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História Consequências de uma paixão - Triste


Escrita por: erikastybrien

Notas do Autor


Oi amores!

Desculpa o horário de postagem, mas não me contive. Hoje tem fortes emoções, e um flashback! Fãs de scallison, se preparem.

Boa leitura!

Capítulo 37 - Triste


Fanfic / Fanfiction Consequências de uma paixão - Triste

Scott McCall

Que porra, não aguento mais encarar meu relógio. Por que as horas demoram tanto para passar quando você está com pressa?

Eu estou com tanta saudade da Allison. Eu quero, preciso mais do que qualquer coisa sentir o cheiro dela de novo.

Não sei o que aconteceu com ela, mas sei que não fiz absolutamente nada e com certeza ela se tocou disso.

Eu gosto tanto dela e aquela discussão foi tão ridícula que simplesmente congela minha mente todas as vezes que penso naquilo.

Meu pé parece não conseguir parar de bater freneticamente no chão mesmo que eu implore para ele, ou até mesmo force meus músculos.

Eu estou tão ansioso que as vezes tenho a impressão que meus pulmões pararam de funcionar dentro de mim, me obrigando a inalar pesado e sofrido.

Encarei mais uma vez aqueles ponteiros grandes na parede, e passaram dois minutos. Apenas dois minutos.

Essa casa está me sufocando, principalmente comigo sozinho aqui. Minha mãe está no hospital e parece que as paredes estão se apertando em volta de mim, me espremendo em meu próprio corpo, tomando minha liberdade.

Cansei de encarar esses móveis, cansei de olhar para isso.

Eu queria muito chamar o Stiles para ficar comigo, mas ele já me ajudou tanto que me pareceu injusto interromper ele e a Lydia de novo.

Meu couro cabeludo está formigando mais uma vez, me dando uma sensação de incômodo tremenda. Me levantei com um suspiro, cansado demais daqui.

Andei até a porta sentindo, de uma maneira irônica, uma energia enorme percorrer meus membros. Tranquei minha casa e coloquei a chave em um vaso de plantas da área como eu e minha mãe sempre combinamos.

Mesmo que não esteja no horário, eu preciso muito sair daqui. Andei pela calçada, percebendo como o sol estava escaldante mesmo que o vento estivesse gelado.

Senti meus poros queimarem em minha pele com o calor.

Me senti vivo de novo, como se toda essa merda nunca tivesse realmente acontecido.

Alcancei meu capacete no guidão da moto, e então subi, ansioso por ir à aquele lugar de novo.

Provavelmente pelas lembranças boas que tínhamos, Allison marcou comigo onde nos beijamos pela primeira vez.

Era na floresta, em uma pequena ponte de madeira entre todo o verde daquele lugar. Tentei dirigir devagar, mas parecia que eu não tinha controle sobre minhas próprias mãos, que insistiram em acelerar o motor e chegar mais rápido.

Tive receio em dirigir com a cabeça tão cheia, eu simplesmente não conseguia pensar em mais nada além dela e aquilo com certeza era prejudicial.

E mesmo sem nenhum acidente ter ocorrido, eu sei que aquilo não me ajudou à me concentrar no trânsito.

Cheguei no ponto de encontro rápido, e observei como aquele lugar parecia diferente de uma certa maneira.

As folhas estavam secas, na verdade, tudo estava seco. As árvores pareciam prestes a morrer e tinha chovido recentemente, enlameando a terra e deixando uma brisa gélida no ar.

Desci da moto e retirei meu capacete, e meus sapatos sujaram naquela lama pegajosa. Merda, por isso odeio o período chuvoso!

Remexi meus ombros, sentindo uma certa tensão se concentrar ali. Andei devagar até a ponte, desfrutando o que vagou pela minha mente.

Nós estávamos ali de novo, juntos, nos conhecendo, andando de mãos dadas pela primeira vez.

Meu Deus! A Allison é muito, muito linda! Eu juro que estou me esforçando para não olhar tanto para ela, mas parece impossível.

Ela não para de sorrir, e o seu toque é tão quente que parece incendiar meus órgãos internos. Tudo em mim está pedindo algo dela, e eu não estou conseguindo lidar com isso.

