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História Crazy In Love Second Season - A little talk.


Escrita por: jevsmine

Capítulo 4 - A little talk.


TRÊS DIAS DEPOIS

26 de Maio de 2012, Sábado, ás 08:30 A.M.

POV Justin 

 Já tem quatro dias que Brad levou a Jasmine para longe e não está sendo nada fácil para mim porque eu penso nela 24 horas por dia, é impossível tendo que fazer esse treinamento todo. O treino em si é ótimo, me sinto tão poderoso com uma arma em mãos e saber que poderei apontar para aquele filho da puta algum dia, me dá forças, mas não o suficiente. Preciso de muito mais e não tenho certeza se conseguirei porque tem quatro dias que eu faço a mesma coisa antes de dormir que é chorar por horas, a saudade que sinto dela é completamente inexplicável.

 No nosso segundo dia de treino, Christian deu mais uma chance para Chaz que conseguiu ir um pouco melhor do que no dia anterior, mas Chris não achou que seria o suficiente e resolveu ensinar ao Chaz como hackear e claro que ele curtiu isso muito mais. Só de ficar algumas horas em frente ao computador com Christian, Chaz aprendeu a hackear muita coisa e até nossos celulares. Ele ficou fascinado e disse que preferia hackear do que atirar e Christian ficou um tanto quanto orgulhoso dele e eu também, achei muito legal essa de hackear, mas claro que preferi deixar essa apenas para os dois. 

 Hoje por ser sábado, tivemos que sair cedo de casa já que, segundo o Christian, a partir de segunda nós não estudaríamos mais. Só que Chaz, Ryan e eu combinamos de não avisar nada a ninguém e apenas começar a faltar nas aulas, o que não foi problema. Começamos o treino bem cedo, correu tudo muito bem e depois de meio dia, fomos almoçar e no meio disso, meu celular começou a tocar e estava escrito "número privado", eu atendi mais pela curiosidade. 

— Alô? – Falei tentando ouvir a outra pessoa, mas parecia que tinha muito barulho do outro lado. 

— Só um minuto. – Uma voz feminina disse e parece ter dado o celular para outra pessoa. 

— Quem é? – Perguntei curioso.

— Sou eu, Biebs. – Aquela voz, aquele apelido. Só a Jasmine me chama assim, eu não estava acreditando.

— Jasmine? – Quando eu disse o nome dela, os meninos me olharam curiosos. 

— Você está falando com a Jasmine? – Jream perguntou. 

— É você mesmo? – Perguntei mais uma vez e quando ela respondeu, aproximei o celular para Jream ouvir. 

— Sou eu mesma, você não imagina a vontade que eu tenho de estar aí. – Ela falou e Jream parece ter começado a chorar. Então eu coloquei o celular no ouvido novamente. 

— Eu digo o mesmo. Você sabe aonde está?

— Infelizmente não, mas minha irmã sabe e eu estou pressionando ela. Espera, eu disse irmã? Você sabia disso? Eu tenho uma irmã!

— Claro que sim! O Jream foi o primeiro que a conheceu. 

— Como?

— Não importa. Como você está me ligando e por que não conseguiu ligar antes?

— Eu estou em uma festa, a Ashley bebeu demais e eu peguei o celular dela. O Brad me deixou sem nada aqui, nem celular, notebook, televisão... ele tirou até a televisão! Não posso saber aonde estou de jeito nenhum, mas tem uma coisa que sei. 

— Pode falar. 

— É em uma ilha e parece que o fuso horário daqui para Los Angeles é grande. Que horas são aí?

— Meio dia e quarenta. E aí?

— Sábado?

— Sim. 

— Aqui são três e quarenta da manhã de domingo. – Ela falou me deixando impressionado.

— Então são 15 horas a mais?

— Parece que sim, eu não sei exatamente o país, mas pode ser que seja na Ásia. Aqui nessa festa tem muito asiático. 

— É uma boa dica, iremos pesquisar mais a fundo. Se conseguir me ligar mais vezes, por favor, não hesite. 

— Eu não irei, meu amor. Estou morrendo de saudades de você. 

— E eu de você. Te amo muito, Jas. 

— Eu também te amo muito, Bieb... – E a ligação foi encerrada. Não sei o que aconteceu, mas ela não desligou na minha cara. 

