Degustando seu sabor amargo
Contemplando suas nuances
Você me arranha,
Me faz sangrar
Inunda-me em água salgada,
Cozinha-me até desmanchar
Me devora ávido de novos sabores
Me abraça sem pudores,
devagar constrói paredes, camadas, texturas
sobrepõe-se em cores.
É cruel, é calmo, espera você o clamar,
e você irá… No momento certo.
Um afago na sua cabeça e um
beijo nas bochechas,
ele te seduz e você mergulha nas suas divagações.
Enquanto você a obedece, as paredes se estreitam, seu
folêgo parece se esvair e pra ti ele sorri.
É como se fosse sempre meia-noite…
perverso e quieto ele te adormece.
Em seu coração cansado repousa belas palavras
que gritam sem som e ásperas agonizam a alma.
Empunhe a filosofia do teu cerne, beba consigo,
se apaixone pelo predador, sorva de seus anseios
e floresça!
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