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História Conte de Fées - I-Paris


Escrita por: Levy_Fairy_Tail

Notas do Autor


Hei,minna!
Estou aqui nesse centro de divulgação de histórias (e loucuras) saídas de vossas cabeças para apresentar:

CONTE DE FÉES

...

An, para os que não sabem francês, e que tem preguiça de pegar o google aí, isso significa contos de fadas em francês, tenkiu
E bem,essa ideia me surgiu de um shipp meu (sabe,muito hentai...yaoi...pois é,sou dessas)que eu acabei de inventar.Não vou lhes dizer qual,pois vocês vão sacar de cara após alguns caps.
MAS BEM... Só espero que gostem ^U^

Capítulo 1 - I-Paris


As manhãs de sol de Paris eram as melhores. O sol ficava meio-escondido entre a linha do horizonte, dividindo o céu de azul e laranja. O cheirinho de pães recém assados contaminava o ar e fazia com que os Parisienses dessem tudo por um café da manhã feito com o amor dos queridos padeiros, com sua grandiosa fama. Com os centros comerciais ainda fechados, ônibus públicos circulavam pelas ruas, deixando todos perto de seus destinos. No ônibus 14, de uma empresa particular qualquer, Vanessa pulou os degraus do ônibus, se virando para agradecer ao motorista.

Protegida com o frio da manhã por um casaco vermelho com um cinto abaixo do busto, Vanessa olhava para cada canto daquela rua. Os seus olhos brilhavam ao ver aquela cidade de perto, e sentir o aroma de pães frescos na manhã não estava sendo nada mal. Fazia-a lembrar-se de sua antiga casa, a mais antiga, numa cidadezinha de São Paulo, numa rua cheia de padarias.

 Respirou o ar profundamente e levantou a mão em punho, animada para desbravar aquela nova cidade. Pegou o celular da sua bolsa e colocou os fones, ouvindo uma musica japonesa adorada por ela. Começou a andar rumo ao endereço que se lembrava, querendo mais que tudo algo pra comer –de preferência, algo cheio de calorias-.

 Foi rápido e fácil chegar na padaria Dupain-cheng. Sempre ao repetir o nome da padaria dava um risinho. Ótimo trocadilho pessoal, falava ela entre risos. Ela era toda pintada de branco, com dois andares, onde um deveria ser usado para o próprio conforto. Na faixada, vários pães e bolos já haviam sido colocados em bandejas, e mesmo com a plaquinha mostrando a palavra FECHADO, a porta estava aberta.

 Era tudo muito convidativo; a posição em que os bolos estavam, mostrando seu melhor lado, os móveis feitos de madeira, o balcão com uma pedra grande de mármore. Uma porta atrás do balcão estava aberta, de onde vinha o delicioso aroma de bolos assados e outros quitutes.

 -Com licença –Pediu ela, sentindo seu francês enferrujado.

 Tentou olhar para além daquela porta. Resolveu olhar os doces e esperar que alguém viesse a atender. Os bolos a convidaram para ficar babando no vidro, desejando saber se a geleia era de goiaba ou de morango.

 Em pouco tempo, saiu daquela portinha uma pessoa com várias caixas na mão, cobrindo a sua passagem e a fazendo quase tombar com uma caneta no chão. Aquilo fez Vanessa rir, mas não queria que aqueles bolos fossem desperdiçados.

 -Opa, cuidado! –Vanessa pegou algumas caixas, colocando-as sobre o balcão.

 -Obrigada –Agradeceu a pessoa, se revelando uma menina de cabelos escuros, quase que azulados pela negritude, e olhos azulados. –Estava pesado...

 -Parece que sim –Falou Vanessa, rindo.

 As duas se olharam por um momento. Vanessa pode sentir algo bom em ficar perto dela. O olhar daquela menina parecia ser reconfortante para ela, e por alguma razão, se parecia um pouco com o dela.

 -Ah, então... você quer comprar algum bolo ou algo assim? –Perguntou a menina, rindo, um pouco tímida.

 Vanessa sorriu, do mesmo modo, e assentiu com a cabeça.

 -Tudo bem, só um momento! –Pediu a menina, e ela deixou suas caixas ao lado das que já tinha no balcão, indo passando pela portinha.

 Vanessa inspirou o ar misturado ao aroma de pães e doces, sentindo-se um pouco nervosa. Teria logo um longo caminho pela frente, e imaginar conseguir amigos já deixava ela nervosa com as perguntas. 'De qual cantor você gosta?', 'Qual sua comida preferida?' ou 'O que você quer ser quando ficar mais velha?' eram perguntas que seriam dificilmente entendidas.

 Logo uma senhora bela de cabelos negros e traços orientais apareceu atrás no balcão, lhe atendendo gentilmente.

