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História Crazy In love (Reescrita) - We can do this.


Escrita por: jevsmine

Notas do Autor


oe oe, boa leitura xuxus

Capítulo 39 - We can do this.


No dia anterior... ás 12:30 P.M.

 Eu tinha terminado de falar com a Jasmine, me despedi dela e entrei em meu carro. Naquele momento, peguei a escuta que eu estava em contato com Christian e coloquei no ouvido. 

— Acabei de mandar a mensagem. – Ele falou parecendo que já sabia que eu o ouviria. 

— Ótimo, agora só precisamos seguir esses filhos da puta. – Falei olhando para o carro que eu começava a seguir. 

— Não fica afobado, Jream. Se você chegar muito perto, eles vão te ver. – Christian me alertou e eu diminui a velocidade. 

— Obrigado, cara. Estou tão ansioso que sou capaz de fazer o que você disse. 

— Não se preocupa, respira fundo que tudo irá se resolver. Quando você chegar no local, tentarei hackear o sistema deles para ver o mapa de lá, assim você saberá para onde ir. 

— Você é demais, Chris. 

— Você pediu minha ajuda e é o que eu estou fazendo. – Ele disse e ficamos calados por um bom tempo, fazia uns 30 minutos que estou seguindo esse carro e nada de chegarem. – Droga, Jream. Eles estão indo para um lugar muito afastado e parece ser perigoso, eu recomendo que você dê meia volta. 

— Não, eu não vou. Nem tente me convencer do contrário porque eu comecei e irei até o fim, não importa o que aconteça comigo. – Falei decidido e Christian suspirou alto. 

— Você é foda, viu? Vamos lá. – Ele disse me fazendo rir baixo e continuamos com o percurso. Realmente o lugar era muito longe e quando chegamos, estacionei um pouco longe e os seguranças já estavam entrando no local. – J, eu já estou conseguindo o mapa, então não entre antes que eu consiga, ok? É capaz que perdemos o contato um com o outro quando você entrar, então eu mandarei o mapa para o seu celular mesmo assim. 

— Tudo bem, eu não vou. – Disse já saindo do carro e andando devagar em direção ao enorme prédio em minha frente, fiquei observando cada detalhe. O prédio não tem segurança nenhuma, então se eu invadir, ninguém irá saber e acho até melhor porque não quero que o Brad descubra que eu estou aqui. 

— Consegui o mapa, J. Mandei para o seu celular. – Chris disse despertando-me de meus pensamentos. 

— Okay, Chris. Vou entrar daqui a pouco. – Disse começando a andar em direção a porta que eu tinha visto os seguranças entrarem. 

— Espero que a gente não perca contato, mas se perdemos, você dá um jeito de me avisar se acontecer algo, ok? – Ele falou preocupado. 

— Eu vou ficar bem, cara. Não precisa se preocupar. 

— Espero mesmo que eu não precise. – Ele disse e eu entrei pela porta olhando para todos os lados a procura de alguma câmera antes de finalmente fechá-la. 

— E você não vai. – Falei e a escuta parece ter ficado muda. – Christian? – E sem resposta. – Droga! Terei que seguir sozinho de agora em diante. – Sussurrei pegando meu celular e olhei o mapa, eu estou ao leste, o escritório do Brad fica ao norte, então eu terei que andar muito porque esse lugar parece ser muito grande. Quando comecei a andar, percebi que estava completamente vazio, sem seguranças e nem câmeras, andei por alguns minutos e finalmente cheguei no corredor que era o escritório de Brad, só que fui surpreendido. Não vi ninguém, só senti uma dor grande na cabeça e depois tudo ficou escuro. 

  Acordei e não fazia ideia de quanto tempo havia se passado, abri os olhos devagar e percebi que eu estava em um lugar estranho, pelo o que eu via nos filmes, parecia o local perfeito de tortura. Depois de olhar ao redor que percebi que eu estava amarrado em uma cadeira e pela luz do sol lá fora, parecia que se passava das três da tarde. Tentei me soltar de todas as formas possíveis, mas todas elas foram falhas. Fiquei procurando algo no chão que pudesse me ajudar quando uma porta foi aberta, olhei para a mesma e uma mulher estava andando em minha direção com um chicote em mãos, ela era morena dos cabelos cacheados, pelas roupas pensei estar vendo a própria Lara Croft. A mulher se aproximou me encarando como se fosse me matar, mas eu a olhei sério e a mesma sustentou o olhar no meu. No segundo seguinte, senti o chicote em minhas costas, gemi de dor e a mulher em minha frente sorriu, parecia que ela sentia prazer vendo a dor dos outros. 

