Enquanto na orbita vaga o vazio de lá fora, na mente monta-se o rio, a engrenagem que gira um maquinário inútil que cresce, come, vegeta, rabisca, mordisca, petisca pedaço a pedaço da vida, no fim das contas nada fica.
Um simples maquinário que muda o curso das águas, fundida as anáguas da contra-mão. Preza o sucesso, tenta remontar o progresso mas é ultrapassado. Nunca se move, nunca absorve aquilo que necessita, sente e não sente, enquanto o tempo caminha.
O tempo muda, a pessoa rubra quebra o maquinário então. Pensa sozinho um pouco, não entende porquê dele fazem pouco se igual a ele ficarão!
Correm, gastam, marcam ao tempo como uma reta desgastada que para ele tanto faz, sonho, morte, pesadelo ou sorte pois seu tempo foi desgastado, aos poucos ele deixa de existir, vai se definhando enquanto evapora no ar, torna-se uma simples memória desgastada sobre os restos de tempo. Isso porque o maquinário inútil já mudou o curso do rio.
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