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História Conselheira Amorosa - Capítulo 12


Escrita por: TamyFranco

Capítulo 12 - Capítulo 12


 

-Onde você foi? - pergunta Mary ao celular nervosa. - Onde era esse banheiro que a Ingrid disse que você foi?

-Fui ao Willmax...

-Como assim? Você foi usar o banheiro do Willmax? - Mary fica confusa.

-Claro que não Mary!

-Mas o que você foi fazer lá afinal?

-Eu estava com o Phil pra começo de conversa...

-Quem é esse? Não conheço.

-É o irmão mais novo do Andrew...

-O QUE? - Mary fica histérica. - Hanna me conta essa história direto? Como você conhece o irmão mais novo do Andrew?

- Se você parar de me interromper eu conto!

- Desembucha logo!

Conto tudo pra Mary, desde como o conheci no apartamento do Andrew até a noite passada no Willmax, só não conto o detalhe do beijo e de como ele da em cima de mim.

-E foi isso Mary, satisfeita?

-Hanna você tem certeza que é só isso? - Mary desconfia. - Não sei por que, mas acho que você está me escondendo algo!

Pior que a Mary me conhece, ela sabe quando estou mentindo.

-Não da pra enganar você né? - mordo o lábio.

-Você sabe que não, anda conta logo vai!

-Ele me beijou. - prefiro ser direta.

-AI MEU DEUS! - Mary pira. - Como assim ele te beijou?

-Como assim ele me beijou oras, beijando! Existe outro jeito?

-Ta, mas como foi? Onde? Ele beija bem? - explosão de perguntas da Mary.

-Foi quando ele veio me deixar em casa, antes de descer do carro rolou o clima e... Nos beijamos! - sorrio ao lembrar.

- Pera! Você aceitou assim numa boa?

- Ué e porque não? Afinal sou livre Mary, posso ficar com quem bem entender!

- Claro! Mas... Você lembrou que ele é irmão do Andrew? O cara que você é apaixonada?

- Eu não sou apaixonada pelo Andrew! E qual é o problema dele ser o irmão do Andrew? Ele é tão livre quanto eu, isso é só uma pequena coincidência!

-Jura que você vai mentir assim pra si mesma na cara dura?

- Mary para ta! Eu não estou mentindo pra ninguém! - fico irritada. - E outra... Foi só um beijo, nada tão significativo!

- Você sabe que você mesma não acredita nisso, todo beijo tem um significado! Palavras da doutora do outro lado da linha. - Mary respira fundo. - Olha Hanna... Só não quero que use isso para esquecer o Andrew, o Phil pelo que você me disse parece ser um cara legal, então pensa bem no que ta fazendo ta, me preocupo com você!

- Relaxa Mary, ta tudo bem, já disse que o que rolou entre mim e o Andrew é coisa do passado, ele está com a Rachel e muito bem por sinal, até noivos estão agora! E eu estou levando minha vida... - mecho em uma mecha do cabelo. - Quanto ao Phil... Posso dizer que estamos nos conhecendo, e ta indo tudo bem até agora. - respiro fundo. – Só to tentando seguir em frente Mary, agradeço a preocupação, mas só to tentando ser feliz ta!

- Eu sei e quero essa sua felicidade tanto quanto você, só não quero que se iluda Hanna, só toma cuidado com isso ok?

-Tudo bem Mary, pode deixar que sei me cuidar! Mas agora tenho que ir minha mãe está me esperando pro almoço.

-Ok vai lá, manda um abraço para seus pais por mim! Beijos!

-Beijos!

Desligo celular e desço as escadas da casa dos meus pais.

-Até que enfim achei que não ia descer mais, estava quase indo te buscar lá em cima! - reclama papai fazendo careta.

-Ai que exagero Alberto! Nem terminei o almoço ainda! - diz mamãe.

A buzina de um carro toca em frente de casa.

-Acho que eles chegaram! - diz papai.

-Quem chegou? - pergunto curiosa.

-Os tios Jackson e sua prima Emily. - responde ele indo recebê-los.