— Quem é você e o que eu estou fazendo aqui? – Perguntei a encarando. 

— Isso não importa, o que importa é que você entrou em propriedade privada e terá sua punição por tal ato. – Ela falou acariciando o chicote. 

— O quê? O que você que dizer com isso? – Perguntei sem entender. 

— Você quer mesmo saber? – Ela me olhou de relance e eu assenti. – Meu chefe odeia intrusos, sempre que aparece alguém, eu lido com eles. E faço isso da minha forma, então se você não quiser morrer, acho bom ficar bem quieto. – Ela se aproximou e ficou tão perto que pensei que me beijaria, mas na verdade ela só ficou me observando. – Você não é nada parecido com a sua irmã, sabia? – Ela falou colocando um pano em minha boca e eu não consegui fazer a simples pergunta. De onde essa vadia conhece a Jasmine? – Já sei! – Ela se afastou. – Quer saber de onde eu a conheço? – Ela perguntou e eu arqueei uma sobrancelha assentindo. – Porque eu sou sua meia irmã, Brad também é meu pai e sim, é por esse motivo que eu estou aqui e sou muito boa no que faço. Você verá. – Ela piscou e eu fiquei tentando entender. Meia irmã? Da Jasmine? Não pode ser, isso não pode estar acontecendo. E ela é o quê? A capanga do Brad? Eu literalmente não estou entendendo nada. – Não precisa ficar com essa carinha, Jream. Apenas aceite. Você entrou no território da pessoa errada, então irá pagar por isso. – Ela disse se aproximando novamente e me acertou com o chicote mais uma vez, então outra e outra e outra, até que eu comecei a sentir meus braços e as costas ardendo muito. A mulher que eu ainda não sabia o nome tirou o pano da minha boca e antes que eu pudesse falar alguma coisa, ela colocou outro pano com sonífero em meu nariz e em segundos tudo estava escuro novamente. 

 E mais uma vez acordei, abri os olhos com menos dificuldade do que antes e percebi que desta vez, eu estava amarrado na cabeceira de uma cama apenas de cueca. Esse não era o mesmo lugar de antes, parecia ser apenas um quarto comum e logo a vi, a mulher estava sentada em uma cadeira distante e mexendo no celular. 

— Dormiu bem? – Ela perguntou ainda olhando para o celular. 

— Como você sabe que eu...? – Questionei sem entender. 

— Ouvi você se remexer na cama. – Ela sorriu guardando o celular e me olhou, em seguida se levantou andando em minha direção. – Pronto para o round 2?

— Do que você está falando?

— Agora... – Ela subiu na cama e começou a se aproximar. – Você irá sentir ainda mais dor. – E sorriu. 

— Você é maluca!

— E você não imagina o quanto. Vai ser uma pena deixar esse seu corpo sexy cheio de cicatrizes, mas é por uma boa causa. – Ela disse e piscou para mim, arregalei os olhos com a audácia. 

— É uma pena que você seja mulher e que eu esteja amarrado. – Comentei fazendo-a me olhar com interesse. 

— O que você faria se eu te soltasse? Você parece tão certinho, bateria em uma mulher? – Ela arqueou uma sobrancelha e eu fiz o mesmo. 

— Por que não? É para me defender, não será crime se eu estiver apenas me defendendo. – Respondi e dei de ombros. 

— Tenho quase certeza que você só está falando isso para eu te soltar. – Ela falou se aproximando mais ainda e apertou minhas bochechas. 

— Você gosta de fazer o que os outros mandam? É divertido ser capacho de uma pessoa que não se importa com os seus sentimentos? – Questionei e ela me encarou brava. 

— Você não sabe nada sobre mim! – E me bateu no peito com o chicote. 

