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História Coração de Fada - Onde fui parar?


Escrita por: BrunaR05

Notas do Autor


Esse capítulo pode estar um pouco louco ou muito fora da história, mas acreditem, vai ficar muito melhor com o tempo. espero que estejam gostando.

Capítulo 6 - Onde fui parar?


-Cof, cof, cof- eu tossia, abri os olhos lentamente, quando minha visão voltou completamente enxerguei um quarto branco, igual ao do laboratório do qual eu vim. Olhei para meus braços e minha veias estavam com agulhas para injetar algum tipo de líquido, e eu me sentia ter passado por uma operação, meu braço ferido estava com curativos e eu estava com a máscara de respiração. Assim que eu acordei veio uma senhorita jovem falar comigo, parecida com as moças do laboratório.
- Você é dorminhoca, sorte sua, muitas de vocês acordam bem no meio da experiência, é uma complicação.
-Que experiência? Por que eu estou aqui? Cadê o Natsu?
-Seu amigo está no quarto ao lado, ali na nossa televisão tem as imagens da câmera do quarto dele, não se preocupe, ele está quase no mesmo estado que você-ela apontou para cima e depois fez um sorriso muito falso-como você é boba, ainda mais sendo uma das nossas experiências, o que aconteceu com a sua mãe, agora acontecerá com você.
-Não! Como vocês fizeram isso, não, eu quero sair daqui! Alguém me tira daqui!- tentei sair da cama, mas era impossível, eu me sentia mais pesada e tinha uma corrente amarrada ao meu braço e era eletrônica.
- Agora já está tudo completo, daqui a duas semanas, ou você vai morrer ou nós vamos te matar.
-Você sabe o que pretendem fazer comigo?
- Você será usada para experiência e só, você não conhece?
-Conheço o básico- eu tentava parecer calma, mas eu ainda ofegava enquanto a máquina de eletrocardiograma fazia aquele barulho irritante: ti, ti, ti, ti.
- Foram inseridos por meios de injeções genes masculinos para que fecundem em você e faça novas crias, mas nossa experiência consta também com as nossas substâncias que fazem com que elas cresçam mais rápido. Uma cria pode matar a paciente, mais de duas já é considerada morta. Tenha cuidado, não se mexa muito, isso atrapalha o processo, nada de levantar desnecessariamente e você sentirá enjoos, então temos um balde logo ali do lado.
-Vocês sabem que eu queria sair daqui agora mesmo- eu olhei para a moça de branco, meu olhos estavam cheios de raiva. Eu queria me vingar, e também queria ver como Natsu estava. Mas as dores começaram- que droga é essa, parece que estão me esmagando.
-Tchau, te vejo amanhã- ela só podia ter sangue frio pra aguentar ficar assim, sorrindo o tempo todo.
Doía muito, eu chorava de tanta dor, me debatia na maca, por algum momento parava e ai que viam os enjoos, como eu não tinha comido direito, foi mais doloroso ainda, saia sangue. Eu estava desesperada, até quando eu ouvi um grito.
-Seus desgraçados, me tirem daqui, eu sei que vocês estão me vendo, cadê meu amigo, cadê Lucy? Lucy, o que você fizeram com ela?- era Natsu, não tinha imagens dele na televisão, mas dava para ouvi-lo.
Um rapaz entrou no quarto dele como dava pra ver pela televisão, o segurou e pelo que parecia injetou um tipo de tranquilizante nele, ele acabou caindo lentamente no chão.
-Mãe, pai, Jellal, Lucy... Jellal, Lucy, Lucy, Maka...- e fechou os olhos.
A dor não tinha voltado, então quis dormir, acabei adormecendo, quando acordei eu estava pior do que antes. Natsu parecia mais calmo, também parecia fragilizado, tentei levantar, não consegui, então o gritei.
- Natsu!
-Lucy? Cadê você?-ele parecia desorientado.
-Aqui, na televisão. Estão nos filmando.
-O que fizeram com você?
-Você não vai acreditar, estão fazendo comigo o mesmo que fizeram com a minha mãe.
-O que? Não, eles vão me pagar, Jellal sempre tem razão, eu devia ter estourado os miolos deles faz muito tempo. Você está se sentindo bem?
-Não muito. Estou cansando e não consigo me movimentar às vezes. Será que morrerei como minha mãe?
-Não, você não vai morrer, você é forte, vai aguentar, não os desobedeçam, será melhor pra você.
-Eu vou tentar, eles já disseram o que vão fazer com você?
-Sim. Me disseram que iriam me alimentar com uma comida que eles produzem aqui, que faz a pessoas ter uma boa disposição, bom porte físico, que aguente a guerra. Prefiro ficar com fome. Mas se rejeitar eles vão me sedar e vão fazer com que eu coma a força.
-Desculpa Natsu, mas eu não estou passando muito bem.
-Lucy! Ei! Algum bunda mole, venha ajuda-la.
-Não, eles não virão, isso é normal pra eles, não se...- outro vômito.
-Preciso parar de olhar, por favor, tirem a imagem daqui.
Depois disso não o vi mais, e nem repuseram as imagens, pensei ter sido um pedido dele.
Todo dia era a mesma coisa, durante essas duas semanas, só que os últimos dias foram os mais cruéis, consegui sair do quarto, mas ainda estava presa e só tinha saído para fazer exames, e não eram pra mim e sim para as crias. Pelo o que eu consegui perceber eram duas, muito perigoso. Uma menina e um menino, a menina se salvaria porque ela não fugiria e ficaria por lá mesmo e iria para o exercito e o menino seguiria o ciclo normal. Não era a mesma coisa de uma gestação normal, era muito estranho, não como se tivesse pequenas crianças dentro de mim e sim, quase crianças de um ano, mesmo com o tamanho normal, mas a força era maior. Eu nem enxergava direito, e estava muito lerda pra reagir a qualquer coisa. Tiveram que me levar de cadeira de rodas até o quarto. Eu não sabia se eu iria resistir ou não.
Na última manhã da semana do combinado, os funcionários estavam tão animados, eu estava tão desesperada, eu queria me livrar daquilo, e queria ver como Natsu estava, mal sabia se ele já tinha sido recrutado. Logo depois de ter ido ao banheiro, quando voltei, senti uma dor mais insuportável do que a primeira, não tinha como segurar em grunhidos, eu gritava.
-AAAAAAAAAA, socorro!!!!-eu gritava várias vezes.
Já estava cansada, foi quando os médicos chegaram e eu ouvi algumas batidas na parede do quarto ao lado, como se alguém quisesse fugir. Eles me levaram e me deram uma anestesia muito forte. Novamente eu só podia ver de relance. A sala de cirurgia, os médicos, os cientistas lá fora olhando. Uma médica de cabelo azul, ela era a única a não parecer satisfeita com a situação. Ela tinha cara de boa pessoa, depois disso, mais nada vi. Quando acordei lá estava eu no quarto de novo, dessa vez a televisão estava ligada, e dessa vez a havia duas incubadoras no quarto com duas criancinhas, que já tinham cabelos. Eu já conseguia me levantar sem me esforçar muito, só precisava comer e esperar com que sarasse a operação, eu acho. Fui em direção as incubadoras, e lá estavam as duas criaturas na qual eu não conseguia denominar como filhos. Eu passei a mão na cabeça do menino, na qual a pulseira havia escrito Gray. A garota não calava a boca, então comecei a assobiar e ela parou, na pulseira dela tinha escrito Erza, e seus cabelos eram vermelhos.



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