— Já conta tudo, Bieber. – Christian pediu parecendo animado. 

— Ela disse que está em uma ilha na Ásia. 

— Japão? – Ryan perguntou. 

— Não seria óbvio demais? É um país muito conhecido. – Jream falou e eu concordei. 

— Provavelmente ela está em um país pouco conhecido que também seja uma ilha. – Falei olhando para o nada. 

— Vai ser difícil, o tanto de ilha que tem na Ásia. – Chris comentou revirando os olhos. 

— Nós vamos conseguir, não fala assim. – Falei o encarando. 

— O que mais ela disse? – Chaz perguntou. 

— Que o fuso horário de lá são de 15 horas. 

— Que porra de país é esse? – Jream falou olhando para o nada bravo. 

— Iremos descobrir. Mais alguma informação? – Christian perguntou e eu neguei. 

— Por que ela só ligou agora? – Ryan questionou interessado. 

— Brad não quer que ela saiba em que país está, a irmã dela Ashley, está lá também e só ela sabe, mas não diz de jeito nenhum. Ele a deixou sem celular e qualquer aparelho que possa informar que país ela pode estar neste momento. – Falei sério e com um ódio enorme crescendo dentro de mim. Eu vou matar esse desgraçado. 

— Que filho da puta! Você perguntou sobre o casamento? – Chaz quis saber. 

— Não tive tempo de perguntar, Jasmine disse que estava em uma festa e que pegou o celular da irmã já que a mesma tinha bebido demais. Quando nos despedimos, parecia que alguém tinha pego o celular dela. Talvez não tenha acontecido ainda, até porque, tem só quatro dias, então nós precisamos descobrir aonde ela está o mais rápido possível. – Disse olhando para Chaz e Christian que assentiram. 

— Pode deixar, nós vamos encontrar a Jasmine e espero que logo. – Christian falou determinado e isso me animou. 

— Que bom porque eu não quero perdê-la de novo. – Falei me levantando e saí andando lá para fora. Andei para dentro da floresta e fui andando, continuei até chegar um momento que eu desabei literalmente, gritei tão alto que fez eco e por pequenos segundos eu me senti aliviado. Só que não foi a única coisa que senti, então me sentei debaixo de uma árvore e deixei que as malditas lágrimas caíssem. Eu não sabia se eu estava triste, feliz ou frustrado, mas uma coisa eu tinha certeza, feliz eu não estava. Foi bom ter falado com a Jasmine, ótimo na verdade, mas ela está tão longe que faz meu coração doer. A minha vontade é de sair daqui agora mesmo e ir atrás dela, mas do que adiantaria? Eu não sei aonde ela está, a única coisa que eu sei é que é um país na Ásia e essa não é uma informação tão útil assim. Vai ser difícil de encontrá-la, mas eu não vou desistir. 

— Justin? Justin! – Ouvi a voz de Chaz e limpei as malditas lágrimas, me levantei e comecei a andar de volta. 

— Eu estou aqui! – Gritei e logo o vi junto com Jream. 

— Você está bem, cara? – Chaz perguntou e eu assenti completamente sem graça, eu devo estar com os olhos vermelhos e não queria que eles me vissem assim. 

— Não, você não está bem, Bieber. – Jream falou me encarando. 

— E tem como ficar bem? Eu acabei de falar com ela e sinto como se eu a tivesse perdido, de novo. Quero muito que isso acabe, mas mal começou e eu já acho que estamos muito para trás. – Falei olhando para os dois que vieram me abraçar. 

— Não fica assim, bro. – Chaz disse. 

— Nós vamos encontrar a minha irmã demore o tempo que for e eu não quero ver você desistindo, ok Bieber? – Jream falou me olhando de relance e eu assenti. 

— Eu não vou desistir, jamais. – Disse e sorri ainda um pouco sem graça por eles terem me visto com essa cara de choro. 

— Agora vamos voltar, precisamos correr atrás para saber aonde a Jasmine realmente está agora. – Chaz falou e eu assenti concordando, então saímos andando dali de volta para o casebre aonde treinávamos. 

