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História Coração de Lua - O coração de Lua


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Eiii pessoinhass lindas. Aqui está mais um capitulo lindo, com emoções lindas. Beijokas.

Capítulo 17 - O coração de Lua



Nancy desmanchou o sorrisinho no momento em que ele disse o nome de Lua. E gritou um “eií” quando ele saiu correndo. Erick não sabe o que aconteceu depois que ele saiu, não parava de pensar em Lua. Queria se desculpar, queria explicar que não tinha nada a ver com aquilo e que nem gostou do beijo. Não a encontrou no jardim de Nancy. Imaginou que estaria na escola, no terraço talvez, já que era o lugar mais próximo. Pulou o muro da escola sem se importar com o resto do mundo. Mas ela também não estava lá. Onde ela estaria? Erick pegou o trem e foi para casa, imaginando que ela estivesse no lago no fundo de sua casa. Ao chegar sua mãe perguntou:
- Ah! Filho já voltou? Você não ia ficar...?
Erick não deu atenção para a mãe, correu para o fundo da casa, mas Lua também não estava lá. Ele estava confuso, não pensava direito por causa da adrenalina, a correria toda. Estava muito ofegante. Acabou desmaiando perto do lago de sua casa. Tudo ficou escuro.
Lua... Onde estaria Lua?
[...]

Ele acordou numa cama de hospital, na manhã seguinte. Em seu braço estava ligado um tubinho de soro. Ele demorou um pouco para lembrar-se de tudo o que havia acontecido.
- Lua?... Lua! Cadê a Lua? Mãe!
 Sua mãe estava sentada na poltrona ao lado da cama. Erick tentou levantar. Tinha que achar Lua.
- Acalme-se filho, você desmaiou ontem eu fiquei assustada te trouxe para o hospital.
- Hospital?... Ah! Perfeito Mãe!
Ela ajudou-o a se levantar. Ele ainda estava com as roupas da festa. Tirou o tubinho de soro, e saiu do quarto. Olhou em volta para se localizar nos corredores do hospital. Foi até o elevador, mas ele estava com pressa subiu as escadas. No andar de cima, foi até o quarto onde Lua estava internada. Nem hesitou em abrir a porta. Porém ao invés de encontrar uma linda garota deitada numa cama de hospital, Erick encontrou uma mulher, dois médicos e uma enfermeira.
- Ei mocinho. Tem permissão para entrar aqui? – Perguntou um dos médicos.
- O que estão fazendo com ela? – Erick disse.
- Ah. Este é o garoto que te falei senhora Moor. É ele quem veio visitar sua filha nos últimos dias. – A enfermeira disse á mulher ao lado dela.
- A senhora é a mãe da Lua? – Erick perguntou.
- Conhece a Lua? – Os olhos azuis da mulher brilharam.
- Sim. O que estão fazendo? – Ele queria saber. A mulher/ mãe da Lua colocou a mão sobre a boca.
- Eles não podem mantê-la aqui, e eu não posso pagar a cirurgia... – Ela começou a chorar.
- O quê? Não! Não podem fazer isso! – Erick gritou incrédulo.
- Filho o que faz aqui? – A mãe de Erick apareceu atrás dele.
- Mãe, pague a cirurgia daquela garota. Por favor. – Todos olharam estranho para ele.
- Erick o que está dizendo? – Sua mãe não entendia nada.
- Senhores, por favor, esperem, não façam nada com a Lua. – Ele virou para os médicos.
- Quem é você para dizer o que fazemos?
- Eu sou o filho do dono do hospital, e essa aqui é minha mãe a mulher do dono. – Eles se encolheram e ficaram quietos.
- Erick o que é isso? – Sua mãe ainda não entendia nada.
- Mãe... – Ele a puxou para fora do quarto – Lembra quando te contei a história sobre eu conseguir ver a Lua?
- Sim filho, mas... – Ela o olhou e percebeu a situação – Olha, Erick há certas coisas na vida que...
- Tem a hora certa pra acontecer. Eu sei mãe. – Ele completou.
Sua mãe era a melhor pessoa do mundo. Depois de pensar um pouco ela concordou em pagar a cirurgia de Lua. Foi com os médicos para o andar de baixo assinar uns papéis, enquanto Erick foi ver Lua na cama do hospital. Ela ainda estava linda com seus cabelos chocolate. Porém estava magra, sua clavícula estava mais á mostra do que na noite anterior quando ele a viu em meio á rosas do jardim. Ele acariciou o rosto dela com tanto amor. A mulher que falou com ele antes estava do outro lado do quarto. Ela perguntou:
- Quem é você? Um anjo?
- O único anjo aqui é a sua filha.
- Eu nunca te vi com ela. – Ele riu ao lembrar-se do pouco tempo que estiveram juntos.
- O amor é uma loucura. Acredite... – Ele afastou-se de Lua e sentou perto da mãe dela. – Olha queira você acreditar ou não na história que vou te contar agora. Mas é a pura verdade.
Erick contou para a mãe de Lua tudo o que havia acontecido. Contou que só ele podia ver ela, contou que eles se divertiram no show da praça e que haviam ido á uma festa ontem. Foi quando ele se lembrou do que ela disse na sexta de noite, que queria se divertir antes... Antes de desligarem os aparelhos dela e ela desaparecer para sempre. Ele baixou a cabeça, nessa hora, para segurar as lágrimas. Porém foi inútil, ao ouvir o choro da mãe de Lua ele desabou. Não queria perdê-la. Ela mudou tudo nele, tudo em que acreditava. Erick vivia acreditando que a vida das pessoas era previsível. Até encontrar Lua na sala de aula. Ela havia feito tanta coisa por ele quanto ele por ela. O amor deles era visível de longe. O desejo de se encontrarem fez com que Lua fosse visível á ele.
                                                                                                          
