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História Contos Uchiha (Em revisão) - Capítulo 26


Escrita por: UchihaKatara

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Contos Uchiha (Em revisão) - Capítulo 26

Sarada Uchiha

O dia foi relativamente longo. Tudo o que eu precisava, naquele momento, era um banho e muita concentração. Definitivamente eu precisava ficar mais forte, embora eu já conseguisse copiar jutsus com meu sharingan, eu não conseguia ter total controle sobre ele, com isso, acabava por usar mais chakra do que  o necessário, e isto deixava-me vulnerável.

– Droga – disse para mim mesma.

Troquei de roupa, colocando meu pijama, deitei-me fechando meus olhos tentando dormir. Revirei-me em minha cama, quanto mais me remexia nos lençóis mais horas passavam-se sem que eu adormece-se, não estava conseguindo adormecer. Aceitando meu triste destino, levantei-me percebendo que a janela de meu quarto ainda encontrava-se aberta.

Ao sentir algo estranho e puxei uma kunai da cômoda.

– Quem quer que esteja ai, apareça! eu sinto o seu chakra de longe.

– Pois bem – saiu da sombra uma mulher que parecia absurdamente comigo – não precisa ficar assustada, sou Uchiha Minna e você é Uchiha Sarada.

– O que quer? Você que pegou uma das casas no distrito certo?

– Garota esperta - disse sentando no batente da janela.

– O que quer comigo?

– Sabe, eu sou sua prima - olhando para o céu continuou - meu pai era seu tio, Uchiha Itachi.

– Verdade?

– Sim.

– Eu só tive conhecimento dele, agora pouco, com o retorno de meu pai - aproximando-me da janela pergunto - Você vai morar na aldeia? Por isso pegou a casa?

– Mais ou menos - me diz com o rosto reflexivo olhando para a lua.

Ela levantou-se da batente, trocou sua posição passando as pernas para o lado de fora, como se para apreciar melhor a noite. Estava bem claro, a lua cheia conferia um bom visual. Minna bateu no batente em que estava sentada, chamando-me para sentar-me com ela; Resolvi fazer o que me pedia, pois não era todo dia que descobre-se uma prima, principalmente tratando-se da família Uchiha, que estava em extinção.

– Como assim? - pergunto por fim.

– Eu e seu pai iremos viajar por algum tempo, talvez anos - diz sem me olhar, e isso me causa pânico, como o meu pai poderia sair de Konoha novamente? e para que?

– Que? Mas ele acabou de voltar para a Vila.

– Nós precisamos ir, não podemos continuar aqui por enquanto – ela me olhou firme e seus olhos estavam em vermelho vivo – Preste atenção no que vou te dizer - como se me hipnotiza-se não consigo desviar da cor escarlate.

– Eu não entendo, por que ele simplesmente não pode ficar na aldeia?

– Querida, você como eu e o seu pai pertencemos a um Clã muito antigo e muito poderoso, sendo assim é necessário que ele seja preservado.  Não sei o que sabe sobre o meu pai, mas é importante que tenha a plena certeza de que Itachi sempre foi e sempre será um herói para Konoha. Todavia, assim como coube a ele, cabe a nós um sacrifício muito grande, pois é dever dos que restaram reconstruir e tornar o clã forte de novo.

Enquanto ela falava eu tentava manter minha mente focada em suas palavras, mas era bastante complexo. Ela falava como se eu pertencer ao clã Uchiha fosse a coisa mais importante. Contudo, será que a reconstrução do clã Uchiha era algo que eu realmente deveria focar? Será que meu pai preferir essa obsessão a sua família era justificável? 

–Sarada, você nasceu em um tempo de paz e não viveu os traumas da guerra, mas lhe garanto ela é terrível. Sarada, daqui uns anos ela voltará e precisaremos de você para impedi-la, você é a princesa sharingan e como tal, também deve se fortalecer, aprender como usá-lo em toda a sua força - ainda focada em mim prosseguia - portanto, é substancial aprender a conservar seu chakra! Mas deve compreender, que aprender a lidar com um Sharingan não é fácil e somente um Uchiha poderá te ensinar.

– Do que adianta você me dizer isso? – Ativei meu sharingan para demonstrar que não estava intimidada com seus olhos vermelhos – vocês vão embora, não poderão me treinar.

– Sim, mas por isso que estou aqui, quero que vá conosco - Disse me fazendo desacreditar das suas palavras - você já é uma genin, mas ainda precisa de treinamento adequado, logo haverá mais Uchihas para serem treinados e eu preciso que vá conosco para ajudar-nos com eles.

Imaginar mais Uchihas em treinamento era muito bom, pensar que finalmente dividiria com alguém meus questionamentos e minhas frustrações seria o paraíso.

– Isso seria magnifico, mas como mais Uchihas?

– Não posso falar agora, mas em breve entenderá.

– Mas e minha mãe? Ela ficará só, não é?

– Sarada, sua mãe ficará bem, todos as pais de ninjas sabem que seus filhos saem das aldeias para treinarem e o seu destino querida, é ser grande! Contudo, não ocorrerá se continuar em Konoha – saindo da batente da janela, retornei ao meu quarto ao olhar para minha penteadeira, a observo através do espelho, Minna estava logo atrás de mim, seu reflexo aparecia ao lado do meu. De fato, éramos muito parecidas, mas ela era mais bonita com seus longos cabelos negros pendendo por seus ombros.