"AI MEU DEUS NÃO!"

Tinha que ser justo a prima Emily? Tio Alfred é um amor, tia Bárbara é esnobe, infeliz e reparadeira, mas a prima Emily é a pior pessoa da face da terra, Rachel ficava no chinelo perto dela, Emily é fria, sem sentimentos, e pra cuidar da vida alheia é uma beleza, desfaz de tudo e todos, e inveja é com ela mesmo! Esse almoço promete!

-Jura mãe? - digo quando papai se afasta. - Justo eles vocês convidaram pro almoço?

-Não me olhe com essa cara Hanna, nem eu nem seu pai tivemos algo a ver com isso, o Alfred ligou ontem se convidando pra vir aqui, e não podíamos dizer não, porque apesar dessa família desequilibrada ele é irmão do seu pai! - mamãe se defende. - Seu tio não tem culpa!

-Eu mereço, eu mereço! - levanto as mãos no ar.

-Você vai sobreviver! - mamãe me estende um prato. - Me ajuda a colocar a mesa vai, deixe para reclamar depois!

Pego o prato emburrada e começo a arrumar a mesa, logo a família que deus nos acuda entra.

-Mas como vai minha sobrinha querida? - tio Alfred me abraça forte quando me vê.

Papai é super parecido com seu irmão, tio Alfred só é dois anos mais velho, mas enquanto papai quis trabalhar no ramo de imóveis, tio Alfred preferiu os carros, começou trabalhando com o irmão do vovô e depois montou sua própria concessionária, com o tempo conheceu tia Bárbara, uma mulherzinha feia, baixinha e gordinha, com sardas e um cabelo meio ruivo, que apareceu lá comprar um carro, e enlaçou meu tio, logo tiveram a Emily que é um ano mais nova que eu, mas parece bem mais velha, é alta como meu tio, mas a cara da mãe, cabelo ruivo, cheia de sardas e meio desengonçada, e se acha, aff! Nunca nos demos, sempre brigávamos quando éramos crianças, ela sempre quis ser uma patricinha metida à besta, e vivia pegando minhas bonecas, coisa que eu odiava, porque ela sempre estragava elas! Emily é fruto da criação da sua mãe, tio Alfred sempre quis que a filha fosse mais simpática e humilde, mas a mãe sempre fez seus luxos e estragou a menina, hoje sei que ela trabalha com meu tio, deve mais atrapalhar que ajudar, mas meu tio prefere ela lá do que aprontando por ai, nunca parou com namorado nenhum, e só arruma tranqueira, também pudera com essa personalidade do cão! Com tio Alfred de olho ela mantém a linha... Um pouco!

-Que saudades tio, quanto tempo! - digo retribuindo seu abraço.

-Olá Emily! - digo ao vê-la entrar.

-Oi. - ela responde bem seca.

-Que modos são esses Emily! Sei que você não gosta da sua prima, mas não precisa tratar ela assim! - repreende sua mãe só pra cobrir as aparências. - Olá querida! - ela me beija nas faces. - É impressão minha ou você engordou? Está com uma carinha de cansada, tem andado muito nas baladas é! - "ótimo jeito de levantar uma pessoa tia!" Sorrio sem graça.

-Hanna trabalha muito Bárbara, ela é psicóloga lembra? - papai me defende.

-O almoço está na mesa pessoal! - diz mamãe. - Olá Alfred e Bárbara! Emily minha querida tudo bem com você? - pergunta mamãe.

Emily apenas diz que sim com a cabeça.

"Ai se fossemos crianças eu avançava nela!"

Todos se acomodam ao redor da mesa e se servem.

-Me lembrando agora Hanna você trabalha com aquele lance de conselhos amorosos não? - pergunta Emily.

-Sim Emily, trabalho. - tento agir naturalmente.

-Ué, mas então porque está solteira ainda? Tem certeza que isso ta dando certo? Porque não parece! - Emily solta à bomba.

-Como tem certeza que ela está solteira filha? - se intromete tia Bárbara.

