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História Coração de Lua - A garota misteriosa


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Novo capítulo pessoal... espero que gostem! Boa leitura.

Capítulo 2 - A garota misteriosa



No dia seguinte, Erick foi à escola com o intuito de falar com ela de novo sem assustá-la tanto. Talvez fosse porque seu cabelo estivesse despenteado ou algo no rosto a tivesse assustado. Ele não sabia, mas queria vê-la de novo. E falar com ela de novo. Encontrou Vinci na estação de trem antes de entrar, o que significa que ele mora na mesma cidade que ele. Eles foram conversando até chegarem na escola, Vinci fazia piada das coisas na rua e no caminho encontraram Mett que entrava no embalo de Vinci e aprimorava as piadas, fazendo Erick cair na risada o tempo todo. Amigos idiotas, era tudo o que ele precisava. Ao chegarem na sala, Erick só olhou para a janela e vislumbrou a beleza da garota novamente. Seus olhos se encontraram e ela ficou vermelha de novo e desviou o olhar. Todos estavam conversando entre si, nem notaram ele se aproximar dela.
- Oi – Ele esperou pela resposta.
- Oi – Ela respondeu timidamente, sua voz era tão linda quanto ela mesma.
- Eu sou Erick Herris. – Ele a olhava, mas ela fitava o próprio caderno.
- Meu nome é Lua Moor. – Ele sorriu satisfeito.
- É um prazer Lua... Que nome lindo.
- Meu pai era astrônomo, então minha mãe queria homenageá-lo. – Ela sorriu mostrando dentes perfeitos, seu sorriso era contagiante e lindo também.
- Sua mãe escolheu bem. A final é uma das coisas mais lindas do universo. – Ela o olhou e ele fitou o brilho que seus olhos azuis exalavam.
A conversa dos dois foi interrompida por uma mulher entrando na sala, disse ser a professora de Geografia. A aula começou, os idiotas de seus amigos jogavam pequenos aviõezinhos nos outros colegas. Na aula seguinte, história, a maioria dos meninos dormia e babava nas carteiras, Erick e Lua trocavam olhares tímidos na maior parte do tempo, ao perceberem que estavam se olhando desviavam os olhos para a própria mesa, e sorriam. Isso durou até o intervalo quando Vinci e Matt vieram brincar com Erick e o levaram para o refeitório. E durante o intervalo ele examinava cada canto da escola procurando a garota, mas não a encontrava. Ele pediu licença aos amigos e saiu à procura dela, mas não a achava. Nas aulas depois do intervalo eles não trocaram mais olhares, era aula de artes e os alunos estavam mexendo com tinta – exercício de pintura em tela – Ele notou sua pulseira de miçanga atrás do quadro, e olhava para ela a cada dez minutos, seu desenho saiu horrível, tentou fazer um riacho com pedras, mas saiu mais um lago rochoso todo torto, seus amigos riram do desenho, mas Erick se vingou rindo do deles que estavam piores ainda.  Ela não o olhou mais o resto do dia e isso intrigou Erick. Será que tinha feito algo errado? Será que ela não se interessou por ele? Ou ela era sempre assim? Sei que todos preferem as difíceis, mas ele queria ver um sinal de interesse por ele nela.
[...]
Naquela noite ele sonhou que estava no espaço, em meio ás estrelas, elas eram pequenos pontos brilhantes e ele podia tocá-las. Ele brincava de voar já que não havia gravidade, então olhou para cima e viu uma lua azul linda, que o atraía para perto, e ele nem hesitava em se aproximar. Mas quando chegou perto de mais a ponto de encostar a ponta dos dedos ele ouviu o despertador tocar. Acordou suado, foi tomar café da manhã e fazer um texto que o professor de história havia pedido. Infelizmente ele mal conseguiu escrever duas linhas, não parava de pensar em Lua. Ao invés de escrever o texto ele ficou desenhando luas redondas na folha.
Foi para a escola depois do almoço todo ansioso, mal reparava na paisagem de verão ao seu redor. Erick sentou-se na ultima carteira da segunda fileira ao lado da dela. Lua era séria, sempre concentrada em alguma coisa, desta vez era num livro. Ele a fitava sem parar, reparando em seus cabelos reluzentes, sua respiração ao ler as partes interessantes do livro, seus olhos acompanhando as letras da página. Ela percebeu sua presença e olhou para ver quem era... Ao notar que era ele disse:
