P.O.V Justin.
Faltava apenas duas horas para o jantar de véspera de natal e a movimentação em nossa casa estava em uma rapidez absurda, meus pais, meus irmãos, Hailey e Chaz junto com os gêmeos, Chris e Chloe, Caitlin; estávamos todos nós reunidos para comemorar essa data tão festiva para eles. Katherine e eu nos mantínhamos com cara de tédio. Demos uma folga para Dulce, depois de um na perturbado que ela passou conosco ela merece isto.
— Papai, o papai noel irá vir hoje? — Pergunta Lauren se sentando em meu colo. Sim, eu tive que contratar um papai Noel.
— Sim ele virá hoje. — Passo as mãos em seu cabelo ondulados. — Por que você está tão arrumada? — Brinco.
— Para o papai Noel. — Ela me olha. Ela se parecia tanto com Ashley. — Eu vou ganhar meu cachorrinho?
— Aí você pergunta para ele quando ele chegar. — Respondo a ela.
— Eu to linda, papai? — Madison aparece em minha frente com um vestido vermelho.
— Você é linda. — Vejo Katherine aparecer com um vestido vermelho colado em seu corpo dando destaque em suas curvas, seus saltos pretos e seu batom vermelho a deixava cada vez mais linda.
— E eu papai? — Brinca Katherine me fazendo rir.
— Papai nós três estamos de vermelho. — Diz Lauren alegre.
— Que linda essa cena em família. — Hailey carregava Eleanor em seu colo. — Viu Eleanor, esse é o relacionamento dos seus tios mais loucos. Eles brigam, mas depois ficam assim. Nunca tenha um relacionamento com algum homem igual ao tio Justin. — Ela balançava a bebê no colo.
— Somos uma família linda, por isso temos obra de arte na entrada de casa. — Respondo.
— Hails, tire uma foto nossa, por favor. — Pede Katherine entregando a câmera nas mãos de Hailey.
— Um momento. — Ela vai até a cozinha e volta sem Eleanor em seu colo. — Vamos lá família, se arrumem para saírem bonitos na foto e pendurarem ela na parede. — Katherine se senta ao meu lado com Madison em seu colo. Todos nós sorrimos para foto e Hailey a tira. — Típica família americana. — Ironiza. Madison e Lauren descem de nossos colos e saem correndo.
— O sonho americano. — Chaz aparece com uma câmera de vídeo em sua mão. — Como se sentem por não terem se separado esse ano.
— Cala a boca, Charles. — Brinca Katherine. Pego o controle do rádio e coloco à música que tocou em nosso casamento.
— Chaz, traga meu copo de vodca, eles vão começar a ficar melosos de novo. — Puxo Katherine para dançar comigo e a escuto rir ao ouvir Hailey falar aquilo.
— Sempre de mal humor. — Digo a Hailey.
— Eu ainda não bebi nada, mas daqui a alguns minutos ficarei a pessoa mais adorável deste jantar. — Paro de dançar com Katherine e puxo Hailey para dançar. — Bieber, seu filho da puta, me solta. — Ela me empurra. — Eu sei que sou a rainha da vida de vocês.
— Da minha vida você é. — Chaz a puxa para um beijo. Escuto meu celular tocar e me afasto dele para atender a ligação.
Ligação On.
— Alô?
— Justin, sou eu Ashley. — Fico surpreso ao ouvir sua voz.
— O que acont....
— Apenas me escute sem opinar nada, okay? — Proponha ela e eu apenas murmuro um sim.
— Pode dizer. — Respondo.
— Justin há um infiltrado na sua equipe e você sabe bem disso, suas cargas, suas vendas de drogas ficaram malsucedidas depois que essa pessoa chegou. Ele voltou para Atlanta e pegou todos nós de surpresa, se lembre que ele disse que odiava Atlanta.
— Khalil...
— Sempre esteves de baixo de suas vistas, ele esteve envolvido no sequestro de Katherine e com tudo que está dando errado em sua vida. — Conta.
— Por isso que Katherine sempre teve desconfiança dele. — Volto a me lembrar.
— Mikelson me esclareceu tudo. Outra coisa, Mikelson quer que eu mate você e Katherine, e a única coisa que eu quero que vocês façam é que atirem em mim em qualquer movimentação suspeita. — Conta ela. — Entendeu?
— Sim. — Respondo. — Onde está Khalil?
— Ele está na casa de campo de Mikelson, você sabe muito bem onde fica. — Responde. — Tenho que ir, Mikelson chegou. — Ela encerra a chamada.
Ligação off.
— Justin? — Me viro e vejo Katherine parada atrás de mim com olhar de preocupação
— É o Khalil. — Digo nervoso. Pego as chaves do meu carro em cima do aparador da sala e começo a caminhar para fora de casa, percebo que Chaz, Hailey e Chris me olhavam curiosos.
— Justin! — Katherine gritava meu nome. Saio de casa e entro em meu carro, a porta do passageiro se abre e Katherine entra no carro ofegante.
— Fique com eles, eu farei isto sozinho! —Peço para ela sair do carro.
— Na alegria; na tristeza; na saúde; na doença, até que a morte nos separe. Eu fiz essa promessa para você no altar, e eu nunca irei descumprir com ela. — Ela coloca o cinto de segurança. — Coloque o cinto, você está muito alterado. — Diz ela, contra minha vontade eu coloco o cinto de segurança. — Eu sempre estarei aqui, Justin. — Ela deposita um beijo em minha bochecha. Coloco a chave na ignição e começo a dirigir até o destino.
[...]
A viagem foi turbulenta até a casa de campo de Mikelson, Katherine olhava para todos os lados, ela estava nervosa.
— Vista. — Entrego meu casaco para ela. Seu corpo estava tremulo ao meu lado.
Desço do carro e em questão de segundos Katherine desce do carro me seguindo até a porta da casa de campo.
— Khalil! — Grito seu nome.
— Justin? O que faz aqui, amigo? — Pergunta ao sair da casa. Acerto um soco em seu rosto.
— Você ficou louco? — Grita tentando se desviar dos socos. — Katherine, faça ele parar. — Paro de socá-lo e retiro minha arma de minha cintura.
— Cala a boca! — Esbraveja Katherine.
— Você sequestrou minha esposa, você me traiu cara! Nós éramos amigos de longa data. — Esbravejo.
— Fico feliz em saber que vocês sabem de tudo. — Ela nos olha com um sorriso divertido nos lábios.
— Eu tinha você como se fosse um irmão.
— Não há amigos no mundo do crime, Justin. — Responde. — Todos nós podemos nos tornar inimigo um dia.
— Quais são suas últimas palavras.
— Fui eu que quase estuprou sua esposa. — Conta, no mesmo instante atiro nele.
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O descontrole tinha tomado conta de mim, eu atirava contra o corpo dele sem vida sem ao menos ter dó.
— Justin, chega. — Sinto as mãos de Katherine tocar meus ombros. — Já acabou.
— Nada acaba para sempre. — Travo a arma. Ela me abraça e eu deixo minha arma cair no chão.
— Vamos para casa. — Ela separa o abraço e me puxa pela mão. — Para nossa casa, para nossa família.
Fim...
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