História Contos inusitados de um amor louco - Culpa!

Carolina não sabia lidar com seus problemas, imagina com os dos outros, ela não sabe como dar apoio a quem ela considera importante, ela nunca recebeu apoio (ou nunca quis receber), ela mal sabe como demonstrar preocupação, seus transtornos psicológicos a impedem, dói nela ver quem ela ama mal, Carol quer fazer algo, mas como? Ela nunca soube lidar consigo mesma, nunca soube cuidar de si mesma e tem que ajudar quem ela ama, sempre sofreu em silêncio, encara seus problemas sozinha, ela se desespera, seu coração está cheio de culpa por não ser o que ele esperava, ela não suportava mais aquilo.
  Carol está trancada no banheiro, chorando com uma lâmina em mãos, ela machucava seu corpo, seus braços e pernas estavam mutilados, ela retoma a consciência e vê seus machucados, ela sente mais culpa e volta a chorar mais e mais, mas o que ela podia fazer, ninguém nunca conseguiu a ajudar, ela está indefesa, sozinha, Carolina e frágil, qualquer coisa ela se quebra, ela quer estar ao lado de quem ama, nos bons e maus momentos.
  A pequena se levanta, limpa o sangue de seu corpo, corre para o quarto, de joelhos, o arrependimento bate, ela pede perdão a Deus, pedia para que seu amor não a abandonase, Carol queria ajuda, ela precisava de ajuda, só Deus a entenderia, ela não queria ser tão fria, mas o que podia fazer? Depois de tantas decepções.
  A cabeça começa a doer, sua pele está pálida, sente seu corpo fraco, termina sua oração e se deita, ela não queria mais pensar nisso, seu peito doía, a culpa a dominava, ela não pode o ajudar nem dar apoio, o sono bate, ela fecha os olhos, começa a pensar no ocorrido, ela sabia que isso não iria passar tão cedo...Ela sabia que isso não acabaria bem

"Por favor, não me abandone, me perdoe por não ser o que você esperava, nunca atingi suas expectativas, nunca fui o que você pensou, me perdoe, sem você eu me sinto vazia, por favor meu anjo, te peço e peço a Deus para te ter comigo e essa sensação de culpa ir embora do meu peito, pois a mesma me domina e eu me sinto ausente da vida"