-Ela não tem aliança no dedo mãe! Isso é tão óbvio! - Emily revira os olhos. - Acho melhor você trocar de profissão hein! - sugere ela mastigando o frango.

Encaro ela e faço careta.

-Hanna é muito bem sucedida Emily! - diz mamãe. - Ela tem salvado muitos relacionamentos!

-Mas ela mesma não conseguiu se salvar ainda tia! - Emily cai na gargalhada sozinha.

Tia Bárbara ri um pouquinho pra ficar do lado da filha, todos olham para as duas.

-E você Emily, tem namorado? - ora de contra atacar. - Ops! Agora que reparei você também está sem aliança! - coloco um bocado de comida na boca.

-Eu larguei do último otário, ele não merecia uma mulher como eu sabe, era muito areia pra caminhãozinho dele! - Emily da de ombros.

-Realmente difícil alguém que te mereça né prima! - soo sarcástica.

-Então né... Como anda os imóveis Alberto? - tio Alfred muda de assunto.

-Agora ta meio lento viu Alfred, mas estamos levando...

E assim o rumo da conversa muda, logo tia Bárbara puxa assunto com minha mãe sobre frivolidades, roupas, sapatos, jóias e etc, coisa que minha mãe não liga muito, mas conversa sobre o que sabe pelas coisas que vê na TV, eu e Emily permanecemos em silêncio, às vezes participo da conversa da mamãe com tia Bárbara, Emily se levanta da mesa e sai de fininho pela porta dos fundos, mamãe faz sinal pra mim ir atrás dela, faço careta mas acabo cedendo.

-O que você quer? - pergunta Emily ao me ver se aproximar.

Ela está sentada em uma cadeira na varanda olhando pro nada.

-Mamãe pediu pra que eu viesse aqui com você. - sento ao lado dela.

-Não preciso de babá. - ela nem olha pra mim.

Me recosto na cadeira ignorando o comentário, ficamos em silêncio, também começo a olha para o nada, no quintal só tem o jardim e a horta da mamãe, antigamente tinha um balanço que era meu, depois que cresci papai vendeu. Olho para Emily de relance, percebo uma garota fazia, até mesmo deprimida, ela respira fundo, mas não muda de posição, ela parece infeliz e com problemas, por um instante fico curiosa e até preocupada.

-Emily está tudo bem? - tento descobrir o que rola.

-E porque você se importa? - ela da de ombros. - Ninguém se importa, ninguém está nem aí com minha vida...

-Seus pais se preocupam com você! - interrompo.

Ela solta uma risada sem graça.

-Meus pais? Meu pai é um coitado que só sabe trabalhar, e não o culpo porque não é fácil conviver com minha mãe e manter os seus luxos! Mamãe... - ela coloca as mãos no colo. - Mamãe não parece ter sentimentos, só sabe se preocupar com ela mesma, ela acha que me dando tudo o que eu quero é o suficiente... - ela enxuga uma lágrima e vira pra mim. - Nunca tive carinho de mãe Hanna, nunca, e meu pai sempre fez o que pode, mas mamãe sempre o impediu de se aproximar e se intrometer, toda vez que ele queria me abraçar ou enxugar minhas lágrimas mamãe sempre o impediu, dizendo que era coisa de criança e que logo passava... - Emily começa a chorar de verdade. - Me sinto um lixo, esses relacionamentos complicados que entro é só pra conseguir um pouco de carinho, e acho que pra chamar a atenção também, aliás... Acho que vivo só para chamar atenção, sei que todos pensam que sou louca, metida e sem cérebro, mas eu só queria ser notada, entendida e compreendida... - ela abre um sorriso torto. - Tenho inveja de você Hanna...

-De mim? - coloco a mão no peito.

-Você tem tudo Hanna, mas de uma maneira certa, você sempre teve o carinho de seus pais, eles te educaram e te ensinaram a viver de verdade! Olha pra você Hanna, você é linda, chique e bem sucedida! Agora eu... - ela se recosta na cadeira. - Só sou um monte de lixo!

