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História Contos Uchiha (Em revisão) - Capítulo 25


Escrita por: UchihaKatara

Capítulo 25 - Capítulo 25


Fanfic / Fanfiction Contos Uchiha (Em revisão) - Capítulo 25

Sasuke Uchiha

Ela era bonita, mas como podia ser filha de meu irmão? A única hipótese era, se...  ele já a tivesse quando nos enfrentamos.

Eu me surpreendi, sim Itachi, já era pai, quando... Quando o matei. Ao olhar para o seu rosto, algo em mim acreditou que realmente eu e Sarada não estávamos sozinhos. Eu tinha uma sobrinha providenciada por Itachi para.... para não me deixar tão só, e uma paz tocou meu coração, paz que eu não senti desde que descobri sobre a morte do meu filho. Itachi sempre cuidou de mim, e graças a ele sua família aumentaria um pouco com sua sobrinha.

Contudo, era melhor ter certeza, a final trazê-la para perto da família podia deixa-los vulneráveis, dessa forma disse:

– Bem, imagino que você quer que eu simplesmente acredite em todas as coisas que você me disse sem ao menos contestá-la?

– De forma alguma.

– Acredito que não seria muito pedir para que provasse suas palavras, seria? – falei de forma irônica, novamente seu rosto se manteve intacto com a mesma expressão de neutralidade.

– Entendo – ela direcionou seus orbes negros em minha direção ativando o sharingan em nível três – bem eu já nasci com isso – ativou logo após o mangekyou sharingan – e esse eu ganhei no dia em que descobri da morte do meu pai.

– Fascinante, porém, só prova metade da sua história, de que é Uchiha.

– Sabes nós dois despertamos o mangekyou pelo mesmo motivo, enfim – ela se aproximou furtivamente de mim.

– O que vai fazer?

– Provar que ele era meu pai – tocou em minha testa, num gesto muito característico e simplesmente sorriu, um sorriso tão igual ao dele, igual a o último que ele deu, que senti meu coração se aquecer.

A visão de Itachi morrendo em minha frente e por minha culpa me consumiu, sim me senti realmente podre por dentro, era como se minha mente fosse desabar se o perdesse novamente, não me contive e a abracei. Permanecemos assim por alguns segundo, até dar-me conta do que estava fazendo afastando-se, pois era necessário manter-me longe, já que este terno gesto poderia ser interpretado de outra forma.

Entramos na casa que agora era dela no distrito Uchiha para continuarmos a conversar, assim que entramos prossegui na minha investigação:

– Você disse que ele a teve para servir a um propósito, explique melhor por favor.

– Muito do que me lembro de meu pai é que ele sempre foi muito carinhoso, e amava você. No dia em que ele morreu, me contou toda a sua história, não entendi porque ele deveria morrer, mas descobri que as vezes o dever vem a cima do que realmente somos, e do que amamos, você precisava fazer sua vingança para se dispersar da raiva que sentia. Sente por favor – sentei-me em uma poltrona na sala, ela havia modificado muitas coisas na casa, em tão pouco tempo – depois disso, ele se foi, meu pai sempre disse que eu era uma menina muito forte, que eu tinha sido imaginada a dedo por ele, por isso escolheu minha mãe, uma das últimas Senjus vivas. Quando ele morreu, fiquei só com ela, mas ela não era uma mulher boa, não que fosse mal – hesitou por um momento – mas não era emocionalmente estável; ela me treinou e então faleceu, me deixando por fim só, me deixou algumas instruções que Itachi tinha lhe entregado para dar para mim assim que eu compreende-se melhor o meu lugar no mundo.

Me entregou as instruções, era a letra dele, definitivamente, parecia muito mais um plano de batalha do que as últimas palavras para uma filha.

– Minha mãe disse que eu era uma arma, quase uma chocadeira - sem desviar os olhos, e mudar sua face neutra continuou - sempre soube meu lugar Sasuke, embora acreditei que meu pai não havia me tido apenas para gerar mais Uchihas “puros”, mas vendo esse "plano" vejo que seu plano comigo reduzia a lhe encontrar.

– Hm.

Peguei o papel e nele estava escrito:

1. Se você está lendo isso eu estou morto e você terá que se virar, a partir de agora, sozinha, querida. Desculpe lhe deixar com uma mãe assim, mas ela possuía os genes corretos, não a estabilidade mental, um pouco disso talvez seja minha culpa, por nunca tê-la amado, mas amo você.

2. Você tem grande potencial, é filha de um Uchiha e de uma Senju, portanto, precisa treinar para saber como utilizar todo o poder que vai ter.

3. É necessário que você se esconda por enquanto, isto é importante, pois se cair nas mãos erradas antes de saber defender-se lhe faram sofrer. Não que o que eu pretendo para você também não a faça sofrer.

4. Não odeie Sasuke, nós dois fizemos o que achamos ser necessário, e se você está viva é porque meu irmão tornou-se um herói.

5. Não quero que seja objeto de estudo de ninguém, mas durante muitos anos na Akatsuki descobri diversos indícios da existência de alienígenas com Kaguya, mas ela não é a única, logo o mundo shinobi testemunhará a maior guerra e invasão. Neste contexto, os mais capacitados para enfrentar isso são os Uchihas, Hyugas, Senjus e Uzumakis, todavia, como todos sabem os Uchihas estão quase extintos.