Mesmo agora, andando com ela de mãos dadas nessa floresta deserta e esverdeada, eu só consigo pensar que quero segurar o seu rosto e a encher de carinho, de beijos.

Será que ela percebeu que estou afim dela? Acho que estou disfarçando mal porque mais uma vez, eu estou igual um idiota encarando seu rosto angelical enquanto penso.

Seus lábios finos estão tortos pela milésima vez nessa tarde, e ela está olhando para tudo em nossa volta enquanto agita nossas mãos juntas em baixo de nós.

Seu cabelo grande e ondulado balança com leveza a deixando ainda mais encantadora. Suspirei exasperado, encantado com toda aquela beleza.

Meu Deus! Burro! Forcei meus olhos para a frente, envergonhado de intimidá-la daquela maneira. Quis pedir desculpa, mas me contive.

Andamos até uma pequena ponte de madeira que tinha no meio da floresta, em cima de um pequeno riacho que a cortava.

Argent parou de andar, se virando para mim, encarando por ligeiros segundos nossas mãos coladas como se fossem apenas uma.

E mais uma vez, eu estava igual um imbecil encarando seu rosto.

Ela não parava de sorrir nenhum minuto, será que ela estava tão feliz quanto eu? Desejei perguntar, mas apenas observei em silêncio a maneira que ela ficou.

Depois de alguns segundos, Allison me encarou. Me devorou com seus olhos castanhos lindos e brilhantes, e eu tive certeza que estava sorrindo igual um tolo, porém, ela também estava.

– Você é incrível, Scott – ela me surpreendeu com sua voz doce.

Ela me elogiou! Meu Deus, ela realmente me elogiou!

Senti meus lábios se alastrando ainda mais em meu rosto, e mesmo sem ver eu sabia que meus olhos brilhavam tanto quanto os dela.

– Allison, preciso dizer uma coisa – não sei de onde isso veio, mas acabei falando.

Achei que fosse me acovardar, mas não consegui nem pensar algo assim. Ela é tão encantadora, será que ela sabe disso?

Seus olhos focaram em mim, e seu sorriso diminuiu em sua boca, mas não desapareceu por completo.

– Você é linda, e muito incrível. Você é com certeza a garota mais maravilhosa que eu conheci nos últimos dias, e eu...

Respira, inferno! Meu coração se agitou tanto que pude jurar que ele estava saindo em um dos meus ouvidos. Não estrague tudo, não agora!

Eu nunca tinha visto Allison tão entretida desde que a conheci. Ela me encarava em completa atenção, e seu rosto tinha uma expressão pedinte de uma certa maneira.

– Eu estou muito apaixonado por você – confessei com um novo sorriso, e finalmente tive coragem para subir minha mão trêmula e segurar seu lindo rosto.

Ela cedeu ao meu toque, satisfeita com o contato delicado. Allison encarou minha boca, e mordeu o lábio inferior.

Ela mordeu o lábio inferior! Stiles e eu sempre concordamos que esse é o maior sinal que existe para se beijar uma garota.

Porra, ela fica ainda mais linda sexy!

Me aproximei devagar, mas pela maneira que estávamos perto nossos lábios se tocaram rápido. Eu nunca tinha me sentido tão bem e leve em toda a minha vida, e acho que errei meus movimentos por instantes pelo nervosismo e excesso de pensamentos.

Porém, nos beijamos.

Nossas bocas se massagearam com carinho, afeto, e eu saboreei seu delicioso gosto de menta. Ela envolveu suas mãos pequenas ao redor das minhas costas fortes, e eu soltei um breve gemido quando ela mordeu meu lábio inferior, acendendo o desejo em mim.

Ela nos separou, e permanecemos por instantes em silêncio, apreciando a sensação inigualável daquele momento terno.

Encostei nossas testas, ainda com a mão em sua bochecha, desejando a elogiar ainda mais pela garota que ela era.

– Quer namorar comigo? – Perguntei nervoso, sabendo que uma hora ou outra faria aquela pergunta.

Allison riu, mas era uma risada tímida e satisfeita, o que me aliviou por dentro. Sorri quando ela se afastou e me olhou nos olhos com os dentes à mostra.