Me surpreendo com cada palavra, jamais ia imaginar que Emily passasse por tudo isso e sozinha, essa pose toda até agora era só fachada, para esconder seus sentimentos, no fundo ela sempre foi uma garota sozinha e carente! Pego suas mãos na minha e obrigo ela a olhar pra mim.

-Emily... Imagino que tudo o que passou não foi nada fácil, todo esse tempo escondendo essa solidão deve ter sido horrível... - enxugo uma lágrima do rosto dela. - Sei que vai parecer estranho eu te pedir isso, mas eu quero que confie em mim, estou aqui pra te ajudar...

-Mas depois de tudo que te fiz? - ela parece confusa.

-Aquela malcriada não era a Emily de verdade, e agora eu sei disso, a Emily de verdade é essa que está aqui na minha frente, abrindo seu coração, e olha pra quem? A prima que você tanto odeia...

-Eu não te odeio, só tenho inveja de você, é diferente! - explica ela.

-Pois até com essa inveja você pode parar, sou como qualquer mulher, seguindo sua vida, e você... Vai fazer o mesmo daqui pra frente, quero que essa mulher forte e decidida que tem ai dentro saia para fora!

-Não sei se vou conseguir!

-Mas é claro que vai, desabafar você já conseguiu, agora é só colocar em ação, mudar o rumo da sua vida!

-Você me ajuda? - ela me olha nos olhos quase implorando.

-Mas é claro! Afinal sou psicóloga lembra? E sua prima, e quero que você seja feliz, afinal família é família e queremos o bem dela!

-Isso é verdade, apesar dê as vezes eu querer que um caminhão te atropelasse!

-Também já te desejei isso muitas vezes!

Nós duas caímos na gargalhada.

-Obrigada prima de verdade, não sei nem como agradecer. - sorri Emily.

-É só você lutar por sua felicidade que já me sinto agradecida!

-Mas por onde eu começo? Não faço à menor ideia do que fazer! - ela parece perdida.

-Vamos começar com a razão do problema... Sua mãe, você vai ter que enfrentá-la.

Emily arregala os olhos.

-Não acho que seja uma boa ideia.

-Fácil não vai ser, não vou mentir, mas você quer viver sua vida e ser feliz?

-É o que mais quero no mundo!

-Então você vai ter que enfrentar os problemas, o que inclui principalmente sua mãe! Está disposta a isso?

Emily reflete um momento.

-Ok, vamos lá, mãos a obra! - determina ela.

-É assim que se fala!

Passo algumas instruções para Emily, depois começamos a falar do passado, rimou um pouco, ela me pediu perdão por tudo de ruim que já fez e eu por ter desejado seu mal tantas vezes também, fico surpressa com a prima que tenho, acabamos virando amigas, sem intrigas e sem ressentimentos, nem sentimos as horas passar, mamãe vem nos chamar e pega a gente rindo.

-Mas o que tem de tão engraçado posso saber? - pergunta ela curiosa.

-Lembrando os velhos tempos tia! - responde Emily sorrindo.

-Isso deve ser bom!

-Foi sim mãe! - digo sorrindo.

-Eu sei que o papo deve estar ótimo, mas... Emily seu pai está te chamando pra vocês irem embora, ele não gosta de dirigir à noite. - avisa mamãe.

Assim seguimos as três para dentro, todos ficam olhando quando eu e Emily entramos de braços dados, papai sorri sem entender nada, Tia Bárbara parece chocada e o Tio Alfred parece até emocionado, afinal ele sempre quis que fossemos amigas.

-Ta tudo bem? - pergunta Tio Alfred.

-Melhor impossível papai! - responde Emily sorrindo.

-Então tá... Eu acho. - diz ele coçando a cabeça. - Precisamos ir embora família.

-Que pena Alfred! Mas venha mais vezes, foi ótimo recebê-los! - diz papai.

-Foi mesmo tio, precisamos marcar mais vezes, eu e a Emily temos bastante papo pra colocar em dia! - digo sorrindo para Emily.

