiu de sua boca.

_ Claro que eu gosto. Gosto muito... Na verdade, eu te adoro. Não quero ver você machucado, eu não faço nada certo, nem sei o que é certo.

_ Isso é certo. _ Seus lábios se tocaram, suas mãos rodeando a cintura dela, num beijo intenso e lento, mas que foi interrompido por Lua. _ O quê? Não acho que ele vá se importar. _ Apontou para o homem magro que supostamente estava lá.

Quando olhou para o lado, um homem de um metro e noventa, talvez dois metros, o encarava enraivecido há alguns metros de distânica.

_ O seu par não era o magrelo do seu lado, o que estava aqui antes? _ Mason encarava o homem, quase dando um passo para trás. Definitivamente perderia alguns membros.

_ Não! Meu par é lutador, tem dois metros... mas é bastante sensível, não gosta de terror... E a cara dele está ficando vermelha... Vamos correr? _ deu uma sugestão.

_ Soa como uma ótima ideia.

Lua chutou o meio das pernas do homem o mais rápido que podia, então Mason agarrou sua mão e correram pela fila. Não demorou muito para o homem levantar, tacando o celular do homem ao seu lado no rosto de Mason, derrubando-o no chão.

_ Meu Deus, parece um tijolo! Sinto saudade daqueles celulares pequenos.

_ Rápido, Mason! Eu não pretendo ficar te esperando sair do estado vegetativo por toda a minha vida! Temos que correr, agora! _ Ajudou-o a levantar, soltando uma risada dos lábios dele pelo comentário.

Depois de se esconderem atrás de um carro no estacionamento e de alguns minutos de silêncio, perceberam que haviam o despistado, caindo na gargalhada.

_ Eu não acredito que fizemos isso! _ Lua dizia, embora ela fizesse coisas muito piores e não fizesse o menor sentido.

_ Eu não acredito que conseguimos fugir intactos. Bom, só um galo na cabeça no meu caso. Nada que gelo ou ervilhas congeladas não resolvam.

Seus olhos se encontraram, ambos brilhavam de carinho e um pouco de desejo.

_ Obrigada por vir atrás de mim. _ Ela deu seu melhor sorriso.

_ Acho que você gosta de arruinar um pouco o clima. Sempre quando estou para te beijar, você fala alguma coisa.

_ “Não, você tirou a vontade” “De falar?” “Não, de te beijar”, imitou-os no dia em que acamparam. Ainda acho que você quer me entender mais. E sabe por onde começa? “Pelo mais óbvio. Pela boca”. _ Riram da piada sem graça.

_ Não acredito que estou rindo disso. Você vai usar todas as minhas palavras contra mim?

_ “Gata, seu eu pudesse te ver nua, morreria feliz”. _ Gargalhou.

_ Você está começando a ser irritante, Carol.

_ Você se lembra disso? Que bosta, hein.

_ Agora chega. _ Aproximou-se. _ Quieta, ok? _ Ela riu.

Os braços dele estavam cada um de um lado de sua cabeça, cercando-a. Quando o beijo começou lentamente evoluindo, a loira rodeou a cintura dele com suas pernas, fazendo com que ele a levantasse.

De repente, um homem e sua família entraram no carro ao lado e buzinaram, dando um susto no casal, que começou a gargalhar.

_ Que droga _ comentou ela.

_ Eles já foram embora. _ Deu um beijo rápido.

_ Apesar de você ser meio burro e um grande idiota, eu te amo, sabia? _ Riu, até perceber o que disse. _ Eu gosto muito de você foi o que eu quis... dizer. _ Ele estava parado, estupefato.

Quando finalmente um grande sorriso surgiu em seu rosto, Lua havia sumido. Por que sempre algo tinha que estragar tudo? Deveria falar com o Luke e os dois dariam uma de videntes de novo? Não, de novo não. Ninguém tem tanta sorte duas vezes seguidas.

Aonde ela iria se estivesse se escondendo dele? Qual era esse lugar onde ele nunca procuraria? Não, Lua definitivamente não ligaria para isso. Ela estava indo a um bar qualquer.

Saiu correndo do estacionamento para o lado de fora e se deparou com um bar depois de andar algumas quadras. Ela não estava ali. Andou mais e encontrou uma cabeleira loira tomando várias doses de bebida alcoólica.

_ Lua? _ Tocou em seus ombros.

_ Por acaso tem um GPS em mim?! O que diabos é isso? Macumba do Luke? _ Ela mexia os ombros para se livrar de sua mão.

_ Eu também te amo.