 E mesmo falando todas aquelas coisas, ter tido todo o apoio dos meninos para focar em encontrar a Jasmine, uma semana depois não tínhamos conseguido nenhuma pista, país nenhum parecia ser o que Brad tinha levado a Jasmine. Eu estava me sentindo a pessoa mais inútil do mundo, eu só a queria, eu a queria comigo, ao meu lado, aqui. Nada fazia eu me sentir melhor, nada do que os meninos diziam faziam eu me sentir menos inútil do que eu já estou me sentindo, então depois de um dia exaustivo de um dos novos treinos de Christian, eu peguei minha nova arma, as chaves do meu carro e saí a procura de um lugar que fizesse eu me sentir alguém importante. E eu não encontrei esse lugar, o lugar que eu realmente fui foi aquele lugar, a montanha que eu já levei a Jasmine algumas vezes. 

 Me lembrar daqueles momentos foi bom, mas infelizmente eu desabei em lágrimas e não consegui parar de pensar em como eu queria que ela estivesse bem ali. O sol estava se pondo e eu tinha certeza absoluta que ela estaria ao meu lado sorrindo igual boba, mas a realidade é que ela está do outro lado do mundo, sabe-se lá onde. 

— EU ODEIO A MINHA VIDA! – Gritei e fez um eco tão alto que eu fiz de novo. – EU ODEIO A MINHA VIDA! – E foi ótimo, fiz isso diversas vezes, mas não foi o suficiente. Peguei minha arma e comecei a atirar nas árvores que estavam lá embaixo, vi alguns galhos caindo e comecei a rir, então eu não parei de fazer isso até começar a escurecer. Guardei a arma e me deitei na grama, até que meu celular começa a tocar, atendi sem ver quem era. 

— Alô!

— Aonde você está, Justin? – Era Ryan. 

— Por que quer saber?

— Estou preocupado, né cara? Você saiu sem avisar para onde iria, aonde você está?

— Não se preocupa, eu estou bem. 

— O que você está fazendo? Por quê levou a arma? Você não deveria ter feito isso, Christian está uma fera! 

— É melhor você voltar agora mesmo, Bieber! – Ouvi a voz dele de fundo. 

— Vão se foder vocês dois, eu vou voltar quando eu quiser, então parem de encher a porra do meu saco. – Falei bravo e antes de desligar, ouvi a voz de Chaz. 

— Ei, não desliga. Sou eu. 

— O que foi, agora?

— Eu sei como você deve estar se sentindo, mas não precisa se sentir assim, tenha esperanças, seja otimista, nós vamos encontrá-la. Ficar desse jeito e sair para fazer o que você deve estar fazendo, não vai te fazer bem. Volta para casa, Justin, aqui você estará entre amigos e não precisará ficar sozinho. Nós estamos aqui para você sempre, lembra-se disso? Nós enfrentaremos isso juntos, mas se você não estiver aqui, não tem como. Você precisa voltar. – Chaz disse aquilo tudo e como eu queria não ter chorado. 

— Eu estou indo. – Foi só o que eu disse antes de desligar. Me levantei e guardei o celular, voltei para o meu carro e fui para casa, demorei um pouco para chegar porque o lugar que fui é bem longe, então quando cheguei eu só estacionei o carro e entrei em casa. Os meninos estavam na sala e pareciam a minha espera. – Que invasão é essa? Não convidei vocês para virem aqui. – Falei colocando as chaves em cima de um armário ao lado da porta. 

— Eu só vim pela bebida. – Christian falou segurando uma garrafa de tequila e eu me aproximei. 

— Eu disse que estaríamos aqui e estamos aqui. – Chaz falou me olhando sério e eu me sentei no meio dele e de Ryan, Jream estava em outro sofá ao lado de Christian. 

— Você está bem, cara? – Ele me perguntou parecendo já saber a resposta. 

— Você sabe que não. – Respondi pegando um copo e enchendo com uma dose de tequila com limão. 

— Parece que não mesmo. – Ele comentou me encarando. 

— Bieber, você precisa pedir permissão quando você for pegar alguma arma minha, entendeu? – Christian falou me encarando e tomou uma dose de sua bebida. 

— Eu não fiz nada com a droga da sua arma, pode pegar. – Falei pegando-a e entreguei para ele. 

— Obrigado, hein? Acho bom que não tenha matado ninguém. – Ele disse me olhando meio desconfiado. 

— A única pessoa que eu tenho vontade de matar está longe demais, então não, eu não matei ninguém. – Disse e bebi a minha dose dupla de uma vez. 

