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História Crazy In love (Reescrita) - An unexpected call.


Escrita por: jevsmine

Capítulo 3 - An unexpected call.


 As três últimas aulas foram um pouco estranhas. Justin as vezes chegava perto do meu ouvido e me perguntava alguma coisa que eu não queria responder, então eu ficava quieta e a Kethlen respondia para ele. Essa garota estava tão feliz por finalmente ter "conhecido" o Ryan que ela faria qualquer coisa para qualquer pessoa. Ah, falando nisso, Justin perguntou a ela como tinha sido a conversa dos dois e ela ficou minutos dizendo como tinha sido, eu só não prestei atenção porque ela devia ter dito aquilo primeiro para mim. Não era ciúmes, eu só não queria falar normalmente com o Justin depois do que ele me disse. Ele quer que eu o convença? Então ele vai me ver fazendo.

No caminho de volta para casa, disse a Kethlen o que estava pensando em fazer e ela achou um absurdo porque eu tinha praticamente "usado" o Chaz para falar com o Justin. Mas eu fiz isso porque ele mesmo pediu e eu faria muitas outras vezes se ele quisesse. Eu não me importei muito com a opinião dela, e é por isso que eu vou sair com aquele garoto hoje mesmo, ela vai ver só.

Cheguei em casa e joguei a chave do carro em cima da mesa, em seguida me joguei no sofá. No segundo seguinte, ouvi gritos daqueles garotos.

— Hey vocês dois! Calem a boca agora! – Gritei, mas aposto que eles não ouviram, então eu me levantei e subi para o meu quarto. Me joguei na cama e fiquei pensando se eu deveria ligar para o Justin agora ou mais tarde. Eu nem pensei muito, olhei para o meu celular e a vontade de ligar falou mais alto, então eu liguei e ele atendeu rápido até.

— Oi, quem é? – Justin disse logo depois que atendeu.

— Oi Justin! Sou eu. Reconhece minha voz? – Perguntei e ele parece ter se engasgado com alguma coisa. Ri baixo.

— Jasmine? Como conseguiu meu número? – Ele parecia preocupado e muito bravo.

— Eu dei meu jeito, você não precisa saber qual foi. – Disse e suspirei alto – Mas então, estou te ligando só para fazer aquilo que você disse que eu devia fazer. Lembra-se do que? – Perguntei e ele ficou algum tempo pensando na resposta.

— Me convencer a te dar uma chance? Jasmine, você é maluca? Acha mesmo que eu falei sério? Eu não te darei chance nenhuma, não adianta você tentar me convencer. – Ele parecia mais bravo ainda.

— E por que tem tanta certeza? Nem esperou eu dar os meus motivos para você me dar uma chance. Eu não fiz nada para você achar que eu não devo ter uma. – Disse indignada com o modo que ele falou.

— Sabe o que é? Eu não quero ser só mais um. Não quero me envolver com você e depois você me deixar como faz com os caras da escola. Eu não quero isso Jasmine! Nós já nos envolvemos demais e isso já basta para mim.

— E você acha que se tivermos algum envolvimento a mais, eu vou te deixar? Até parece né Justin! E eu vou te deixar por qual motivo? Para ficar com outra pessoa? Ou melhor, acha que eu vou te trair com outra pessoa? Primeiro que os caras da escola não chegam aos seus pés e se eu for te trocar por algum deles eu estarei sendo muito burra. E traição não está e nunca esteve na minha lista de fazer alguém sofrer. Eu já fui traída e sei como dói, eu nunca faria isso. – Disse séria e parece que ele ficou sem palavras, ficou alguns segundos calado. – Justin? Ainda está aí? – Perguntei preocupada, não queria que ele desligasse na minha cara.

— Eu estou aqui sim! E me desculpa por ter dito aquelas coisas. – Ele realmente parecia arrependido.

— Sério que está me pedindo desculpas? Vai me dar uma chance ou o quê? – Perguntei esperançosa, porém sem demonstrar.

— Eu vou te dar uma chance sim, você conseguiu me convencer com seus argumentos. – Ele disse risonho e eu quase gritei.

— Você está tentando me enganar ou o quê? – Perguntei com um pequeno receio.

