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História Coração de Lua - As loiras que se cuidem


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Oiii pessoinhas, aqui esta mais um capítulo com muito emoção, mistérios e personagens novos, mas velhos ao mesmo tempo. rsrs Boa leitura! Beijos.

Capítulo 11 - As loiras que se cuidem



Quem era a loira que trouxe Erick na noite passada? Ele não sabia. Não se lembrava de nem da metade da noite como poderia lembrar-se do final dela? Ele não respondeu a mãe, que logo se distraiu com Timothy chamando no jardim. Ele terminou seu café da manhã e foi pro quarto tentar achar quem era o remetente dos e-mails anônimos que recebera nos dias anteriores. Ele ligou para um amigo dele que entendia muito de tecnologia e computação, seu amigo, Louis Vandin disse que tinha um programa de rastreamento muito bom e que Erick poderia ir á casa dele para usar, aproveitar e conversarem um pouco. Erick saiu após o almoço, pegou o ônibus e foi á casa de Louis que era enorme e cheia de câmeras de segurança, entre outras tecnologias. Ele passou pelo portão automático com um reconhecimento de voz do intercâmbio, e foi levado até o quarto do amigo por um mordomo meio esquisito. Louis era sério, mas gostava de fazer trocadilhos as vezes:
- Erick meu grande amigo! Quanto tempo.
- Oi Louis, faz tempo não é?
- Em que posso ajudá-lo?
- Sabe... O que eu te falei ao telefone...
- Ah sim, o programa de decodificação...
- De rastreamento, na verdade. Eu só quero saber quem é o idiota que manda e-mails anônimos hoje em dia?
- Talvez achou que mandar uma carta fosse muito trivial. Ou talvez eu é quem esteja enferrujado. – Erick riu.
Louis abriu o programa em seu computador, e abriu uma página na internet com o e-mail que Erick recebera primeiro. Copiou o url da página e colou numa caixa de texto do programa, depois fez um monte de coisas estranhas com códigos que Erick não entendeu muito bem. Então Louis disse:
- Estou indo muito rápido para você?
- Não tudo bem. Pode trabalhar á vontade, depois te pago.
- Não, não. Esse será um favor que te devo á muito tempo. Pode deixar comigo. Vou descobrir quem esta te mandando esses e-mails.
- Ok, obrigada Louis.
O nerd que Erick ajudou uma vez era Louis, os caras que praticavam bullying que ameaçaram Erick estavam mexendo com Louis. Então ele se sentiu na obrigação de agradecer Erick pelo que fez á muito tempo. Eles passaram quase a tarde toda no quarto, comendo e conversando enquanto Louis tentava descobrir o remetente dos e-mails. O mesmo mordomo que levou Erick até o quarto vinha trazer guloseimas a cada hora. Erick se sentiu á vontade com o amigo, eles conversaram sobre acontecimentos passados, e atualizaram-se sobre os do presente. Erick só não disse que sua “namorada” na verdade estava em coma, e que conversava com ela todos os dias na escola.
Erick foi embora da casa de Louis, pois estava ficando tarde. A noite invadia a paisagem a fora. Porém Erick não voltou para sua casa, ele foi para o hospital ver Lua. Perguntou para uma enfermeira como ela estava, a moça respondeu:
- Ela anda fraca, parece que emagreceu uns dois quilos no ultimo mês. Mas ela vai ficar bem, o doutor esta analisando seus batimentos toda semana. Porém ela precisa acordar logo, eles não deixam ficar muito tempo aqui.
- Não vai tirá-la daqui não é?
- Não sei, depende do quanto pagam para ela ficar. Mas sabe tem outras pessoas que precisam de uma cama dessas que ela esta. Ela precisa dar lugar á outros.
- Ué, e vocês descartam um para trazer outro?
- O que pensou? Que ela ficaria aqui para sempre?... Afinal de contas o que você é dela mesmo?
Erick deixou uma rosa ao lado da cama e saiu do quarto, quase cuspindo fogo. Foi para casa nervoso, entrou direto no escritório do pai, que estava no telefone como sempre. A mãe de Erick perguntou como foi o dia dele, mas ela foi ignorada ele passou sério e reto.