6. Junte-se a Sasuke, é o dever dos dois proteger a todos.

7. Após a guerra seja feliz.

– Itachi, deixou tudo planejado – peguei a folha de papel a dobrei e a guardei em meu casaco – preciso ir agora. Pode ficar com a casa, imagino que pertença tanto a você quanto a mim.

– Sasuke... – ela me entregou um embrulho branco, ao desenrolar notei que era o cordão que ele costumava usar.

– Fique – entreguei o embrulho para ela e sai deixando-a sozinha na casa.

Sakura Uchiha

Sasuke finalmente foi ver quem tomou conta de uma das casas dos Distrito Uchiha. Nossa convivência estava cada vez mais complicada, desde que eu contei a ele que  não poderia mais gerar outros filhos, dessa forma, eu não poderia mais ter um Itachi que cumprisse a profecia.

Naquele momento eu estava a espera de seu retorno, para saber quem invadiu o distrito. Já Sarada, ela também não parecia estar disposta a conversar com sua mãe, não que esperasse que minha filha fosse chegar e fala-se sem parar afinal ela era uma Uchiha e eles não costumam falar muito, mas quando chegou ela mal tocou em sua comida e foi direto para seu quarto deitar-se dizendo estar cansada. Eu estava começando a ficar farta de Uchihas.

Sasuke, só retornou depois de muito tempo, entrou tempestivamente em casa, sem falar nada subiu batendo os pés de forma grotesca no assoalho. Resolvi segui-lo, afinal minha curiosidade me mataria se não falasse com ele logo.

– Sasuke-kun, como foi lá?

– Ah Sakura, me perdoe, me perdoe, se fosse em outras circunstâncias eu nunca faria isso, mas ele está certo é meu dever - Sasuke andava no quarto de um lado para outro pegando coisas, como se estivesse juntando elas.

– O que está falando anata? está me deixando assustada.

– Quero que entenda uma coisa, amo você – ele tocou em minha testa – mas terei que ir novamente, mas você não entenderá e nem deveria.

– Sasuke Uchiha, o que você está falando? Claro que te entendo, você vai sair em missão? Tudo bem, eu só vou... – fui interrompida.

– Sakura, preciso de filhos e isso você não pode mais me dar. O meu clã tem que ser reconstruído tem que ser vasto e eu preciso mesmo disto.

– O que quer dizer com isso? – eu o olhava confusa, era uma sensação desesperadora, todos esses anos, mesmo que longe sempre soube que ele pertencia a mim e agora isso? não queria perder meu marido nem a minha família.

Depois que eu consegui fazer ele parar de rodar,  ele me contou sobre a conversa com a filha do Itachi e os planos de seu irmão e como isso combinava com a profecia da mulher da outra dimensão. E por isso, era necessário ter outro filho chamado Itachi, o mundo precisava de Uchiha Itachi.

Minha cabeça só fazia rodar, queria matar o Sasuke, ele parecia outro homem, estava completamente desequilibrado.

As vezes penso que Sasuke é burro, foda-se o mundo shinobi! Meu marido passou anos fora de casa para proteger essa merda e agora que voltou para casa, tem ir de novo. Talvez eu que seja a burra afinal, mas eu não consigo acreditar que ele veio até mim para me  dizer simplesmente que me ama, mas vai ter filhos com outra mulher.

– Vou deixar bem claro Sasuke, se você sair por aquela porta, não precisa mais voltar, entendeu?

– Desculpe Sakura, eu sei que é impossível entender, mas vou ter que ir, pois esse é meu dever, meu caminho ninja.

Sasuke Uchiha

Fazer isso me destruía por dentro, a puxei para meus braços e a beijei novamente, talvez pela última vez. Seus lábios eram quentes e desejosos, seu cheiro era doce e me dizia que estava em casa, nossos corpos aproximaram-se e eu senti meu membro latejar de desejo, eu queria possui-la nem que fosse pela última vez.

Eu a puxei e ela pulou em meu colo, a carreguei até a cama, a depositando para um beijo mais profundo; tirei sua roupa com delicadeza e senti sua umidade assim que toquei sua intimidade, ela era perfeita, tinha um encaixe perfeito para mim, era difícil ter que abrir mão da mulher que eu amava, mas para salvar o mundo eu faria.

Só que antes eu a possui, mais uma vez, penetrei com o meu membro rígido no seu calor. Recebi e dei prazer a ela. Ela suspirava e pedia para eu intensificar a estocadas, obedecendo seu pedido fui cada vez mais rápido e mais fundo, Sakura chegou ao orgasmo, suspirou é chamou meu nome, arranhou às minhas costas, como se fosse para marcar que era seu, e eu era, então depois finalmente me liberei dentro dela, o mais lento que pude, pois queria guardar cada segundo do prazer que era estar enterrado nela.

Ambos caímos cansados, ela estava em cima do meu corpo.

– Sasuke não vai – me disse bem baixinho adormecendo depois disso.

– Eu preciso, meu amor – levantei e recolhi minhas coisas. Aproximei uma última vez dela, que estava enrolada na cama, e beijei sua testa, saindo se dia vida, pela última vez.



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