História Criminal - Dores e confusão...

Lauren

Já haviam se passado dois dias, dês de que Camila, tinha trazido Lauren e Karla pra sua casa, ela ainda estava deitada na cama desacordada, sua pele que era pálida, estava ainda mais branca do que o normal, seus vários machucados agora estavam limpo, limpeza que a própria Camila havia feito. Depois do médico que Camila havia contratado, para saber o estado dela, Normani e Karla, ficou sabendo que as duas garotas, estavam com ferimentos muito graves, que a pequena Karla estava desnutrida e precisaria de alguns suplementos, vitaminas e injeções, tudo que a mesma, já havia providenciado, assim como os remédios fortes das duas garotas. Normani já havia acordado, no mesmo dia em que chegou, mas Lauren não teve a mesma sorte, seus ferimentos eram mais graves, precisaria tomar remédios fortíssimos por meses, para as dor que ela provavelmente sentiria. Camila adentrou o quarto e observou o corpo da mais nova, tão pálido e imóvel que parecia estar sem vida, se não fosse  sua respiração fraca. Se aproximou da cama e passou um pano úmido, pelos lábios da garota, que estavam completamente secos.

Ficou por alguns minutos ali observando ela, mas logo saiu do quarto, precisava resolver alguns assuntos urgentes que haviam surgido de última hora, não era nenhum pouco fácil para ela, comandar uma boa parte de Los Angeles. Se passou alguns minutos, até que o corpo que antes não havia movimentos, começou a se mexer, ela gemeu ao sentir algumas pontadas e com certa dificuldade abriu os olhos. Como as luzes fortes do quarto estavam ligadas, por Camila ter saido e esquecido de apagar, teve que se acostumar com a claridade, quando seus olhos enfim conseguiram focar, percebeu que não estava no bordel de Harry e aquilo a assustou. Se perguntou várias vezes em pensamento onde estava, olhou o quarto atentamente e tentou buscar suas respostas em algo, mas nada ali fazia sentido pra ela. Era um quarto luxuoso, as paredes brancas e uma sacada grande, as cortinas e as grandes janelas haviam sido deixadas abertas, para que o ar puro entrasse dentro do quarto, a bela cama grande em que estava deita, um porta grande de carvalho marrom. Tentou se levantar da cama, uma, duas, três vezes, até que na quarta vez ela conseguiu se levantar ao apoiar sua mão, no criado mudo.

Caminhou a passos lentos pela forte dor que sentia pelo seu corpo, apoiou seu corpo sobre a parede algumas vezes, até conseguir sair do quarto, pela porta, andou lentamente pelo corredor amplo cheio de portas com dificuldade, até chegar nas escadas. Uma de suas mãos segurou fortemente o corrimão para não cair enquanto descia, suas pernas tremiam conforme pisava nos degraus, seu corpo ainda fraco ameaçava cair escada abaixo. Assim que chegou ao fim da escada, suspirou de alivio, olhou para sala espaçosa de visitas, percebendo que a pessoa que morava ali era realmente muito rica, caminhou lentamente até uma outra porta que dava na cozinha e assim que entrou, se deparou com uma cena que pensava ser miragem. Sua pequena filha estava nós braços de Ally, que dava banana amassada para a bebê comer, que por sinal havia amado a fruta, que foi dada a primeira vez por Camila. Quando a pequena Karla viu a mãe, soltou um alto gritinho, fazendo com que todos prestassem atenção em Lauren, Justin que estava sentado, correu pra ir ajudar a garota, que ainda se apoiava na parede. Naquele momento a confusão na cabeça da mesma era grande, se perguntando o que sua filha estava fazendo ali e quem eram aquelas pessoas.

- É melhor você se sentar, não devia ter descido aquelas escadas sozinha. - disse Justin levando a garota até a mesa e a sentando.

- Onde eu estou e porque minha filha está aqui?. - perguntou olhando para Karla, que estendeu os braços em sua direção.

- Longa história, porque nem nós estamos entendendo ainda, só a chefona poderá te explicar isto, ela vai ficar feliz em saber que você acordou. - disse Ally colocando sua filha em seus braços, o que havia feito Lauren se acalmar um pouco.

- Que maravilha, estou com dois estranhos, que estavam com minha filha, em uma casa enorme, com uma puta dor e vocês não fazem a menor ideia do porque estou aqui?. - perguntou ironicamente para os dois que olharam pra ela.

- Não. - responderam em unissom e ambos riam.

- Isto não tem graça nenhuma, vocês podem querer me matar. - disse abraçando a filha com um pouco de força, mas logo se arrependeu ao sentir os braços doerem.

- Se quiséssemos, já teríamos te matado ou melhor não teríamos nem tirado você daquele bordel e cuidado dos seus vários ferimentos. - disse a mais baixa dando de ombros e colocando um pouco de café pra si em uma xícara.

Lauren não falou mais nada, apenas se manteve calada e aproveito que sua filha estava em seus braços, não demorou muito para Karla dormir nós braços da mãe, então o loiro se ofereceu para colocar ela no berço, mesmo ainda desconfiada dos dois entregou a filha para ele, que logo sumiu com a bebê da cozinha. Ela sentiu seu estômago roncar, então pegou um pão fresco que estava encima da mesa, colocou alguns fatias de mussarela e presunto, pegou a jarra de suco e um copo, despejou um pouco do suco de laranja no mesmo e começo a comer, parecia que ela não comia fazia anos. Depois de comer exatos três pães, algumas torradas e tomar três copos cheios de suco, se sentiu enfim satisfeita e Ally que ainda estava na cozinha, olhava pra ela de queixo caindo, Lauren havia comido mais que ela e Justin juntos, então estava impressionada com o estômago sem fundo da mais nova. Com a ajuda de Ally, Lauren voltou para o quarto, deitou em sua cama com a ajuda da mulher mais baixa, que não demorou a sair do quarto e a deixar ali sozinha.

Não saber porque ela estava sendo ajudada e muito menos por quem, deixava ela bem confusa, pensou que podia ser a mulher que havia transado a alguns dias atrás, mas logo tirou isto da cabeça, porque alguém como ela ajudaria uma prostituta. Mas mal ela sabia, que quem havia a ajudado era realmente a mulher, que havia deixado um cheque 50 mil dólares para ela, uma traficante que estava disposta a ter ela bem de agora em diante, mal sabia ela que a pessoa que estava a ajudando só queria seu bem e o bem sua filha, mesmo sem saber porque estava fazendo aquilo. Camila ainda estava confusa com tudo aquilo, não sabia porque uma mulher fria e calculista, havia ajudado duas mulheres e um bebê de poucos meses de vida, também já havia se apagado a pequena Karla, que fez seu coração frio como gelo, dar leves palpitações de alegria. Ela não sabia ainda, mas seu destino a alguns dias havia se cruzado, com a mulher que salvou sua vida e tirou sua filha das mãos do monstro, que abusou dela dês de muito nova, dois destinos que se cruzaram para mudar a vida de ambas.