_ Não, ninguém ama ninguém. Somos adolescentes, estamos na puberdade e vamos terminar num piscar de olhos. _ Mexia as mãos no ar, o que deixava mais cômica ainda a situação.

_ Temos dezoito anos, não quinze. Estamos na faculdade, não na escola. Não seja dramática.

_ Eu bebi, não peça coisas impossíveis.

_ Namore comigo.

_ Não! Está maluco? Ouviu o que acabei de dizer?

_ Eu vou te levar para casa. Nem pense em me trair, ok? _ Colocou-a em suas costas.

_ Babaca... Eu disse que não quero namorar você, você é surdo?!

Deitou em seus ombros, não era como se ela quisesse sair dali, estava bastante confortável. Na verdade, provavelmente cairia de cara no chão se tentasse andar sozinha.

_ Depois te ligo e combinamos um encontro, ok? _ Ignorou-a novamente, deixando-a vermelha de raiva.

_ Arght! Eu te odeio! Retiro tudo do que falei. Tomara que o Luke saia do armário e fique apaixonado por você! Tomara que a Sky vire sua colega de quarto!

_ Essas são suas piores ameaças? Nossa, você tem que melhorar, hein.

_ Vá para o inferno, Maise... Mason! _ Bateu em suas costas.

_ Usou meu apelido, que fofa. E quer passar a eternidade toda comigo, não sabia que o capeta era tão amoroso.

_ Vá se foder! _ Rebateu-se algumas vezes, murmurando enquanto ele ria.

_ Você está parecendo uma criancinha. Nunca pensei que conseguiria irritar Lua Black a esse ponto, estou louca para compartilhar com o Luke e a Sky. _ Ela o chutou, e ele grunhiu de dor. _ Isso machuca.

_ Desculpe, Maise. Eu gosto de você, isso me deixa vulnerável. Você consegue me irritar tanto, e isso é muito... irritante. Por isso, eu te detesto.

_ Me ama, me detesta... Decida-se.

_ Eu não te amo! _ Ficou vermelha. _ Desça-me, vamos.

Ele a colocou no chão, e ela começou a correr o mais rápido que poderia, mesmo que tropeçasse milhares de vezes. Mason começou a correr ao seu lado, num ritmo comum, até que ela desistisse, embora o insultasse com todas as energias que sobraram.

Ao chegar ao apartamento dela por meio de táxi, ele a acompanhou até a porta.

_ Tchau, namorada. _ Sorriu, mostrando suas lindas covinhas.

_ Eu não sou sua... _ Foi interrompida por um beijo.

_ Claro que é. Acha que é você quem decide?

_ Como assim se eu acho que sou eu que decido? Claro que sou eu quem decide!

_ Vai dormir, querida. Quando a ressaca passar, você me liga e a gente conversa. _ Aquilo era tão divertido. Não conseguia parar mesmo sabendo que pagaria um preço alto quando ela melhorasse.

_ VOCÊ ESTÁ LOUCO... VOCÊ... _ Foi empurrada para dentro da porta, que foi fechada em sua cara pouco depois.

_ Lua? _ Sky perguntou, vendo a amiga corada de tanta raiva.

_ Eu não sou a namorada dele! _ Sky riu, a enraivecendo mais ainda. _ Vai lá visitar o Luke, quem saiba ele já percebeu que é gay. _ Lua bateu a porta do quarto.

               

Seu telefone tocou às cinco da tarde, era Mason pela décima vez. E, antes que desligasse pela décima vez, Sky atendeu.

_ Não, ela está aqui. Desligou na sua cara o dia todo porque ela não é a sua namorada. Falou isso o dia todo com o telefone. Acho que vamos ter que interná-la. _ Passou para Lua, que encarava a amiga irritada.

_ Ontem eu estava bêbada, hoje não estou. Então saiba que eu vou revidar direito e estou com tanta raiva de você que poderia tacar a Sky da janela, embora não tenha muita conexão, a não ser pelo fato de ela ter atendido a ligação dos outros.

_ Desculpe por ter te irritado, sério, mas você só experimentou uma boa dose do que você faz com os outros o dia inteiro _ tentou se justificar.

_ Vai me dar lição de moral agora? Eu vou descer o inferno em você, Mason.

_ Eu pago a pipoca, o cinema, a comida depois do cinema, você terá o tempo todo para ser a Lua não bêbada e se vingar. Desde que aceite ser minha namorada.

_ Fechado. Mas saiba que as primeiras semanas de namoro serão as piores da sua vida, Mason. Você vai se arrepender de ter nascido, pode ter certeza.


Notas Finais


Obrigada por lerem *-*


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