-A comida estava um pouco salgada, mas obrigada pela recepção Cláudia! - diz Tia Bárbara. - Vamos Emily, não podemos perder o chá com Dona Clotilde, ela convidou umas amigas chiques com suas filhas! - ela puxa a filha pelo braço.

-Eu não vou mamãe! - Emily soa firme.

-Como? - Tia Bárbara parece chocada.

-Eu não vou a esse chá com você e nem mais em nenhum outro evento metido a besta! - Emily fecha os punhos.

-Ah, mas você vai sim, você não pode me desobedecer, sou sua mãe e exijo respeito! - Tia Bárbara levanta a voz.

-Calma meninas! - Tio Alfred tenta acalmar os nervos.

-Eu estou calma papai, não sou eu que estou gritando como uma louca aqui! - Emily encara sua mãe.

-Olha como fala comigo menina, você não sabe o que está fazendo, quem cuida sua vida sou eu! - Tia Bárbara fica brava. - E vamos logo que já estou cansada de suas birras!

-Eu já disse que não vou! - Emily levanta a voz. - E você não manda mais em mim, não a partir de hoje!

-Alfred você não vai fazer nada? - Tia Bárbara o olha assombrada.

-Não mamãe, papai não tem o que fazer, aliás, ele já quis fazer alguma coisa por essa droga de família mas você nunca deixou, agora é tarde pra você pedir alguma coisa pra ele! - Emily solta os cachorros. - Você nunca se importou com essa família mamãe, só quer as coisas do seu interesse e está com papai porque ele banca seus luxos! Quanto a mim... - Emily solta um riso sem graça. - Não passo de um brinquedinho pra você, onde você acha que é só me dar o que eu quero que está tudo bem, mas não está, nunca esteve! Você nunca me deu carinho mamãe, nunca me entendeu ou enxugou minhas lágrimas, você nunca se importou de verdade, eu tenho vergonha de te chamar de mãe, você não é digna do significado dessa palavra e nunca vai ser! - Emily limpa uma lágrima com as costas da mão. - Chega! Não vou mais fazer o que você quer, nunca mais entendeu, nunca! - Emily sai correndo pela porta da frente.

-Emily minha querida, não faça isso, vamos conversar! - Tia Bárbara vai atrás dela.

Tio Alfred passa as mãos no cabelo.

-Desculpa gente, eu juro que não esperava por isso, não sei o que deu nela...

-Tio... - abraço ele. - A Emily só resolveu viver tio... Ela só quer viver!

Ele me solta e me encara, logo um sorriso torto aparece em seu rosto.

-Meio intenso né!

-Ela precisava enfrentar a barreira maior tio.

-E que barreira! - todos rimos. - Bom... Espero que dê certo.

-Vai sim tio, ela só vai precisar de ajuda. - seguro suas mãos.

-Deixa comigo, vou agir como o pai dela daqui pra frente! - ele sorri confiante. - Mas agora preciso ir, tenho que salvar minha família de um desastre.

Tio Alfred acena e vai embora, mamãe e papai olham pra mim com um ponto de interrogação na testa.

-Agora você vai explicar tudinho pra gente o que aconteceu aqui! - exige papai.

-Vou querer saber como você e sua prima viraram melhores amigas de uma hora pra outra! - diz mamãe.

-Tudo bem, vamos lá!

Conto tudo o que Emily me contou, tim tim por tim tim, meus pais ficam chocados claro!

-Nossa Hanna, fiquei com dó da sua prima agora! - diz mamãe compadecida.

-Mas pelo visto ela está disposta a mudar, e isso é bom, porque aquela mãe dela... Ninguém merece! - diz papai. - E você foi ótima filha em querer ajudar!

-Só fiz o que achei certo pai, afinal ela é minha prima, é da família! - respondo. - Mas agora tenho que ir, porque já está tarde, e amanhã volta à rotina.

Me despeço dos meus pais e sigo para casa.


Notas Finais


Uma mudancinha básica no rumo da história, mas é tudo complemento rs


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