— Não, eu não sei. Mas só de olhar para você, tenho uma noção das coisas que o Brad te manda fazer e você só gosta dessa tortura toda porque acabou se acostumando. Fazer as pessoas sentirem dor é a forma que você encontrou em sentir prazer, mas isso não te faz feliz. Você não gosta de nada disso, só está presa a isso porque ele não permite que você tome o próprio rumo. – Disse sério e ela estava se preparando para me bater de novo, então eu falei. – Você não precisa fazer isso, seja lá qual for seu nome. – E ela abaixou a cabeça. 

— Ashley. – Ela disse parecendo sem graça. 

— Então Ashley, você não pode ficar só fazendo o que o Brad manda, você merece fazer o que quiser da sua vida e eu sei que não é torturar as pessoas. – Arqueei uma sobrancelha e ela ficou de joelhos na cama. 

— Você tem razão, não é mesmo. Tenho sonhos que deixei de pensar quando perdi minha mãe e fui obrigada a ir morar com ele. 

— Pois bem, você não pode deixá-lo te prender dessa forma. – Disse e ela sorriu. 

— Obrigada por isso é me desculpa também, você sabe que... – Eu a interrompi. 

— Eu sei, não se preocupa, eu só preciso que você me solte e se for possível, me leve até o escritório dele. – Pedi e ela se apressou para me soltar e quando isso aconteceu, eu me levantei da cama e procurei pelas minhas roupas. 

— Estão aqui. – Ashley falou pegando minhas roupas dentro da gaveta na mesa de cabeceira e me entregou. 

— Obrigado. – Agradeci e comecei a me vestir. 

— Eu vou ter que te amarrar novamente antes de irmos para o escritório do Brad, ok? – Quando ela disse aquilo, eu tive uma ideia. 

— Já que você está me ajudando, eu posso te fazer algumas perguntas? – Perguntei e ela ficou um tempo pensando. 

— Depende do que você precisa saber.  – Ela cruzou os braços.

— É sobre a Jasmine. – Falei enquanto colocava minha camiseta que estava toda rasgada. 

— Eu não sei muito, mas posso dizer o que sei. – Ela arqueou uma sobrancelha e eu sorri. 

— Então me diz o motivo de ele querer levar a Jasmine para fora do país. – Pedi e ela ficou pensando por um tempo. 

— Você não vai gostar de saber, mas contarei assim mesmo. – Ela deu de ombros. – Brad tem um casamento arranjado para a Jasmine, mas eu não sei em qual país ele está pensando em levá-la. – Quando ela disse aquilo, eu arregalei os olhos indignado e quis sair correndo dali atrás do Brad. 

— Aquele filho da puta, eu vou matar esse desgraçado! – Andei em direção a porta e Ashley me parou. 

— Calma, Jream. Se acalma! Você não vai conseguir falar com ele dessa forma. – Ela falou e eu a olhei interessado. 

— Por que não você? – Arqueei uma sobrancelha. 

— Brad tentou, mas o prometido não gostou de mim e quando viu a foto da Jasmine, quis ela na hora. – Ela disse e revirou os olhos. 

— Por qual motivo ele não quis você? – Cruzei os braços. 

— Por causa do meu jeito, ele disse que eu sou muito bruta e não sou uma dama do jeito que ele gostaria que eu fosse. – Ela falou e eu ri baixo. 

— Tudo bem, vamos lá! Eu não vou deixar isso acontecer, de jeito nenhum. – Disse estendendo os braços para ela que se aproximou e me prendeu. 

— Vem comigo. – Ela começou a andar na frente e eu a segui, saímos do quarto e não reconheci o corredor, Ashley fechou a porta e andou até o fim do corredor, então parou em frente a última porta. – Eu vou entrar e deixar a porta encostada, talvez o Brad fale algo que você precise saber. – Ela piscou e eu assenti, ela entrou e encostou a porta. Me aproximei da mesma e tentei me aproximar para ouvir. 

— Cadê ele? – Ouvi a voz de Brad. 

— O Jream está doido para falar com você, não aguento mais ouvir ele falar. – Ashley disse. 

— E você não fez o que eu te pedi? – Imaginei-o a encarando. 

— É claro que eu fiz, mas não adiantou de nada. O que você vai fazer?