– Quero, é claro que quero!

Aquela lembrança jamais seria apagada da minha memória, em hipótese nenhuma.

Dei um mero sorriso olhando para onde estava, e por um momento eu pude jurar que era o mesmo lugar em que eu e ela estávamos aquela tarde do passado.

O sol estava começando a desejar ir embora e escurecer o céu, e eu odeio essa floresta pela noite.

Até hoje tenho pavor das lendas que contaram na infância para mim e Stiles quando éramos crianças. Coisas como lobisomens enormes, verdadeiros alfas. Demônios que possuíam garotos ficavam encrustados nesses troncos rústicos e úmidos.

Eu estou muito velho para acreditar nessas coisas, mas ainda me apavora. Estava distraído, porém fui sugado para a realidade.

A lama molhada estava em atrito com borracha, fazendo um barulho curioso chegar aos meus ouvidos. Eram pneus, e logo depois eu escutei o motor da carro dela, do carro de Allison.  Antes que me virasse, o farol amarelo preencheu a parte da floresta para a qual eu olhava com meus devaneios.

Ela realmente estava ali, pois escutei a porta abrir e logo depois ser fechada. Suspirei, acreditando que finalmente aquilo tudo iria acabar.

Me virei, e encarei as íris tristes que me fitaram.

As olheiras de seus olhos estavam fundas, muito fundas. Não estávamos longe um do outro, e aquilo me fez perceber como os seus olhos estavam vermelhos. Ela tinha chorado, tinha chorado muito.

E ela parecia querer chorar ainda mais enquanto me olhava.

Seu corpo lindo estava retraído, e ela não queria estar aqui. Eu só queria a abraçar, dizer que sentia muito por toda aquela merda e retomar as coisas de onde paramos.

Mas Allison parecia um fantasma.

Ela ficou parada, me olhando nos olhos, parecendo sentir a dor em silêncio.

Salivei, confuso com a situação, desejando que isso acabasse logo.

– Scott... – ela disse fraco, tão fraco que eu só escutei um murmúrio baixo.

Dei alguns passos em direção à ela, e seu rosto se virou para o chão enquanto parecia segurar o choro com uma careta.

Mas que porra, porque ela está assim?

– Allison? – Chamei, sem capacidade nenhuma para esconder o meu receio.

Eu não quero acreditar que ela me chamou aqui para qualquer outra coisa que não seja reatar o namoro.

Afastei o pessimismo, mas era muito difícil com ela se negando a olhar meu rosto.

– Scott... me deixa falar antes que eu desista, está bem? Por favor... – ela sussurrou em tom de súplica, e novamente falou tão baixo que precisei me inclinar em direção à ela.

Minha língua tremeu como se desejasse se mover, falar, perguntar alguma coisa. Porra, ela está chorando!

Suas bochechas molharam, e meu coração se apertou em meu peito de uma maneira perturbadora, como se eu fosse dar meu último suspiro ali mesmo.

Eu queria muito chamar ela, mas não consegui romper o pedido tão angustiado que me foi feito. Aguardei em silêncio, sentindo que também queria chorar.

Ela me encarou de uma vez, ainda derramando lágrimas por seu rosto apagado, e eu assenti com a cabeça, extasiado pela maneira que ela estava.

Concordei com a condição pedinte e então ela suspirou segurando as lágrimas nos olhos encharcados.

– Eu... eu fiz uma burrada, Scott. Uma burrada muito, muito grande.

Allison estava falando tão baixo que me assustava. Se eu não estivesse concentrado o suficiente nela com certeza eu não escutaria o que ela falava.

– Eu amo você, amo muito – eu nunca tinha visto ela me olhar com tanto carinho, nunca – e eu não sei o que aconteceu, mas eu errei. E me odeio por isso.

– Allison... – rompi a promessa, confuso demais por tudo que saía da boca que eu queria tanto beijar. Ela comprimiu os lábios, e chorou em silêncio, molhando mais ainda suas bochechas – desculpa – pedi baixo, percebendo que ela não queria parar de falar.

Que porra, eu preciso dizer que amo ela!