    [...]        
                                                    
No corredor do hospital, Erick ainda esperava sua mãe voltar com os documentos assinados dizendo que iriam fazer a cirurgia em Lua. A mãe de Lua foi ao banheiro lavar o rosto depois de tanta choradeira no quarto. Ele estava distraído pensando no rosto de Lua ao ver o beijo na festa de Nancy. Sem contar que era Nancy que tinha mandado os e-mails para ele. Mas como ela sabia que ele estava falando com Lua? Será que ela o escutou conversando com Lua?... Seus devaneios foram interrompidos por uma soda gelada encostando-se ao seu rosto. Beca estava com seu vestido preto todo melado de ponche, e seu cabelo cor-de-rosa estava todo molhado.
- E aí beijoqueiro?
- Nem me lembre. Isso não sai da minha cabeça. – Ele pegou a soda.
- Então não preciso te lembrar, se você não esquece. – Ela sentou-se ao seu lado.
- O que houve com você? – Ela pegou uma mecha do próprio cabelo.
- Ah, isso. Eu me vinguei por você. E foi um pouquinho por Lua também. – Ele sorriu cansado.
- Espero que não tenha feito nenhuma besteira. – Ela riu.
- Só fiz a maior bagunça na festa da oxigenada. – Beca admitiu sua travessura. – O que vão fazer com ela?
- Ainda não sei. Minha mãe foi assinar os papéis da cirurgia.
- Hum... E como é? Vão fazer o que nessa cirurgia?
- A senhora Moor disse que é para colocarem um marca-passo no coração novo que deram á ela, para que os batimentos fiquem normais. – Beca segurou o choro – Não se preocupe, minha mãe vai dar um jeito.
- Bom, eu vou pra casa tomar um banho, porque estou nojenta. Te vejo depois nerd. – Ela se levantou.
- Não adianta esconder as lágrimas, Beca – Ele disse antes dela ir embora.
Ela ao ouvir o que ele disse virou e mostrou a língua fazendo careta. Ele riu ao ver a brincadeira. A mãe de Erick chegou depois de alguns minutos e disse:
- Pronto filho, vamos para casa.
- O que houve? Vão fazer a cirurgia? – Ele estava inquieto.
- Vão sim. Eu assinei os documentos de responsabilidade pela paciente e paguei a cirurgia. – Ele a abraçou.
- Ah... Obrigado mãe! Você é dez! – Ela retribuiu o abraço.
- É, mas não quero que me apronte mais uma dessas hein! Que susto que me deu ontem, desmaiado no lago.
Ele riu. Eles foram pra casa. Erick tomou um banho, e quanto mais á água lavava seu corpo mais ele sentia o alívio de que Lua iria viver e ele a veria de novo. Estava tão feliz que poderia tocá-la quando ela acordasse da cirurgia. Que poderiam ficar juntos realmente. Estava feliz por Beca ter dado um jeito na situação da festa. Erick colocou uma camisa azul e uma calça jeans, pegou a carteira e as chaves, e foi para o hospital de novo. Na sala de espera do hospital, encontrou Beca com um jeans rasgado e uma camiseta branca, sentada olhando para cima.
- Já voltou? – Ela o cumprimentou com um beijo no rosto.
- Olha quem fala você parece estar aqui á mais tempo que eu. – Ela riu.
- É verdade. Não aguento esperar. E pelo visto você também não.
- A senhora Moor esta aqui?
- Foi comprar um lanche pra mim. Quer ir lá pegar um suco?
- Quero. Não como desde ontem.
 


Notas Finais


Ownt esses lindos desses personagens me deixam louca. E vocês?


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