— Vai com calma, cara! – Ryan falou impressionado. 

— Vocês não disseram que estariam comigo? Eu estou aqui e vocês também, eu vou beber o quanto eu quiser, então. – Falei pegando a garrafa novamente e fazendo mais uma dose de tequila com limão, em seguida liguei a televisão e puta que pariu, estava passando o jogo dos Lakers. 

— Caramba, eu tinha me esquecido desse jogo! – Jream exclamou parecendo decepcionado. 

— Nós precisamos de umas cervejas. – Falei me levantando e fui até a cozinha, como eu imaginei Scarlet não estava lá, então eu fui até a geladeira e peguei cinco cervejas. – Me ajuda aqui, Chaz! – Pedi e ele veio correndo. – Pega as bebidas que eu vou levar algumas coisas para comermos. – Disse e ele me olhou desconfiado. 

— Você está bem, Justin?

— Eu já não respondi essa pergunta? 

— Sim, mas você ficou animado do nada. – Ele deu de ombros e eu me virei para procurar alguns salgadinhos dentro do armário. 

— É basquete, cara! Qual o problema? Não posso me animar com algo que gosto? Eu estava triste, ainda estou na verdade, mas como você disse eu não irei passar por isso sozinho. Só que eu não quero estar triste com vocês, quero passar esse momento com vocês fazendo o que nós gostamos. – Falei pegando uns três pacotes e me virei, ele estava sorrindo. 

— Entendi, cara. É ótimo saber que você entendeu tudo o que eu quis dizer. – Ele disse voltando para a sala e eu fiz o mesmo.

 Ficamos até tarde assistindo o jogo de basquete e óbvio que os Lakers ganharam e foi uma festa que só, brindamos e infelizmente fomos obrigados a pular na piscina já que Christian falou que se os Lakers ganhassem, todos nós entraríamos na piscina de roupa e tudo. No calor do momento, todos concordamos e só percebemos a idiotice que fizemos quando o jogo acabou. Depois do brinde, de beber ainda mais e de uma partida de poder, decidimos pular na maldita piscina. 

— Vocês querem mesmo fazer isso? – Ryan questionou encarando todos nós. 

— Precisamos, nós concordamos e iremos fazer. – Respondi sério. 

— É pessoal, eu sinto muito, mas teremos que cumprir. – Christian disse se levantando do sofá e andou até a porta que era a entrada da área de fora aonde está a piscina. 

— Ele tem razão, nós temos. – Jream disse e o acompanhou. 

— Então vamos logo! – Ryan exclamou e foi também. 

— Só restou você e eu, Chaz. – Disse me levantando e o olhei. 

— Fazer o quê, né? Concordei com isso tudo. – Ele falou também se levantando e fomos para fora aonde todos já estavam. 

— Como é que vai ser? Tem uma contagem ou a gente só pula? – Ryan questionou nos olhando. 

— Quem for mais corajoso pula primeiro ou então pulamos todos juntos. – Disse e dei de ombros. 

— Todo mundo junto, então. – Jream falou e nós concordamos. 

— Quem vai fazer a contagem? – Chaz perguntou. 

— Eu mesmo. – Christian falou fazendo pose de pular na piscina, todos fizemos o mesmo e ele começou. – Pulamos no 3, 1... 2... 3! – E pulamos todos ao mesmo tempo, como foram cinco pessoas, espalhou água para tudo quanto é lado. 

— Caralho, a Scarlet vai me matar amanhã, certeza. – Comentei enquanto me sentava na beira da piscina.

— Ou então agora mesmo, não é Senhor Bieber? – Ouvi a voz da mesma e olhei para trás, mas ela não estava sozinha, minha mãe também estava ali. 

— Mãe? O que faz aqui? – Perguntei sem entender e ela se aproximou, estava com umas toalhas em mãos. 

— Ouvimos a pequena reunião de vocês e sobre a história de pular na piscina, eu sabia que não daria certo e achei melhor trazer algumas toalhas para vocês se secarem. – Ela respondeu me entregando uma e eu sequei o rosto, depois os cabelos. 

