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História Coração de Lua - O jardim


Escrita por: Jessicaviude

Notas do Autor


Oiii lindinhos que acompanham esta história. Aqui está mais um capítulo cheio de lindas emoções para vocês apreciarem. Boa leitura e beijos, mtos beijos.

Capítulo 20 - O jardim



Erick sentiu o coração bater forte novamente. Lua estava mais linda do que antes, com um vestido florido verde claro, os cabelos presos num rabo de cavalo e seu corpo não estava mais tão esquelético, suas curvas eram notáveis. Os olhos dele brilharam, e se iluminaram ao vê-la realmente ali.
- Bom... Vou deixá-los a sós. – A mãe dele se afastou – Fique á vontade querida. – Disse á Lua.
- Obrigada. – Erick sentiu o coração bater mais forte ao ouvir a voz dela.
Só havia eles naquele lugar lindo. Erick construiu uma ponte atravessando o lago, e encheu de rosas vermelhas. Ele abriu a boca e disse:
- Oi.
- Oi.
- Eu sou...
- Eu sei. Erick Herris. – Ela se aproximou. – Minha mãe disse que a sua mãe pagou minha cirurgia.
- Foi. Eu dei um empurrãozinho nela.
- Bom... Eu vim aqui agradecer. – Disse ela. Erick começou a caminhar para perto da ponte.
- Disponha. – Ele responde todo educado. Ela o seguiu.
- Por que você estava daquele jeito no hospital aquele dia? – Ele parou.
- É complicado... – Ela subiu na ponte também. – Você não pode passar por fortes emoções, então é melhor nem saber.
- Claro – Ironizou ela – E você vai acreditar no que aqueles insanos dos médicos dizem?
- Bom, ele são “médicos” não é. Devem saber o que dizem.
- Eu conheço meu corpo muito bem.
- E o que o seu corpo sente? – Eles se aproximaram um pouco mais.
- Meu corpo esta bem. O problema é a briga com meu coração e minha mente. - Ela virou-se para frente fitando o lago – Não sei por que, mas desde a cirurgia eu sonho toda noite com você... – Ela corou – Sonhos coisas com Beca, você e o pessoal da sala. Não entendo nada, mas meu coração disse que eu tinha que vir aqui não só para agradecer. Ou talvez seja para agradecer, mas não só pela cirurgia... – Ela balançou a cabeça – Estou confusa.
- Não se preocupe, no começo, era eu quem estava confuso e um pouco perdido. – Ele riu baixinho – Mas sei que as coisas vão se acertar. Só queria que você se lembrasse... – A voz dele foi sumindo.
- Me lembrasse do quê? – Ela voltou-se para ele.
Os dois parados frente a frente em cima da ponte que Erick fez para se lembrar dos dias que passou com Lua, olhando um nos olhos do outro, corações batendo forte.
- Gostaria que se lembrasse dos dias que passamos juntos. Dos momentos á sós... Tudo que aconteceu durante seu coma. – Ele falou mais baixo.
- Durante... Meu coma? – Erick se aproximou mais e ela fechou os olhos.
Ele finalmente pode sentir o doce toque dos lábios de Lua. E acariciou seu rosto como sempre quis fazer. Ela retribuiu o beijo e acariciou a nuca dele sentindo os macios cabelos de Erick. Ele sentiu como se fogos de artifício estourassem ao fundo. Foi o mais incrível beijo de sua vida. Ao se afastarem ela arregalou os olhos e fez uma cara de surpresa.
 – Erick!
- O que foi? – Ela começou a rir.
- Eu me lembro!... Lembro-me de tudo!
- De tudo? – Ele riu.
- Ééé!
Foi então que Erick se lembrou da festa de Nancy.
- De tudo mesmo? – Ele ficou sério.
- É... – Ele notou que ela entendeu o que ele estava querendo dizer.