Ela pegou a escova que estava na penteadeira e eu sentei-me no banco entendendo o que ela queria.

Ela penteou meus cabelos e nossos olhos vermelhos brilharam magnificamente, nunca tinha me sentido tão parecida com ninguém, tirando com meu pai, mas ele não era uma menina. Ela parou de pentear meus cabelos e aproximou-se colocando seu queixo em meu ombro.

Os seus olhos transformaram-se no espelho, adquiriram um formato de flor, nas pontas das pétalas pequenas bolinhas negras destacam-se, embora fosse bonito, eu podia sentir o terror que ele poderia causar. Ainda um pouco trêmula com a visão, escutei quando ela me disse:

– Você vai ser ainda mais poderosa do que eu sou, acredite em mim queria! você ainda possui um sharingan em nível um, mas podemos eleva-lo até o máximo, se me deixar treina-la.

– O seu é o nível máximo? É assim que eles tornam-se quando está ativado o mangekyou? – ela sorriu dos meus questionamentos.

– Podemos dizer que sim - deixou o pente na mesa e falou - Vamos em breve, preciso que venha comigo pequena.

Ela disse afastando-se de mim e deixando apenas o meu reflexo no espelho. Não vi quando ela saiu pela janela. Ao olhar novamente para o espelho ativo meu sharingan.

– Afinal quem sou eu?

Boruto Uzumaki

Eu estava agitado em meu quarto, cheguei cansado em casa após o treinamento intensivo pelo qual passamos hoje. Era DIFÍCIL, talvez quase impossível admitir, mas Sarada era muito, muito importante para mim, no dia em que aqueles homens maus invadiram Konoha a única coisa que pensava era em protege-la.

Ouvi bateram na porta do meu quarto.

– Quem quer que seja vá embora! eu preciso ficar só.

– Nii-san, me deixa entrar por favor, você passou o dia fora, estou com saudade de você – abri a porta e Hima pulou em mim me dando um grande abraço, ela era realmente muito fofa – eu trouxe sopa para você espero que goste.

– Não precisa Hima, não estou com fome – ela me olhou com uma cara de decepção e eu peguei a tigela de sua mão dando uma grande golada, o que foi um erro, pois parecia água suja – hummm, de que é mesmo essa sopa Hima?

– Não sei direito, peguei umas plantas no quintal e misturei com a água do vazo, porque ela era mais bonita e azul – disse rindo como se fosse a coisa mais natural do mundo.

– VOCÊ FEZ O QUE? SAI DAQUI AGORA – me senti ficar vermelho.

Essa menina ainda me mata, fofa, mas mortal, empurrei ela para fora do quarto e a expulsei.

– Isso é muito injusto Nii-san, muito.

– Sabe o que é injusto Hima? Eu morrer por você ter me envenenado com essa sopa.

Na manhã seguinte acordei com uma grande dor de barriga, não conseguia me levantar da cama, porém recebi um pássaro com uma demanda de Konohamaru, me vesti e fui resolver o problema do gato que havia sumido pela milésima vez, talvez essa senhora devesse entender que esse gato era mais feliz longe dela do que com ela.

Me encontrei com meus colegas de equipe, Mitsuki e sim, lá estava ela, embora eu a achasse linda eu não iria nunca admitir isso em voz alta. Sem falar que ela me irritava consideravelmente a maioria das vezes, por ser uma irritante. Nos dividimos para irmos atrás do bendito gato.

Ao acha-lo, comuniquei para os demais e nos encaminhamos para a captura do bichano danado.

Nessa hora uma menina me parou, sim era Sumire, minha representante de turma, nós nos tornamos muito amigos após os acontecimentos do último ano na academia, ela era uma garota bonita, cabelos arroxeados e longos, pele branca e era só um pouco mais baixa do que eu.

– Boruto, preciso de sua ajuda.

– Oi Sumire, eu estou em uma missão agora, mas assim que eu terminar eu lhe ajudo.

– É que você não entende, precisa ser agora é muito importante – ela puxou o meu braço e eu a segui, ela me levou para um lugar afastado em meio das árvores, lá era muito bonito, voava flores de cerejeira que caiam das árvores. Mas por quê ela precisava de ajuda ali ?

Sarada Uchiha

Boruto sumiu, eu e Mitsuki pegamos o gato sozinhos, mas achamos estranho ele ter sumido assim, embora fosse um baka, ele não era de abandonar a missão por apenas um capricho, eu e Mitsuki decidimos que era melhor procurar por ele, nos dividimos e começamos as buscas.

Passaram-se alguns minutos e não conseguíamos encontra-lo de forma alguma, portanto, decidi ir procurá-lo em meio a floresta.

Até que finalmente o encontrei, mas ele não estava sozinho, na verdade, ele estava com Sumire, mas não apenas conversando, eles estavam abraçados e se beijando.

Eu nunca havia sentido aquele tipo de coisa, me sentia boba e um pouco enganada. Quando finalmente se soltaram Boruto notou minha presença, eu não conseguia me mexer tamanha era minha surpresa pelo o que eu via.

– Sarada – ele gritou meu nome – não conseguia responder, eu apenas andei para trás e quase cai, depois corri o mais rápido possível.

Aquilo foi a fora d'água para mim, eu precisava ser mais forte e não tinha mais nada que me prendesse em Konoha. A decisão foi fácil, por isso voltei para casa, fiz a minha mala e fui encontrar-me com Mina e meu pai.

– Não fico mais aqui.



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