- Preciso de sua ajuda. – O pai notou sua presença.
- Ok, ok. Depois te ligo, estou com um probleminha aqui... Não, não. Nada grave. Certo, tchau.
- Então eu sou um problema? Vai me descartar por isso também?
- O que você quer Erick, eu estou trabalhando?
- Preciso de dinheiro para deixar um paciente por mais tempo no hospital.
- Sabe que isso não é possível. Outras pessoas doentes chegam todo dia, precisa-se de espaço para acomodar todas elas.
- Mas esta pessoa é mais importante, só precisa de mais um tempinho e ela ficará melhor. – Erick falava sério com o pai que mal olhava nos seus olhos.
- Erick precisa entender que...
- Não quero entender nada! – Erick estourou – Você nunca faz nada além de cuidar dos seus hospitais! Pense um pouco no que esses hospitais fazem ao invés de apenas administrá-los!
Erick bateu a porta do escritório do pai com força. Saiu batendo o pé para o quarto. Sua mãe bateu na porta após ele fechá-la com força também.
- Querido... Não fale assim com seu pai, ele esta cansado com o trabalho. – Ela entrou.
- Ele não se importa mamãe. Ele não esta nem aí para o estado dos pacientes que se acomodam nos hospitais dele. – Erick sentado na cama quase chorando e sua mãe o abraçou.
- Parece que aquela paixão que não era paixão esta machucadinha.
Ele não aguentou, Erick podia ser um cara forte e sério, mas ainda era um ser humano, chorou nos braços calorosos da mãe, como um bebê. Ele contou tudo a sua mãe, sobre Lua e o quanto gostava dela e sobre Vinci e a história com Nancy, sobre Beca e até explicou a festa na noite anterior. Sua mãe era sua melhor amiga, ele sempre amou a mãe e contou as coisas á ela. E ela era uma ótima ouvinte. Linda: loira dos olhos verdes, quase sem rugas para alguém da idade dela e usava roupas largas, pois não gostava de nada agarrando ela a não serem bichinhos ou plantas. Erick se acalmou contando as coisas á mãe, porém ela não pareceu acreditar muito na história de ele ver e falar com Lua na escola.
- Filho, quando as pessoas estão em coma... Elas estão em coma! Não saem fantasminhas delas por aí. – Ela riu baixinho.
- Não mãe! É verdade eu consigo vê-la como vejo você agorinha! E falo com ela a escuto perfeitamente!
- E você já tocou nela alguma vez? Só para confirmar se ela estava mesmo lá... – Ele corou ao lembrar-se do dia do show que eles quase se beijaram.
- Já tentei tocá-la, mas senti um choque. Foi como tentar tocar em uma bolha de sabão, como se ela fosse tão frágil a ponto de estourar ao tocá-la.
- Filho descanse um pouco, amanhã você tem aula. – Ela cobriu-o com a coberta fina.
- Mas mãe. Você acredita em mim não é? Acredita que posso ver Lua, não é?
- Claro filho, seu amor por ela permite que a veja em qualquer lugar. – Ela beijou sua testa.
- Mas é diferente. Eu... Talvez realmente possa senti-la. Sabe, falar com ela é a melhor coisa do mundo.
- O amor é lindo meu filho. Aproveite enquanto você ainda é jovem. Só não se perca da realidade ok? – Ela se afastou e apagou a luz – Boa noite. – E fechou a porta.
Erick não podia dormir. Brigar com seu pai sempre o deixava com insônia, mesmo que acontecessem poucas vezes. As coisas giravam em sua cabeça, fervendo seu sangue, fazendo-o virar e revirar na cama. Ele ficou intrigado com as coisas que vinham acontecendo: a briga com seu pai, Nancy com sua obsessão por ele, Vinci tendo crises de ciúmes, Lua que não melhorava no hospital, e ainda tinha os e-mails anônimos. Falando nessa ultima, Louis ligou no mesmo instante. Erick atendeu meio irritado:
- Quem é?
- Oi cara, e ai? Te acordei?
- Não, nem tava dormindo, e pelo visto nem vou.
- Vixe o que houve?
- Nada não. Por que ligou? Descobriu algo?
- Descobri. Achei uma foto do remetente. E você não vai acreditar... É uma loira muito gata!


Notas Finais


Hehehe o que acharam? Obrigada por lerem! Amo vocês!!! Até o próximo capitulo....beijos!


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