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História Coração de Fada - Seu corpo e minha sanidade mental


Escrita por: BrunaR05

Notas do Autor


E ai pessoas!! Como eu fui ver o sol, não deu tempo de escrever o capítulo de ontem, mas hoje fiquei até o final do dia pra postar. Esse capítulo está louco pra uns e desvenda alguns segredos do final para outros, pra mim está os dois(é claro, que que escrevi :P). Aproveitem ^ ^

Capítulo 25 - Seu corpo e minha sanidade mental


Eu estava rindo daquilo tudo. O segundo dia foi tranquilo, não houve brigas, não estava tão nublado quanto o anterior, então ficamos todos lá fora aproveitando o sol. À tarde nos começamos arrumar as coisas e a noite Juvia nos levou de volta pra casa.

Passaram duas semanas de trabalho em Fairy Tail, de ida sozinha a casa de Jude e de momentos de ensino com Natsu e Jellal. Mas justo no fim dessas semanas aconteceu um imprevisto, ou previsto.

-Eu não sinto minhas pernas- disse Jellal, isso era tão esperado por ele que ele agia como se tivesse pegado uma gripe.

-Essa hora que não podemos usar as injeções, não vai funcionar, ou pode até piorar, vamos esperar até que ele esteja totalmente inconsciente- Levy disse.

-Espera, ainda estou aqui-ele disse.

-Calma amigão, ela está falando a verdade- Natsu disse.

-Quanto tempo isso vai durar?-perguntei.

-Daqui pra metade do ano ele vai ficar sem movimento de nada, nem facial- Erza disse, aparentava ser a companheira de uma pessoa que estava com tuberculose, mas eu não podia fazer nada, estava do mesmo jeito.

-Ei, ainda não perdi a audição, conversem comigo também- Jellal disse.

-Isso mesmo Erza, ainda não sei direito quanto tempo vai levar para você sabe o que acontecer- Levy falou.

-Morrer. Eu sei, podem falar essa palavra, não ligo-Jellal interrompeu a conversa.

-Então temos que arranjar uma cadeira de rodas não é mesmo?-Gray disse.

-Sim e depois teremos que falar ao mestre sobre isso-eu disse.

-Eu já falei tudo para ele, e disse que a qualquer problema Fairy Tail poderá ajudar.

-Que tal aumentar as recompensas das nossas missões-Gray brincou.

Fomos a cidade e compramos a cadeiras de rodas, não foi nada legal quanto comprar uma roupa ou sapato novo, imagino o quanto foi doloroso para Jellal e o quanto está confusa a cabeça de Erza, eu sei que ela é forte, mas por vê-la observar as pessoas morrendo na fuga nada disso a agradava. Assim que chegamos colocamos Jellal sentado na cadeira, então eu pensei: “E se eu desse minha cadeira acolchoada para ele”. Fui até meu quarto e busquei-a e o ofereci.

-Não precisa Lucy-ele disse.

-Aceite, e eu sei que você gostou muito dessa cadeira-eu disse.

-Está bem, eu aceito- ele tentou rir.

-E também essa cadeira está muito pesada pra eu levar de volta, já estou até ficando tonta de cansaço- e me sentei.

-Mais uma dando problema-Levy disse mexendo na televisão.

-Cruzes, não fala assim-Erza disse- cuidar de Jellal é uma coisa, cuidar dessa gorda é uma coisa muito diferente.

-Você e a senhora da guilda são um doce de pessoa, hum, doce, quero doce.

-Espera, não, agora ela vai ficar maluca primeiro, é tipo um ciclo-Gray disse.

-A única pessoa que está falando besteiras aqui é você, ainda não percebeu, ninguém está rindo- Natsu disse.

-Enfim, eu também quero doce, principalmente se for bolo de morango-Erza disse.

-Levy! Vá comprar!- a peguei pela gola da blusa e percebi que estava sendo louca demais e a soltei-Desculpa.

-Está bem-ela suspirou de novo, e isso já estava me irritando, e foi pegar as coisas para sair.

-Lucy, você está bem mesmo?-Jellal perguntou.

-Sim, porque não? Mesmo tendo sequelas das coisas que fizeram comigo.

-Você está muito pra frente hoje-Jellal disse.

-Por que eu fui mostrar aquele dicionário de gírias antigas pra eles?- murmurei-Eu nunca mais comi doce, o que tem?

-Nada, apenas desfrute do seu vicio com sua amiga Erza-ele disse.

Depois de um momento, finalmente Levy chegou, sem os doces e sem o dinheiro.

-Cadê o bolo?-Erza perguntou com uma cara nada muito satisfeita.

-Fui roubada-Levy disse, com seus óculos tortos nos olhos e assustada.

-O que? Sem doces- eu disse e de repente comecei a chorar e Erza também. E Levy se juntou a nós ao lembrar que teria que pegar segunda via de todos os documento no dia seguinte.

-Eu sentia gosto de tragédia desde o começo-Gray disse.

-Lucy? Você andou falando com seu irmão, ele está vendendo drogas agora?-Natsu disse.

-Não, eu não quero drogas, eu quero doce-eu disse, e sim, eu não estava maluca.

-Vamos Lucy, acho que sobrou um pedaço na geladeira-Erza disse e eu fiquei esperançosa.

Felizmente achamos um pedaço de bolo que ela havia deixado no fundo da geladeira, e em cinco minutos, nós acabamos com a vida do pobre bolinho.

-Me sinto tão melhor agora-eu disse.

-E eu quero mais, você pegou tudo-Erza disse, quando foi ela que pegou um pedaço da minha mão.

O resto do dia foi tirado para falarem da nossa façanha e eu comecei a perceber que não tinha nada a ver com nada, nunca implorei por comida, ainda mais quando se tem de esperar dois dias de um local a outro na fuga. O que seria isso? Um vírus das pessoas normais do refúgio que fazem as pessoas ficarem famintas? Mas deixe pra lá quando fui escrever no meu diário. O qual eu não consegui escrever a segunda folha e dormi em cima de novo.

Passando-se um mês essa tal ”doença” só piorava, era pão puro, frango, sorvete, bolo de morango de novo e o pior era que Natsu passou a me acompanhar. Acabei virando freguesa da loja dos cupcakes que Juvia comprava, e acabei encontrado ela muitas vezes por lá ou a chamando para ir lá quando nos encontrávamos em Fairy Tail. E ao mesmo tempo em que meu sono chegava mais cedo, Jellal perdia os sentidos dos membros superiores. Até que chegou o grande dia das descobertas.

Era um fim de dia e estávamos chegando em casa, e a nossa porta estava arrombada, fomos correndo saber o que foi. Era um vizinho que veio ajudar porque Jellal não conseguia mexer em nada e então como ele não conseguiu abri-la o vizinho teve de dever uma porta as nossas pessoas. 

-Erza, eu não consigo mexer meus braços- Jellal disse, agora ele estava com a cara mais triste.

-Jellal, tenha calma, eu sei que nós vamos estar juntos até o dia do nosso fim, nem que você não consiga falar-ela disse.

-E a história passa novamente na minha cabeça-Levy disse, aproveitando que só eu ouvi.

-Ei vocês, parem de se mexer, não estamos num gira-gira- eu disse.

-Mas nós não estamos mesmo- Erza disse com uma cara confusa ou algo parecido porque não consegui enxergar direito.

-Então por...- eu tentei falar o resto, mas não consegui e acordei com todos sorrindo pra mim.



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