— Eu não quero te enganar, Jasmine. Sei que as coisas que os meninos me falaram de você não foram nada boas, mas eles não te conhecem e ouvir você me dizendo todas essas coisas me fez pensar de uma forma diferente sobre você e é por isso mesmo que eu decidi te dar uma chance, Okay? Eu não sou de enganar as pessoas. – Ele disse e riu fraco.

— Ah, que bom! Então... – Comecei, mas ele me interrompeu.

— Quer sair comigo hoje á noite? – Ele me pegou de surpresa. Mas era isso mesmo o que eu queria.

— Se eu recusar, eu estarei me fazendo de difícil, mas como eu não sou de fazer isso, óbvio que eu aceito. – Disse e ele riu.

— Se você recusasse, eu nunca mais olharia na sua cara. – Ele disse me fazendo rir.

— Foi por esse motivo mesmo que eu não recusei! Mas então... Vai me levar aonde? – Perguntei animada.

— Primeiro encontro, em um restaurante, pode ser? – Ele disse e eu já gostei da ideia.

— Pode sim, claro que pode! – Eu não sei se mostro animação ou animação.

— Então tá! Te pego ás oito, Okay?

— Okay! Eu te mando o endereço por mensagem.

— Tudo bem! Até mais tarde.

— Até mais tarde... – Disse e ambos desligamos. Encostei meu celular perto do peito e respirei fundo umas três vezes, depois olhei para o celular novamente e pensei. Sim, é real. Aconteceu. Eu vou sair mesmo com ele. Kethlen precisa saber disso. Mas antes eu mandei a mensagem para o Justin.

Eu já estava com o celular na mão, então logo depois liguei para ela.

— Eai melhor amiga do mundo!? – Ela atendeu com toda aquela animação.

— Sério que você só está animada desse jeito porque conversou com Ryan? – Perguntei meio sem entender.

— Por que mais seria? Eu gosto do Ryan e ele parece ter gostado de mim também! Estou feliz, né meu amor?

— Okay! Preciso te dizer uma coisa. – Disse séria – Eu falei com o Justin e ele disse que ia me dar uma chance.

— Te dar uma chance? Aquele garoto é maluco? Por que ele caiu na sua?

— Kethlen, você não está me ajudando desse jeito, ok? Eu consegui convencer ele a me dar uma chance e pode ter certeza, ele não irá se arrepender. – Disse convencida.

— Fala sério? E se ele se arrepender eu posso te dizer "eu avisei"?

— Como quiser, meu bem. Não vou deixar isso acontecer.

— Tá bom! Vocês vão sair?

— Sim, vamos sair hoje mesmo. – Disse animada.

— Nossa, quanta rapidez! Ryan e eu nem chegamos nessa fase ainda.

— É que Kethlen, nós somos bem diferentes. Eu já chego beijando e você não, quer conhecer o cara primeiro.

— Coisa que é o certo a se fazer, não acha?

— Não, eu não acho! Se eu não tivesse beijado aquele garoto, eu não sairia com ele agora, então foi melhor.

— Por que você quer uma chance logo com ele? O que ele tem que os outros caras não? – Ela perguntou curiosa.

— Ah, ele tem algo de diferente que eu ainda não consegui descobrir... Justin é aquela pessoa que se você conhece, nunca mais deve deixar escapar de suas mãos e é isso o que eu estou fazendo! Quero ele para mim.

— Você gamou nele desde a primeira vez que o viu, né? Eu percebi o jeito que você o olhava.

— Não quer dizer que eu tenha gamado nele, eu só quero ele para mim. Apenas. – Disse como se fosse óbvio.

— Okay né. – Ela disse e bufou. Mas depois começamos com outro assunto, ela me disse como foi a conversa com o Ryan. Nunca vi a Kethlen tão feliz como quando me disse tudo. Ficamos horas conversando e depois eu desliguei porque eu tinha que arranjar algo para vestir. E arranjei. Deixei a roupa no cabide e coloquei em cima da cama, olhei a hora e faltavam três horas para o Justin chegar.