— Me desculpa pela bagunça, eu não estava bem... Nada bem. Eu meio que fugi e Chaz me convenceu a voltar para casa, ele disse que estaria comigo passando por tudo isso. Não quero entrar em detalhes, mas isso me animou bastante. – Disse e sorri, Scarlet que já tinha entregado o resto das toalhas para os meninos, também se aproximou e ouviu o que eu disse. 

— Que bom que está melhor, amanhã você poderá arrumar tudo. – Ela falou séria. 

— Poxa, acho que estou mal de novo. – Fiz uma careta e todos riram. 

— Não é brincadeira, filho. Você precisa arrumar a bagunça que fez. – Pattie falou séria também. 

— Eu vou, prometo. – Disse e pisquei para ela. Todos nos secamos e depois voltamos para a sala, eu tive que emprestar roupa para os quatro para eles não irem embora com as roupas molhadas. Depois que eles foram, eu fui arrumar a bagunça e tomei um banho em seguida, estava me sentindo bem no momento, mas às vezes eu penso que isso está longe de acabar. 

POV Jream

 

Quando Chris estacionou o carro em frente a minha casa, eu fui o primeiro a sair, até porque, eu estava pensando em algumas coisas em relação ao Brad e tem uma pessoa que eu conheço que deve saber algo sobre ele. Minha mãe. Eu precisava conversar com ela, então entrei em casa e a vi na sala assistindo televisando com Justin. 

— Boa noite, gente. – Falei me aproximando e joguei minhas chaves na mesa de centro. 

— Boa noite, Jream.

— Boa noite, meu filho. Pensei que chegaria mais cedo, Justin queria ver um filme com nós dois, mas você não tinha chegado...

— E a Katy? – Perguntei preocupado. 

— A Katy saiu do quarto algumas vezes hoje, mas recusa cada convite que fazemos a ela. – Bern respondeu parecendo triste. 

— Tudo bem, me desculpe, eu acabei ficando na casa do Bieber e assistindo o jogo de basquete. Mas eu queria conversar com você. – Falei a olhando sério. 

— É importante? – Ela questionou já se levantando do sofá. 

— Importantíssimo. – Disse e ela saiu andando em direção a sala de jogos, eu a acompanhei e no caminho vi Christian entrando. 

— Sala de jogos? – Ele perguntou curioso. 

— Só vou conversar com a minha mãe, é rápido. Depois te conto. – Respondi e ele assentiu saindo dali em seguida. Andei até a sala e quando cheguei, Bern já estava sentada no sofá me esperando. 

— Estou curiosa para saber sobre o que quer me dizer. – Ela falou depois que me sentei ao seu lado. 

— É sobre o Brad, na verdade eu queria te perguntar sobre ele. – Disse e ela ficou meio séria. 

— O que você quiser saber, eu digo. 

— Você tem ideia de qual país da Ásia o Brad pode estar? – Perguntei e ela arregalou os olhos. 

— Ele levou a Jasmine para a Ásia?

— Sim, mãe. O problema é que não sabemos onde, é isso o que quero descobrir agora. – Disse e ela ficou pensando por uns segundos. 

— Se eu não me engano, ele nasceu em um país da Ásia, só preciso me lembrar o nome. 

— Caramba! Isso é muito bom, você precisa se lembrar disso, mãe. 

— Deixa eu ver... Era Fi alguma coisa. Finlândia? Não, a Finlândia não fica na Ásia. – Quando ela falou isso, eu me lembrei de uma coisa. 

— O Christian pesquisou tanto sobre a Ásia que eu sei o nome de todos os países, você deve estar falando de Filipinas, certo? – Disse e ela me olhou surpresa. 

— É isso mesmo! Foi lá aonde o Brad nasceu, só não lembro em qual ilha. – Ela falou tentando se lembrar mais uma vez. 

— Não tem problema, mãe. Acho que já ajudou o bastante. Muito obrigado. – Disse e ela me olhou parecendo feliz. 

— Isso vai ajudar a encontrar a Jasmine?

— Eu espero que sim. 

— Então que bom que eu pude ajudar, meu filho. Me arrependo todos os dias por ter a deixado sozinha com aquele homem. – Ela disse e abaixou a cabeça. 

— Não se preocupa, tá? Nós vamos encontrá-la. – Falei já me levantando. – Agora eu vou para o meu quarto porque preciso contar para o Christian sobre. Boa noite, mãe. 