— O que você deveria ter feito. – Brad respondeu e ouvi barulho de teclas de telefone. – Charlie, vá agora no quarto aonde Jream está e faça o que Ashley não fez com ele. 

— O quê? – Ouvi Ashley perguntar sem entender. 

— É isso mesmo o que você ouviu. – Brad disse colocando o telefone no gancho. 

— Não precisa disso, Brad. Eu vou voltar lá! – Ouvi passos se aproximando e eu me afastei. 

— Volta aqui, Ashley. Ele não pode saber de nada, entendeu? Tenho certeza que esse moleque tentou se infiltrar aqui para saber tudo sobre mim, mas ele não saberá de nada. E você ficará encarregada disso. Agora vá! – Brad disse e quando a porta se abriu, eu me afastei e ela logo saiu. 

— Não posso ficar aqui, mas se você quiser continuar ouvindo, ele estará sozinho e provavelmente falando com seus contatos. – Ela falou e eu assenti, me aproximei e a porta continuava encostada. No segundo seguinte, ouvi o telefone tocar e  Brad atendeu em instantes. 

— Alô? O quê? Mas está muito cedo, não tem como! Terá que ser amanhã? Mas já? Um casamento grande assim tão cedo?

— Filho da puta. – Sussurrei comigo mesmo. 

— Richard, eu ainda não falei com ela sobre o casamento. É, eu sei que eu te prometi isso e irei cumprir. Ok, eu estarei aí amanhã mesmo, não se preocupe. Eu que agradeço. 

— Mas não vai mesmo. – Disse e entrei no escritório, Brad arregalou os olhos quando me viu, soltei a corda que estava em meus pulsos e me aproximei pegando-o pela argola do paletó. – Você não vai levar a Jasmine daqui para se casar com ninguém. – Falei o encarando. 

— Quem foi que...? – Ele se afastou e apertou em um botão que tinha na mesa. 

— Eu ouvi tudo, sem contar que a sua primogênita me deu todos os detalhes. – Quando eu falei isso, ele arregalou os olhos novamente. 

— A Ashley fez o quê? – Ele perguntou e olhou para a porta, fui até lá e seus seguranças se aproximavam. – Você não vai sair daqui tão cedo, Jream. 

— Isso é o que nós vamos ver! – Falei saindo do escritório e encarei os mamutes que vieram para cima de mim e eu tentei desviar dos dois, em seguida chutei o joelho de um deles e quando ele quase caiu, o outro se aproximou e me acertou no olho, o soco foi tão forte que eu caí no chão, ouvi Brad dizendo que eles poderiam me matar se quisessem e depois de algum tempo apanhando, eu simplesmente apaguei. 

  Acordei dentro do meu carro, senti meu celular no bolso e tentei pegá-lo, mas o pior é que o sol estava baixo, então com certeza que eu fiquei aqui a noite toda. Procurei pelo número da Jasmine e liguei para ela, pelo horário não deixei que ela falasse quase nada e pedi para o Bieber vir até aqui. Quando desliguei, guardei meu celular aonde ele estava antes e esperei, esperei por um bom tempo até ouvir um barulho de moto e imaginei que fosse Bieber. Gritei e em alguns minutos já estávamos saindo dali, eu só não sabia para onde, mas Bieber disse que iria me levar no hospital e eu fiquei calado. Queria ver a Jasmine e saber se ela está realmente bem, Brad disse que irá levá-la hoje e eu não posso deixar isso acontecer de jeito nenhum. Chegamos no hospital e o enfermeiro me levou para cuidar dos meus machucados e fazer alguns exames para saber se eu não tinha quebrado nenhuma parte do meu corpo. Depois de mais ou menos uma hora me liberaram para visitas e Bieber me disse que já tinha avisado Jasmine e que ela estava vindo para cá com a Bern. Fiquei bastante aliviado quando ele me disse isso porque o que eu mais quero nesse momento é ver a minha irmã. Bieber e eu ficamos ali conversando até que Bern entra no quarto sozinha e ainda tem a coragem de me dizer que deixou a Jasmine com Brad. Quase comecei a xingar ela de tão bravo que eu havia ficado, mas me controlei e pedi para o Bieber correr para lá e se tiver acontecido algo, era para ele me ligar imediatamente. Ele ficou meio sem entender, mas logo saiu do quarto com pressa. 