- Lua... Foi a Nancy quem aprontou pra cima de mim, eu juro que não tive nada a ver com aquilo na festa dela. Nem gostei, na verdade foi horrível!... Eu sinto muito.
- Jura é? – Ela baixou as pálpebras e arqueou as sobrancelhas.
- Pela minha vida. – Ele pôs a mão no peito mostrando o juramento.
- Então está perdoado. – Ela virou as costas para ele.
- Espera...
Ele ouviu a risada contagiante dela, e percebeu a piada. Ela desceu a ponte e ele foi atrás dela.
- Volta aqui sua ladra de corações!
Ele a pegou e a abraçou, os dois caíram na grama rindo muito. Ele olhou nos profundos olhos azuis de Lua, e ela nos brilhantes esmeralda dele.
- Não posso estar sonhando de jeito nenhum! – Disse ele incrédulo.
- Posso garantir que não é um sonho.
Eles se beijaram de novo. O momento mais perfeito: os dois deitados na macia grama do jardim de rosas vermelhas dele. O reflexo das estrelas dançava na margem do lago, junto com o brilho intenso da lua. Eles se amavam tanto que aquele momento duraria para sempre na memória deles. Então Lua se afastou e sussurrou:
- Tenho que ir pra casa. Disse á minha mãe que voltava logo.
- Ela nem vai notar que você ficou um pouquinho a mais. – Ele voltou a beijá-la.
Ela se afastou novamente:
- Erick é sério, se eu não for agora ela vai mandar a marinha inteira no seu portão.
- Ahh... Esta bem. Eu te levo lá.
- A final de contas, você nunca foi á minha casa, não é?
- É verdade. Acho que vai ter que me ensinar o caminho.
Ela sorriu. Ele se levantou e ajudou ela a fazer o mesmo. Era começo de noite e os tons alaranjado e azul escuro no céu eram lindos. Erick disse para sua mãe que levaria Lua para casa e voltaria logo. No caminho para a garagem Lua perguntou:
- Você fez tudo àquilo lá trás sozinho?
- Tive uma ajudinha do meu amigo Louis, meu irmão e minha mãe.
- Foi o que pensei. – Ela empinou o nariz de brincadeira.
No carro – Erick não dirigiu, o motorista levou-os até a casa de Lua pelo endereço no GPS – Ele não parava de sorrir, fazendo Lua ficar sem graça.
- Sua mãe é um doce, Lua, nós conversamos durante a espera da cirurgia.
- É. Ela é sempre muito cuidadosa protetora e uma ótima cozinheira.
- Diz isso porque é filha dela, todo mundo gosta da comida da mãe.
- Não, é sério. Ela é chef do restaurante do centro da cidade.
Erick ficou boquiaberto e riu. Lua não era uma garota de classe baixa ou coisa parecida, sua mãe devia ganhar bem e elas devem ter ganhado uma boa quantia do pai dela já que ele era astrônomo. Porém o carro parou em frente a um prédio grande. O motorista disse que este era o local marcado no GPS.
- É isso mesmo. Eu moro no apartamento 307. – Afirmou Lua.
Erick estava adorando conhecer mais sobre ela. A cada passo que ele dava ao seu lado, sua felicidade aumentava. Vê-la conversar com mais alguém além dele, dava a sensação de ciúmes, mas também de alívio, pois assim sabia que era real. O porteiro era um cara muito simpático de óculos e cavanhaque. Eles subiram de elevador e ao perceber seu silêncio, ele segurou forte a mão dela, e ela sorriu. Era tão bom poder tocar sua pele, sentir cada detalhe. Ele estava realmente feliz. Erick percebeu que a vida não era tão previsível como ele achava que era. A vida é, na verdade, inesperada, surpreendente, chata, triste, uma droga, mas previsível... Só nos filmes mesmo.
 


Notas Finais


Heeyy... pessoinhas, o que acharam? eu estou muito feliz com vcs que estão acompanhando! <3


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