(*)

 

 Alya acordou com o despertador do celular tocando

Oh, Look what you made me do

(Oh, olha o que você me fez fazer)

 

 Tapeou a sua escrivaninha tentando encontrar o aparelho amaldiçoado para ela, e apertou com força demais o botãozinho. Dizer que havia dormido bem para seus pais ia ser uma mentira, já que passara a maior parte do tempo que deveria estar dormindo editando vídeos para o festival de artes escolar.

 Várias escolas da França iriam participar, e como prêmio, os alunos ganhariam passagens para as férias para irem a praia. E todos já haviam decidido que iriam, de qualquer jeito, ganhar aquele concurso.

 Ainda bêbada pelo sono, Alya abriu os olhos, se sentando na sua cama. A visão foi ficando menos embaçada, e pode ver quatro pequenos 'anjinhos' ao pé de sua cama, olhando-a com caras risonhas e nervosas.

 -A bruxa acordou! –Gritou Angélique, levantando as mãos pro alto e gritando para fora do quarto, com todos os outros pimpolhos indo para fora do quarto.

 Alya olhou, confusa, para aonde seus irmãos haviam passado á pouco. Eram crianças, afinal. Eles se divertiam com pouco, ela pensava.

 Se forçou a sair da cama, com o pensamento positivo de que os ensaios para a filmagem seriam ótimas e que dessa vez, nenhuma abelhuda –vulgo Chloe- atrapalhasse dessa vez. Ou talvez, devesse ficar preocupada com um akumatizado atacando a cidade... bem, só Paris mesmo.

 --

 Senhor Rúvio trouxe uma xícara de chá para Nino, que agradeceu com um aceno e voltou-se a pensar na gravação. Eles iriam conseguir. Conseguiria vencer o concurso escolar, poderiam ir para a praia, e o mais importante:

 

VERIA A ALYA COM ROUPA DE BANHO

 

 Ao pensar novamente naquelas coisas pervertidas, tomou um grande gole de chá, tentando tirar aquilo da cabeça. Os irmãos de Alya desciam da escada que levava para o segundo andar com as mãos para o alto e gritando BRUXA.

 -Nino! Nino! Salva a gente da bruxa!!

 As crianças se esconderam atrás do sofá, olhando-o com medo e olhos molhados.

 -O que—

SEUS PIVETES!!! VOCÊS VÃO VER O QUE É BOM PRA TOSSE!!!

 

  Alya descia furiosa, com vários rabiscos feito com uma tinta que não saia, em seu rosto. Ela havia gostado da joaninha em sua testa... mas ficou mal feita.

 Pois é.

 

(*)

 

 -E esse foi o começo do meu maravilhoso dia... –Disse Alya sarcástica, colocando as pilhas na câmera.

 -Ainda bem que conseguiu tirar a tinta com álcool –Falou Marinette, tentando conter a risada.

 Alya a olhou com uma cara dizendo 'vá morrer ali, falsa', e Marinette arrumou a postura.

 A sala estava completamente bagunçada, agora, sem as mesas e cadeiras onde se sentavam para assistir a aula. O diretor permitiu usar os horários das aulas para fazerem as cenas, e todo o material havia sido todo despejado nas salas, para os seus respectivo uso nas cenas. Marinette tivera a chance de ser só uma coadjuvante da história –que aliais, foi muito bem elaborada por Alya, Nino e Sabrina.

Olhava a toda hora para a porta enquanto colocava o fundo verde pendurado na parede. Era ainda cedo, e como já havia acabado de ajudar os pais a fazerem uma encomenda trabalhosa, foi logo para a escola. Seria pedir demais para Adrien, além de ser bonito, educado, gentil e atencioso, poder vir cedo todos os dias para ela poder admirar seu rosto por mais tempo? Bom, talvez fosse menos, ao grande pedido que ela fazia todos os dias para o papel de parede de seu computador, que Adrien a notasse...

 Tentou prestar mais atenção no que fazia, quase que caindo para traz vendo que, por alguma razão que não tinha a mínima ideia, estava escrevendo no fundo verde.

 -Marinette!

 E Alya tinha mais uma preocupação em sua vida.

 


Notas Finais


Pooooooiis é!!
Bem,foi um capítulozinho bem curtinho,só para vocês tentarem entender um pouco do que irá acontecer...
Possivelmente,vocês não sabem de nada.
Então,tudo bem...

-Hei,Alya! Quando foi que seus irmãos começaram a te chamar de bruxa?
-Ah, isso aconteceu quando eu contei uma história para eles. Eu disse que era uma bruxa e eles acreditaram.
-Poxa, você quer assusta-los, é o que parece!
-Bruxos...

===============================Próximo capítulo============================

-Ué! De onde veio essas vassouras?
-Eu mereço...


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