— Me conta o que aconteceu. – Bern cruzou os braços me encarando. 

— Eu não estou afim, quero saber sobre a Jasmine primeiro. – Falei me deitando na cama e fechei os olhos. 

— Jream, eu preciso saber o que aconteceu. Me conta agora, por favor. – Ela praticamente implorou e eu a olhei sem paciência. 

— Brad disse que vai levar a Jasmine hoje, então agora neste exato momento, deve ser isso o que ele deve estar fazendo. – Disse e ela arregalou os olhos. 

— Que merda, eu não sabia!

— Você sabia quais eram as intenções dele, mas não se importou porque achou que ele merecia uma chance de se conectar com a filha, mesmo ela não querendo. O que você fez, Bern... você não tem noção do peso que caíra sobre os seus ombros depois. – Falei olhando-a sério que pareceu não ter entendido muito bem. 

— Como assim? Me conta tudo o que você sabe, Jream. Não me esconda nada. – Ela pediu e eu suspeitei alto. 

— O Brad tem um casamento arranjado para a Jasmine, eu só não sei para qual país ele quer levá-la. 

— É o quê? – Ela arregalou os olhos indignada. 

— É isso mesmo o que você ouviu, se o Brad levá-la, nós não poderemos fazer nada. – Disse e dei de ombros. 

— Não é possível, tem que ter alguma coisa que poderemos fazer. – Ela falou começando a andar de lá para cá. 

— Eu não faço ideia, mas posso falar com o Christian sobre o assunto. – Quando eu disse isso, alguém bateu na porta e entrou em seguida, era ele mesmo. – Falando no diabo!

— Caramba J, estava falando de mim? – Chris falou se aproximando da minha cama. 

— Quem é esse, Jream? – Bern perguntou o olhando sem entender. 

— Esse é o famoso Christian. – Disse apontando para ele que sorriu. 

— Prazer. – Ele estendeu a mão e Bern a apertou. 

— Prazer, pode me chamar de Bern. – Ela disse e ele assentiu. 

— Do que vocês estavam falando mesmo? – Chris perguntou curioso. 

— Merda, eu preciso te contar desde o começo sobre o que aconteceu, até porque, só você para saber o que devemos fazer. 

— Me conte, eu estou curioso para saber como você chegou ao ponto de vir parar no hospital. – Ele disse rindo e eu revirei os olhos. 

— Não é para tanto. – Disse e comecei a contar, Bern ficou boquiaberta quando eu falei sobre a Ashley e sobre ela ter sido a primeira opção para o casamento. Os dois ficaram sem acreditar no que tinha acontecido, mas eu dei todos os detalhes  do plano do Brad e eles demoraram um pouco para processar tudo. Quando isso aconteceu, Chris pediu a Bern para conversar a sós comigo e ela saiu, então ele começou a me contar seu plano e eu mal acreditei. Christian disse que era o único jeito de impedir que o Brad levasse a Jasmine para longe, mas eu temia que era tarde demais para isso é notei que Bieber não tinha me ligado. 

— Calma, Jream. – Chris disse e bateram na porta, Bieber entrou em seguida, sozinho. 

— Está vendo, porra? Eu sabia que tinha acontecido! – Exclamei encarando Christian. 

— Não desconta em mim porque eu não fiz nada. – Ele falou levantando as mãos. 

— Quem é esse, Jream? – Bieber perguntou olhando para o Chris. 

— Não reconheceu minha voz, moleque? – Christian perguntou e Bieber o fuzilou com os olhos. 

— Nunca mais me chame assim, babaca. – Ele respondeu se aproximando da minha cama. 

— Ninguém gosta de ser chamado assim. 

— Bieber, por quê você não ligou? – Perguntei antes que ele pudesse dizer algo para Christian. 

— Me desculpa, cara. Eu não consegui, quando vi Justin e Katy chorando por causa dela, eu não consegui. – Ele respondeu me olhando e seus olhos estavam começando a ficar vermelhos. 

— Eu entendo, então aconteceu mesmo o que eu pensei. – Falei olhando para o nada. 