Então eu resolvi me adiantar logo, entrei no banheiro e tomei um banho demorado. Quando terminei coloquei um roupão e comecei a me maquiar, fiquei um bom tempo me arrumando e quando finalmente estava pronta, olhei em meu celular e faltava só alguns minutos para Justin chegar. Sai do quarto e quando passei pela sala, lá estavam os dois jogando videogame.

— Hey vocês dois! – Gritei e eles esperaram alguns minutos para depois me darem atenção.

— Jasmine? – Andrew arregalou os olhos e me olhou de cima até embaixo.

— Aonde você vai vestida desse jeito? – Justin meu irmão, perguntou me encarando.

— Eu tenho um encontro e falando nisso, ele é seu xará. – Disse e pisquei – Ah! Parem de fazer barulho e Andrew, quando eu voltar, não quero você aqui, entendido? Justin precisa dormir cedo para a aula de amanhã. – Ordenei olhando para os dois que assentiram concordando. – Agora eu preciso ir porque o Justin já deve estar chegando. – Disse começando a andar e ouvi a campainha tocar – Ah, deve ser ele! – Sai dali praticamente correndo e atendi a porta. Quando o vi, meu coração acelerou. Ele estava lindo, de terno e tudo. Me encantei ainda mais com ele.

— Você está linda! – Ele disse com um sorriso enorme, me olhando da cabeça aos pés. Eu estava na mesma situação.

— Obrigada. Você também está. Nunca pensei que te veria assim tão cedo. – Disse e ele riu.

— E muito menos eu que te veria assim tão cedo. Você é mais linda ainda assim. – Ele disse e pegou em minha mão – Vamos? – Ele disse e eu assenti, então sai, ele fechou a porta e andamos em direção àquele carro lindo que estava estacionado em frente à minha casa. Era uma Lamborghini e eu fiquei pasma quando a vi. Era azul. Simplesmente minha cor favorita.

— Esse carro é seu? Esse carro é mesmo seu? Uma Lamborghini? E azul. Meu Deus! – Disse chegando mais perto e a minha vontade era de abraçar aquele carro.

— Sim, é meu! O que foi? Gostou do meu carro? – Ele disse abrindo a porta do carro para mim.

— É a minha cor favorita. – Disse e olhei mais uma vez para o carro.

— Legal! É a minha segunda cor favorita. – Ele disse e eu entrei no carro, ele fechou a porta e logo estava entrando também.

— A segunda? E qual seria a primeira? – Perguntei enquanto colocava o cinto.

— A primeira é roxo. Não é bem normal um cara gostar de roxo, mas eu gosto. – Ele respondeu enquanto colocava o cinto também.

— Realmente, não é normal. Mas eu gosto de caras como você. Sabe ser diferente dos outros. – Disse e pisquei, ele sorriu. Em seguida ligou o carro e acelerou. Ficamos conversando um pouco no caminho. Ele me disse que se chamava Justin Drew Bieber e que a maioria das vezes, os amigos dele o chamavam de Bieber. Eu disse que meu irmão mais novo se chamava Justin também e depois disso, terei que o chamar de Bieber. Para falar a verdade eu gostei mais do sobrenome do que do nome, até porque eu já estou acostumada com o meu irmão. Ah. O tempo passou bem rápido, mal vimos e já tínhamos chegado no restaurante. Ele estacionou o carro e saímos. – Obrigada. – Agradeci logo depois que Bieber abriu a porta do carro para mim.

— Vem comigo. – Ele disse e pegou em minha mão. Me lembrei de uma época que eu andava de mãos dadas com uma certa pessoa. Entramos no restaurante e o garçom nos levou até a nossa mesa. Nos sentamos e em seguida o mesmo garçom nos deu os cardápios, fizemos o pedido e ele se retirou. – Então... – Ele começou a falar e eu o olhei interessada no futuro assunto – lembro de uma coisa que você me disse hoje na escola. – Disse e arqueou uma sobrancelha.

— E o que foi que eu disse? – Perguntei curiosa.

— Disse que me diria sobre a "história" de ficar com os caras que já namoram. – Ele disse e eu fiquei surpresa por ele ter lembrado disso.