- Oi... Quer alguma coisa? – Ele “acordou”.
- Ah. Sim. Oi... ahm... – Ela levantou uma sobrancelha – Que livro esta lendo?
- Quer mesmo saber? Seus amigos parecem interessados em outra coisa, por que não se junta á eles? – Ela apontou para os caras no canto da sala babando por Nancy e suas amigas.
- Nah... Eles não precisam de mim para dar em cima de meninas superficiais. – Elas pareceram ouvir, pois fizeram bico e fecharam a cara, afinal um cara lindo novo na sala era um bom partido, e após dizer isso acabou com suas expectativas.
- Estou lendo “Descobrindo Anastácia” – Ele riu – Qual é a graça?
- Essa não é a irmã da Cinderela? – Ela riu
- Que bom que se lembra da história da Cinderela, mas não. Este é o nome que deram a um caso de homicídio nos Estados Unidos.
- Hum... Agora eu paguei mico, não foi? – Ele cobriu o rosto com uma das mãos, ela riu, seu riso era lindo e contagiante.
- Não, foi fofo e estranho de sua parte. Sabe... Toda garota precisa de um amigo gay. – Ele arqueou as sobrancelhas e fez cara de surpresa, ela riu.
- Como é? Falou a garota que lê livros de homicídios sozinha num canto e é super sociável – Ela ficou séria novamente.
- Isso me lembra de que não deveria estar falando com você – Ela fechou o livro e abriu o caderno.
- Mas por quê? – Ele quis saber sério.
- Porque o professor já entrou na sala. – Ela apontou para o careca de óculos e jaleco entrando na sala.
Erick se virou para frente e abriu o caderno, começou a anotar as coisas com seriedade. Ele sempre era estudioso, mas desta vez ele não queria anotar equações, ele só queria olhar para ela e apreciar sua beleza. Ele a olhava a cada dez minutos constantes, até a troca de aula quando ele se virou para ela e disse:
- Agora é sério, porque não deve falar comigo? – Ela deu um pulo ao o ouvir falar com ela – E não me diga que era por causa do professor, porque poderíamos muito bem continuar conversando.
- E você não sabe que é falta de educação falar enquanto o professor esta falando?
- E desde quando os alunos do ensino médio se importam em parar imediatamente de falar quando o professor entra na sala?
- Bom, só é o certo a se fazer. – Ela se encolheu.
- Então você gosta de fazer o certo?
- Sabe como é as garotas devem ser boazinhas. – Ela tentou sorrir
- Sei... Então a senhorita Moor é a certinha da sala? Engraçado jurava que era aquela menina ali. – Ele apontou para a menina sentada na primeira carteira que usava óculos e não conversava com ninguém.
- Não seu bobo, a Katie não é tão certinha assim. Ela paquera o professor de inglês e rouba as respostas dos outros nerds da frente.
Ele riu e a professora de Ed Física entrou na sala apitando seu apito super sônico. Ele sentou-se com o corpo ereto, colocou as mãos sobre a mesa e fez cara de sério, e olhou para ela que estava rindo com a cabeça baixa. A professora cheia de músculos levou os alunos á quadra coberta e separou-os em times, eles jogariam vôlei. Erick examinou a quadra toda atrás de Lua, mas não viu nem rastro da menina, a perdeu de vista quando Vinci o puxou para uma roda de garotos que planejavam espiar as meninas no banheiro Feminino. Agora era ele e os garotos sem cérebro da Olivan. Erick era muito bom em quase todos os esportes, pegava todas as bolas que vinham para seu time. Seu time ganhou de quinze a dois, todos aplaudiram o aluno novo. As garotas babavam em seu corpo muito bem definido, porém a garota pela qual estava interessado não estava babando por ele, muito menos estava na quadra. O que o fazia se perguntar onde ela estava.
- Aí cara... Você sabe aquela garota com quem eu estava falando mais cedo? – Ele perguntou a Vinci.
- Erick, eu queria falar com você sobre isso. O pessoal está ficando assustado com você. Cara... Você estava falando sozinho na sala.
 


Notas Finais


E ai galera? O que acharam? Comentem!!!


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