— Precisamos mudar o nosso plano. – Christian sugeriu. 

— Qual o plano? Eu quero saber! – Bieber disse curioso, então Christian contou o plano anterior e falou sobre as mudanças. Gostei ainda mais desse plano agora e parece que não conseguiremos fazer tudo sozinhos, então Bieber teria que pedir ajuda para os seus amigos. – Eu não faço ideia de qual será a reação de Chaz e Ryan quando eu contar sobre isso, mas espero que eles aceitem. O plano é bom. 

— Bom? É ótimo! – Comentei impressionado. 

— Então Bieber, quando você falará com eles? – Christian perguntou curioso e eu também o olhei interessado na resposta. 

— Hoje mesmo, eu pedi para eles irem buscar minha moto e os dois virão para cá depois. Já mandei mensagem para o Ryan com o endereço daqui. – Ele respondeu e nós assentimos. 

— Você vai tentar convencê-los de nos ajudar? – Chris perguntou e ele assentiu. 

— Eu aceitaria uma ajuda sua, Jream. Eles te conhecem e você sabe melhor o assunto do que eu, então será melhor. – Ele pediu e eu assenti. 

— Sem problemas, Bieber. Só pedir para eles virem para cá e nós conversamos. – Disse e pisquei, ele riu baixo. 

 Ficamos conversando mais um pouco sobre o plano e depois eles saíram, Katy e Justin vieram me ver e os dois não paravam de chorar fazendo eu ter vontade de começar também, mas eu não seria fraco. Pelo menos não desta vez. Agora eu irei para cima do Brad com o time inteiro e quero só ver ele nos aguentar. Duas horas se passaram e os amigos de Bieber chegaram, então eles vieram para o meu quarto e ficamos nós cinco ali. Comecei a contar sobre o meu plano com Christian para ir atrás do Brad e o que realmente aconteceu lá, em seguida falei o que ouvi Brad conversar no telefone sobre a Jasmine e que ele a tinha levado. Bieber me ajudou um pouco. 

 

— Pessoal, eu sei que esse plano é meio insano, mas é o único jeito de conseguir ir atrás dele. Literalmente o único. – Ele disse olhando sério para os dois. 

— Sem contar que com a minha ajuda, vocês conseguirão muito dinheiro e sem ser pegos. – Christian completou e nós concordamos. 

— Vocês tem certeza? – Ryan perguntou. 

— Esse não pode ser o único jeito, tem que ter algum outro. – Chaz falou olhando para o nada. 

— Eu sei que é difícil de acreditar, cara. Eu não teria aceitado fazer isso se não soubesse dos riscos e se não tivesse pensado em outras possibilidades. – Bieber falou e Chaz o olhou. 

— Mas e as nossas mães? – Ele arregalou os olhos. 

— Porra, elas nunca irão aceitar isso! – Ryan exclamou preocupado. 

— Vocês terão que convencê-las se aceitarem. – Chris disse. 

— É isso aí, pessoal. Todo mundo aqui terá que fazer isso. – Falei olhando para eles. 

— Tudo bem, acredito que será fácil convencer a minha mãe. – Ryan disse parecendo receoso. 

— Não fica assim, cara. Estamos juntos nessa. – Bieber disse e o abraçou de lado. 

— Farei isso por você, ok? Somos amigos e se você precisa de ajuda, eu ajudo. – Chaz disse e os três se abraçaram. 

— Que lindos. – Falei olhando para Christian que estava rindo. 

— Ok, chega desse mel todo, né? – Chris disse e eles se afastaram. 

— É isso, então? – Ryan perguntou nos olhando. 

— Isso aí, agora vocês precisam enfrentar a pior parte que é falar com a mãe de vocês. 

— Acho que minha avó vai ter um infarto quando eu disser. – Chaz comentou rindo. 

— E a minha, então? Nem sei qual será a reação dela. – Falei olhando para a porta e a imaginando. 

— Vai ser difícil, mas iremos fazer isso! Certo? – Bieber perguntou levantando uma mão e todos nós fizemos toque um com o outro. 

— Certo! – Todos dissemos juntos.


Notas Finais


espero que tenham gostado e n me matem, please :) xx mari


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