– Scott... eu não mereço você. Eu errei muito, e... o cinema foi só uma desculpa que eu encontrei para terminar, não...

Que se foda! Andei até ela em passos largos, acabando com nossa distância, a envolvendo em um abraço quente e carinhoso.

Achei que ela fosse me afastar, gritar comigo, mas ela apenas chorou. Eu odeio tanto ver ela chorando, e doeu tanto em mim que em questão de segundos minhas bochechas também molharam com minhas lágrimas.

– Eu amo você – declarei com o silêncio dela.

Ela chorou quieta com a cabeça em meu peito, e suas mãos me envolveram pelas costas. Eu poderia ficar para sempre assim, agarrado nela.

Beijei seu cabelo, sem entender qual era o problema. Nos amamos tanto, eu só quero que isso acabe.

Não acredito que ela disse que não me merece. Ela realmente disse aquilo? Meu Deus, como ela pode pensar algo assim?

– Scott... – ela murmurou em meu peito, me fazendo desfazer o contato e a olhar nos olhos – eu fiz uma coisa...

Eu estou assustado, muito assustado. Ela não quer me olhar nos olhos, tem vergonha em cada milímetro do seu corpo, e o arrependimento está em sua voz fraca.

E eu não sei o porque disso!

– Allison, você está me agoniando – admiti, nervoso com tudo que ela falava.

Ela me encarou, e eu senti um frio gélido percorrer minha espinha.

Suas íris estavam apavoradas, tristes, eu nunca presenciei aquilo nela. Ela balbuciou por instantes, e então pareceu decorar os detalhes do meu rosto, para enfim dizer:

– Eu traí você.

O quê?

Pisquei confuso, e meu cenho se juntou por força maior. Olhei para pontos inexistentes em seu rosto, e não tive a menor ideia de como respirei.

Me... traiu?

Com certeza o meu coração parou de bater.

Eu não sinto mais seus movimentos em meu peito.

Ela chorou mais, só que dessa vez nenhum barulho escapou de si. Apenas as lágrimas pularam de seus olhos.

– Eu estava bêbada. Sinto muito, nunca... – ela negou com a cabeça, envergonhada – ...nunca vou me perdoar, e também não vou pedir para que você faça isso.

Minha boca secou tanto que eu não conseguia falar, e ela pareceu queimar de uma maneira desconfortável.

– Você... me traiu? – Perguntei, torcendo para que tivesse entendido tudo errado.

Ela apenas balançou a cabeça em afirmação, preenchida pelo silêncio, me fazendo arfar.

Meus músculos congelaram, eu não consegui me mover e dizer uma coisa sequer. Allison realmente tinha feito aquilo? Como ela pôde fazer algo assim se me ama tanto?

A confusão se alastrou em mim, e logo minhas mãos trêmulas estavam passando em meus cabelos com força, desejando arrancar todos os meus fios.

Me afastei dela, parecendo desequilibrado, como se meu corpo pesasse demais para eu suportar. Eu nunca estive tão confuso e triste, parecia que um mar negro tinha invadido tudo dentro de mim, agitando ondas violentas em meu cérebro.

Escutei o choro abafado dela, e também senti lágrimas escapando dos meus olhos. Essa sensação é horrível, horrível!

Parecia que eu era feito de areia, e que a qualquer momento eu ia despencar no chão. Minhas mãos pegaram fogo, queimaram meus poros, minhas unhas, contaminando o resto do meu corpo aos poucos.

– Desculpa, desculpa... – Escutei Allison choramingar, me fazendo virar atordoado para ela.

Observei ela abraçar o corpo de uma maneira penosa enquanto chorava e se afastava de mim. Ela andou com os pés embaralhados, de frente, até alcançar o carro e se escorar na porta.

O meu corpo desejou muito abraçar ela, dizer que a perdoava e que a amava mais do que tudo.

Mas a minha mente fervia de tristeza, confusão, negação total. Não me deixava tomar atitude nenhuma.

Ela chorou com as mãos no rosto, e então abriu a porta do carro. Eu quis gritar, pedir para que ela não fosse, mas porque eu faria aquilo?

Tudo dentro de mim doía, se sentia trocado, humilhado.