— Ah sim! Lembro que eu disse que algum dia eu te falaria, não quer dizer que só porque estamos tendo nosso primeiro encontro que eu vou sair te contando isso. – Disse séria e ele abaixou a cabeça sorrindo.

— Tá bom então! Quer falar sobre o quê? – Ele perguntou agora me olhando.

— Me diz sobre você que eu te digo sobre mim. – Disse e pisquei.

— Okay. Além do meu sobrenome que você já sabe, eu me mudei para L.A há alguns dias, morava em Stratford no Canadá! Os meninos também moravam lá, mas eles se mudaram para cá o ano passado. Eu me mudei mesmo por causa da minha ex-namorada e por que meus amigos estavam aqui e não lá. Eu estava feliz com ela, mas quando terminamos eu fiquei um pouco mal e não queria vê-la por que eu achei que não superaria. Os meninos até acharam certo eu ter vindo para cá já que em Strat eu poderia vê-la de novo e eu não queria isso. Agora eu estou feliz por estar aqui.

— Desculpa pela pergunta, mas por que vocês terminaram? – Perguntei curiosa.

— Descobri que ela estava me traindo com outro cara. Em uma Sexta-feira eu fui em uma boate com alguns colegas e lá eu vi ela com um cara, quando fui perguntar para ela o que estava acontecendo, ela simplesmente disse que estava tudo acabado entre nós e beijou o cara na minha frente. – Ele disse com a cabeça baixa.

— Eu sei exatamente como se sente! – Disse e ele arregalou os olhos.

— Sério? – Perguntou confuso e parece ter se lembrado de alguma coisa – Ah, verdade! Você mencionou sobre isso na ligação. – Ele disse parecendo interessado – Me diga mais sobre.

— No meu caso foi um pouco mais sério, eu não fui traída só pelo meu ex-namorado, foi também pela garota que dizia ser minha melhor amiga. Eu morava em Santa Mônica, nós nos conhecemos na escola, mas eu já namorava. Então num belo dia, eu fui na casa dela sem avisar e nem nada, afinal, ela era minha amiga, não é? A porta estava aberta e não tinha ninguém em casa, por isso eu já fui entrando. Quando entrei no quarto dela, estavam os dois lá dentro transando! Foi a pior cena que eu já vi na vida. – Disse com a cabeça baixa, mas com muita raiva só de lembrar.

— Nossa, mas são dois traíras! – Ele disse parecendo indignado – Mas por que saiu de Santa Mônica? – Agora ele parecia curioso.

— Por que eu não tinha mais nada para fazer lá e meu irmão mais novo adorou a ideia de vir morar em L.A. Então meus pais apenas permitiram nossa ida para cá e contrataram uma empregada para cuidar de nós já que eu não sou maior de idade ainda. – Disse revirando os olhos.

— Quando você disse que não tinha mais nada para fazer lá, o que realmente quis dizer?

— Eu não tinha mais minha melhor amiga e nem meu namorado! Saí de lá praticamente pelo mesmo motivo que o seu, não queria esbarrar com eles na rua e muito menos na escola.

— Ah, entendi! Você tem mais algum irmão?

— Sim, eu tenho dois irmãos. Um mais velho e um mais novo. O mais velho está em Santa Mônica. – Disse e sorri olhando para ele – Mas, e você? Tem algum irmão?

— Ah, eu tenho sim! Mas eles são só filhos do meu pai, moram em Stratford. É um menino e uma menina.

— Que legal... – Disse e no segundo seguinte o garçom chegou com o nosso pedido, começamos a comer em silêncio.

― Verdade, você tinha me dito que o seu irmão é meu xará, não é? – Justin perguntou logo antes de terminar de comer e eu assenti concordando ainda mastigando. – Eu adoraria conhece-lo.

― Sério? – Perguntei um pouco mais animada e ele assentiu. – Se você quiser ir em minha casa para conhece-lo, aposto que neste exato momento, ele deve estar jogando videogame com o vizinho. Aqueles dois nunca me obedecem. – Disse revirando os olhos e ri baixo.

― Agora? Claro, com certeza. Eu tenho que te levar em casa mesmo. – Ele disse e chamou o garçom para pedir a conta, alguns minutos depois nós já estávamos saindo do restaurante.



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