— Boa noite, Jream. – Ela disse e eu acenei saindo da sala. Corri para o meu quarto e quando cheguei lá, Christian estava se preparando para dormir abrindo o sofá que vira cama. 

— Ei, eu preciso te contar uma coisa que acabei de descobrir com a minha mãe. – Falei animado e sentei em minha cama, Chris se aproximou e fez o mesmo. 

— É sobre o que?

— O Brad, cara. Essa coisa toda dele estar na Ásia é muito suspeita, então eu perguntei para a minha mãe se ela saberia de alguma coisa sobre isso. Ela me contou que o Brad nasceu em um país da Ásia. – Disse e Chris ficou impressionado. 

— E que país é esse?

— Filipinas. 

— Mas que caralho! Esse filho da puta só pode estar lá. 

— Sim! É por isso que vim correndo te contar, é provável que esse seja o país, só precisamos saber em qual ilha ele está já que é assim que a Filipinas é composta. – Disse e ele assentiu. 

— Não se preocupa que amanhã mesmo eu resolvo isso, acredito que consigo achar muito fácil aonde ele possa estar agora que sabemos o país. – Ele falou parecendo animado. 

— É ótimo ouvir isso, Chris. – Disse e fizemos toque. 

— É muito bom estarmos progredindo. – Ele falou se levantando. 

— Também acho. – Deitei em minha cama e ele fez o mesmo. – Já vai dormir?

— Vou tentar, pelo menos. 

— Boa noite, então. 

— Boa noite, Jream. – Ele disse e eu me virei de lado, peguei no sono em minutos, acordei no meio da madrugada com Christian sussurrando. Olhei para o lado e ele estava com o seu notebook em mãos fazendo eu não sabia o que. – Te acordei?

— Infelizmente, sim. O que faz acordado e que horas são? – Perguntei me sentando na cama. 

— São duas e meia. Eu não consegui dormir porque não parava de pensar no que você disse, então liguei meu computador para tentar descobrir logo aonde o Brad está e falta muito pouco. A sorte é que a Filipinas não é um país grande, porém eu tenho que buscar em cada ilha, então está sendo meio demorado, só que eu estou quase lá. Falta pouco. 

— Obrigado por estar se dedicando tanto nisso. 

— Quero tanto quanto você que isso acabe e se o acharmos, amanhã teremos que ir para a fase 2 do treinamento. 

— Como assim fase 2? – Perguntei curioso. 

— O assalto ao banco, já preparei vocês para não morrerem e agora prepararei todos para o nosso primeiro assalto. Normalmente isso leva meses de preparo dependendo do tamanho do assalto, mas de começo será apenas um assalto pequeno para eu ver o quão bem vocês se saem. Então seguimos para a fase 3. 

— Você está me deixando ansioso, Christian. 

— Não fique, no momento eu não irei te dizer sobre a fase 3, em breve eu direi a todos vocês. – Ele disse e sorriu animado. 

— Tudo bem, então. Eu vou descer para tomar um pouco de água, você quer? – Perguntei e ele negou. 

— Obrigado, se eu terminar isso aqui em breve, pego eu mesmo. 

— Tem certeza?

— Tenho sim, pode ir lá. 

— Ok. – Disse e me levantei, saí do quarto e desci para a cozinha, peguei o copo d'água e fui para a sala tomando o mesmo, até que notei que Justin estava deitado no sofá assistindo filme, então eu me aproximei. – Ei, pirralho. O que faz acordado a essa hora e sozinho? – Falei me sentando ao lado dele que nem me olhou. 

— Eu só queria fazer algo que eu costumava fazer com a Jasmine quando era mais novo, só que nós paramos e eu sinto falta... Sinto muito a falta dela, irmão. – Ele terminou de dizer e me olhou, seus olhos estavam vermelhos, então eu o abracei. 

— Eu também sinto a falta da Jasmine, mas não fica assim, já estamos perto de encontrá-la. – Disse e ele se afastou me olhando surpreso. 

— Sério? – Eu assenti. 

— Sabemos que ela está na Ásia e graças a Bern, descobrimos o nome do país, Christian já está procurando pelos estados. – Disse e ele sorriu. 

— Isso é fantástico! Quer dizer que ela vem para casa em breve?

— Não tão em breve, mas já é um começo. – Falei e ele me abraçou novamente.



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