Chorei quieto, confuso, atordoado e sozinho no escuro da floresta, que já não tinha iluminação nenhuma. Apenas a escuridão da noite estava ali, comigo, me envolvendo.

Allison entrou no carro, e eu observei ela chorar quando se sentou no banco. Não consegui calcular o tempo, só raciocinei os faróis altos e brilhantes me cegando, me fazendo virar o rosto o tapando com o braço, e logo depois o motor ganhou vida.

Ela deu a ré, e então saiu apressada, me deixando sozinho, chorando, sentindo toda a minha dor.

...

Stiles Stilinski

Eu estava preocupado com o Scott, muito preocupado.

Ele tinha saído para ver a Allison e mesmo depois da noite ainda não tinha chegado. Eu liguei para a Melissa, que confirmou que não o via desde antes dela sair para trabalhar.

Eu ia ir atrás dele, mesmo que não soubessem onde ele e a Argent tinham ido para se encontrar.

Não consegui dormir o mínimo que fosse por causa da preocupação, e também não deixei Lydia dormir pela minha mania irritante de ficar me mexendo na cama o tempo todo.

Nossos pais deixaram ela dormir aqui em casa, e ela parecia cansada, o que me fez me sentir ainda mais imbecil por a incomodar.

Era pouco mais de meia noite quando Scott retornou minhas ligações, ele falava baixo e chupava o nariz. Desconfiei que tinha chorado, e quando ele me contou o que tinha acontecido eu tive certeza.

Eu me sentei na cama na mesma hora, tentando calcular se estava escutando direito. Lydia também se sentou, me observando com cautela, afinal, ela soube daquilo antes de todos nós.

Não acreditei a princípio, mas não consegui pedir para que Scott repetisse, eu iria o torturar.

Perguntei onde ele estava, se precisava de algo ou de mim, mas ele apenas disse que me veria no dia seguinte. E eu concordei, pedindo para ele se cuidar e ganhando um ‘’uhum’’ desanimado em resposta.

Quando me deitei, logo Lydia se aninhou em mim como de costume, parecendo tão chateada quanto eu.

Sua cabeça parou em meu peito, que ficou confortável já que eu estava com dois travesseiros, deixando meu tronco alto.

Suas mãos pousaram em meu peitoral e uma de suas pernas se enroscou na minha, compartilhando nosso calor.

Encarei o escuro de quarto, estarrecido pela história da traição, preocupado com meu melhor amigo.

– Eu queria contar, mas não podia – Lydia falou comigo, me surpreendendo.

Brinquei com algumas mechas de seu cabelo que estavam jogados na cama, me sentindo bem com aquilo. Eu adorava tocar nela de tocas as formas possíveis.

– Eu sei, ruiva. Não tem problema.

Ela suspirou alto, cansada dessa situação.

– Você acha que Scott vai perdoar ela? – Lydia questionou, me fazendo afastar o rosto e tentar enxergar um pouco de sua face no escuro.

– Não sei, você perdoaria? – Perguntei, voltando a relaxar a cabeça olhando o teto.

– Se você me traísse?

– Se eu fizesse algo que te magoasse muito – reformulei, esperando que ela racionasse.

O cabelo dela é tão macio e cheiroso, parecia algodão no meio dos meus dedos, e eu gosto muito dessa sensação.

Ela suspirou de novo, e dessa vez se mexeu, colocando o queixo no meu peito, me fitando no escuro.

Me virei para ela, e só consegui enxergar um pouco dos enormes olhos verdes.

– Sim, mas iria demorar – ela concluiu, me arrancando um breve sorriso.

– Eu sei, ruiva. Você é muito apaixonada por mim – brinquei convencido.

– Eu e mais umas quarenta garotas – ela brincou também, me fazendo rir.

Lydia riu baixinho, e depois de minutos de silêncio eu disse o que tinha vontade.

– Eu amo você – declarei.

Percebi que ela sorriu também, e logo depois me deu um breve selinho, voltando para o meu peito em seguida.

– Também amo você – ela murmurou, aumentando meu sorriso.


Notas Finais


O que acharam? Nervosos, tem palpites? Até!


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